Midia canalha se contorce em cólicas!

Consumidor tem menor inadimplência mensal desde 2000

Jornal GGN - Os dados de inadimplência do consumidor permaneceram estáveis no mês de maio, registrando alta de 0,01% em maio na comparação com o mês anterior, apresentando assim sua menor variação para o mês desde 2000, segundo levantamento divulgado pela consultoria Serasa Experian.

Na relação anual, a inadimplência do consumidor teve crescimento de 0,5% em comparação ao visto em maio de 2012. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice continua perdendo fôlego e apresentou alta de 7,5%. No primeiro quadrimestre do ano, o indicador havia registrado alta de 9,5%. Em maio, as comparações mensal, anual e acumulado apresentaram desaceleração.

As dívidas com os bancos foram as responsáveis pela leve alta do índice em maio, com variação positiva de 4,2% e contribuição de 1,9 ponto percentual na formação do resultado. Já as dividas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.), os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram variações negativas de 3,6%, 6,3% e 0,8%, respectivamente, e não deixaram que a inadimplência do consumidor apresentasse um crescimento mais expressivo.

O valor médio da inadimplência não bancária e dos títulos protestados apresentou queda de 12,2% (de R$ 369,72 em 2012 para R$ 324,57) e 1,8% (de R$ 1.399,04 para R$ 1.374,53), respectivamente, no acumulado dos primeiros cinco meses de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já as dívidas com os bancos e os cheques sem fundos subiram 6,5% (de R$ 1.293,09 para R$ 1.377,50) e 10,7% (de R$ 1.457,98 para R$ 1.614,43), respectivamente.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, os resultados apurados são justificados "pelo menor crescimento do consumo, pelos consumidores que estão buscando renegociar suas dívidas e pela cautela em relação ao aumento dos juros, que leva o consumidor a priorizar o pagamento das dívidas mais caras, como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito".