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PIG canalha mentiu mais uma vez! LULA e DILMA acabaram com a miséria! Só ÓDIOTAS&ÓDIOTONTOS não querem ver!

O Brasil registrou melhora no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2014. Os dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostram que o IDH passou de 0,752 em 2013 para 0,755 em 2014. Apesar do aumento, o Brasil caiu uma posição no ranking mundial de desenvolvimento humano e passa a ocupar o 75º lugar entre 188 países.

De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado hoje (14), o país perdeu uma posição porque foi ultrapassado pelo Sri Lanka, que teve crescimento acelerado no último ano. O IDH mede o desenvolvimento humano por meio de três componentes: a expectativa de vida, educação e renda.

Grande mídia tupiniquim esconde decisão da ONU pela reestruturação da dívida argentina



 
 
Ignorado pela mídia monopolista patrocinada pelo mercado financeiro especulativo, o dia 10 de setembro foi marcado por decisão histórica da ONU em apoio à resolução encaminhada pela Argentina favorável à reestruturação das dívidas públicas, aprovada por 136 países. Tal iniciativa abre espaço para a ampla discussão política segundo a qual os deficits públicos atuais de todos os países, especialmente os emergentes, são determinados pelo excessivo endividamento público, e não a previdência social, os salários dos servidores, os gastos com saúde, educação, segurança ou os desembolsos com programas sociais. Analistas com olhos voltados para o mercado financeiro pregam cortes sobre essas despesas que geram receitas ao caixa do governo para que possa investir enquanto isola discussão sobre a culpa dos juros altos como formadores do déficit, para não incomodar os credores, anunciantes principais da grande mídia conservadora. 
 
Os comentaristas econômicos da Globo por exemplo ficam enganando a população fugindo do tema principal. Buscam pêlo em ovo.
 
Acusam, é isso, mesmo, acusam, pois deixaram de fazer jornalismo, para serem torcedores de arquibancada dos banqueiros, que a fonte do déficit é a previdência social, são os gastos do governo com salários, são os desembolsos com gastos que se transformam em receitas porque o governo precisa gastar para arrecadar.
 
Não, tudo isso é déficit público que precisa ser combatido tenazmente com aumento de juros porque para eles gasto público é inflacionário e não o juro alto que não apenas eleva os custos mas atrai capital especulativo internacional produzido por guerras cambiais tocadas pelos países ricos como saída para a crise que eles mesmos produziram, especulativamente etc.
 
Enquanto isso, graças aos especuladores, a dívida não apenas cresce sem parar como evidentemente cria dificuldades para a industrialização nacional.
 
Resumo da ópera: o excessivo endividamento se transforma aos olhos dos credores em risco que requer mais juros, mais especulação e, claro, mais déficit público, produzido pela própria dívida.
 
É esse o SISTEMA DA DÍVIDA que ganha autonomia a partir do próprio mecanismo de endividamento transformado em instrumento de extração de riqueza dos mais ricos sobre os mais pobres.
 
Trata-se de tema fundamental a requerer ampla discussão política, como acabou de se verificar na ONU sem que a mídia tupiniquim, sem vergonha, tomasse qualquer providência. Ela, ao contrário, esconde esse fato fundamental.
 
Não interessa aos que financiam o poder midiático conservador, reacionário, que tal assunto seja pauta para o debate público.
 
Onde estão os programas de debates da Globo que não encaram a principal fonte do déficit? Não estão. Não existem.
 
Fogem do problema central que afeta a vida nacional.
 
A reestruturação da dívida é o ponto central da luta política.
 
Os credores proíbem a grande mídia, sobre a qual tem poder de veto, seja investigativa nesse ponto porque justificaria a luta que cresce nos países capitalistas em crise favoráveis à auditoria da dívida.
 
Os debates em torno da auditagem demonstram existência de processos ilegais, promotores de corrupção sem fim, cujas consequências óbvias são promoção e crescimento da própria dívida, tocada por juros sobre juros, juros compostos, prática do anatocismo, já condenada pelo Supremo Tribunal Federal.
 
Essa é a essência da moderna economia capitalista, impulsionada pela financeirização econômica especulativa global, responsável pelo crônico endividamento dos governos, sobre o qual multiplicam os lucros especulativos ao largo da produção e do consumo, incapazes de garantir reprodução ampliada do sistema capitalista.
 
Nesse contexto, a dívida ganha vida própria, incorpora procedimentos dos credores que ferem legislações, tanto que a própria Constituição determina a auditoria delas, sempre barrada por forças ocultas nos parlamentos dominados por eles por meio de legislações eleitorais permissivas, corruptas etc.
 
Nada mais necessário à saúde da democracia que a auditagem das dívidas.
 
Investigar o processo da dívida é fator de aglutinação das classes trabalhadores de todo o mundo, ou seja, a vanguarda da luta política dos que estão se empobrecendo para que uma minoria cada vez mais escassa amplie o seu poder, esmagando a humanidade.
 
A crise econômica global de 2008, cujos efeitos deletérios continuam, inviabilizando normalização das relações internacionais, é isso aí.
 
A ONU, ao aprovar critérios para reestruturação das dívidas públicas, abre espaço à grande batalha política que dá conteúdo à luta de classes que irá se desenvolver mais intensamente ao longo do século 21.
 
Cadê a grande mídia nessa discussão? Simplesmente, fugiu.
 
Por isso, se continuar como está, como avestruz, fugindo da realidade, se autocondena ao desaparecimento.
 
