by bloglimpinhoecheiroso
Miguel do Rosário, com exclusividade para O Cafezinho
Primeiro
ele pagou, com dinheiro público, as passagens de avião da repórter da
Globo que foi à Costa Rica cobrir sua palestra. Depois pagou, de novo
com verba pública, passagens para vir ao Rio assistir o jogo entre
Brasil e Inglaterra. Não precisou pagar ingresso porque ficou no
camarote do Luciano Huck. Logo em seguida descobriu-se que seu filho
arrumou um emprego na Globo, no programa de… Luciano Huck.
Henrique
Alves e Renan Calheiros, apanhados usando jatinho da FAB pra ver jogo
de futebol, devolveram o dinheiro usado. No caso de Barbosa, a imprensa
continua quieta. Ninguém quer decepcionar o “gigante” que, segundo o
Datafolha, idolatra o Barbosão.
Ninguém
quer arranhar a imagem do “menino que mudou o Brasil”, criada pela
grande mídia para endeusar o homem que se vendeu ao sistema, que rasgou a
Constituição para acusar e condenar, mesmo sem provas, os réus da Ação
Penal 470.
A
coisa não para por aí. O laudo 2.424, que investiga a relação entre o
fundo Visanet, funcionários do Banco do Brasil e as empresas de Marcos
Valério, traz uma denúncia séria: o filho de Barbosa teria trabalhado
numa empresa que recebeu milhões da DNA Propaganda. Barbosa manteve o
laudo em sigilo absoluto, apesar de o mesmo trazer documentos que
poderiam provar a inocência de Pizzolato e prejudicar toda a denúncia do
“mensalão”.
E
agora, uma outra novidade: desde 2008, Barbosa usufrui de uma bela
sinecura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj): ganha sem
trabalhar. O Estado do Rio já gastou mais de R$700 mil em salários para
um cidadão que ganha muito bem no Supremo Tribunal Federal.
O
Cafezinho, como de praxe, mata a cobra e mostra o pau. Estão aí os
documentos que comprovam a situação de Barbosa. Ele deu aula na Uerj
normalmente de 1998 a 2002. Em 2003, pede licença-prêmio e permanece até
2008 em licença não remunerada. A partir desta data, porém, a vida
sorri para Joaquim. Além do empregão no STF, da paixão súbita da mídia
por sua pessoa, o reitor da Uerj lhe oferece uma invejável situação:
passar a receber salários e benefícios mesmo sem dar aulas ou fazer
pesquisas.
Consta
ainda que Barbosa estaria brigando para receber reatroativamente pelos
anos que permaneceu de licença não remunerada, de 2003 a 2008. Para quem
acabou de receber R$580 mil em benefícios atrasados, não seria nada surpreendente se também conseguisse isso.
Ah, que vida boa!
Os meninos do Movimento Passe Livre estão certos: definitivamente, não são apenas 20 centavos!
Os documentos que comprovam a situação de Joaquim Barbosa: