AMS terá novo modelo de gestão. Não haverá alteração do benefício com a mudança O Conselho de
Administração aprovou, nesta terça-feira (28/04), um novo modelo de
gestão para a Assistência Multidisciplinar de Saúde. A gestão da AMS
passará a ser realizada por uma associação civil,
sem fins lucrativos, mantendo a modalidade de autogestão. O objetivo desta
mudança é fortalecer a gestão do benefício, por meio da especialização
em saúde suplementar. Com isso, poderemos melhorar os serviços e tornar
mais ágil o atendimento aos beneficiários, aumentando
a qualidade, que hoje é motivo de um grande número de reclamações
(2.595 em 2019).
A mudança também traz
mais segurança empresarial e transparência na administração, além de
proporcionar eficiência de custos e segregação de riscos da AMS.
Estima-se que haja uma redução de custos da ordem
de R$ 6,2 bilhões nos próximos dez anos.
Atualmente, o custo
de administração por vida na AMS é duas vezes maior do que o de outras
empresas comparáveis, inclusive estatais.
Com a decisão do Conselho, vamos estruturar um plano de implantação e transição pelos próximos meses. Cabe destacar que não haverá alteração do benefício ou da sua abrangência com a transferência para o novo modelo de gestão.
O novo modelo trará
ganhos em tecnologia, governança e compliance, em alinhamento às
melhores práticas de mercado e de acordo com as exigências da ANS.
Ex-diretor de Gás e
Energia da Petrobras no governo Lula, o engenheiro Ildo Sauer,
vice-diretor do Instituto de Energia e Ambiente da USP, não tem papas na
língua. Em entrevista ao JORNAL DO BRASIL, critica a venda de ativos da
estatal com o objetivo de reduzir seu endividamento e acusa:
“Estão
privatizando a Petrobras e ninguém vê”. Sauer não poupa os erros da
gestão Dilma, e diz ser embuste da mídia a versão de que a estatal não
tem capacidade de investir por estar endividada. “Com garantia do
petróleo, os chineses financiariam”. E condena “o putrefato governo
Temer” pela abertura de 70% do óleo do pré-sal que a própria Petrobras
descobriu”.
'Nesse
momento, é hora de aglutinar em torno de um programa capaz de nos
afastar desses criminosos que estão no poder, desse governo putrefato'
O que o Sr. pensa do plano de negócios da Petrobras que foca a venda de ativos?
Não
está à altura do Brasil, nem da Petrobras. Há um enorme equívoco na
forma como o atual governo e os gestores tratam a empresa, como se fosse
um negócio convencional, subordinado às regras do sistema financeiro do
eixo Nova Iorque-Londres. A Petrobras deveria estar fora disso. Muitos
analistas celebraram as intervenções iniciadas pelo (Aldemir) Bendine no
governo (Dilma) Rousseff e replicada com absoluta ortodoxia sob Temer.
Essas pessoas entendem que o único papel da empresa é gerar dividendos e
prestar contas sob ótica míope que só olha o curto prazo. É evidente
que a Petrobras passou, especialmente de 2011 para cá, por processo de
má gestão, de ausência de visão estratégica e de instrumentalizacão
política.
Houve os episódios criminosos que todos conhecemos, mas que
também aconteciam antes. Mas a resposta dada agora em função da má
gestão nos projetos de refinaria é absolutamente escandalosa. Em momento
de crise, em vez de buscarem a solução no aprofundamento da estratégia
de negócio chamaram o “contador”.
Primeiro veio o Bendine, que ainda se
revelou um corrupto. Com ele veio o Ivan Monteiro, que montou toda essa
estratégia, foi mantido pelo Parente e hoje é o presidente. O Ivan
Monteiro é o continuador dessa estratégia que pode ser o início do fim
da Petrobras.
As soluções que deram foram as piores possíveis: vender
ativos como campos de petróleo, além de refinarias e gasodutos
construídos a preços elevados em momento de baixa do petróleo e alta do
aço. Vender gasodutos para a Brookfield e depois pagar valores de
pedágio que, em dois ou três anos, se equiparam ao montante recebido, é
absolutamente equivocado. Uma empresa que tem controle potencial da
produção de 100 bilhões de barris, não deveria se submeter aos ditames
da ortodoxia financeira.