"La pinguina, hermoza, audaz, encantadora como sempre...Amo essa mulher" 

       

Como se constrói a encenação de “protestos” antigoverno na Venezuela


by bloglimpinhoecheiroso
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Manifestantes antigoverno jogam pedras. Venezuela, 12/2/2014.
A política polarizada da Venezuela está outra vez nos veículos da imprensa-empresa, com manifestações pró (primeira foto abaixo) e antigoverno com, até agora, quatro mortos: um apoiador do governo, um manifestante da oposição, um policial e um morto cuja origem não está determinada.
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Manifestação pró-governo. Venezuela, 14/2/2014.
Ninguém lerá palavra sobre isso, na imprensa-empresa estrangeira que opera na Venezuela.
Só se ouve falar e lê-se sobre os sofrimentos da oposição. Imagens horríveis são diariamente repetidas em centenas de veículos, pelo Twitter, não raras vezes repetidas também em veículos considerados mais “sérios”, como a CNN (só rindo [Nrc]).
Aqui se veem alguns policiais brutais, com belos chapéus e colarinho de pele, provavelmente para se proteger do frio de 30ºC de Caracas.
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E policiais búlgaros (provavelmente em visita a Caracas).
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E uma baixa:
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Mas a vítima é um manifestante chavista. E a foto foi feita ano passado.
Aqui, a foto republicada, tirada, de fato, na Argentina:
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E aqui uma foto feita no Chile:
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Aqui, um coitado, realmente muito azarado; foi atingido por tiros em abril e novamente, ferimento idêntico, no mesmo lugar, nos “atuais protestos”:
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Essa é um ícone! Mas a CNN teve de admitir que a foto foi feita, na verdade, em Cingapura:
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Essa foto foi feita na Grécia:
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Aqui, os “jornalistas” anti-Chavez roubaram, desavergonhadamente, um jornal egípcio. Essa foto correu mundo durante a Primavera Árabe:
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Aqui, imagem de partir o coração, de bebês em cestas de lavanderia, com a manchete “Que revolução é essa?” A foto foi tirada em Honduras:
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Aqui, uma das minhas preferidas: uma procissão religiosa, “noticiada” como protesto antigoverno na Venezuela:
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As mídias sociais, que viralizam e denunciam essa loucura, e às vezes até seduzem grandes veículos da grande imprensa-empresa, como a CNN, são também os meios pelos quais os farsantes são rapidamente desmascarados.
Os leitores considerem-se convidados a indicar mais links que comprovem a grande farsa que “a mídia” está construindo, para um país que a mesma “mídia” está inventando e que só tem em comum com o país que existe, o nome: também se chama “Venezuela”. Mas não é a Venezuela real.
Tradução: Vila Vudu

Ué, mas o PIG diz que é o Brasil!

Por ano, a corrupção custa para a Europa €120 bilhões

by Limpinho&Cheiroso

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PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) são os países em que há mais corrupção na Europa.
Via BBC Brasil
Um estudo da Comissão Europeia mostra que a corrupção custa cerca de €120 bilhões por ano (quase R$390 bilhões) à economia do bloco, o que é equivalente a quase todo o orçamento anual da União Europeia.
Este valor também equivale a 1,04% do PIB do bloco, de US$15,5 trilhões, segundo dados de PIB do Banco Mundial. O relatório foi apresentado na segunda-feira, dia 3, pela comissária de Assuntos Internos da União Europeia, Cecilia Malmstroem.
Para efeitos de comparação, um estudo de 2010 da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) mostrou que a corrupção custa ao Brasil entre R$49,5 bilhões e R$69,1 bilhões por ano. Tomando o valor mais alto e fazendo a correção cambiária atual, o montante de valores desviados dos cofres públicos brasileiros equivaleria a 3% do PIB de US$2,3 trilhões do país – três vezes maior, portanto, que a corrupção europeia.
A Comissão Europeia analisou o problema da corrupção nos 28 países-membros no primeiro levantamento do gênero, que também ouviu o público.
Três quartos dos europeus entrevistados relataram que a corrupção é comum e mais da metade dos ouvidos informaram que o nível de corrupção aumentou.
Ao comentar o relatório, Malmstroem afirmou que a corrupção prejudica a confiança nos governos. “A corrupção desgasta a confiança nas instituições públicas e na democracia. Prejudica nosso mercado interno, atrapalha o investimento estrangeiro, custa milhões aos contribuintes e, em muitos casos, também é uma ferramenta para redes de crime organizado”, disse a comissária.
“Existem estimativas de que a corrupção custa à União Europeia não menos do que €120 milhões a cada ano, e isto é o equivalente ao orçamento anual da União Europeia, então estamos falando de muito dinheiro.”
De acordo com Malmstroem, os vários anos de austeridade econômica em muitos países europeus agravaram ainda mais o problema.
“Muito dinheiro dos cidadãos está sendo perdido em contratos corruptos, ou em subornos e em questões nas quais eles não recebem os serviços que precisam. Ou então não recebem o valor ou o benefício do dinheiro de seus impostos. A crise certamente destacou a necessidade de fazer tudo o que pudermos para que a economia da Europa volte a ficar em ordem”, afirmou.
Números diferentes
Os números de pesquisados que disseram que a corrupção está espalhada pela Europa ou que tiveram experiências pessoais com corrupção variaram entre um país e outro.
Na Grã-Bretanha, por exemplo, apenas cinco pessoas entre as 1.115 ouvidas, menos de 1%, disseram que já tinham passado pela experiência na qual alguém esperava que elas pagassem um suborno. Segundo o relatório, “foi o melhor resultado em toda a Europa.
Entre os britânicos que responderam à pesquisa, 64% acreditam que a corrupção está disseminada pela Grã-Bretanha, enquanto que a média na União Europeia foi de 74% nesta questão específica.
Em outros países, os números foram relativamente maiores.
Na Croácia, República Tcheca, Lituânia, Bulgária, Romênia e Grécia, entre 6% e 29% dos pesquisados disseram que já receberam um pedido de pagamento de suborno nos últimos 12 meses.
Os níveis de relatos de suborno também foram altos na Polônia (15%), Eslováquia (14%) e Hungria (13%), onde o problema prevalece no sistema de saúde.
Na Europa, cabe aos governos de cada país e não às instituições do bloco a luta contra a corrupção, explicou a comissária.
A União Europeia tem uma agência de combate a fraudes, chamada Olaf, que se concentra em fraudes e corrupção que afetem o orçamento do bloco. Mas a agência tem recursos limitados. Em 2011, o orçamento da Olaf foi de apenas €23,5 milhões (cerca de R$76 milhões).
Modelo sueco
Em um artigo no jornal sueco Goeteborgs-Posten, Malmstroem afirmou que, apesar do problema ser grave em toda a Europa, a Suécia não parece ser tão afetada.
“A extensão do problema na Europa é de tirar o fôlego, apesar de a Suécia estar entre os países com menos problemas”, escreveu.
Segundo a comissária, “outros países da União Europeia deveriam aprender com as soluções suecas para lidar com o problema”, destacando o papel das leis sobre transparência no país.
Para Malmstroem, o relatório apresentado nesta segunda-feira pode ser uma ferramenta para combater o problema.
“É claro que é preciso muito mais do que um relatório para erradicar a corrupção, mas, enquanto estamos encontrando nosso caminho para fora da crise econômica, pode ser uma ferramenta (…). Esperamos que se inicie um processo muito construtivo que vai estimular a vontade política e os compromissos necessários em todos os níveis para tratar da corrupção, pois o preço (a ser pago por) não fazer nada é simplesmente alto demais”, afirmou.

PIG internacional estrebucha! Vejam logo quem quer dar pitaco na economia brasileira!

Quem está em crise quer ensinar.

'Financial Times' diz que sensação de bem-estar no Brasil é 'fachada'

O Brasil precisa correr para aproveitar o capital internacional existente, que atualmente é barato e abundante,...

O Brasil precisa correr para aproveitar o capital internacional existente, que atualmente é barato e abundante, para aumentar o investimento na economia. 

A sugestão é do jornal "Financial Times". Em editorial publicado nesta segunda-feira, 20, a publicação diz que a sensação de que tudo corre bem no Brasil é apenas uma "fachada" e diz que o estilo "mandão" de Dilma Rousseff é bom para evitar a corrupção, mas estaria atrasando a economia, especialmente o investimento. 

O texto critica ainda a escolha do governo: em vez de reformas amplas, apoia setores "mimados", como as montadoras.

O editorial diz que o Brasil "corre o risco, mais uma vez, de frustrar imensas expectativas". "A aparente sensação de bem-estar do Brasil é uma fachada. 

O crescimento da economia no ano passado foi de menos de 1%, pouco melhor que a zona do euro. Este ano, o Brasil está crescendo menos que o Japão. A inflação está corroendo a confiança do consumidor e há uma sensação de mal-estar. 

A causa é o abrandamento do investimento, tendência que começou em meados de 2011 e continua. Mais investimento é exatamente o que o Brasil precisa para manter os empregos e tornar-se a potência global a que aspira ser."

O texto lembra que o investimento brasileiro equivale a 18% do Produto Interno Bruto (PIB), bem menos que os 24% destinados pelos vizinhos latino-americanos e os quase 30% dos países da Ásia. 

A culpa, diz o FT, é dos governantes e o problema não vem de hoje. "Brasília deve ter grande parte dessa culpa. A extravagância do modelo econômico impulsionado pelo consumo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se esgotou. 

O modelo Dilma, apesar dos primeiros sinais promissores, está provando (apenas) ser um pouco melhor", diz o texto.

"O estilo ''mandão'' dela não é adequado para a persuasão colaborativa exigida pelo tipo particular de política de coalizão do Brasil. 

A tomada de decisão tem sido centralizada, o que evita a corrupção, mas retarda o processo. Dilma também tem evitado consistentemente as reformas orientadas para o mercado em favor do protecionismo de alguns setores preferidos e seus lobbies, como as mimadas montadoras", critica o texto.

Para o FT, outro exemplo dessa falta de foco do governo brasileiro está na infraestrutura. "O Brasil quer captar bilhões de dólares para a construção de novos portos, aeroportos, viadutos e estradas. Existe o interesse e o compromisso firme dos investidores. 

No entanto, surpreendentemente, o marco regulatório em vigor não é apropriado para permitir a construção dessa nova infraestrutura. O dinheiro está sendo deixado sobre a mesa desnecessariamente", diz o texto.

"O Brasil precisa desesperadamente de mais investimento. O baixo nível da poupança interna significa que grande parte desse financiamento deve vir do exterior. O capital está barato no momento, mas não será para sempre. 

O Brasil tem uma grande janela de oportunidade. Dilma Rousseff e seu governo precisam fazer as coisas acontecerem enquanto essa janela segue aberta", diz o editorial.

O Brasil é um crime contra o mercado

 
O jornal ‘Financial Times’ acumula 125 anos de inoxidável convicção nas virtudes dos livres mercados.
Foi uma das trincheiras ideológicas na construção da hegemonia neoliberal que condicionou a sorte da economia e os destinos da humanidade nas últimas décadas, com os resultados conhecidos que dispensam reiterações.

