Mostrando postagens com marcador CERRA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CERRA. Mostrar todas as postagens

Serra virou uma ameaça à democracia

Ele parece ignorar que para tirar um partido do poder no Brasil de hoje basta ter mais votos.

O Lacerda moderno
O Lacerda moderno - O Corvo atual
Quando você imagina que Serra não pode descer mais baixo, ele sempre surpreende.
Veja um trecho de uma palestra sua num encontro do PPS:

“O Estado brasileiro foi capturado por um grupo em seu benefício. Esta força política, o PT não hesita, e não hesitará ,em enfraquecer a democracia brasileira para se fortalecer. É um grupo que se apropriou do poder no Brasil. Esta é a única lógica para entender o que acontece”, disse.

Durante o governo de João Goulart, políticos como Lacerda não disseram coisas tão pesadas assim para criar um ambiente propício ao Golpe de 64.

Serra é, ele sim, um ameaça real à democracia brasileira com este tipo de conduta irresponsável e deletéria.

Fossem outras as circunstâncias, e ele, como Lacerda há 50 anos, estaria rondando os quarteis e entabulando conversas com a CIA para destruir, como em 1964, a vontade expressa claramente e limpamente pelos brasileiros nas urnas.

Serra está parecendo aquele chefe de polícia da série Pantera Cor de Rosa: ele foi ficando com tanta raiva de Clouseau que pifou mentalmente. O Clouseau de Serra é o PT.
Serra está parecendo o chefe de Clouseu, que enlouqueceu de tanto ódio
Serra está parecendo o chefe de Clouseu, que enlouqueceu de tanto ódio
Como integrante da oposição, Serra tem todo o direito de querer tirar o PT do poder.

Mas para isso o caminho é as urnas, e não infames  falas golpistas como as pronunciadas na reunião do PPS. Ele se aproveita da democracia que lhe permite falar o que bem entende para tramar abjetamente contra ela.

Serra hoje não é um mal apenas para seu partido, que ele conduziu para a extrema direita sob a omissão preguiçosa de FHC.

Ele é um mal também para a democracia brasileira.

Serra/Kassab: 8 anos de desprezo por São Paulo

 
Oito anos de consórcio Serra/Kassab na cidade de São Paulo e, só agora, com a administração Haddad, vem à luz o resultado dramático de um abandono apenas intuído.

Ele não explica sozinho a deriva em que se encontram os serviços e espaços públicos da cidade. Obra meticulosa e secular de elites predadoras.

Mas ajuda a entender por que motivo a Prefeitura se consolidou aos olhos da população como uma ferramenta irrelevante, incapaz de se contrapor à tragédia estrutural e ao desastre cotidiano.

O artigo do secretário de educação, Cesar Callegari, publicado na Folha, nesta 5ª feira, faz o balanço das causas profundas desse estado de espírito na área da educação.

É arrasador.

Acerta a administração Haddad se fizer disso um compromisso: expor em assembleias da cidadania, organizadas pelas administrações regionais, a radiografia objetiva do que significou, em cada serviço, e em cada bairro, a aplicação da ‘excelência administrativa' daqueles que, de forma recorrente, avocam-se a missão de submeter o país a um ‘choque de gestão'.

Somente a compreensão de suas causas pode desfazer a tragédia que se completa com o descrédito da população em relação ao seu próprio peso na ordenação pública da cidade.

A missão mais difícil do prefeito Fernando Haddad é sacudir esse olhar entorpecido de uma cidadania há muito alijada das decisões referentes ao seu destino e ao destino do seu lugar.

Expor o custo desse alijamento, meticulosamente construído, é um primeiro passo.

É o que o secretário Callegari faz ao mostrar que:

a)São Paulo ocupa o 35º lugar entre os 39 municípios da região metropolitana em qualidade da educação, medida pelo Ideb;

b) 28% das crianças paulistanas concluem o 1º ciclo do ensino fundamental, aos 10 ou 11 anos de idade, sem estar alfabetizados;

c) em 2012, a rede municipal contabilizou 903 mil faltas de professores desmotivados e doentes;

d) há 97 mil crianças na fila, sem creche ;

e) a construção de 88 escolas foi contratada ‘criativamente', sem terrenos;

f) 50 mil alunos ficaram sem livros didáticos este ano, porque não foram solicitados ao MEC, ‘por um lapso' da administração anterior.

