Petros esclarece notícias sobre resultados de investimentos
Em função de reportagem publicada em O Globo nesta sexta,
17/4/2015, que tem claro objetivo político e que pode, por consequência,
gerar dúvidas ou insegurança entre participantes e assistidos, a Petros
vem a público, a fim de esclarecer que:
SOBRE OS RESULTADOS
Os resultados consolidados de 2014 estão sendo fechados e ainda serão submetidos à aprovação do Conselho Deliberativo para serem, posteriormente, enviados à Previc até 31 de julho, como determina a legislação. Só então os resultados poderão ser comunicados oficialmente.
Os resultados consolidados de 2014 estão sendo fechados e ainda serão submetidos à aprovação do Conselho Deliberativo para serem, posteriormente, enviados à Previc até 31 de julho, como determina a legislação. Só então os resultados poderão ser comunicados oficialmente.
De qualquer forma, é importante ressaltar que o ano de 2013 foi o
primeiro em que a Petros apresentou déficit, depois de sucessivos
superávits desde 2008, o que foi ocasionado principalmente pelo mau
desempenho da Bolsa de Valores e dos títulos públicos, o que afetou
basicamente todo o segmento de fundos de pensão.
A prova de que o desempenho do mercado de ações tem impactado os
resultados nos últimos anos, não só da Petros, como também de outros
fundos de pensão, são os principais indicadores do segmento. Em 2013, o
Ibovespa caiu 15,5% e o IBX 100 teve queda de 3,13%.
Já em 2014, o Ibovespa fechou negativo em 2,9% e o IBX-100 caiu 2,3%.
Além disso, os resultados de 2014 também foram fortemente impactados
por questões trabalhistas da principal patrocinadora.
SOBRE EQUACIONAMENTO
Qualquer plano de equacionamento deve ser aprovado pelo Conselho Deliberativo da Petros e nenhum estudo nesse sentido foi apresentado ainda ao Conselho, visto que os resultados de 2014 ainda estão em fechamento. Não há neste momento qualquer possibilidade de plano de equacionamento para os planos PPSP e PP2, que representam mais de 90% dos participantes da Petros.
Qualquer plano de equacionamento deve ser aprovado pelo Conselho Deliberativo da Petros e nenhum estudo nesse sentido foi apresentado ainda ao Conselho, visto que os resultados de 2014 ainda estão em fechamento. Não há neste momento qualquer possibilidade de plano de equacionamento para os planos PPSP e PP2, que representam mais de 90% dos participantes da Petros.
SOBRE A SEGURANÇA DO PATRIMÔNIO
O patrimônio dos participantes não está em risco. Por característica, os fundos de pensão são investidores de longo prazo. Para lastrear o pagamento dos benefícios, os investimentos são focados em períodos de 20 ou 30 anos. Naturalmente, a ocorrência de déficits merece atenção.
O patrimônio dos participantes não está em risco. Por característica, os fundos de pensão são investidores de longo prazo. Para lastrear o pagamento dos benefícios, os investimentos são focados em períodos de 20 ou 30 anos. Naturalmente, a ocorrência de déficits merece atenção.
Mas
trata-se de situação temporária e reversível, pois a Petros adota
estratégia de investimento que sustenta os planos no médio e no longo
prazo. Os resultados registrados nos últimos dez anos provam que a
estratégia de longo prazo da Petros está no caminho adequado: esse
período, a rentabilidade acumulada foi de 307,78%, bastante superior à
meta atuarial de 241,26%, o que nos coloca em posição confortável para
assegurar um futuro tranquilo aos nossos participantes.
Por fim, é importante destacar a solidez da Fundação: a Petros é o
segundo maior fundo de pensão do país, com patrimônio de mais de R$ 68
bilhões. É um fundo multipatrocinado, que administra planos de
previdência para 143 empresas e instituições e, desde que foi fundada,
há mais de 44 anos, sempre cumpriu com o dever de pagar pontualmente os
benefícios de seus participantes.
Confira aqui as perguntas feitas pelo jornal O Globo e as respostas enviadas pela Petros:
1 - Um relatório elaborado pelos conselheiros independentes da Petros
com base nos números de 2014 da fundação, ainda não divulgados
oficialmente, aponta que os resultados da carteira de investimentos não
poderão reverter a tendência de um terceiro ano com déficit técnico, que
deve ficar na casa de R$ 6,2 bilhões em 2014. Isso é verdade? Em caso
de déficit técnico em 2014, quando os participantes serão obrigados a
fazer contribuições extras? Já existe um cálculo de quanto será cobrado
de participantes da ativa e pensionistas?
