Era inicio da década de 1980. A ditadura que se instalara no golpe de 1 de abril de 1964 definhava. O pais não crescia, andava de lado. O movimento sindical ressurgia. A anistia, embora não fosse a que nós queríamos, pois anistiava torturados e torturadores, trazia de volta ao pais figuras importantes que ajudaram na redemocratização do Pais.
Nasceu A CUT e em 1980 o PT.
Em 1983 num encontro em Santa Tereza, promovido pelo CEDAC, conheci o "China" como era chamado no meio Sindical. Diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, deu um show em sua palestra, naquele encontro. Anos depois, tive acesso a documentos que mostram que haviam pessoas infiltradas, ainda da ditadura, no encontro. Foi produzido um sossíê, por um "araponga". Tenho esses dossíês que relatavam as pessoas presentes e os palestrantes. Consegui a dois anos, na abertura de acesso a documentos do DOPS e do extinto SNI.
Homem de luta, amigo fiel de LULA, foi um Ministro exempklar. Mas, teve a ousadia de mexer num vespeiro que eram as verbas publicitárias. O PIG não o perdoou e conseguiram, com uma simples menção de seu nome, envovê-lo no episódio da AP 470.
Tenho procurado saber dele. Onde estará? O inquérito que o absolveu, por absoluta falta de provas, foi devastador para sua vida.
O vi, pela última vez, na comemoração de 25 anos do PT, no Hoetel Glória no Rio.
Onde estará o China?
Luiz Gushiken (Osvaldo Cruz, 8 de maio de 1950)
é um político brasileiro filiado ao PT. Formado em administração de
empresas pela Fundação Getúlio
Vargas (FGV), Luiz Gushiken foi militante da tendência Liberdade e Luta (conhecida como Libelu),
braço estudantil da trotskista Organização
Socialista Internacionalista (OSI).
Foi funcionário do Banespa de 1970
a 1999 e fez carreira como sindicalista.
Foi deputado federal
por três legislaturas, de 1987 a 1999[1], e coordenador das campanhas
presidenciais de Lula em 1989
e 1998. Foi ainda chefe da Secretaria de
Comunicação da presidência da
República.
Em 2005 Gushiken foi acusado e absolvido em
processos em curso junto ao Tribunal de Contas
da União e ao Supremo Tribunal
Federal[2]. Deixou a Secretaria de Comunicação e
perdeu o status de ministro, assumindo a função de Chefe do Núcleo de
Assuntos Estratégicos, NAE.
Deixou o governo definitivamente em 2006,
pouco tempo após a reeleição de Lula.