Engana-se, porém, quem atribuir esse saldo à força de uma inépcia especializada na área educacional.

Troque-se a escola pela a saúde.

Reafirma-se o mesmo padrão.

A seguir, alguns números pinçados também de uma reportagem da Folha, desta 5ª feira, que, por misterioso critério da Secretaria de Redação, deixou de figurar na manchete da 1ª página:

a) a Prefeitura de SP pagou, em 2012, R$ 2,1 bilhões a entidades privadas de saúde, ‘sem fins lucrativos' -- fórmula de terceirização de serviços públicos elogiadíssima por Serra na disputa eleitoral contra Haddad;

b) 530.151 consultas deveriam ter sido realizadas por esse valor; mas apenas 347.454 foram de fato executadas;

c) não foi um ponto fora da curva: em 2011, as mesmas entidades deixariam de realizar 41% dos atendimentos previstos. Repita-se 41% do atendimento terceirizado não foi feito;

d) apesar disso, receberam integralmente os repasses estipulados nos dois anos. Sem ônus, sem fiscalização, sem inquérito, sem arguição pelo descalabro.

Qual é o nome disso?

O nome disso é desprezo pela sorte da população.

O nome disso é uma esférica certeza na impunidade ancorada no torpor das vítimas, desprovidas dos meios democráticos para reagir.

Mas também é o reflexo de um conluio inoxidável com a mídia de São Paulo, que, agora denuncia, mas nunca lhes sonegou o acobertamento na hora decisiva da urna.

Leia, a seguir, a íntegra dos dois artigos mencionados:

Heranças e desafios da educação paulistana
04/04/2013 - Folha de S.Paulo

Inútil a tentativa do ex-secretário Alexandre Schneider de, em artigo recente ("Sobre parcerias e lealdades", em 29/3), fabricar uma "vacina" tardia contra avaliações negativas dos problemas deixados por seus sete anos de gestão à frente da Educação no município de São Paulo.

A eleição já passou, a população já fez a sua avaliação e já elegeu o programa de metas educacionais do prefeito Fernando Haddad. São elas que nos animam e mobilizam. Já dedicamos muito tempo e energia para solucionar os problemas que encontramos. São imensos os desafios à nossa frente.

É inaceitável que São Paulo ocupe o 35º lugar entre os 39 municípios da região metropolitana em qualidade da educação medida pelo Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). As crianças paulistanas não merecem e precisamos avançar.

Ano após ano, os alunos foram automaticamente aprovados. Mas 28% deles terminaram o primeiro ciclo do ensino fundamental, aos 10 ou 11 anos de idade, sem estar alfabetizados. Isso não é normal. Daí o nosso esforço para a Alfabetização na Idade Certa: todos lendo e escrevendo até os oito anos.

Educação com qualidade, sabemos, depende das condições em que se realiza o trabalho dos professores. Encontramos muitos deles adoecidos e desmotivados. Em 2012, houve 903 mil faltas por motivo de saúde -uma média de 15 dias por professor.

Foi necessário criar uma força-tarefa entre as secretarias de Educação, Saúde e Gestão, ouvir os sindicatos e passar a tratar desse problema com urgência. Estamos determinados a valorizar todos os educadores, apoiar o seu trabalho e investir na sua formação com a criação de 32 polos da Universidade Aberta do Brasil, em parceria com 22 das melhores universidades do país.

Herdamos, no dia 1º de janeiro de 2013, uma fila com 97 mil crianças à espera de vagas em creche. Fora as 1.600 que foram matriculadas em unidades que não estavam prontas. Um problemão. Nossa meta é zerar o deficit herdado e abrir ainda mais vagas, com a construção de 240 novas escolas, ampliação de convênios e estímulos para que as empresas atendam às necessidades educacionais dos filhos de seus empregados.

Estamos trabalhando muito para conseguir os terrenos para construir as 88 escolas que foram criativamente contratadas (sem terrenos) pela gestão anterior. Da mesma forma, estamos reduzindo os atrasos na entrega de material e uniforme causados por problemas havidos no ano passado.

É verdade que educação com qualidade se faz com cooperação e parcerias. Não continuaremos desprezando os apoios dos governos federal e estadual como vinha acontecendo. Eles são necessários.