R: A Petros não tem conhecimento de qualquer relatório elaborado por conselheiros independentes. Quaisquer informações contidas em documentos que não sejam os oficiais da Petros são de responsabilidade dos autores. De qualquer forma, é importante ressaltar que a Petros não está num terceiro ano de déficit. O ano de 2013 foi o primeiro em que a Petros apresentou déficit, depois de sucessivos superávits desde 2008, o que foi ocasionado principalmente pelo mau desempenho da Bolsa de Valores e dos títulos públicos, afetando basicamente todo o segmento de fundos de pensão. Quanto aos resultados de 2014, a Fundação ainda não pode se pronunciar sobre os números, pois os mesmos não foram aprovados pelo Conselho Deliberativo e enviados à Previc, o que, pela legislação, pode ser feito até 31 de julho. Assim que enviar o relatório ao órgão regulador, a Petros comunicará publicamente e oficialmente os resultados.
R: A Petros não tem conhecimento de qualquer relatório elaborado por conselheiros independentes. Quaisquer informações contidas em documentos que não sejam os oficiais da Petros são de responsabilidade dos autores. De qualquer forma, é importante ressaltar que a Petros não está num terceiro ano de déficit. O ano de 2013 foi o primeiro em que a Petros apresentou déficit, depois de sucessivos superávits desde 2008, o que foi ocasionado principalmente pelo mau desempenho da Bolsa de Valores e dos títulos públicos, afetando basicamente todo o segmento de fundos de pensão. Quanto aos resultados de 2014, a Fundação ainda não pode se pronunciar sobre os números, pois os mesmos não foram aprovados pelo Conselho Deliberativo e enviados à Previc, o que, pela legislação, pode ser feito até 31 de julho. Assim que enviar o relatório ao órgão regulador, a Petros comunicará publicamente e oficialmente os resultados.
2 - Por que os números mais recentes divulgados pela Petros são de
setembro de 2014? Quando a fundação divulgará o balanço auditado do ano
de 2014? Há algum atraso ou problema na elaboração desse balanço? Por
que não foi divulgado até agora?
R: A Petros tem prazo oficial até o dia 31 de julho para enviar à Previc os resultados do exercício anterior, após manifestação do seu Conselho Fiscal e posterior aprovação do seu Conselho Deliberativo. A Petros está trabalhando com esse prazo, que foi determinado pela própria Previc.
R: A Petros tem prazo oficial até o dia 31 de julho para enviar à Previc os resultados do exercício anterior, após manifestação do seu Conselho Fiscal e posterior aprovação do seu Conselho Deliberativo. A Petros está trabalhando com esse prazo, que foi determinado pela própria Previc.
3 - Segundo o relatório, o Plano Petros Ultrafértil já tem déficit
acima de 20% do seu patrimônio, o que, pela legislação, obriga
funcionários e a empregadora são obrigados a cobrir o rombo para
garantir a sustentabilidade do plano. Isso é verdade? Qual é o tamanho
do déficit atual do plano? Quando os participantes e pensionistas serão
chamados a contribuir?
R: Qualquer plano de equacionamento deve ser aprovado pelo Conselho Deliberativo da Petros e nenhum estudo nesse sentido foi apresentado ainda ao Conselho, visto que os resultados de 2014 ainda estão em fechamento.
R: Qualquer plano de equacionamento deve ser aprovado pelo Conselho Deliberativo da Petros e nenhum estudo nesse sentido foi apresentado ainda ao Conselho, visto que os resultados de 2014 ainda estão em fechamento.
4 - Segundo o relatório dos conselheiros, de um total de R$ 801,9
milhões da Petros em investimentos dessa carteira de crédito privado, R$
730,6 milhões estavam provisionados para perdas nos números de dezembro
de 2014. Uma auditoria independente feita pelos conselheiros apontou
vários problemas nesses investimentos, como ausência de documentos e
garantias insuficientes, além da falta de mecanismos de controle
internos. A que a Petros atribui essa situação?