Ao lado de outra referência no gênero, a também britânica revista ‘The Economist’, o ‘FT’ formaria uma espécie de unidade-mãe no sistema de difusão planetário da lógica das finanças desreguladas e de seus requisitos sociais e institucionais.

Entre eles, o escalpo dos direitos dos trabalhadores .

E sua contrapartida institucional: a asfixia fiscal do Estado, coibindo-o na tributação da riqueza; aprisionando-o na lógica do endividamento; sonegando-lhe o lastro político e econômico para defender a sociedade do assalto dos mercados.

Margareth Tatcher não teria existido como âncora simbólica dessa cosmologia sem as densas emissões da usina de reflexão que disseminou um pensamento, cuja indivisa abrangência mereceu em certo momento o epíteto de ‘único’.

As usinas do jornalismo britânico continuam fiéis aos seus alicerces.

Recentemente deram mostras disso ao fazer eco do conservadorismo brasileiro criticando Mantega. E ironizando Dilma na ‘guerra do tomate’.

Mas há uma diferença entre esse centro emissor e suas repetidoras locais.

Para pior.

Sem deixar de ser o que é, o ‘FT’, através de alguns editores, vem fazendo um streap-tease dos dogmas que ordenaram a pauta da economia nas últimas décadas.

E redundaram na pior crise sistêmica do capitalismo desde 1929.

Um artigo desta semana de um de seus editores, Wolfgang Münchau , sobre a demonização do gasto público, ilustra a disposição de eviscerar certos princípios que implodiram junto com o mercado das sub-primes, em 2008.

No caso das coligadas nacionais, ao contrário.

O apego à pauta velha transmitiria a um leitor desavisado a sensação de que 2008 não existiu no calendário mundial.

A baixa capacidade reflexiva, compensada por pedestre octanagem ideológica, forma o padrão desse dente vulgarizador de traços híbridos.

O Brasil tem um dos jornalismos de economia mais prolíficos do mundo; ao mesmo tempo, um dos menos dotados de discernimento histórico em relação ao seu objeto específico.

Aqui os desafios de um país em desenvolvimento são tratados como crimes contra o mercado.

Aliás, o Brasil é um crime contra o mercado.

Ampliar o poder de compra da população, gerar empregos, expandir o investimento público, erradicar a fome alinham-se na pauta dominante entre os ‘ingredientes da crise’.

Subir juro é aclamado como solução.

Os exemplos se sobrepõem como as folhas de um manual suicida.

A mais recente campanha da mídia local em defesa do choque de juros veio em linha com o recrudescimento das incertezas internacionais.

A Europa deriva , a China ensaia uma mutação para dentro do seu mercado; a convalescença norte-americana dá um passo à frente e outro atrás.

E o Brasil precisa de um choque de juros.

Porque o tomate rendeu um colar a uma senhora chamada Ana Maria Braga numa semana. E despencou de preço na outra.

Num momento em que o principal problema do capitalismo mundial é falta de demanda, o jornalismo especializado transforma em problema o trunfo do mercado interno.

Os mais afoitos, exortam a demissões em massa.

A ordem unida dos tacapes, em 2012, quando o governo não cumpriu a meta cheia do superávit primário --e agora, que o ‘anátema’ ameaça se repetir-- atesta as diferenças de qualidade e discernimento entre a matriz e as repetidoras periféricas do pensamento mercadista.

As distâncias tendem a se aprofundar de forma doentia.

O calendário eleitoral adiciona novos antolhos a uma pauta que se apega cegamente à missão de interditar o debate e vetar as soluções para os desafios de uma nação em desenvolvimento.

A cantilena diuturna contra o investimento público, as obras públicas, os bancos públicos tenta adestrar a opinião da sociedade contra ela mesma.

E por tabela contra um governo que tenta –com as limitações reconhecidas pelo próprio-- recolocar o Estado no seu papel.

O de indutor e planejador de grandes obras nacionais de infraestrutura. Cruciais para redimensionar a escala de uma logística desenhada para 1/3 da sociedade.

A recente reportagem do Fantástico sobre os atrasos e falhas na construção da Ferrovia Norte-Sul enquadra-se nesse esforço de desqualificação ideológica e eleitoral.

Calcula-se (há pareceres do TCU sobre isso) que 2/3 da malha ferroviária brasileira de 28 mil km foi dizimada no processo de privatização dos anos 90.

A informação não abona o inaceitável andamento de alguns projetos vitais ao desenvolvimento do país.

Mas recomenda cautela e foco no debate.

Se o objetivo é buscar alternativas eficientes , não se pode omitir o efeito deletério da privatização no setor.

Os trilhos da pauta dominante não comportam todos os fatos.

Os interditos reiteram um acervo de parâmetros e dogmas que a matriz de difusão original já trata, em alguns casos, como renomada gororoba.

Lixo neoliberal sem comprovação empírica ; não raro, ancorado em fraude, como se verificou na recente desmoralização da dupla ortodoxa Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart .

Campeões da ideologia da austeridade fiscal, a dupla guarneceu suas teses com o rudimentar artifício de eliminar dados incompatíveis com as premissas da demonização do gasto público‘.

Enquanto vozes liberais do ‘Financial Times’ se despem desse entulho, nosso jornalismo fantástico não se libera jamais dos velhos preconceitos.

Aprimoram-se na arte fantasiosa de reduzir tudo o que não é mercado a um desastre de proporções ferroviárias.

