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A Diana Paoluci S/A, conhecida por fornecer uniformes
escolares ao governo de São Paulo, não pode mais participar de
licitações da ECT; Polícia Federal investiga atuação da empresa na
secretaria de Educação de São Paulo, e na época em que o vice de José
Serra à Prefeitura, Alexandre Schneider, era secretário
247 - A Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT) declarou inidônea a empresa Diana Paoluci S/A, que,
junto com a Mercosul Comercial e a Capricórnio (há quem as chame de a
"máfia da Mooca"), controla o milionário negócio de fornecimento de
uniformes escolares ao governo paulista. Em razão de "ações ilícitas", a
empresa está proibida de participar de novas licitações na estatal. O
detalhe é que a Polícia Federal investiga a atuação nacional de um
cartel de empresas fornecedoras de uniformes escolares que, em São
Paulo, teria atuado livremente com o aval do então secretário de
Educação de São Paulo Alexandre Schneider, vice de José Serra (PSDB) na
chapa pela Prefeitura de São Paulo.
Segundo as investigações, expostas em matéria publicada pela última edição da revista Istoé (leia 'O vice problema'),
só um contrato com aval de Schneider pode ter custado R$ 33,5 milhões a
mais ao Estado. Uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
revelou que sócios de empresas da tal "máfia da Mooca" fizeram doações
expressivas em dinheiro ao PSDB nacional.