Governo segue em águas tranquilas e navegáveis. Os "coxinha" pira!

IPCA de agosto fica em 0,24%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto variou 0,24% e ficou acima da taxa de 0,03% registrada em julho, uma diferença de 0,21 ponto percentual. Contando com agosto, a variação no ano foi para 3,43%, enquanto havia se situado em 3,18% em igual período de 2012. Considerando os últimos 12 meses o índice ficou em 6,09%, abaixo dos 6,27% relativos aos 12 meses anteriores. Em agosto de 2012 a taxa havia ficado em 0,41%. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm.
Dos nove grupos pesquisados, seis tiveram resultados superiores aos do mês anterior.
Alimentação e bebidas saiu da queda de 0,33% de julho e ficou relativamente estável em agosto, indo para 0,01%. Os alimentos consumidos no domicílio continuaram em queda, embora menos intensa, passando de –0,73% para –0,34%, enquanto a alimentação fora foi de 0,45% para 0,67%. O leite longa vida (3,75%), mesmo com alta inferior a julho (5,06%), liderou o ranking dos principais impactos do mês, junto com a refeição consumida fora, que foi de 0,21% para 0,76%. Quanto aos produtos em queda no mês, a cebola ficou 22,84% mais barata, o mais expressivo impacto para baixo, com –0,04 ponto percentual.
Assim como os alimentos, os artigos de vestuário perderam o sinal de queda de um mês para o outro, passando de –0,39% para 0,08%, mostrando o início da nova coleção no mercado, que ainda convive com as liquidações da estação anterior. As roupas infantis, que passaram de –0,35% em julho para 0,72%, foram os produtos que mais subiram no grupo.
Já os transportes (-0,06) tiveram queda menor em agosto do que em julho (–0,66%). As tarifas dos ônibus urbanos variaram –0,20%, ao passo que, em julho, haviam apresentado -3,32%. Houve quedas nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (-1,85%), Curitiba (-0,39%) e Porto Alegre (-0,36%). Considerando os dois últimos meses, as tarifas dos ônibus urbanos ficaram 3,51% mais baratas. Além disso, o movimento de queda cessou nos ônibus intermunicipais, trem e metrô, que passaram de –1,69%, -4,13% e –4,97%, respectivamente, todos para zero. O etanol mostrou a queda mais acentuada, indo de –0,55% para –1,16%, enquanto a gasolina foi de –0,23% para –0,15%. As passagens aéreas, que haviam aumentado 0,17% em julho, passaram para –0,61% em agosto. Os automóveis usados caíram ainda mais, indo de -0,37% para –0,50%, ao passo que os novos subiram de –0,29% para 0,45%.
Os artigos de residência apresentaram o mais alto resultado de grupo, com 0,89%, após ter registrado 0,28% em julho, destacando-se os itens eletrodomésticos (de 0,13% em julho para 1,43% em agosto), mobiliário (de 0,22% para 1,22%) e consertos de equipamentos domésticos (de –0,11% para 1,16%).
Em saúde e cuidados pessoais, que subiu de 0,34% em julho para 0,45% em agosto, destacaram-se os serviços médicos e dentários, que foram de 0,67% para 1,37%.
O grupo educação, que havia apresentado 0,11% de variação em julho, subiu para 0,67%. Os cursos regulares tiveram variação de 0,56%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 1,71%.
No grupo habitação, a variação de 0,57% foi a mesma registrada no mês anterior, enquanto comunicação (de 0,20% para 0,02%) e despesas pessoais (de 1,13% para 0,39%) reduziram suas taxas. Nas despesas pessoais, a redução pode ser atribuída aos rendimentos dos empregados domésticos, que foram para 0,53% após alta de 1,45% no mês de julho, além do item recreação, cuja taxa foi de 1,25% em julho para 0,80% em agosto.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (0,46%), onde as passagens aéreas, com peso de 2,05% e variação de 3,41%, causaram impacto de 0,07 ponto percentual. Além disso, o item alimentação fora subiu 1,21% e, com peso de 9,47%, gerou impacto de 0,11 ponto. O menor foi o índice de Fortaleza (-0,11%), única região que apresentou deflação, em virtude, principalmente, da queda de 5,21% nas contas de energia elétrica, refletindo a redução de 57,22% nas alíquotas do PIS/PASEP/COFINS. O resultado de –0,96% dos alimentos consumidos no domicílio também contribuíram para a queda do índice da região.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de julho a 28 de agosto de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de junho a 29 de julho de 2013 (base).
INPC variou 0,16% em agosto
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,16% em agosto, acima do resultado de julho (–0,13%). A variação no ano está em 3,33%, abaixo da taxa de 3,46% relativa a igual período de 2012. Nos últimos 12 meses, o índice situou-se em 6,07%, abaixo dos 6,38% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2012 o INPC havia ficado em 0,45%. Os produtos alimentícios caíram 0,14% em agosto, enquanto os não alimentícios ficaram em 0,29%. Em julho, os resultados foram -0,40% e -0,01%, respectivamente.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia (0,45%), devido aos alimentos (0,45%) e ao aluguel residencial (1,81%). As regiões metropolitanas de Belo Horizonte (-0,10%) e Fortaleza (-0,10%) apresentaram os menores índices. Os alimentos consumidos no domicílio (-1,13%) foram os principais responsáveis pelo menor resultado do índice de Belo Horizonte. Quanto à Fortaleza, a menor variação foi decorrente da queda de 5,01% nas contas de energia elétrica, que refletiu a redução de 57,22% nas alíquotas do PIS/PASEP/COFINS. O resultado de –0,88% dos alimentos consumidos no domicílio também contribuíram para a queda.
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de julho a 28 de agosto de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de junho a 29 de julho de 2013 (base).

Comunicação Social
06 de setembro de 2013