Deveria buscar parceiros como a China e a Índia
para garantir créditos e aumentar a capacidade de produção. Não era o
caso de amputar, mas sim de empreender.
É um processo de privatização velado?
Há
uma privatização explícita da Petrobras e ninguém vê, porque é tudo
mistificado. Se privatiza três mil quilômetros de gasodutos e as pessoas
não sabem. Entregaram o campo de Carcará, por menos de US$ 2 o barril,
quando a Petrobras pagou entre US$ 8/11 à União pelo óleo que ela mesmo
descobriu. A população é contra a privatização, mas estão privatizando.
Dizem que estão repassando ativos para tapar o buraco deixado pela má
gestão anterior. Este é o discurso. mas é tudo mistificação. Também usam
os escândalos para legitimar a ortodoxia financeira como a única capaz
de salvar a empresa e destruir valor da população brasileira. É um
modelo de negócio errado. No futuro, aparecerão as verdadeiras razões,
hoje impublicáveis.
O Sr. tem opinião formada sobre o imbroglio da cessão onerosa?
Se
tivessem me ouvido à época, não teria havido nem cessão onerosa e nem
partilha. Por mim, quando estes campos foram descobertos, o governo
teria contratado a Petrobras para produzir o petróleo a preços que
compensassem todos os custos de produção e gerassem uma margem excelente
de retorno para mantê-la como a empresa mais capacitada em termos
tecnológicos do mundo.
Mas, em uma operação para aumentar a participação
acionária do governo, criaram a lei e cederam à Petrobras todo o volume
do petróleo estimado por meio de um contrato que guardava gatilhos de
correção dos valores para cima ou pra baixo, a depender do preço do
petróleo no mercado internacional.
Esse contrato foi assinado e a
Petrobras, como empresa de capital aberto, tem de fazer valer o
contrato. Se confirmada a correção, o contrato deve ser cumprido. No
fim, é verdade, a União perde. Quem ganha são os 42% de acionistas
privados, dos quais 30% estão em NY. Mas foi um problema criado lá
atrás, na concepção do modelo.
Corre no Congresso Projeto de
Lei que libera a venda de 70% da cessão onerosa ao setor privado sob o
argumento de que a Petrobras não tem capacidade de investir sozinha.
Concorda?
Este é o maior embuste já criado pela mídia. Em
quase todo o pré-sal, o operador é a Petrobras, que tem a
responsabilidade de dirigir a exploração (pesquisa), coordenar a
contratação das plataformas e toda a operação. Cabe às outras
petroleiras dos consórcios acompanhar e dizer sim. Qual é o papel delas?
A Petrobras informa o cronograma e coordena os investimentos. Se alguém
não cumprir, outro assume ou a cota é vendida. E de onde sai o
dinheiro? O dinheiro não está no caixa dessas empresas. É no sistema
financeiro onde buscam o dinheiro. Elas dão em garantia a existência do
petróleo e pegam o dinheiro, ficando com parte da receita.
Detendo o
ativo maior, qualquer um faz. A Petrobras não teria de captar dinheiro
no mercado. Tem muita gente pra fazê-lo. Nos anos 1990, o sistema
financeiro não queria financiar a Petrobras.
O Banco do Japão fez isso
até 2002 em troca da preferência de compra do petróleo. Hoje, os
chineses estão ávidos por isso. Dinheiro não falta. É complicado quando
há alto grau de risco, mas ele é baixo porque estão assegurados o
petróleo do pré-sal, a capacidade tecnológica e a demanda pela produção.
Quadro
histórico do PT, o senhor é critico ferrenho da política energética da
direita, mas também de Lula e Dilma. Já tem voto definido para outubro?
Não.
Ia votar em mim mesmo, fui cotado para ser candidato do PPL, mas
desisti para atuar como analista na academia, fazer proposições ao
debate, que é o mais importante agora.
Há conversas com o ex-presidente Lula?
Não.
Junto com o (Luís) Pinguelli Rosa, pensei o programa para área de
energia do governo do PT, que depois foi jogado no lixo para fazerem
essa lambança toda aí.
