Aqui no Brasil, Adib Jatene já deu seu aval. Por que então tanto "desespero" dos médicos?
Ninguém quer ir para o interior. O salário generoso, será pago pelo Governo Federal. Quem quiser ir não poderá "ter consultório particular, engordado pelo serviço de saúde público" que é que a maioria deles fazem.
Vejam aqui, a Portaria Interministerial (Planejamento e Saúde) publicada hoje, 25/07, para organizar financeiramente a ida deles para o interior.
A família poderá acompanhar o médico, com o auxilio do governo.
É o projeto mais arrojado dos últimos 50 anos, em relação a saúde.
Abaixo, o elogio da ONU!
Não haverá mais pulsos a cortar!
No texto, a informação de que a
OPAS/OMS acompanha os debates e “vê com entusiasmo o recente
pronunciamento do governo brasileiro sobre o Programa ‘Mais Médicos’”,
lembrando que a média nacional de médico/habitantes é muito abaixo do
ideal.
O comunicado termina com a afirmação de que “em longo prazo, a
prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de
saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras
medidas, maior equidade no SUS”.
Leia abaixo o comunicado da ONU
Programa Mais Médicos é coerente com recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde
23 de julho de 2013
A Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS)
no Brasil informou que está acompanhando do debates nacionais sobre
como fortalecer a atenção básica e primária de saúde no Brasil.
A
OPAS/OMS vem trabalhando com atores nacionais para dar seus aportes e vê
com entusiasmo o recente pronunciamento do Governo brasileiro sobre o
Programa “Mais Médicos”.
Segundo a OPAS/OMS, essas últimas medidas guardam coerência com resoluções e recomendações da Organização
sobre cobertura universal em saúde, fortalecimento da atenção básica e
primária no setor saúde equidade na atenção à saúde da população. O
Programa também está direcionado a construir uma maior equidade nos
benefícios que toda a população recebe do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Brasil apresenta uma média de médicos com relação a sua população
menor que a média regional e a de países com sistemas de referência,
tanto nas Américas como em outras regiões do mundo.
Para a Organização,
são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para
comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de
medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais
deficientes, assim como o numero de residências médicas. Países que têm
os mesmos problemas e preocupações do Brasil estão colhendo resultados
da implementação dessas medidas.
A OPAS/OMS afirma que, em longo prazo, a prática dos graduandos em
medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir,
juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade
no SUS.