Joesley e Wesley Batista |
As delações dos irmãos da JBS foram feitas ao PGR. Segundo
informações divulgadas, eles observaram que tanto Temer, como Aécio tinham
relações “amistosas” com o juiz Sérgio Moro.
Eles não só fizeram acordo com o PGR, como também “armaram”
arapucas, junto com a PF, inclusive anotando o número das cédulas que iriam ser entregues. Como
dizemos aqui no Brasil “é baton na cueca” não tem explicação, não tem como negar!
Com isso, na minha opinião, Moro se desmoraliza e os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos
do frigorífico JBS, deixam claro que não
confiavam nele.
A viagem deles ao exterior, para fugir de ameaças de morte,
deixa claro a fragilidade que eles perceberam em Moro, em relação aos tucanos e
a Temer.
Agora, a bem da verdade, Moro deveria rever suas opiniões e
deixar a condução da Lava Jato.
A foto dele (aqui abaixo), aos carinhos com Aécio e
posteriormente ter dito na Alemanha que “Aécio não era acusado de nada”, bem
como a desconfiança dos irmãos da JBS, deixam claro que é hora dele assumir que
protegia uns e atacava outros.
Saia daí, juiz Moro, e não comprometa o trabalho que pode
tomar outro rumo: o de limpar a política, sem proteções e poupando as empresas,
como o PGR fez com a JBS.
Seja humilde, pelo menos uma vez.
E a PF, espero que daqui para frente crie vergonha e tome as iniciativas sem olhar se “é vermelho, amarelo e azul", ou outra cor qualquer.