Bruno Peres - Valor
Fundos: Vale otimista com economia
O
presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse ontem considerar que neste
ano a companhia tem “um otimismo” em relação ao momento econômico atual.
A declaração foi dada após reunião com a presidente Dilma Rousseff.
“Evidentemente é um ambiente econômico muito mais favorável do que tínhamos especialmente nos primeiros nove meses do ano [2012]. Nós vemos uma recuperação nos equipamentos pesados da construção civil e isso nos permite ter um otimismo em relação ao momento econômico de 2013, às exportações da Vale de minério de ferro, sem contudo notar nenhuma exuberância que pudesse retornar aos níveis de 2008 ou de e 2010”, afirmou o executivo ao deixar o Palácio do Planalto.
“É uma recuperação importante, mas não é alguma coisa que pudesse trazer uma ascendência de preços permanente. Não, acreditamos, que teremos muito mais estabilidade de preços nesse ano do que tivemos no ano passado. Há um movimento de recomposição de estoques de minério de ferro, uma demanda mais acentuada de aço na China e também vimos alguns sinais (...) muito positivos”, acrescentou.
Ao ser questionado sobre as regiões onde estão os principais negócios da mineradora, Murilo Ferreira considerou que terá uma produção de aço “um pouco melhor” na União Europeia. “Eu acredito que nós teremos um pouco melhor, mas não recuperando os níveis do passado de produção de aço na Europa”, afirmou.
Ao ser questionado sobre os cenários possíveis para o preço do minério de ferro, Murilo Ferreira disse que “a bola de cristal está quebrada”. “Não estou vendo nem um cenário tão pessimista, quanto tivemos em setembro do ano passado, nem tão exuberante como tivemos em alguns meses de 2008 e 2010, quando ele chegou a US$ 200”, disse.
Segundo ele, a faixa de preços esperada é “muito mais limitada, com menos volatilidade”. Esse cenário, na avaliação do executivo, decorre da “melhoria da Ásia”. “A Ásia está melhorando, especialmente na parte de equipamentos pesados e na parte de construção civil. Há uma melhora importante”, afirmou.
Racionamento de energia
Segundo ele, não foi tratado durante o encontro a situação do sistema elétrico do país em razão do debate envolvendo a situação crítica provocada pela falta de chuvas nas bacias hidrográficas que abastecem os reservatórios das grandes usinas hidrelétricas no país. Ao relatar conversa mantida com o presidente da CPFL, Wilson Ferreira, o presidente da mineradora disse não ter percebido “nenhum desassossego da parte do Wilson”. “Com a presidente eu não tratei desse assunto”, disse.
“Evidentemente é um ambiente econômico muito mais favorável do que tínhamos especialmente nos primeiros nove meses do ano [2012]. Nós vemos uma recuperação nos equipamentos pesados da construção civil e isso nos permite ter um otimismo em relação ao momento econômico de 2013, às exportações da Vale de minério de ferro, sem contudo notar nenhuma exuberância que pudesse retornar aos níveis de 2008 ou de e 2010”, afirmou o executivo ao deixar o Palácio do Planalto.
“É uma recuperação importante, mas não é alguma coisa que pudesse trazer uma ascendência de preços permanente. Não, acreditamos, que teremos muito mais estabilidade de preços nesse ano do que tivemos no ano passado. Há um movimento de recomposição de estoques de minério de ferro, uma demanda mais acentuada de aço na China e também vimos alguns sinais (...) muito positivos”, acrescentou.
Ao ser questionado sobre as regiões onde estão os principais negócios da mineradora, Murilo Ferreira considerou que terá uma produção de aço “um pouco melhor” na União Europeia. “Eu acredito que nós teremos um pouco melhor, mas não recuperando os níveis do passado de produção de aço na Europa”, afirmou.
Ao ser questionado sobre os cenários possíveis para o preço do minério de ferro, Murilo Ferreira disse que “a bola de cristal está quebrada”. “Não estou vendo nem um cenário tão pessimista, quanto tivemos em setembro do ano passado, nem tão exuberante como tivemos em alguns meses de 2008 e 2010, quando ele chegou a US$ 200”, disse.
Segundo ele, a faixa de preços esperada é “muito mais limitada, com menos volatilidade”. Esse cenário, na avaliação do executivo, decorre da “melhoria da Ásia”. “A Ásia está melhorando, especialmente na parte de equipamentos pesados e na parte de construção civil. Há uma melhora importante”, afirmou.
Racionamento de energia
Segundo ele, não foi tratado durante o encontro a situação do sistema elétrico do país em razão do debate envolvendo a situação crítica provocada pela falta de chuvas nas bacias hidrográficas que abastecem os reservatórios das grandes usinas hidrelétricas no país. Ao relatar conversa mantida com o presidente da CPFL, Wilson Ferreira, o presidente da mineradora disse não ter percebido “nenhum desassossego da parte do Wilson”. “Com a presidente eu não tratei desse assunto”, disse.
Contibuição Claudio Miguelez Miguez