Não "esqueceremos" de pedir livros didáticos ao MEC (Ministério da Educação) -lapso que prejudicou 50 mil alunos neste ano. Em dois meses, 312 de nossas escolas já se cadastraram nos programas de educação integral do MEC contra apenas 33 dos últimos quatro anos. Logo no primeiro mês, já obtivemos a liberação de R$ 20 milhões do governo estadual para a construção de novas creches.

A educação não pode ficar à mercê de diferenças político-partidárias. Portanto, tudo que foi produzido de bom nos últimos anos é tratado com o devido zelo à causa pública.

E tudo que mereça ser auditado, avaliado, mudado e melhorado será feito em respeito ao compromisso maior assumido com a população de São Paulo: fazer dela uma cidade educadora.

Cesar Callegari, 60, sociólogo, é secretário de Educação do município de São Paulo


* * *

Prefeitura paga entidades da saúde por consultas não feitas
04/04/2013 - Folha de S.Paulo

Entidades privadas contratadas pela prefeitura para agilizar o atendimento médico na cidade de São Paulo deixaram de fazer três em cada dez consultas com especialistas pelas quais foram pagas pelo poder público.

O dado consta de levantamento da Folha sobre prestações de contas feitas à prefeitura pelas OSs (Organizações Sociais), instituições sem fins lucrativos pagas para cuidar de unidades e complementar serviços de saúde.

As entidades deveriam ter realizado 530.151 consultas nos Ambulatórios Especialidade e nas AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) Especialidade em 2012. Mas apenas 347.454 foram feitas.

O cenário repete o que aconteceu em 2011, quando as entidades deixaram de realizar 41% dos atendimentos previstos. Nesses dois anos, elas receberam todos os repasses do município normalmente.

As instituições também não cumpriram os contratos dos Caps (Centros de Atenção Psicossocial), onde são atendidos, por exemplo, dependentes de drogas que não conseguem ser internados.

Em 2012, só 35% desses atendimentos intensivos (com acompanhamento diário de pacientes) foram feitos.

Entidades privadas de saúde receberam no ano passado R$ 2,1 bilhões da prefeitura. Cerca de 72% das consultas da rede hoje são feitas por elas (ao menos 34% por OSs).

A falta de realização de consultas tem reflexo na fila de espera da saúde. Em dezembro passado, 800.224 pedidos médicos aguardavam na fila na rede inteira (não só nas unidades administradas por OSs). Desses, 311.627 eram com especialistas.

PACIENTES
São casos como o do pedreiro José Cândido da Silva, 54, que só conseguiu uma consulta com um cardiologista ontem, após dois meses de espera, e da doméstica Maria de Assis, 59, que aguarda há sete meses para ser atendida por um reumatologista.

"Tenho osteoporose, estou com dor. Fazia um acompanhamento com uma médica, que deixou de trabalhar aqui em setembro do ano passado e até hoje não foi substituída. Sem a consulta, não consigo o remédio", dizia Maria, ontem, na porta da AMA Especialidade Isolina Mazzei, na Vila Guilherme (zona norte).

Uma das justificativas das OSs para o não cumprimento dos contratos é a dificuldade em contratar especialistas.

O principal argumento da prefeitura para adotar o modelo era justamente a facilidade que elas teriam para isso, já que têm liberdade para pagar melhores salários.

A não realização de consultas não implica em desconto dos repasses feitos às OSs.

Mesmo deixando de fazer o atendimento, elas continuam a receber a mesma verba.

"Elas são remuneradas pela capacidade operacional que disponibilizam. É um sistema ineficiente", diz Mauricio Faria, conselheiro da área de saúde do TCM (Tribunal de Contas do Município).



*Foto: Conversa Afiada

Saul Leblon 
Carta Maior

Quem será Stanley Burburinho?


 Stanley Burburinho

12 - A filha de Serra era sócia da irmã de Daniel Dantas na empresa http://Decidir.com , com sede em Miami - FL - USA. #SaoPaulo

11 - Pq nunca se houve falar que alguma celebridade foi presa em bliz da Lei Seca em SP? Existe blitz Lei Seca em SP? #SaoPaulo

9 - A filha de Serra, aos 27 anos, já era milionária, muito mais rica que o pai Serra. #SaoPaulo

8 - A filha do Serra é sócia do site de compras Mercado Livre. Tem 10% - http://migre.me/27s0E  #SaoPaulo
7.1 - além disso, serviu de balizamento para outras palestras. #SaoPaulo

