FORA CAMPOS NETO!

Como pode o PT agir no momento político social do Brasil?

 

A meses atrás, a convite do PT do Rio de Janeiro, veio ao Rio no Sindicato dos Bancários, o companheiro Gilberto Carvalho – que nós tratamos com carinho de Gilbertinho – Gilbertinho foi ministro do primeiro governo do LULA, pessoa da mais absoluta confiança. Eu pedi a palavra e a pessoa que estava coordenando as inscrições, me deixou de fora. Percebendo a minha desolação, estampada no meu rosto, Gilbertinho ao tomar a palavra me chamou para falar. Reconheço que a contragosto da tal pessoa.

Aí pude colocar minha sugestão.

A partir de uma fala sua Gilberto – me dirigi a ele – onde você, num vídeo divulgado pelo Partido, chamava atenção para o fato de que nós, da militância, nos limitávamos a uma vez por semana, ou até mesmo uma vez por mês a panfletarmos nossas propostas e, em época de eleição, as vezes mais de uma vez por semana. Enquanto isso os pastores, dentro das comunidades, fazem isso todo dia e as vezes mais de uma vez ao dia.

Então eu apresento aqui uma ideia.

Devemos criar a CASA DE CONVERSA. Um local aconchegante, com espaço para conversar com as pessoas. Que conversa? a que a pessoa que entrasse quisesse conversar. Faríamos plantões com pessoas se revezando o dia inteiro.

Assim dei minha sugestão.

Ninguém deu atenção!

 

Para mim a única saída para podermos enfrentar essa massificação que os pentecostais fazem nas comunidades. Não sou idiota. Sei bem as dificuldades que nós enfrentaremos diante do tráfico e das milícias. Não importa. Partindo da estrutura do PT, isso pode ser viabilizado. Ou é uma coisa arrojada assim, ou ficaremos amargando derrotas sobre derrotas para esse discurso vazio dos pentecostais. Não vejo saídas nessas tentativas de “aproximação com o povo pentecostais”.

Claro que temos que nos preparar.

Óbvio que não será simples ou fácil.

Mas temos que agir. E a atitude deve ser algo que impacte as comunidades e ofereça ao povo uma alternativa.

Pensem nisso!

 

Paulo Morani

26 de agosto de 2024