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A presidenta Dilma Rousseff convocou a
militância a combater a desinformação sobre as ações do governo federal,
em especial nos próximos quatro anos de seu segundo mandato.
O chamado
aconteceu,nesta sexta-feira (6), durante a cerimônia de comemoração dos
35 anos do PT, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
“Nós devemos enfrentar o desconhecimento e a desinformação sem
tréguas.
A luta deve continuar”, declarou durante o evento que contou
com as presenças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o
presidente do PT, Rui Falcão, o ex-presidente José Mujica
(Uruguai),governadores, ministros, parlamentares e militantes de todo o
País.
Para a presidenta, é preciso reagir aos boatos e travar a batalha da comunicação.
“Não podemos permitir que a falsa versão se firme. Nós temos que
levar a nossa versão à opinião pública e dar exemplos”, reagiu Dilma.
A presidenta pediu à militância que desminta quando for dito que o
governo vai acabar com as conquistas históricas dos trabalhadores,
“digam que não é verdade!
Nós temos políticas de valorização do salario
mínimo”.
E quando for mencionada a crise da água, continuou, pediu para que as
pessoas lembrem que, desde o início da maior estiagem dos últimos anos,
o governo federal está apoiando, com investimentos de valor elevado,
todos os governos que enfrentam problemas com estiagem.
Ajustes – Segundo a presidenta, os ajustes de
“caráter corretivo” adotados nos primeiros meses do segundo mandato são
necessários para garantir a continuidade da geração de emprego e renda,
marcas dos governo do PT.
“As mudanças que o Brasil espera para os
próximos anos dependem da estabilidade da nossa economia”, explicou.
Segundo Dilma, a economia brasileira sofre influencias externas, de
baixo crescimento e resseção e, no plano interno, pontuou “uma das
piores secas” dos últimos tempos, que resultou no aumento da inflação e
no preço da energia.
“A superação da miséria era apenas um começo e é por essas mudanças que a população brasileira voltou em nós”, declarou.
A presidenta garantiu que as mudanças de percurso vão dar mais
“consistência” e mais “velocidade” ao processo de construção do Brasil,
“para que a gente dê um salto para um país com muito mais
desenvolvimento e muito pais oportunidades para o povo brasileiro”.