Aqui está um manifesto publicado pela AEPET. Mais abaixo veja o que o atual governo está fazendo, entregando a confecção de plataforma em Singapura, e deixando milhares desempregados no Brasil.
A AEPET tem 61 anos na defesa da grande empresa brasileira e da Soberania Nacional
Leia a seguir a íntegra do Manifesto:
“O PETRÓLEO VOLTARÁ A SER NOSSO E O BRASIL VOLTARÁ A CRESCER “
O retorno do monopólio estatal - exercido pela Petrobrás - é ponto inicial da política para promover a soberania brasileira.
O Brasil está a um passo de perder a Petrobrás – dos maiores símbolos de brasilidade e dos principais instrumentos do Sistema Industrial Brasileiro na área da energia - e de garantir ao País altos níveis de bem estar social para toda população pela exploração nacional das reservas de petróleo e gás natural.
Tanto a Petrobrás quanto a imensa reserva de petróleo do pré-sal e dos campos terrestres e marítimos estão sob a mira de interesses estrangeiros e dos grupos econômicos sob seu controle.
Para reverter esse crime de lesa-pátria, a campanha eleitoral é momento privilegiado. Colocamos na mesa a urgência da reestatização de toda cadeia produtiva, da exploração até a produção, refino, transporte e distribuição dos derivados de petróleo.
Não se trata da volta ao passado, mas da inserção do Brasil na nova geopolítica do mundo multipolar, com soberania e controle da sua riqueza natural.
Resposta à fortíssima crise financeira internacional que se avizinha, com mudanças na geopolítica global que já obrigam as nações a condensarem suas cadeias produtivas nos territórios nacionais, como as reestatizações que ocorrem na Europa e na Ásia.
O governo que tomar posse em 1º de janeiro de 2023 terá a oportunidade de recuperar o monopólio estatal do petróleo, exercido pela Petrobrás, e a capacidade de dirigir com autonomia o desenvolvimento social e econômico da Nação.
Os signatários deste documento, preocupados em resgatar a soberania brasileira, a Petrobrás e nossas reservas de petróleo e gás natural, listam as medidas que, atendendo à Constituição Brasileira, precisam ser iniciadas no primeiro dia do novo governo.
OITO PONTOS PARA O FUTURO SOBERANO DO BRASIL
1- Restauração do monopólio estatal do petróleo, exercido pela Petrobrás;
2- Reversão da privatização dos ativos da Petrobrás, destacando a BR Distribuidora, refinarias, malhas de gasodutos (NTS e TAG), distribuidoras de GLP e gás natural (Liquigás e Comgás), produção de fertilizantes nitrogenados (FAFENs), direitos de exploração e produção de petróleo e gás natural e as participações na produção de petroquímicos e biocombustíveis;
3- Reestruturação da Petrobrás como Empresa Estatal de petróleo e energia, dando conta de sua gestão, com absoluta transparência, ao controle do povo brasileiro;
4- Alteração da política de preços da Petrobrás, com o fim do Preço Paritário de Importação (PPI), que foi estabelecido em outubro de 2016, e restauração do objetivo histórico de abastecer o mercado nacional de combustíveis aos menores preços possíveis;
5- Limitação da exportação de petróleo cru, com adoção de tributos que incentivem a agregação de valor e o uso do petróleo no país;
6- Recompra das ações da Petrobrás negociadas na bolsa de Nova Iorque (ADRs);
7- Desenvolvimento da política de conteúdo nacional e de substituição de importações para o setor de petróleo, gás natural e energias potencialmente renováveis;
8- Estabelecimento de um plano nacional de pesquisa e investimentos em energias potencialmente renováveis, sob a liderança da Petrobrás.
Assim como em 1953, as cartas estão na mesa. A Petrobrás, nestes 69 anos de existência, levou um País importador de todos os derivados à autossuficiência, desenvolvendo sua base econômica, energética e tecnológica.
Precisamos transformar o imenso potencial brasileiro em realidade, para a qual é essencial ter o Brasil Soberano, defensor dos legítimos interesses nacionais e da promoção da dignidade dos brasileiros.
Vejam aqui o absurdo!
Petrobras assina contrato de construção da plataforma P-83
Publicado em: 28/09/2022 10:04:39
FOTO AGÊNCIA PETROBRAS
FOTO AGÊNCIA PETROBRAS
Unidade de “nova geração” terá alta capacidade de produção e será instalada no campo de Búzios
A Petrobras assinou nesta quarta-feira (28/09) o contrato para a construção
da plataforma P-83, representante da chamada “Nova Geração” de plataformas da
companhia -que possuirão alta capacidade de produção- e como resultado do
avanço do projeto de desenvolvimento de Búzios. Esse campo localiza-se no
pré-sal da Bacia de Santos e será o maior produtor de óleo do Brasil até 2030,
com a produção de até 2 milhões de barris de petróleo por dia (bpd).
A P-83 poderá produzir até 225 mil bpd de óleo e 12 milhões de m³ de gás por
dia, e terá capacidade de estocagem maior do que 1,6 milhão de barris. A
plataforma, uma das maiores a operar no Brasil e na indústria de petróleo
mundial, será a décima primeira unidade a ser instalada em Búzios. A Petrobras
é a operadora desse campo com 92,6% de participação, tendo como parceiras a
CNOOC e a CNODC, com 3,7% cada.
A Petrobras contratou a Keppel Shipyard Limited para
a sua construção, que será realizada em estaleiros de Singapura, China e
Brasil, e atingirá o percentual de conteúdo local de 25%. A P-83 iniciará a sua
produção em 2027 e contribuirá para ampliar a capacidade instalada do campo, dos
atuais 600 mil bpd para 2 milhões bpd.
Outra característica da chamada “Nova Geração” das plataformas é a incorporação de tecnologias para redução de emissão de carbono. A P-83 utilizará, por exemplo, a chamada tecnologia de flare fechado, que aumenta o aproveitamento do gás e impede que ele seja queimado para a atmosfera, de forma segura e sustentável. Outra inovação será o sistema de detecção de gás metano, capaz de atuar na prevenção ou mitigação de riscos de vazamentos desse composto.
A plataforma será equipada ainda com a tecnologia de Captura, Uso e Armazenamento geológico de CO2 - o chamado CCUS. A Petrobras é pioneira na utilização dessa tecnologia, que permite aliar aumento da produtividade com redução de emissões de carbono.
A P-83 também será dotada da tecnologia de “digital twins” – ou
gêmeos digitais – que consistem na reprodução virtual da plataforma, permitindo
diversas simulações remotas e testes operacionais, garantindo segurança e
confiabilidade.