NOTA À IMPRENSA
São Paulo, 12 de junho de 2015
O Instituto Lula foi procurado hoje (12/6) pela reportagem da revista Veja,
a propósito de contribuições de empresas para o Instituto e das
palestras realizadas pelo ex-presidente. Além de enviar e-mail com
perguntas à assessoria de imprensa, a reportagem falou por telefone com o
presidente do Instituto, Paulo Okamotto.
A abordagem da revista revelou
claro intuito de colocar as atividades do ex-presidente, legais e
legítimas, em mais um dos enredos fantasiosos, mistificadores e
caluniosos que têm caracterizado aquela publicação.
A revista Veja
tem um histórico de capas e reportagens mentirosas sobre o
ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores. Já estampou fraudes
notórias sobre contas inexistentes em paraísos fiscais, falsas remessas
de dinheiro do exterior, calúnias sobre relações com guerrilhas
estrangeiras e com o narcotráfico.
Por estas e outras mentiras, Veja
foi condenada duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral a publicar
direitos de resposta do PT, em 2010 e 2014. Mesmo punida pela Justiça, a
revista mantém o padrão de mentir, distorcer e caluniar.
Diante
dos péssimos antecedentes da revista, de seu evidente descompromisso
com a verdade e com os fatos e da sórdida campanha de difamação que move
contra Lula e o PT, a assessoria do Instituto Lula esclarece
publicamente:
1)
O Instituto Lula foi criado pelo ex-presidente em 2011, depois que ele
deixou o governo, para trabalhar pela erradicação da fome no mundo,
aprofundar a cooperação com os países africanos e promover a integração
latino-americana, entre outros objetivos.
2)
Como tantas instituições ligadas a ex-chefes de governo – tanto no
Brasil como nos demais países do mundo – o Instituto Lula recebe
contribuições de empresas privadas para manter suas atividades. Tais
contribuições são registradas e declaradas ao Fisco.
3)
Diferentemente de outras instituições ligadas a ex-presidentes
brasileiros, o Instituto Lula não recebe contribuições de empresas
públicas, estatais ou de governos nem oferece deduções fiscais sobre as
contribuições que recebe, seja por meio da Lei Rouanet, seja por outros
mecanismos governamentais de incentivo a patrocínios. Não há dinheiro
público, nem direta nem indiretamente, no Instituto Lula.
4)
Para exercer o legítimo direito de trabalhar, o ex-presidente criou a
empresa LILS Palestras e Eventos, por meio da qual são contratadas
palestras e conferências para empresas e entidades privadas no Brasil e
no exterior.
5)
Essa é uma atividade exercida legalmente por ex-chefes de governo, no
Brasil e em todo mundo, bem como por pessoas de grande projeção pública,
como jornalistas, artistas, cientistas, desportistas etc.
6)
Lula não cobra nada para fazer palestras para entidades sindicais,
movimentos sociais, ONGs, governos, partidos políticos e grupos da
sociedade civil.
7)
Os contratos da LILS são registrados regularmente e declarados ao
Fisco. Não existe relação financeira entre a empresa e o Instituto Lula.
São atividades distintas, com contabilidades, fontes de receita e
despesas também distintas.
8)
Nem o Instituto Lula nem a LILS prestam qualquer tipo de consultoria,
assessoria, intermediação de contatos etc. Nem o Instituto Lula nem a
LILS fazem negócios.
9)
Tanto a criação do Instituto Lula e sua forma de manutenção como a
criação da empresa LILS são fatos públicos, divulgados pela imprensa e
objeto de ampla reportagem, por exemplo, na edição de 3 de abril de 2011
do jornal O Globo.
10) Também foram divulgadas pela imprensa, há mais de dois anos, em reportagem da Folha de S.Paulo,
as contribuições da empresa Camargo Corrêa e outras para o Instituto
Lula e a contratação de palestras. Não há novidade no recente noticiário
a respeito desse fato já conhecido.
11)
As contribuições recebidas pelo Instituto Lula e as palestras
contratadas por meio da LILS não têm relação com contratos da Petrobras,
feitos pela Camargo Corrêa ou por qualquer outra empresa.
12)
Os compromissos públicos e a intensa agenda internacional do
ex-presidente são divulgados pela assessoria de imprensa e pelo site
institutolula.org. Não procedem as alegações, feitas por alguns
jornalistas, de falta de transparência. A imprensa brasileira ignora
sistematicamente a agenda de Lula, especialmente quando se trata de
homenagens prestadas a ele ao redor do mundo e de participações nos mais
importantes fóruns internacionais de debates, sempre em defesa do
Brasil.
13)
O Instituto Lula sempre esteve à disposição das autoridades para
prestar informações pertinentes a suas atividades – tanto ao Ministério
Público como ao Poder Judiciário ou ao Congresso Nacional.
14) Qualquer tentativa, por parte da revista Veja
ou de outros veículos, de associar o Instituto Lula e a LILS a atos
ilícitos ou suspeitos com base nestas informações, estará incursa na
legislação que protege a honra e a imagem das pessoas e instituições.
15)
Estamos assistindo ao início de uma ofensiva midiática contra a imagem e
a honra do ex-presidente Lula, com evidente motivação
político-partidária. Como tem se tornado comum, infelizmente, em nosso
País, tal ofensiva não poupará pessoas e instituições de reconhecida
probidade e seriedade, no intuito de desmoralizar e até criminalizar as
atividades do mais importante líder popular do Brasil. A revista Veja é um dos instrumentos dessa ofensiva.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula