Mais de um ano e meio depois, Procuradoria do DF
ainda não terminou investigações sobre Wal do Açaí e Nathália Queiroz
Ritmo lento Mais de um ano e meio
depois, a Procuradoria do DF ainda não terminou investigações envolvendo
funcionários fantasmas do gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara. Um dos
procedimentos é o de Nathália Queiroz, filha de Fabrício Queiroz,
preso nesta quinta (18), em Atibaia (SP). A apuração andou pouco até agora e
ainda depende de respostas de órgãos públicos. A ex-assessora até hoje não foi
ouvida. O outro caso, sobre a Wal do Açaí, ficou os últimos seis meses parado.
Trancado As investigações estão em
sigilo. A assessoria da Procuradoria do Distrito Federal disse que a pandemia
atrapalhou os planos do procurador Carlos Henrique Martins de ouvir
presencialmente Nathália Queiroz. Segundo relatos, a apuração ainda está em
fase inicial.
Intercâmbio No caso de Walderice Conceição, que vendia açaí
na praia e prestava serviços particulares a Bolsonaro enquanto recebia dinheiro
público, o procurador João Gabriel Morais se afastou em dezembro do ano passado
para fazer um mestrado na Espanha. No período, o procedimento passou por
gabinetes, mas ninguém tocou o inquérito.
Segura As investigações ainda tiveram
outro contratempo. A ex-procuradora-geral Raquel Dodge as segurou por mais de 120 dias ao
mesmo tempo em que tentava articular a sua recondução. Os casos estão na esfera
cível, que apura improbidade administrativa.