Transparencia Internacional confirma que Orçamento Secreto pode ser o maior caso de corrupção da historia!

Apresentação

Os dois relatórios lançados hoje pela Transparência Internacional – Brasil apontam para a grave situação do país em relação ao combate à corrupção. Os estudos confrontam diretamente as recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro, que disse ter ‘acabado’ com a Operação Lava Jato porque em seu governo ‘não há mais corrupção’. Pelo contrário, os dados apontam para um desmonte do arcabouço institucional para a luta anticorrupção em curso, sobre o qual o presidente da República é um dos responsáveis.

O primeiro estudo é o Exporting Corruption, relatório global da Transparência Internacional publicado há quinze anos, que avalia, de forma comparativa, a implementação de medidas de combate à corrupção transnacional – isto é, a corrupção de indivíduos e empresas quando fazem negócios em países estrangeiros.

 

 

 

 

 

 Eu acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no meu governo. [Jair Bolsonaro

O segundo lançamento, o Brazil: Setbacks in the Legal and Institutional Anti-Corruption Frameworks (2020 Update), apresenta uma retrospectiva sobre os retrocessos na luta anticorrupção do país nos últimos doze meses, denunciando o aparelhamento e perda de autonomia dos principais órgãos de combate à corrupção. O relatório cobre retrocessos também no âmbito do Poder Judiciário, Congresso e ataques à sociedade civil e o jornalismo investigativo.As instituições e a sociedade brasileira precisam reagir para impedir novos retrocessos nas conquistas do país na luta contra a corrupção e no fortalecimento do regime democrático.

7 de Outubro de 2020

Clique aqui e veja a reportagem original

https://transparenciainternacional.org.br/retrocessos/

Brazil: Setbacks in the Legal and Institutional Frameworks - 2020 UPDATE

O relatório Brazil: Setbacks in the Legal and Institutional Frameworks (2020 Update) apresenta uma retrospectiva sobre os retrocessos na luta anticorrupção do país nos últimos doze meses, jogando luz sobre uma interferência política sobre os órgãos de controle que há muito não se via.

A Transparência Internacional tem, ao longo deste ano, se posicionado contra os retrocessos institucionais que foram apontados pelo “Setbacks”, sobretudo em relação à interferência política em órgãos de controle. Exemplos disso são o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), a Polícia Federal, o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal.

Em 2019, a Transparência Internacional – Brasil produziu um relatório similar, denunciando aos organismos internacionais os retrocessos que já vinham ocorrendo e que apenas se agravaram em 2020.