7 - A 1ª palestra de FHC, depois da presidência, foi para Ambev. Cachê: US$ 150 mil que, #SaoPaulo

6 - Em 2010, ano de eleição presidencial, a Ambev "doou" US$ 1 milhão para a ONG da Madona, para ela tirar foto com Serra em SP #SaoPaulo

5 - A Ambev doou US$ 500 mil para a criação do iFHC, o instituto de FHC, que aprovou a fusão, apesar do CADE, qdo era presidente #SaoPaulo
4 - A filha do Serra, em 1997, assim, que voltou de Harvard foi trabalhar como diretora na Fundação Estudar que pertence à Ambev #SaoPaulo

3 - 2 anos dps da volta da filha do Serra de Harvard, foi aprovada a fusão que gerou a Ambev, apesar do CADE ser contra #SaoPaulo

2 - Os donos da Ambev, antes da fusão aprovada por FHC e Serra, pagaram bolsa de estudos em Harvard para a filha de Serra. #SaoPaulo

1 - Em 1992, a filha de Serra trabalhava na revista Veja #SaoPaulo

Kassab anuncia despedida de Cerra!

Segundo Kassab, ele "está no fim de sua trajetória politico-eleitoral"

Serra abandonou sonho de ser presidente, diz Kassab

Prefeito está confiante na ida do tucano ao 2ª turno e aponta vantagem do candidato sobre Haddad nas pesquisa

FÁBIO FABRINI - Agência Estado
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), disse neste sábado que o ex-governador José Serra (PSDB) está no fim de sua trajetória político-eleitoral e já deixou o sonho de ser presidente da República. Em visita ao Nordeste para participar da campanha de aliados, o prefeito afirmou que a dúvida dos paulistanos sobre a presença do tucano na prefeitura durante os quatro anos de mandato, caso seja eleito, está se esvaindo, o que justifica a vantagem nas pesquisas em relação ao terceiro colocado, Fernando Haddad (PT).
Serra deixou a prefeitura em 2006 para concorrer ao governo paulista, embora tenha afirmado e assinado documento, dois anos antes, comprometendo-se a permanecer até o final do mandato. Para coordenadores de sua campanha, esse é um dos fatores que prejudicaram o desempenho do candidato nas pesquisas este ano e alimentaram sua rejeição. "(O Serra) está praticamente encerrando a carreira dele. Vai se dedicar nos próximos quatro anos à prefeitura e já abandonou o sonho de ser presidente", disse. "Todos têm sonhos na vida que realizam e não realizam. Ele não será presidente da República."
O prefeito disse estar confiante na ida do tucano para o segundo turno. Segundo ele, ao passo que a desconfiança sobre o cumprimento dos quatro anos de mandato diminui, o candidato melhora seu desempenho. A última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, mostra que Serra abriu seis pontos de vantagem sobre Haddad, ainda na margem de erro. Ele tem 21%, contra 15% do petista.
"À medida que a dúvida está deixando de existir, a cidade está voltando os olhos para a candidatura dele. O Serra é um candidato que tem musculatura. Não é qualquer candidato, que cai fácil", avaliou.
Questionado, Kassab negou que a má avaliação de sua administração tenha prejudicado a campanha de Serra. "Não tem atrapalhado. As pessoas conhecem o Serra, a sua formação. E a avaliação verdadeira, numa cidade como São Paulo, vem com o tempo", alegou.
Para o prefeito, o forte apoio do eleitorado a Celso Russomano (PRB), líder nas pesquisas, decorre de sua forte exposição na mídia, por conta de seu programa de TV, e de os novos candidatos não terem empatia com o eleitorado. Segundo o Datafolha, Russomano tem 35%.

Deu no 247: Empresário: mensalão tucano vem da educação

Empresário: mensalão tucano vem da educação
Foto: Edição/247

Ernani de Paula, dono da Universidade São Marcos, denunciou ao Ministério Público de São Paulo esquema para distribuição de bolsas a alunos fantasmas; de lá vem, segundo ele, o caixa dois do PSDB nas eleições; esquema foi implantado, segundo ele, na gestão de Serra na prefeitura e levado ao estado

