O PIG ataca por todos os lados! E MENTE O TEMPO TODO!

Em relação ao artigo "Mais fundos de pensão", assinado pela jornalista Suely Caldas e publicado em O Estado de S. Paulo, em 10/05/2015, a PETROS esclarece que:

- Não há o menor risco de a PETROS quebrar ou deixar de arcar com o compromisso de pagar benefícios para seus participantes. Diferentemente do caso do Aerus, que quebrou por falta de aporte de recursos das patrocinadoras ao fundo de pensão, a PETROS registrou déficit que foi apenas conjuntural, ocasionado pelo cenário econômico que o país atravessa. 

Esse cenário impactou diretamente a rentabilidade dos investimentos em renda fixa e renda variável, segmentos que, juntos, somam mais de 80% do total da carteira da Fundação. É importante ressaltar que o cenário econômico e a alta volatilidade do mercado afetaram não só a PETROS, mas todo o segmento de previdência complementar.

- É evidente que a ocorrência de déficits merece atenção, mas trata-se de situação temporária e reversível, muito diferente da registrada pelo Aerus, que teve problemas estruturais nos planos de previdência que administrava, ocasionados pelo desequilíbrio no montante de contribuições recolhidas pelo fundo para lastrear o pagamento dos benefícios. 

Cabe lembrar também que o caso Aerus se deu em um momento em que o órgão de fiscalização não tinha a mesma estrutura física e organizacional de acompanhamento, controle e práticas de governança corporativa a que os fundos de pensão estão inseridos nos dias de hoje.

- Com relação aos investimentos em Galileo, BVA e Cruzeiro do Sul, a PETROS esclarece que os mesmos fazem parte da carteira de crédito da Fundação, criada em 2005 com o objetivo de maximizar a rentabilidade e diversificar o risco, dentro de uma política de investimentos de médio e longo prazos. 

É importante ressaltar que o nível de inadimplência da carteira de crédito privado está absolutamente dentro dos padrões do mercado e as aplicações contam com garantias que são acionadas judicialmente nos casos de inadimplência. 

Cabe destacar, ainda, que os valores recebidos pela Fundação dos títulos de crédito investidos desde 2007, somados aos valores dos créditos adimplentes a receber, superam a meta atuarial da Fundação.

- Por último, é importante esclarecer que não procede a informação sobre investimentos da PETROS em títulos da dívida argentina ou venezuelana, pois a Fundação jamais investiu nesse tipo de ativo.