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AROEIRA |
Uma das
bandeiras da campanha do “democrata” Rodrigo Maia (DEM) à prefeitura do Rio de
janeiro é a crítica à chamada privatização da saúde no município do Rio
de Janeiro. Ele se posiciona contrário à entrega de postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento
(UPAs) às chamadas Organizações Sociais, ou mesmo às cooperativas.
Seu
posicionamento político, porém, parece ter sido esquecido na hora da “arrecadação”
para a campanha. Nos dois primeiros meses de disputa ele juntou no caixa da R$2,365 milhões, dos quais aproximadamente 82%
partiram de doações através dos diretórios municipal ou estadual do DEM, ou
seja, aquelas que não identificam os doadores.
Dos 18,39%
doados por sete pessoas jurídicas, mais da metade – 59,77% - saíram dos caixas
de empresas
que atuam na área da saúde. O plano de Aminco Saúde entrou com R$
100 mil; o Hospital de Clínicas de Niterói e a Preslaf Empresa Serviços
Hospitalares Ltda. doaram R$ 60 mil, cada um. Por fim, a maternidade
Serv Baby, com
estabelecimentos nos subúrbios de Madureira e Padre Miguel, deu R$ 40
mil para
a campanha.
Só não está
muito claro o que ganha um hospital em fazer doação para campanha de
um prefeito, principalmente no caso do Hospital de Clínicas, que sequer está no
município do Rio. Não seria melhor usar o dinheiro para melhor atender aos seus pacientes?