O caso do chamado mensalão mineiro, que envolve políticos do PSDB, não
deverá ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2013. A
acusação aponta desvio de recursos públicos e financiamento ilegal na
fracassada campanha pela reeleição do então governador de Minas Gerais,
Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998.
As operações contaram com a participação das empresas de Marcos Valério
Fernandes de Souza, apontado como o operador do mensalão petista, que
ocorreu entre 2003 e 2004, segundo o Ministério Público Federal.
A denúncia do caso mineiro foi apresentada ao STF pela
Procuradoria-Geral da República em 2007. O tribunal abriu ação penal em
2009.
A causa não está pronta para ir a julgamento porque ainda há etapas
processuais a serem concluídas. Atualmente o caso está na fase de
depoimento de testemunhas.
Além disso, o relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa, não
poderá continuar na condução da causa, já que assumiu a presidência do
tribunal em novembro.
A tarefa de relator será entregue ao novo ministro do Supremo a ser
escolhido pela presidente Dilma Rousseff. Não há prazo para a indicação,
que preencherá a vaga aberta após a aposentadoria de Carlos Ayres
Britto.