Veja quem são os investigados por desvio de R$ 50 milhões do Fundeb!

  História de Thomaz Coelho

Veja quem são os investigados por desvio de R$ 50 milhões do Fundeb

 A PF (Polícia Federal) cumpriu, nesta terça-feira (19), 45 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de participação em um esquema que teria desviado mais de R$ 50 milhões do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), entre 2021 e 2025.

A ação, chamada Operação Lei do Retorno, ocorreu em municípios do Maranhão e em Teresina, capital do Piauí. Entre os investigados estão:

 

Os crimes apurados neste momento incluem, dentre outros, a formação de organização criminosa, corrupção ativa e/ou passiva, peculato, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro, cujas penas, se somadas, podem chegar até 52 anos de prisão.

O que dizem os citados

Fábio Gentil afirmou que não há nada que desabone sua conduta, destacou que suas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas e disse confiar no trabalho das autoridades.

A deputada Daniella confirmou a operação em seu gabinete, negou qualquer irregularidade em sua atuação e disse estar com a “consciência tranquila”.

A prefeitura de Buriti Bravo, em nota, negou irregularidades e afirmou que materiais didáticos foram devidamente entregues e estão em uso.

A CNN tenta contato com a prefeita Luciana Leocádio.

O que diz o MEC

Em nota, o MEC afirmou que a "responsabilidade pela fiscalização do uso dos recursos do Fundeb é da CGU (Controladoria-Geral da União), dos órgãos de controle interno dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como dos Tribunais de Contas competentes".

Já a CGU informou que "participou dos trabalhos prévios à operação policial que contribuíram para a deflagração da Operação Lei do Retorno".

*Com informações de Elijonas Mais e sob supervisão de Douglas Porto

Áudios revelam tentativas de sabotagem!

 

Mensagens e áudios inéditos encontrados no celular de Jair Bolsonaro, apreendido pela Polícia Federal em maio de 2023, mostram o ex-presidente orientando aliados a assinarem uma CPI contra o STF, reclamando de notícias sobre o caso das joias e aceitando uma oferta de viagem com tudo pago a Israel, feita pelo então embaixador Yossi Shelley.

Nos áudios, Bolsonaro reage com irritação a reportagens que o associam à “extrema direita” e às investigações sobre desvio de joias da União. Em um dos trechos, o deputado Hélio Lopes (PL-RJ) pede orientação para assinar a CPI contra o STF, temendo prejudicar o ex-presidente. Bolsonaro responde que há sempre risco de retaliação, mas orienta Hélio a assinar.

Outra conversa revela Shelley oferecendo 14 dias de viagem para Bolsonaro e três convidados, às vésperas da operação da PF. Há ainda trocas de mensagens em que Bolsonaro demonstra preocupação com o apoio do agronegócio e atua como articulador político dentro do PL.

O conteúdo reforça suspeitas sobre articulações ilegais e possíveis benefícios indevidos durante e após seu mandato.