Volumes excedentes do pré-sal:
10 a 15 bilhões de barris
Leia comunicado divulgado neste domingo (29/06) sobre a produção de volumes excedentes em quatro áreas do pré-sal:
Sustentabilidade da Produção de Petróleo da Petrobras no Patamar de 4 milhões de barris por dia
O Governo Federal autorizou no último dia 24 de junho a contratação
direta da Petrobras para a produção de volumes excedentes em 4 (quatro)
áreas do pré-sal, nos termos da Lei da Partilha de Produção de Petróleo,
promulgada em dezembro de 2010, que dispõe sobre a exploração e a
produção no pré-sal brasileiro.
Esse volume excedente se somará aos 5 bilhões de barris já contratados
em 2010 pela Petrobras sob o regime de Cessão Onerosa. As áreas do
pré-sal que terão excedentes contratados são Búzios, Entorno de Iara,
Florim e Nordeste de Tupi.
Com volume estimado entre 9,8 e 15,2 bilhões de barris de óleo
equivalente (boe), segundo a Agência Nacional de Petróleo e
Biocombustíveis, essas áreas gigantes possuem baixo risco exploratório.
Esta
contratação direta representa uma excelente oportunidade para a
Petrobras, pois se trata de áreas com grande potencial de acumulação de
petróleo já conhecido e comprovado pela companhia, a saber:
• Áreas com 17 poços perfurados e 12 testados, com ótimos resultados:
100% de sucesso exploratório, todos com presença de petróleo; e
• Projetos de desenvolvimento da produção em andamento, com
conhecimento dos reservatórios, das tecnologias associadas, da
disponibilidade de bens e serviços e do excelente potencial de produção
de até 35 mil barris por dia por poço.
Empresas de petróleo almejam ter acesso a volumes potenciais dessa
magnitude, afinal tratam-se de 9,8 a 15,2 bilhões de barris de óleo
equivalente, com baixo risco.
O acesso aos Excedentes da Cessão Onerosa
permite à Petrobras cumprir e até elevar suas metas de produção a partir
de 2020, reduzindo os riscos de sua participação em sucessivas
campanhas exploratórias na busca de reposição de suas reservas.
Além do que, esta contratação direta traz como importante benefício a
consolidação da indústria nacional. O setor naval brasileiro, por
exemplo, cresce em maturidade ano após ano e está preparado para atender
as encomendas das atuais e das novas plataformas.
Financiabilidade da Companhia com a Contratação Direta dos Volumes de Petróleo Excedentes
• Não haverá impacto material na financiabilidade do Plano de Negócios e
Gestão 2014-2018. O caixa da Petrobras fechou o 1º trimestre de 2014
com R$ 78,5 bilhões. O bônus de R$ 2 bilhões a ser pago ao governo para ter
direito a produzir nestas áreas não exigirá novas captações no ano.
• Complementarmente aos R$ 2 bilhões, serão desembolsados R$ 13 bilhões
de 2015 a 2018, a título de antecipação de óleo lucro da União, que
não impactam materialmente os indicadores de endividamento da Companhia
nesse período, os quais iniciarão sua trajetória de queda com o
crescimento da produção de petróleo já em 2014.
• Com a conclusão, até 2020, dos projetos das novas refinarias e
fábricas de fertilizantes, os investimentos da Petrobras no período 2021
a 2030 estarão ainda mais concentrados em E&P.
A receita da Companhia ficará
substancialmente maior com a produção de 3,7 a 4,2 milhões de barris por
dia no Brasil, frente aos atuais 2 milhões. Assim, os indicadores de
endividamento permanecerão bem abaixo dos limites estabelecidos pelo
Conselho de Administração.
A contratação direta do Excedente da Cessão Onerosa, em regime de
Partilha de Produção, está alinhada ao Plano Estratégico 2030, aprovado
pelo Conselho de Administração em 25 de fevereiro de 2014, que definiu
como sua escolha fundamental “Produzir em média 4,0 milhões de
barris de óleo por dia no período 2020-2030, sob titularidade da
Petrobras no Brasil e no exterior, adquirindo direitos de exploração de
áreas que viabilizem este objetivo”.
Escolha Fundamental do Plano Estratégico 2030 da Petrobras (aprovado CA 25/02/2014)