Wolfgang Münchau , editor do ‘FT’, decididamente está longe de ser um sujeito antimercado.

Mas sobreviveria com suas ideias como repórter em qualquer uma das nossas vigilantes editorias de crimes contra o mercado?

Confira, abaixo.

Os perigos das teorias frágeis

Wolfgang Münchau

‘Financial Times’


John Kenneth Galbraith rebaixou, celebremente, seu colega economista Milton Friedman ao dizer: "O azar de Milton foi que as suas políticas foram experimentadas".

A mesma observação pode ser feita sobre Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff. Na Europa, em especial, autoridades pró-austeridade colocaram em prática políticas econômicas baseadas em suas análises, com consequências catastróficas, tanto humanas como econômicas. A tragédia dos dois economistas de Harvard não foi o mau uso das planilhas do Microso’FT’ Excel, mas o mau uso do Microso’FT’ PowerPoint. Eles exageraram seus resultados. Ao fazê-lo, seguiram a regra de ouro do jornalismo de tabloide: simplificar e, então, exagerar.

Desde a publicação em 2011 de seu livro "Oito Séculos de Delírios Financeiros - Desta Vez É Diferente", que foi sucesso de vendas, e desde suas pesquisas subsequentes sobre a relação entre endividamento e crescimento, os professores não deixaram dúvidas: acreditam que os dados mostram haver um limite de endividamento de 90% do Produto Interno Bruto (PIB), a partir do qual o crescimento econômico decai rapidamente. Muitas autoridades interpretaram essa regra como uma convocação para reduzir as dívidas abaixo desse patamar, em nome do crescimento. Os professores Reinhart e Rogoff, portanto, tornaram-se a madrinha e padrinho intelectuais da austeridade.

A tese de que uma dívida acima de 90% do PIB inibe o crescimento embute dois mitos, o do limite e o da causalidade. Pesquisadores de Massachusetts mostraram que dados corrigidos revelam uma relação negativa moderada entre crescimento e dívida

Para vermos a enorme influência deles nos debates europeus, vale a pena citar uma parte do discurso de Olli Rehn, chefe econômico da Comissão Europeia, ao Conselho de Relações Exteriores, em junho de 2011: "Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff cunharam a "regra dos 90%"", disse. "Ou seja, os países com dívida pública superior a 90% de sua produção econômica anual crescem de forma mais lenta. Altos níveis de endividamento podem tirar espaço do dinamismo empresarial e da atividade econômica e, portanto, dificultar o crescimento. Essa conclusão é particularmente relevante em um momento em que os níveis da dívida na Europa estão agora se aproximando do limite de 90%, que os EUA já ultrapassou."

É de se presumir que Rehn não leu os estudos originais, mais ambivalentes em suas conclusões, como costumam ser os estudos acadêmicos. Autoridades, como Rhen, estão sempre atentas ao surgimento de teorias que sejam plausíveis e estejam em linha com suas principais crenças. Na Europa, a maioria das autoridades não tem muito contato com macroeconomistas com enfoques inovadores. Claramente, a maioria das autoridades acha contrário à lógica um cenário em que governos gastem dinheiro em recessões. É algo que vai contra sua própria experiência, em especial, quando são de países da Europa Setentrional.

Elas podem ter lido a história da Grande Depressão, mas ainda assim acham que a resposta keynesiana é menos plausível do que a austeridade pró-cíclica. Então, para os responsáveis por políticas conservadoras, quando dois dos economistas mais respeitados do mundo aparecem dizendo-lhes que sua intuição sempre esteve certa, isso representa o melhor dos mundos. Surgia, finalmente, a mensagem que eles sempre quiseram ouvir.

A tese de Reinhart e Rogoff, da forma como as autoridades a compreendem, incorpora dois mitos separados. O primeiro é o da existência de um limite de 90%. O segundo é o da causalidade. O primeiro foi desacreditado na semana passada por Thomas Herndon, Michael Ash e Robert Pollin, pesquisadores da University of Massachusetts Amherst. Seus dados, corrigidos, mostram uma relação negativa bastante moderada entre crescimento e dívida. Economistas sempre vão brigar sobre abordagens estatísticas, por exemplo, se é mais aconselhável usar a média ou a mediana e outras questões do tipo. Ainda assim, não importa por qual ângulo se olhe, não há uma quebra estrutural na marca dos 90%. Não há quebra estrutural em nenhuma marca.

Isso é imensamente importante para a discussão de políticas econômicas. Desmonta a noção dos 90% como um número mágico - com o qual as autoridades europeias estão agora obcecadas, da mesma forma como costumavam estar com déficits orçamentários anuais que não excedessem os 3% do PIB, algo para o que não havia base teórica.

A redução de todo o quadro a um simples número foi acompanhada por um exagero sobre o impacto. A relação causal podia seguir a direção do alto endividamento rumo ao baixo crescimento, como sugerem os autores; ou o caminho contrário; ou em ambas as direções. Ou a relação pode ser enganosa. Ou algo completamente diferente pode ser a causa de ambos. Se a causalidade seguir o caminho contrário, a história é muito menos entusiasmante para quem propagandeia políticas econômicas. Também seria possível dizer: as pessoas são pobres porque não têm dinheiro. Se o seu crescimento é negativo, sua taxa de endividamento sobe pelo simples motivo que ela é expressa em relação ao PIB nominal.

As estatísticas não podem dizer o que causa o quê. Para isso é preciso uma teoria. Macroeconomistas, no entanto, não têm uma teoria sobre o nível ideal de endividamento. A única resposta conhecida é que isso depende - das taxas de juros reais, do crescimento, do tipo de economia, do regime cambial e de muitos outros fatores.