Então não vejo o porquê de alguém que já teve a
chance de construir uma vez precisar voltar. Se o Lula me procurar, eu
falo com ele, mas não vou atrás. Acho que o mundo gira para frente.
Falar isso me dói muito. Desde a adolescência, quando o PT foi criado,
estive junto.
Fui massacrado dentro do partido, expulso da Petrobras e
fizeram o que fizeram depois que saí de lá. Tenho consciência dos graves
erros que aconteceram, mas também acho que quanto mais a gente pisar
nas feridas, pior é a saída para o futuro.
Nesse momento, é hora de
aglutinar em torno de um programa capaz de nos afastar desses criminosos
que estão no poder, desse governo putrefato, rejeitado por mais de 90%
da população.
José Berenguer
preside o JP Morgan no Brasil. O banco recebeu pagamento no valor de R$ 2
bilhões da Petrobras. Segundo a revista eletrônica Crusoé, Berenguer e
Parente, na prática, são sócios.
A informação é do repórter Filipe
Coutinho, da revista eletrônica Crusoé. A publicação digital foi
fundada em 2018 pelos jornalistas Diogo Mainardi e Mário Sabino, que
editam O Antagonista.
"Um cruzamento de pessoas jurídicas mostra
que, na prática, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, é sócio do
presidente da JP Morgan no Brasil, José Berenguer", diz a reportagem.
Ainda de acordo com Crusoé, os R$ 2 bilhões teriam sido um adiantamento de um empréstimo que venceria apenas em 2022.
Pedro Parente assumiu Petrobras em 2016
Conflito de interesses
O
presidente da Petrobras já esteve envolvido em outras questões
polêmicas. Ao assumir o conselho de administração da BRF, disse não
haver "conflito de interesses".
O nome de Parente, que está à
frente da Petrobras desde junho de 2016, foi proposto pelo empresário
Abilio Diniz, no comando do colegiado desde 2013, e teve apoio da
gestora brasileira Tarpon, e dos fundos de pensão Petros (Petrobras) e
Previ (Banco do Brasil).
Pedro Parente também é dono da Prada
Ltda., especializada em gestão financeira de famílias milionárias. Sua
esposa, que já teve passagem pelo JP Morgan, é sua sócia.
Antes
de assumir a presidência da Petrobras, a Prada atendia 20 famílias.
Depois de ter sido nomeado presidente da estatal, o número de famílias
atendidas pela Prada aumentou consideravelmente. Até mesmo bilionários
passaram a requisitar os serviços. Além disso, empresas também entraram
na lista de clientes da especializada em gestão financeira.
A direção do Sindipetro Bahia recebeu de fontes seguras a
informação que a primeira refinaria do Sistema Petrobrás, inaugurada em
1950, e segunda maior refinaria do país em capacidade de processamento,
a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), foi vendida para uma multinacional
petrolífera.
Segundo essas fontes, a gestão entreguista da Petrobrás vendeu 70% da
RLAM, restando à Companhia os 30% que a coloca na posição de acionista
minoritária.
Com isso, a gestão da refinaria, localizada na Bahia, passa
a ser feita pela nova empresa, que já começou a realizar levantamento
dos empregados lotados na unidade, o seu perfil, benefícios que recebem,
afastamentos, contratos existentes e quantidade de terceirizados.
Como se costuma dizer no mundo dos negócios, a venda teria sido feita
de porteira fechada, fazendo parte do pacote, o quadro de empregados e
todo o sistema logístico da RLAM (Terminal Madre de Deus, tubovias,
etc).
O coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, vem alertando para
a venda desses ativos desde a época que representava os empregados da
empresa no Conselho de Administração da Petrobrás.
“Denunciamos que a
gestão da Petrobrás estava formatando o negócio Refino de forma que
ficasse mais atrativo para os investidores.
E foi o que fizeram com as
refinarias agregando a elas os terminais marítimos, terrestres e
dutovias para que a empresa "parceira" tivesse maior interesse nesse
negócio, comprando não apenas refinarias e seu sistema logístico, mas
também o mercado consumidor que está cativo a essas refinarias.
