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Atos foram organizados em aplicativos de mensagens!

 

 Isso é um desses grupos!

Empresa de análise de dados acompanhou grupos bolsonaristas de Whatsapp onde golpistas foram convocados desde o dia 5 de janeiro.

Marlen Couto

marlon.couto@oglobo.com.br

copiado da pagina 11 do Jornal O Globo – 09 de janeiro de 2022

 

Grupos de WhatsApp tiveram papel central na organização da invasão das sedes dos Três Poderes  em Brasília por terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro ontem. O alerta e de um monitoramento conduzido pela empresa de análise de dados Palvet, que acompanha mais de 17 mil grupos  públicos no aplicativo de troca de mensagens, inclusive bolsonaristas.

Mensagens com orientações e convocações para a tomada de prédios públicos e ocupação das ruas circularam ao menos desde o dia 5 de janeiro no WhatsApp. Em algumas dessas mensagens , participantes bolsonaristas empregaram a expressão “festa da Selma” uma estratégia como meio de burlar os monitoramentos de autoridades para se referi aos ataques.

Uma das mensagens com maior circulação, ainda de acordo com dados da Palver, foi uma espécie de manual sobre como agir durante os ataques a prédios públicos, que circulou em diferentes versões. “Jamais iniciem a invasão sem haver uma multidão que tome todos os 3 Poderes ao mesmo tempo, ou seja, só iniciem a invasão aos 3 poderes quando houver patriotas suficientes pra invadir tudo”, dizia um trecho.

Outro trecho das mensagens indica que o objetivo da ação era permanecer nesses prédios após a invasão:”Essa ação tem que ser uma ação com regras de: Ninguém entra e ninguém sai! Ou seja, quem estiver lá dentro não poderá sair, não importa se são aliados ou não, ninguém sairá após a tomada dos 3 poderes”.

O texto também incentivava invasões a prédios de prefeituras e governos estaduais,”Aqueles que não puderem ir a Brasília deverão ir nas prefeituras, câmaras municipais, câmaras de vereadores, sede dos governadores de cada estado, devendo entrar todos juntos, não entrem em grupos pequenos pra naõ serem atacados por seguranças ou policiais (mercenários), pra entrarem nestes locais, certifiquem-se de haver multidão o suficiente para invadirem  todos os espaços”, dizia uma parte da mensagem.

Um vídeo distribuído ao canal LibertyBR também foi usado como forma de convocação. O conteúdo com discurso antipolítica mescla cenas do filme “V de vingança” com imagens de Brasilia e incentiva destruição de prédios públicos.