Diferentemente dos professores Reinhart e Rogoff, Friedman tinha uma teoria quando impulsionou o monetarismo no fim dos anos 1960 e nos anos 1970. Não havia erros de datilografia no equivalente às planilhas de Excel dos anos 1960. Ele tinha evidências empíricas sólidas. A teoria posteriormente falhou, mas é possível entender por quais motivos os presidentes de bancos centrais haviam comprado a ideia na época. A regra dos 90%, em comparação, é inacreditavelmente frágil. E mesmo já tendo sido refutada, vai continuar a direcionar o debate político por algum tempo.

Quanto aos professores Reinhart e Rogoff, suspeito que eles, também, vão ser lembrados principalmente pelo fato de que suas políticas econômicas foram experimentadas.

PIG canalha aqui e lá fora! 2014 vem aí!

As viagens de FHC, de Lula e a escandalização seletiva

by bloglimpinhoecheiroso
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Itaú Unibanco and Fernando Henrique Cardoso visiting Qatar and the UAE.
Hugo Carvalho, via Advivo
Um ex-presidente brasileiro está rodando o mundo, em viagens patrocinadas por empresas e corporações que cresceram e ganharam muito dinheiro em seu período de governo. Nestas viagens, a presença do ex-presidente ajuda as empresas patrocinadoras a captar investimentos e ganhar mercados.
As empresas amigas também patrocinam palestras deste líder político no Brasil e contribuem com fundos milionários para o instituto que leva seu nome e destina-se a preservar sua memória.

Se este ex-presidente se chamasse Luiz Inácio, suas atividades no exterior seriam manchete da Folha de S. Paulo, colocando-o sob suspeita de atuar como lobista de empresas sujas. Mas estamos falando de Fernando Henrique Cardoso, que também viaja fazendo palestras, a convite de empresas, ONGs e instituições diversas. A diferença mais notável entre eles – há muitas outras –  é que FHC vai lá fora para falar mal do Brasil.

Nas asas do Itaú, seu patrocinador master, Fernando Henrique esteve no Paraguai em 2010, no dia em que o banco inaugurou a operação para tomar o mercado no país vizinho. O Itaú também o levou a Doha e aos Emirados Árabes ano passado, como informou a imprensa financeira, com a intenção de morder parte dos US$100 milhões que o Barwa Bank tem para investir no mercado imobiliário brasileiro.

A Folha estava lá – mas não diz quem pagou a viagem da colunista Maria Cristina Frias –, “FHC vai ao Oriente Médio com Itaú para atrair investimento”, ela escreveu. Zero de suspeição ou malícia. O jornal não se preocupou em saber se a embaixada brasileira alugou impressoras para apoiar o ex-presidente em sua missão, mas registrou direitinho o que ele disse lá sobre o governo brasileiro atual: Corrupção cresceu em relação a meu governo, diz FHC. Com esse papo, o ex deve ter atraído investimentos para o Chile.

FHC também falou mal do Brasil quando foi à China, em maio de 2012, de novo pelas asas do Itaú (nem parece que é um banco, deve ser uma agência de viagens). Reclamou do ajuste do câmbio, da falta de planejamento e fez o comercial do patrocinador: “Baixar a taxa de juros [no Brasil] é importante, mas tem de olhar as consequências”, ele disse aos chineses. O Estadão resumiu no título a visão de Brasil que FHC passou em Pequim: “Não se pode crescer a qualquer a custo, diz FHC”.

Em novembro do ano passado, a casa norte-americana JP Morgan pagou FHC para falar do Brasil sem sair de casa: “O Brasil está pagando o preço por não ter dado continuidade aos avanços implementados”, ele disse, numa palestra para investidores estrangeiros em São Paulo.
Na edição de sábado, dia 23,, a Folha sugere ao Ministério Público que promova uma ação para alguém devolver “gastos indevidos” com horas extras de motoristas e deslocamento de funcionários, nas embaixadas por onde Lula passou. Mas não se comove com o fato de a estatal paulista Sabesp ter pingado R$500 mil na caixinha do Instituto FHC (ah se fosse o Visanet...).

Fernando Henrique ainda era presidente da República, em 2002, quando chamou ao Palácio da Alvorada os donos de meia dúzia de empresas para alavancar o instituto que ainda ia criar: Odebrecht, Camargo Corrêa, Bradesco, Itaú, CSN, Klabin e Suzano. A elas se juntaria a Ambev. Juntas, pingaram R$7 milhões no chapéu de FH. Mas foi o Tesouro que pagou o jantar, descrito em detalhes nesta reportagem da revista Época.

Todos à mesa eram gratos à FHC pelo Plano Real e não se duvide de que alguns tenham coçado o bolso por idealismo. Mas se a Folha utilizasse o mesmo relho com que trata Lula, teria registrado que os Itaú e Bradesco eram gratos pela maior taxa de juro do mundo; a Ambev deve seu monopólio ao Cade dos tucanos; a CSN é a primogênita da privataria e quase todos ali deviam algum ao BNDES.

FHC e seu instituto prosperaram. No primeiro ano como ex-presidente ele faturou R$3 milhões em palestras (“O critério é cobrar metade do que cobra o Bill Clinton”, explicou, modestamente, um assessor de FHC). A primeira palestra, de US$150 mil de cachê, que serviu de parâmetro para as demais, foi bancada pela Ambev. O IFHC já tinha R$15 milhões em caixa e planejava gastar o dobro disso nas instalações.

