Usinas termelétricas: respostas ao Estado de S. Paulo
Leia as respostas enviadas ao jornal O Estado de S. Paulo a respeito de ampliação de usinas termelétricas:
Pergunta: Os dados do ONS apontam que, das 21 usinas
térmicas da Petrobras, apenas seis têm gerado energia sem restrições
operacionais ou manutenção: Aureliano Chaves (MG), Jesus Soares Pereira
(RN), UEG Araucária (PR), Tambaqui (AM), Jaraqui (AM) e Baixada
Fluminense (RJ). Por que há um número tão elevado de usinas com
paralisações?
Resposta: A Petrobras informa que não tem nenhuma
usina paralisada, mas sim usinas realizando manutenções corretivas para
sanar problemas verificados durante a operação e outras passando por
manutenção programada, conforme acordado com o ONS.
Vale destacar ainda que parte das restrições operacionais apontadas são causadas por condições ambientais desfavoráveis para esse tipo de equipamento, como alta temperatura ambiente.
É importante ressaltar que a observação do retrato de um único dia para avaliação da capacidade de geração de um ativo termelétrico não é adequada, e que na média, as restrições estão dentro do esperado.
Pergunta: Duas térmicas da Petrobras estão completamente paradas: Piratininga (SP) e Sepé Tiaraju (RJ). Por que essas paralisações ocorreram?
Vale destacar ainda que parte das restrições operacionais apontadas são causadas por condições ambientais desfavoráveis para esse tipo de equipamento, como alta temperatura ambiente.
É importante ressaltar que a observação do retrato de um único dia para avaliação da capacidade de geração de um ativo termelétrico não é adequada, e que na média, as restrições estão dentro do esperado.
Pergunta: Duas térmicas da Petrobras estão completamente paradas: Piratininga (SP) e Sepé Tiaraju (RJ). Por que essas paralisações ocorreram?
Resposta: A UTE Piratininga é constituída de 4
Turbinas a vapor. Duas estão desativadas e fora de operação comercial
desde 11/10/2011, devido o fim de sua vida útil (máquinas da década de
50 movidas a óleo combustível) e outras duas estão operando em conjunto
com a UTE Fernando Gasparian, gerando energia a partir do vapor
produzido em caldeiras de recuperação de calor. Dessas, uma unidade está
em parada programada e a outra passando por uma manutenção corretiva.
Já a UTE Sepé Tiaraju encontra-se em manutenção programada para conclusão das obras de fechamento de ciclo.
Pergunta: Ao todo, a Petrobras possui hoje cerca de 7 mil MW de geração em seu parque térmico. Dessa potência, cerca de 1,8 mil MW está fora do ar devido a restrições operacionais ou manutenção. O que gerou um volume tão alto de paralisações?
Já a UTE Sepé Tiaraju encontra-se em manutenção programada para conclusão das obras de fechamento de ciclo.
Pergunta: Ao todo, a Petrobras possui hoje cerca de 7 mil MW de geração em seu parque térmico. Dessa potência, cerca de 1,8 mil MW está fora do ar devido a restrições operacionais ou manutenção. O que gerou um volume tão alto de paralisações?
Resposta: Não se pode comparar capacidade instalada
com compromisso de geração. A Capacidade Instalada total da Petrobras é
da ordem de 7 GW, considerando os ativos em sociedade e os sob gestão
própria, sendo 6,6 GW a potência outorgada pela ANEEL para os ativos sob
gestão direta da companhia.
Dessa potência total, a capacidade comprometida com o Sistema Elétrico Nacional é de 5,8 GW, baseado na Carta Compromisso com a ANEEL (Despacho nº 4.988/2011-SRG-ANEEL e Ofício nº 191/2013-SRG-ANEEL), e dos contratos bilaterais firmados.
A potência de uma usina considera dados de projeto e as condições ambientais médias (temperatura ambiente, pressão atmosférica, umidade, etc). No entanto, ao longo do tempo, o compromisso de geração de uma térmica quando despachada pelo Operador Nacional do Sistema - ONS é sua disponibilidade, ou seja, sua potência comprometida descontada das taxas esperadas de falha e paradas programadas.
Pergunta: A Petrobras informou ontem que vai retomar a geração de cinco usinas térmicas, entre elas a usina Baixada Fluminense (RJ). Ocorre que, pelos dados do ONS, essa usina já está operando com carga plena, sem nenhum tipo de restrição. Qual o posicionamento da Petrobras sobre isso?
Dessa potência total, a capacidade comprometida com o Sistema Elétrico Nacional é de 5,8 GW, baseado na Carta Compromisso com a ANEEL (Despacho nº 4.988/2011-SRG-ANEEL e Ofício nº 191/2013-SRG-ANEEL), e dos contratos bilaterais firmados.
A potência de uma usina considera dados de projeto e as condições ambientais médias (temperatura ambiente, pressão atmosférica, umidade, etc). No entanto, ao longo do tempo, o compromisso de geração de uma térmica quando despachada pelo Operador Nacional do Sistema - ONS é sua disponibilidade, ou seja, sua potência comprometida descontada das taxas esperadas de falha e paradas programadas.
Pergunta: A Petrobras informou ontem que vai retomar a geração de cinco usinas térmicas, entre elas a usina Baixada Fluminense (RJ). Ocorre que, pelos dados do ONS, essa usina já está operando com carga plena, sem nenhum tipo de restrição. Qual o posicionamento da Petrobras sobre isso?
Resposta: A potência instalada da UTE Baixada
Fluminense é de 530MW e atualmente a turbina a vapor (186MW) encontra-se
em parada programada.
Pergunta: A Petrobras pretende ampliar a disponibilidade de sua geração térmica, além do volume de 867 MW anunciados até o dia 18 de fevereiro?
Pergunta: A Petrobras pretende ampliar a disponibilidade de sua geração térmica, além do volume de 867 MW anunciados até o dia 18 de fevereiro?
Resposta: Não é prevista oferta adicional de energia, além do retorno das unidades que estão sofrendo intervenção no momento.
Obs.: A matéria "Petrobras vai manter térmicas sem ampliação" foi publicada neste sábado (24/01).