R: A Petros não pode se manifestar sobre os resultados de 2014, pois os mesmos ainda não foram fechados, e desconhece qualquer auditoria independente feita pelos conselheiros. Há, sim, uma auditoria independente em curso, que foi solicitada pela antiga Diretoria Executiva da Petros, a fim de avaliar se todos os investimentos em títulos de crédito foram realizados de acordo com as regras de governança corporativa e levando em consideração o rigor técnico estabelecido pela Petros. O relatório final dessa auditoria ainda não foi fechado.
R: A Petros não pode se manifestar sobre os resultados de 2014, pois os mesmos ainda não foram fechados, e desconhece qualquer auditoria independente feita pelos conselheiros. Há, sim, uma auditoria independente em curso, que foi solicitada pela antiga Diretoria Executiva da Petros, a fim de avaliar se todos os investimentos em títulos de crédito foram realizados de acordo com as regras de governança corporativa e levando em consideração o rigor técnico estabelecido pela Petros. O relatório final dessa auditoria ainda não foi fechado.
Todos os direitos creditórios adquiridos pela Fundação tiveram
garantias e foram precedidos de avaliações de rating externas e passaram
pelo Comitê de Investimentos da Petros, órgão formado por gerentes
executivos da Diretoria de Investimentos da Fundação para posterior
deliberação da Diretoria Executiva. O risco é inerente a este tipo de
operação. De qualquer forma, em todos os casos em que os títulos
apresentaram inadimplência, a Fundação buscou judicialmente reaver os
valores investidos.
5 - Uma das acusações que pesam contra o tesoureiro do PT João
Vaccari Neto na Operação Lava-Jato é a de ter intermediado pelo menos um
investimento controverso da Petros, que teve um prejuízo de R$ 13
milhões, segundo relato de um dos delatores do caso. Que providências a
Petros tomou até agora para apurar a veracidade desta denúncia? A
transação teria resultado em um pagamento de propinas de R$ 500 mil a
dois ex-dirigentes da Petros. A fundação identificou os dois
ex-funcionários que são alvo dessa denúncia?
R: A Petros não teve acesso às investigações, portanto seu conhecimento sobre o assunto se restringe às informações noticiadas pela imprensa. Independentemente disso, zelando pela transparência, a Fundação informa que o investimento em questão foi realizado em 2006, alinhado à política de investimentos da Fundação na época e respeitando a legislação vigente. Contou com garantias e rating A da Austin Rating, por representar baixo risco de crédito. Além disso, oferecia retorno adequado aos padrões de mercado, sendo corrigido pela variação do IGP-M mais juros de 11,5% ao ano. Quando o investimento não se mostrou rentável como esperado inicialmente, o que pode ocorrer com qualquer operação, a Fundação declarou o vencimento antecipado da dívida. A Petros já exerceu as garantias no contrato do investimento em questão.
R: A Petros não teve acesso às investigações, portanto seu conhecimento sobre o assunto se restringe às informações noticiadas pela imprensa. Independentemente disso, zelando pela transparência, a Fundação informa que o investimento em questão foi realizado em 2006, alinhado à política de investimentos da Fundação na época e respeitando a legislação vigente. Contou com garantias e rating A da Austin Rating, por representar baixo risco de crédito. Além disso, oferecia retorno adequado aos padrões de mercado, sendo corrigido pela variação do IGP-M mais juros de 11,5% ao ano. Quando o investimento não se mostrou rentável como esperado inicialmente, o que pode ocorrer com qualquer operação, a Fundação declarou o vencimento antecipado da dívida. A Petros já exerceu as garantias no contrato do investimento em questão.
6 - Quais foram os resultados até agora da auditoria dos escritórios
de advocacia contratados pela Petrobras para fazer uma devassa em várias
áreas da estatal, entre elas a Petros?
R: A auditoria em questão foi autorizada pelo Conselho Deliberativo da Petros, mas é de responsabilidade da Petrobras e está sendo conduzida pelos escritórios de advocacia contratados pela patrocinadora. Logo, a Petros não tem elementos para prestar informações sobre o trabalho que está sendo conduzido pela patrocinadora.
Mais informações no site www.petros.com.br
R: A auditoria em questão foi autorizada pelo Conselho Deliberativo da Petros, mas é de responsabilidade da Petrobras e está sendo conduzida pelos escritórios de advocacia contratados pela patrocinadora. Logo, a Petros não tem elementos para prestar informações sobre o trabalho que está sendo conduzido pela patrocinadora.