O IFHC abriga o projeto Memória das Telecomunicações (esqueçam o que ele escreveu, mas não o que ele privatizou) patrocinado naturalmente pela Telefónica de Espanha.
Todas as empresas citadas neste relato são anunciantes da Folha de S.Paulo e estão acima de qualquer suspeita como anunciantes. Apodrecem, aos olhos do jornal, quando se aproximam de Lula.
Eis aí o segundo recado da série de manchetes: afastem-se dele os homens de bem. O primeiro recado, está claro, é: mãos ao alto, Lula!
A Folha também se considera acima de qualquer suspeita. Só não consegue mais disfarçar o ódio pessoal que move sua campanha contra o ex-presidente Lula.

O filme que o Brasil não conhece

Uraniano Mota - Direto da Redação


Recife (PE) - A melhor diferença da imprensa na web sobre a do grande capital é, sem dúvida, a liberdade de pensamento.  Mas há um valor a mais de um texto na internet sobre o de papel: é a  sua permanência, com acessos infinitos no tempo  e espaço para a leitura. Assim foi com a coluna  “Procura-se um documentário sobre o Brasil”, publicada em agosto do ano passado. Ela me fez receber nos últimos dias um presente que eu não imaginava.

Tudo começou com uma mensagem irritada, reenviada pelo robô do Direto da Redação: “Não consigo comunicar-me através do seu email, sempre é rejeitado. Mande seu email correto.  Fernando”. Confesso que até o último minuto pensei em não responder. São tantos os insultos tomados em razão do que escrevemos, de promessas de surras a coisas mais graves, que pensei, se foi rejeitado é porque o spam detectou  vírus ou armadilha. E não estou aqui para receber intimações... Mas antes de jogar na lixeira, um espírito santo  - pois os ateus também possuem um, aquele que nos prende ao respeito que merecem todas as pessoas – me segurou o gesto. E respondi, meio ferido: “o email é este em que lhe respondo”.

 O protetor dos ateus existe. Não recebi bem o documentário de 1961, que o Brasil até hoje desconhece. Mas recebi algo tão bom quanto, pois me chegaram fotos históricas do filme, e a descoberta de um fotógrafo de 76 anos, que os estudiosos do  cinema não sabiam existir. Eu me refiro ao espanhol Fernando Martinez Lopez, que me enviou tantas fotos maravilhosas em preto e branco desse documentário “Brazil, the troubled land”. Fernando Martinez, a partir das perguntas feitas por este curioso, assim se apresentou:

Após busca  entre 4000 negativos, encontrei as fotos, algumas estragadas pelo tempo. Sou espanhol, casado com brasileira e filhos e netos brasileiros. Trabalhei no filme como Still fotógrafo e também como cinematographer.

Still significa aquele que se encarrega das fotografias comuns de um filme  para apresentar o filme como nas carteleras e revistas, jornais etc. Cinematographer é aquele encarregado da fotografia na filmagem, luz,  etc,, no caso de um documentário. 

O maior valor desta fotografia cabe exclusivamente a quem a executa e faz a tomada de planos. Por conta dele, principalmente no meu caso, eu  tive a incumbência de fazer as duas coisas, calcular luz ambiente tomadas travelling (a câmera se desloca para a direita ou esquerda para cima ou para baixo, tudo fica por sua conta, não pode errar em nada, pois é um acontecimento na hora). Naquele tempo as câmeras não tinham automatismo como hoje em dia, por isso se tornava mais difícil calcular distância, luz e movimentos. Era um Deus nos acuda. Eu fiquei com esta parte principalmente, e Hartigan com a câmera de gravação de som ao vivo, mais entrevistas.

Helen (Helen Rogers, a diretora do documentário) era uma americana bonita e muito inteligente, casada com um cineasta, eles deixaram dois filhos. Para mim, ela era pró-Estados Unidos, pois este filme foi feito justamente para que o Brasil não se tornasse uma nova Cuba. (Negrito do colunista) Foi filmado na Zona da Mata de Pernambuco, para filmar a vida de um camponês. Na feira de Carpina encontrou um Severino, cortador de cana, que trabalhava para Constâncio Maranhão. A filmagem demorou aproximadamente 25 dias, tendo a contribuição da Sudene para transporte etc.”

Então olhem só a raridade que selecionei para ilustração do texto: Helen Rogers, Francisco Julião, Eva (tradutora) e Bill Hartigan. Mais atrás, o jornalista Alexandrino Rocha. Tão sorridentes os gringos... Esse flagrante da política traiçoeira dos Estados Unidos, que enviou uma bem intencionada cineasta ao Nordeste do Brasil, para que documentasse uma nova Cuba em território pernambucano, nem precisa de legenda.
Alexandrino Rocha, que aparece ao fundo da imagem,  era na época secretário de imprensa do governador Miguel Arraes. Hoje com 82 anos, ele me disse por telefone:

Eu nunca vi fuzil na mão de qualquer camponês. Isso foi tudo criado. Os Estados Unidos foram os responsáveis por essa mentira. No governo Kennedy, caíram os governos democratas da América Latina, e ele com a cara de galã, de bom moço. Os repórteres do New York Times que chegavam ao Recife já vinham falando bem o português”.  

Em resumo: não teria sido possível a recuperação das imagens do documentário sem a internet. Isso é para curar um descrente, que pesquisava imagens para o cenário  do seu próximo romance, “O filho renegado de Deus”. 

PIG internacional lança seus candidatos para derrotar DILMA!