247 – José Serra, candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, foi o primeiro candidato a utilizar o mensalão na campanha municipal de 2012. Segundo ele, o “STF está mandando para a cadeia um jeito nefasto de fazer política”. Depois dele, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reforçou a crítica, ao dizer que a Justiça está despertando no Brasil, também no programa de Serra.
Agora, em pleno processo eleitoral, um empresário da área de educação, Ernani de Paula, que é proprietário da Universidade São Marcos, sob intervenção do Ministério da Educação, denuncia que o “mensalão” do PSDB vem da área de ensino superior. O esquema consistiria em conceder bolsas de ensino a alunos-fantasma, a instituições pouco conhecidas no mercado.
Em 2009, Ernani de Paula fez uma denúncia ao promotor Sílvio Marques, do Ministério Público de São Paulo – o mesmo que investigou o caso Maluf. À época, ele falava em repasses de R$ 80 milhões. Hoje, ele tem a informação de que, desde a chegada de José Serra ao Palácio dos Bandeirantes, em 2006, mais de R$ 800 milhões foram transferidos a essas instituições de ensino.
O caso mais sintomático, diz ele, é a da faculdade Sumaré, que liderou os repasses, embora seja pouco conhecida no mercado. “É o mensalão universitário”, diz Ernani de Paula. “Essa universidade, que ninguém sabe o que faz ou quem é o dono já recebeu mais de R$ 70 milhões”, afirma. Outra, a Uniesp, também lidera o ranking. Juntas, as duas teriam levado quase R$ 140 milhões.
Ernani de Paula, coincidentemente, tem uma história de vida ligada a outro mensalão: o do PT. Em 2000, ele se elegeu prefeito de Anápolis (GO), cidade do bicheiro Carlos Cachoeira, e depois acompanhou de perto as primeiras articulações do contraventor para plantar denúncias contra o PT na revista Veja – a ex-mulher de Ernani era suplente do senador Demóstenes Torres.
Segundo ele, no caso da educação superior, o esquema foi bolado pelo ex-secretário de Educação de Serra e ex-ministro de FHC, Paulo Renato de Souza, já falecido. Sua universidade, a São Marcos, não recebeu as bolsas de ensino do governo paulista, e passou a enfrentar dificuldades financeiras até sofrer a intervenção do MEC.
Depois disso, diz Ernani, ele foi procurado pelo filho de Paulo Renato de Souza, Renato Souza Neto, que dizia ter interessados na compra da instituição – se tivesse vendido, afirma o empresário, estaria à frente dos repasses das bolsas de ensino superior em São Paulo.
Ernani de Paula se diz disposto a colaborar com o Ministério Público de São Paulo para ajudar a desvendar o esquema de desvio de recursos públicos na educação superior.

Datafolha: rejeição a Serra vira epidemia

Nenhum candidato com rejeição em torno de 40% consegue prosperar numa disputa política e chegar ao 2º turno.

Esse consenso entre pesquisadores soa agora à candidatura municipal do PSDB em São Paulo como o prognóstico de um percurso ao cadafalso, não às urnas.

Vive-se na capital paulista um fenômeno de esgotamento histórico que assume contornos de nitidez vertiginosa, dificilmente reversível: a rejeição esférica, espontânea, ascendente e incontrolável de uma cidade a um político e ao que ele representa, seus métodos e metas.

Já não se trata apenas de rejeição, mas de um sentimento epidêmico que a palavra ojeriza descreve melhor e a expressão 'fim de um ciclo' coroa de forma objetiva.

A rejeição a José Serra em seu berço político e principal casamata do PSDB no país, é o aspecto mais significativo da atual disputa. Sobretudo porque cercada de uma 'coincidência' cuidadosamente programada, o julgamento do STF, que deveria impulsionar as coisas no sentido inverso. Se é que teve influência, foi no sentido oposto.

De 30% em meados de junho,a repulsa a Serra saltou para 38% em agosto e explodiu na pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta 4ª feira, batendo em massacrantes 43%.

A sangria sugere que se trata de sentimento espraiado, que contagia segmentos sitiados além dos bolsões progressistas, atingindo núcleos da própria classe média, mais ou menos conservadora, tradicionalmente tributária do vertedouro tucano.

A contrapartida nas sondagens de intenções de votos parece confirmar essa observação. E o faz cristalizando tendências talvez só reversíveis por um acontecimento de proporções diluvianas.


Para desespero do dispositivo midiático conservador, o julgamento do chamado 'mensalão', embora tangido pelo jornalismo 'isento', dificilmente terá esse efeito.


