O modelo inglês de administração, com privatizações e "estado minimo" fracassa, assim com em toda a Europa.
Pior é que a receita é a do FMI, a mesma que eles defendiam para resolver nossos problemas.
É chegada a hora de se fazer uma profunda reflexão. Vejam aqui, que os mais prejudicados são os da camada mais humilde da população, ou seja, os mais pobres.
A receita é a mesma. Vai acabar matando o doente. Falta-lhes humildade para aprender com quem viveu assim por décadas.
As propostas são sempre as de defender o capital, sacrificando a classe trabalhadora.
Esse modelo fracassou no Brasil. E o modelo atual, nosso, é exemplo para todo o mundo. É só prestar atenção no discurso de Obama.
Eles precisam de "um LULA DA SILVA"
Milhares protestam contra medidas de austeridade em Londres
DA REUTERS, EM LONDRES
Milhares de manifestantes contrários a medidas de austeridade saíram às
ruas de Londres, neste sábado, para protestar contra os cortes nos
gastos públicos decididos pelo governo.
A passeata ocorre num momento em que a coalizão de governo do
primeiro-ministro David Cameron, liderada pelo Partido Conservador, se
recupera da renúncia na sexta-feira de um importante membro do governo,
acusado de xingar um policial de "plebe" - um insulto classista
empregado contra trabalhadores no Reino Unido.
"Se a classe trabalhadora faz greve por um dia, veremos quem conduz o
país", disse Nick Chaffey, 48, militante do Partido Socialista e casado
com uma professora que teve corte no salário. "Tenho amigos em situações
desesperadas, vivendo com medo de perder o emprego e a casa".
O partido enfrenta uma enxurrada de manchetes negativas neste sábado por
causa da saída de Andrew Mitchell, encarregado de zelar pela disciplina
no Partido Conservador, quatro semanas depois de ele ter insultado
policiais encarregados da segurança na entrada do escritório de Cameron,
em Downing Street.
Um outro problema, envolvendo o ministro das Finanças, George Osborne -
que embarcou com um tíquete comum em um vagão de primeira classe num
trem, e só depois acabou pagando a diferença -, é alvo de críticos, que
acusam os conservadores de serem privilegiados e estarem fora da
realidade.
Manifestantes se concentraram no centro de Londres para protestar contra políticas de austeridade do governo |
'PLEBES DO MUNDO, UNI-VOS'
Sob céu cinzento de outono, os manifestantes acenaram cartazes dizendo
"Sem corte", "Cobrem dos ricos e ensinem aos pobres" e "Plebes do mundo,
uni-vos", zombando da saída de Mitchell.
Enfermeiros, faxineiras, bibliotecários e condutores de ambulância
estavam entre os dezenas de milhares que participaram da manifestação e
se encontraram no Hyde Park, em um dos maiores protestos este ano contra
as medidas de austeridade.
Haverá também passeatas em Belfast, na Irlanda do Norte, e Glasgow, na Escócia.
PRESSÃO DOS SINDICATOS
Líderes sindicais estão tentando usar o protesto para aumentar a pressão
sobre Cameron, dizendo aos participantes que o plano econômico do
governo fracassou, prolongando a segunda recessão britânica desde a
crise financeira.
"A austeridade não está funcionando. Está afetando os mais pobres e mais
vulneráveis", disse Brendan Barber, líder do Congresso de Sindicatos,
uma organização que representa 54 sindicatos.
"Os ministros nos disseram que somente se aceitássemos a dor, haveria a
recuperação. Mas em vez disso, estamos mergulhados em uma dupla
recessão."