Numa reportagem do jornalão PIGUENTO de lá, O Financail Times, mostra 25 oersonalidades do Brasil atual. Entre os politicos escolhe, Aecim, Edu Campos. Do judiciário Dom Joaquim Barbosa I, O Possesso e a juiza todo-juiz-recebe-auxilio-alimentação-de-84mil-reais Eliana Calmon (como eles comem, não?)

Já começam a traçar o roteiro de candidatos que sejam mais palatáveis aos desejos dos financistas internacionais. Tempos atrás publicou uma reportagem com o herdeiro do Itaú, em que esse banqueiro só faltou dizer que DILMA atrapalhava os lucros dos banco. Disse isso de outra forma, mais sutil, mas disse. 

O Fim da "farra do boi" que ram os juros altos, e os empréstimos com os juros reais praticado por BB e Caixa econômica, irritaram a "comuna internacional" ou a "banca" como se dizia antigamente. É certo que o PIG de lá como de cá vai incensar todas as candidaturas que possam ameçar DILMA. 

Essa semana, o PIG de cá fez questão de ouvir o ensandecido Dom Joaquim Barbosa I - O Possesso. Colocou o trombone e ele OBEDIENTE tocou. Disse que "o povo (já está falando até em nome do povo) está cansado de politicos tradicionais". Clara manifestação de quem está preparando o caminho para se candidatar, ou influir nas eleições, de forma direta. Que venha!

Mas esqueceu de "olhar o próprio rabo". Também essa semana o PIG de cá publicou reportagem onde a, até agora, "juiza dos juizes" mostrou, também, a sua face TRADICIONAL. A noticia dá contra de que ela teria recebido 84 mil reais de "atrasados" de AUXILIO ALIMENTAÇÃO (como eles comem, não?). A noticia diz, "em setembro, o Tesouro depositou na conta da ex-corregedora o valor acumulado do período retroativo a cinco anos da data da concessão do benefício, ou seja, de 2006 a 2011. A remuneração regular da ministra, R$ 25.386,97, foi acrescida dos R$ 84,8 mil sob a rubrica "indenizações".

A justificativa que ela deu é de que "todos os juizes recebem". Até entendemos que devem receber auxilio para se alimentar, a despeito de terem os salários reais acima da média de qualquer trabalhador brasileiro (R$ 25.386,97). Mas por que atrsados desde 2006? Retroagiu a lei. É isso? Ela precisa se explicar, e não dizer que "todo mundo recebe". 

Está na hora, aliás já passou da hora, do judiciário se mexer e acabar de vez com várias regalias. Férias acima do que todos tiram, mandatos sem eleição e por aívai. Um lugar em que NADA anda. processos que se arrastam a mais de 20 anos, e eles agora querem determinar como os politicos devem agir. Precisam primeiro, acima de tudo, MORALIZAR O JUDICIÁRIO. Só depois terão alguam moral para falar de politica. Ou então sejam cadidatos e venha para dentro da politica para "acabar com os politicos tradicionais". De for não vão fazer nada. Até porque, reafirmando, "o rabo deles é muito grande também".

Mas vejam, abaixo, os texos das citações dos "politicos", feito pela jornalista inglesa. E vejam com atenção, como ela os mesmo adjetivos usados pelo PIG de cá! Entre 25 outrar "personalidades, cita Fernando Meirelles (que anda falando que os eventos esportivos vão ser um fracasso.
Veja a lista completa e os politicos eu destaco.

                                                                         Politique
Aécio Neves
Joaquim Barbosa
Eduardo Campos
Eliana Calmon
Aldo Rebelo
Sport
Anderson Silva
Neymar
Sarah Menezes
Maria Silvia Bastos Marques
Art
Vik Muniz
Romero Britto
Social
Thalita Rebouças
Isadora Faber
Entertainment
Kleber Mendonça Filho
Fernando Meirelles
Criolo
Renato Cohen
Marcelo Adnet
Business
Philipp Povel
Alex Behring
Antonio Ermírio de Moraes Neto
Gisele Bündchen
Murilo Ferreira
 
 



25 Brasileiros de destaque
Por Thalita Carrico, 

De uma medalha do judô e uma top model para um DJ e um Presidente do Supremo Tribunal Federal, estas são estrelas em ascensão do Brasil

Política

Aécio Neves

Ele já foi um deputado federal, governador e senador – tudo o que está faltando é ser presidente. O partido de oposição de centro-direita dos Neves, o PSDB, nomeou-o para concorrer contra a presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014. Neves de 52 anos é o neto de Tancredo Neves, o primeiro presidente democraticamente eleito da nova República após duas décadas de regime militar.

Joaquim Barbosa

No ano passado, Barbosa se tornou o primeiro presidente negro do Supremo Tribunal Federal, tribunal de mais alta corte do país. O juiz, mais conhecido como "o justo", alcançou a fama por sua repressão implacável no julgamento do Mensalão, em que altos membros do Partido dos Trabalhadores do ex presidente Lula foram condenadas por compra de ­voto no Congresso.

 Eduardo Campos

Campos tem um impressionante recorde como governador de Pernambuco, um estado do nordeste em franca expansão. Embora um aliado do Partido dos Trabalhadores, de Dilma, ele é visto como um potencial candidato presidencial.

Eliana Calmon

Uma antiga juiz sênior, ela fez um nome para si como chefe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde ela ordenou uma busca nas finanças dos juízes e funcionários do Tribunal de Justiça do país. Afirmando que haviam  juízes corruptos "ladrões de toga", em referência a suas vestes distintivas, ela colocou outro dente na cultura de impunidade no Brasil.