Nessa São Paulo em transe, Russomano lidera as intenções de votos com 31% (tinha 26% em junho); Serra, afundou para 22% (contra 31% em junho) e, como previsto, Haddad ao sair do anonimato graças ao horário eleitoral, saltou de 7% em junho para 14% agora. Dobrou as intenções de votos com uma semana na TV.

A agressividade estridente da campanha tucana está explicada.


O som da marcha fúnebre previsto para ensurdecer o governo, o PT, suas lideranças, candidatos e eleitores, a partir da melodia das condenações emitidas no STF, eleva-se na verdade em altos decibéis, mas em outro ambiente. No entorno irrespirável de uma campanha e de um político já derrotado nacionalmente em 2002 e 2010, mas agora execrado em seu próprio berço.
Postado por Saul Leblon às 20:41

Paulo Preto renova ameaça a Serra !

Paulo Preto renova ameaça a Serra
Foto: Divulgação
Na CPI, arrecadador do PSDB dirá que candidato tucano era sua “bússola” na Dersa, que fez a obra do Rodoanel


247 – O engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, continua mandando recados ao ex-chefe José Serra. Ex-diretor da Dersa e também arrecadador de recursos do PSDB no período em que Serra governou São Paulo (2006-2010) e construiu o trecho Sul do Rodoanel, além de ter feito a ampliação das marginais com a participação da Delta, Paulo Preto irá depor na próxima quarta-feira na CPI da Operação Monte Carlo.
A interlocutores próximos, ele disse novamente que citará José Serra no depoimento. Afirmará que Serra era sua “bússola” na estatal e que dispõe até de documentos assinados por ele. Na campanha presidencial de 2010, Paulo Preto foi acusado de desviar R$ 4 milhões arrecadados para a candidatura tucana.
Paulo Preto não apresentou requerimento para permanecer calado na CPI, assim como o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Antônio Pagot, que depõe um dia antes. Ambos prometem movimentar uma CPI que vinha perdendo o fôlego nas últimas semanas e o ex-diretor da Dersa pode tornar ainda mais delicada a situação da candidatura Serra em São Paulo.

Serra defende política de trânsito, mas usa helicóptero

Tucano é o único dos 12 candidatos à Prefeitura de São Paulo que usa o transporte para se locomover na campanha; cada hora de voo custa R$ 3 mil

Agência Estado
Minutos antes de deixar uma agenda de campanha a bordo de um helicóptero, o candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra , afirmou na quarta-feira que a questão do transporte na capital é "crítica" e disse que o trânsito "não piorou, mas também não melhorou" desde 2005, quando assumiu a Prefeitura.
Futura Press
Serra é o único dos 12 candidatos que usa o helicóptero para fazer a campanha política
O tucano é o único dos 12 candidatos a prefeito que usa um helicóptero para se locomover pela cidade e cumprir a agenda de candidato. O PSDB firmou contrato com uma empresa chamada Helimarte, uma das maiores companhias de táxi aéreo em São Paulo. Serra usa uma das 13 aeronaves da empresa, que tem na frota os modelos Esquilo, Bell Jet Ranger e um Robinson R44.
O Estado apurou que, no contrato firmado com a campanha de Serra e em vigor desde julho,os pagamentos são feitos mensalmente e cada hora de voo custa R$ 3 mil. Assim, se Serra usasse o helicóptero duas vezes por semana, por duas horas, pagaria R$ 48 mil, por exemplo.
Depois de almoçar com empresários ligados à colônia portuguesa, Serra pegou nesta quarta um helicóptero às 15h08 em um hotel na região dos Jardins, com destino a São Mateus, na zona leste. Se tivesse ido de carro, o tucano teria percorrido 30 km e levado, pelo menos, uma hora para chegar ao local.
"A questão do trânsito é absolutamente essencial", afirmou Serra, antes de embarcar. "Na verdade, se vocês pegarem os números de 2004 e 2005 para cá, pelos indicadores de filas de automóveis, (o trânsito) não piorou, mas também não melhorou", disse o candidato.
Ao discursar, Serra citou investimentos do seu governo e das gestões de aliados em mobilidade urbana. A coordenação da campanha minimiza o uso do helicóptero e destaca os investimentos feitos pelo tucano, como o trecho sul do Rodoanel, a ampliação da Marginal e os corredores metropolitanos.
Serra é apresentado pela propaganda tucana como o "administrador que mais investiu na ampliação do metrô e na expansão e modernização dos trens", com R$ 10,5 bilhões de reais em quatro anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Todos nós sabemos que o Rodoanel é chamado de "Rouboanel". Paulo Preto que o diga.
Cerra só demonstra o que é realmente. HIPÓCRITA. Agora mesmo nessa campanha, fez acordo com os evangélicos. 
É crucial para os tucanos(os de alta plumagem) que Cerra ganhe essa eleição. Mas, os de "baixa plumagem" já começam a abandonar o barco. Veja nesse blog a camiseta do diretório do Jabaquara.
Essa última pesquisa (que estranhamente não está registrada no TSE - não há pesquisas de 2012 no site) mostra a ascenção de Russomano e Haddad. É o começo do fim de Cerra! 

