Definida a entrega da PETROBRÁS ao capital estrangeiro.



  
Com o nome de  "Aliança Estratégica" e sob a capa de "contratos definitivos" a Petrobras e a Total iniciaram o processo que pode levar a privatização, em pedaços da empresa. 

Com essa atitude o atual "governo" inicia o processo de entrega de campaos maduros e empresas lucrativas ao capital internacional.

Reparem o que a PETROBRÁS recebe em troca. É um escárnio ao povo brasileiro, que deu seu sangue e suor para construir a empresa e vê, sem reagira, a entrega deste patrionio.

Leiam a baixo o comunicado. e veja aqui o que é a TOTAL.

Atividades

A Total S.A. é o quarto maior grupo privado explorador de petróleo e de gás natural mundial e a primeira empresa do setor na França, seu país de origem.[4]
Seus negócios abrangem toda a cadeia da indústria petrolífera: exploração, produção, prospecção, refinamento, distribuição, trading e transporte marítimo. Na área de marketing seus 15.500 postos de combustível ao redor do mundo a posicionam como líder do mercado europeu e co-líder na África. Em 2014 sua produção de petróleo ultrapassou os 1,8 milhões de barris.[5]
     






       Rio de Janeiro, 01 de março de 2017 - Petrobras e Total informam que assinaram, ontem, os contratos de compra e venda relacionados aos ativos da Aliança Estratégica definidos no Acordo Geral de Colaboração (Master Agreement), firmado em 21/12/2016.

Os contratos assinados selam a Aliança Estratégica entre as duas companhias, criando novas parcerias nos segmentos de upstream e downstream, (grifo meu) juntamente com o fortalecimento da cooperação tecnológica que abrange as áreas de operação, pesquisa e tecnologia. Essa Aliança Estratégica permite que ambas as empresas combinem suas experiências, reconhecidas mundialmente, em todos os segmentos da cadeia de petróleo e gás natural, no Brasil e exterior.

Os contratos firmados foram:

– Cessão de direitos de 22,5% da Petrobras para a Total, na área da concessão denominada Iara (campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, que estão sujeitos a acordos de unitização com a área denominada Entorno de Iara, sob regime de cessão onerosa, na qual a Petrobras detém 100% de participação), no Bloco BM-S-11. 

A Petrobras continuará como operadora e a deter a maior participação nessa área, com 42,5%. 

A parceria com a Total trará como benefícios a desoneração de investimentos e a incorporação de soluções tecnológicas para o seu desenvolvimento a serem estudadas em conjunto, maximizando a rentabilidade e o volume de óleo a ser recuperado. A BG E&P Brasil – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc, com 25% e a Petrogal Brasil, com 10%, também fazem parte desse consórcio.
      
– Cessão de direitos de 35% da Petrobras para a Total, assim como a operação, na área da concessão do campo de Lapa, no Bloco BM-S-9, ficando a Petrobras com 10%. O campo de Lapa encontra-se em fase de produção, tendo iniciado sua operação em dezembro de 2016. A Total, como operadora deste campo, trará benefícios para o consórcio, ao incorporar sua valiosa experiência em projetos de águas profundas para as próximas fases do desenvolvimento desafiador de Lapa, que possui características distintas dos demais campos do pré-sal em operação. A BG E&P Brasil – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc, com 30% e a RepsolSinopec Brasil, com 25%, também integram esse consórcio.

– Venda de 50% de participação da Petrobras para a Total na Termobahia, incluindo as térmicas Rômulo de Almeida e Celso Furtado, localizadas na Bahia. As duas térmicas estão ligadas ao terminal de regaseificação, localizado em São Francisco do Conde, na Bahia, onde a Total terá acesso à capacidade de regaseificação visando o suprimento de gás para as térmicas. Essa iniciativa constitui-se em uma parceria inovadora no mercado térmico brasileiro.

Os contratos acima se somam a outros acordos já firmados em 21/12/2016, que são: (i) Carta que concede à Petrobras a opção de aquisição de 20% de participação no bloco 2 da área de Perdido Foldbelt, no setor mexicano do Golfo do México, assumindo apenas as obrigações futuras proporcionais à sua participação; (ii) Carta de Intenção para estudos exploratórios conjuntos nas áreas exploratórias da Margem Equatorial,  e  na  Bacia de Santos; e (iii) Acordo de parceria tecnológica nas áreas de petrofísica digital, processamento geológico e sistemas de produção submarinos.

Com as transações firmadas ontem, a Total pagará à Petrobras o valor global de US$ 2,225 bilhões, composto de US$ 1,675 bilhão à vista, pelos ativos e serviços, uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de US$ 400 milhões, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes no valor de US$ 150 milhões.

As conclusões das operações estão sujeitas às aprovações dos órgãos reguladores competentes e ao potencial exercício do direito de preferência dos atuais parceiros na área de Iara, além de outras condições precedentes.

Para a Petrobras, a realização dessa Aliança Estratégica é uma parte importante do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, ao intensificar o compartilhamento de informações, experiências e tecnologias, avançar no fortalecimento da governança corporativa, além de melhorar a financiabilidade da companhia, através de mitigação dos riscos, entrada de caixa e desoneração dos investimentos.

Para a Total, as novas parcerias com a Petrobras reforçam sua posição no Brasil, através da sua participação em novos campos da Bacia de Santos e da sua entrada na promissora cadeia de valor do gás natural.