Veja a camiseta pró-Chalita dos tucanos que abandonaram Serra

Ibope mostra Serra e Russomanno empatados com 26% em SP


Haddad (PT) aparece com 9% em pesquisa estimulada.
Instituto ouviu 805 pessoas; margem de erro é de 3 pontos.

Do G1 SP
O Ibope divulgou, nesta quinta-feira (16), a segunda pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo neste ano. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
Em relação à pesquisa anterior, José Serra (PSDB) manteve a mesma taxa (26%), Celso Russomanno (PRB) oscilou de 25% para 26%, e Haddad passou de 6% para 9% das intenções de voto.
Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:
Celso Russomanno (PRB) – 26% das intenções de voto
José Serra (PSDB) – 26%
Fernando Haddad (PT) – 9%
Gabriel Chalita (PMDB) – 5%
Paulinho da Força (PDT) – 5%
Soninha (PPS) – 5%
Ana Luiza (PSTU) – 1%
Carlos Giannazi (PSOL) – 1%
Eymael (PSDC) – não pontuou
Levy Fidelix (PRTB) – não pontuou
Miguel (PPL) – não foi citado
Anaí Caproni (PCO) – não foi citada
Em branco ou nulo – 12%
Não sabe – 10%
A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 15 de agosto. Foram entrevistadas 805 pessoas na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), sob o número 00311/2012.
Pesquisa anterior
A primeira pesquisa do Ibope foi divulgada em 3 de agosto e registrou os seguintes resultados: José Serra com 26%; Celso Russomanno (25%); Soninha (7%); Fernando Haddad (6%); Gabriel Chalita (5%); Paulinho da Força (5%); Ana Luiza (1%); Carlos Giannazi (1%); Eymael ( 1%); Levy Fidelix, Miguel e Anaí Caproni não pontuaram.
Segundo turno
O Ibope simulou um possível cenário para o segundo turno em São Paulo. No caso de uma disputa entre Celso Russomanno e José Serra, o candidato do PRB teria 42% das intenções e o do PSDB, 35%. Votos em branco/nulo ficaram em 16% e não sabe, 8%

Empresa ligada a tucanos é declarada inidônea

Empresa ligada a tucanos é declarada inidônea
Foto: Divulgação
 A Diana Paoluci S/A, conhecida por fornecer uniformes escolares ao governo de São Paulo, não pode mais participar de licitações da ECT; Polícia Federal investiga atuação da empresa na secretaria de Educação de São Paulo, e na época em que o vice de José Serra à Prefeitura, Alexandre Schneider, era secretário

247 - A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) declarou inidônea a empresa Diana Paoluci S/A, que, junto com a Mercosul Comercial e a Capricórnio (há quem as chame de a "máfia da Mooca"), controla o milionário negócio de fornecimento de uniformes escolares ao governo paulista. Em razão de "ações ilícitas", a empresa está proibida de participar de novas licitações na estatal. O detalhe é que a Polícia Federal investiga a atuação nacional de um cartel de empresas fornecedoras de uniformes escolares que, em São Paulo, teria atuado livremente com o aval do então secretário de Educação de São Paulo Alexandre Schneider, vice de José Serra (PSDB) na chapa pela Prefeitura de São Paulo. 
Segundo as investigações, expostas em matéria publicada pela última edição da revista Istoé (leia 'O vice problema'), só um contrato com aval de Schneider pode ter custado R$ 33,5 milhões a mais ao Estado. Uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou que sócios de empresas da tal "máfia da Mooca" fizeram doações expressivas em dinheiro ao PSDB nacional.