No caso
da RLAM, essa abastece o mercado do Norte e Nordeste e é responsável por
25% de toda a exportação de gasolina da Petrobrás, devido ao porte do
Terminal Marítimo de Madre de Deus”.
“Agora, o negócio está sendo fechado sem nenhuma transparência,
trazendo grande insegurança para os trabalhadores lotados nessa
refinaria e lesando o patrimônio do povo brasileiro”, afirma Deyvid.
Parente está colocando o patrimônio da empresa (Refinarias, Campos de
Petróleo, Termelétricas, Liquigás, BR Distribuidora, FAFENs, PBio,
Gasodutos, GASPETRO...) em um saldão de negócios, correndo o mundo para
oferecer, ou melhor, entregar diversas unidades do Sistema Petrobrás à
iniciativa privada.
No começo do mês de maio, em evento da OTC (uma
espécie de Oscar que premia as empresas de petróleo), nos EUA, ele
apresentou o portfólio do parque de refino do Sistema Petrobrás,
anunciando o seu processo de privatização.
Até 2014, período em que foram ampliados investimentos na Petrobrás, a
RLAM chegou a ter 1.400 empregados próprios com um dos melhores Acordos
Coletivos de Trabalho do Brasil.
Isso foi um dos fatores que auxiliou o
estado da Bahia, na última década, a aumentar a geração de riquezas, o
consumo e o padrão de vida da população.
Na esteira do que tem sido
feito no governo Temer, Pedro Parente também aplica um golpe na vida dos
trabalhadores da Petrobrás: reduz o número do efetivo, tenta retirar as
conquistas obtidas pelos trabalhadores e, agora, com a privatização da
RLAM visa reduzir e precarizar o emprego e minar a melhora das condições
econômicas e sociais dos Petroleiros na Bahia.
Ações que visam barrar a venda da Rlam
O Sindipetro Bahia já está tomando medidas jurídicas, políticas e de
mobilização para enfrentar essa realidade, com a certeza de que este é
um ataque que atinge toda a categoria petroleira.
A diretoria já tem agendada uma reunião com advogados especialistas
no assunto para impetrar ações judiciais que visem barrar esse desmonte e
entrega do patrimônio público.
Também, já manteve contato com os
deputados federais Jorge Solla e Nelson Pelegrino (ambos do PT), Daniel
Almeida, Alice Portugal e Davidson Magalhães (todos do PC do B,) que se
comprometeram a fazer a denúncia na Câmara e pedir a abertura de uma CPI
para investigar as vendas dos patrimônios do Sistema Petrobrás, que
estão sendo feitas, por debaixo do pano, sem publicidade ou
transparência, como determina a Lei de licitações.
A diretoria entende que a Defesa da Petrobrás deve ser ampliada para
outros setores da sociedade, como os movimentos sociais, representantes
da indústria nacional e também de parlamentares nacionalistas de outros
partidos políticos.
A direção, também, está cobrando uma reunião com o governador da
Bahia, Rui Costa, para que ele se posicione contra o desmonte do Sistema
Petrobrás, tão importante para o desenvolvimento do Estado.
O Sindipetro Bahia pretende buscar imediatamente a construção da
unidade nacional da Categoria Petroleira e de seus sindicatos na defesa
da RLAM, do Sistema Petrobrás e da Soberania Nacional. Logo que a
empresa confirme, colocando pública a venda da RLAM, irá pleitear junto
ao Conselho Deliberativo da FUP e seus sindicatos filiados a realização
de uma greve nacional da Categoria Petroleira.
Infelizmente, quando a negociação for concretizada, os trabalhadores e
trabalhadoras da RLAM não terão opções.
Muitos postos de trabalho serão
perdidos, assim como todos os funcionários vão passar a pertencer aos
quadros da nova empresa.
Para Deyvid, “se os petroleiros e petroleiras
não tomarem consciência da gravidade do assunto, podem sim, serem
demitidos e perderem inúmeros benefícios conquistados”.
Para ele “o
momento é de união para que possamos nos fortalecer, enfrentar e
resistir”.
A principal saída para barrar esse saldão e a Petrobrás voltar a ser o
que era, é fazer o enfrentamento a essa política privatista com
denúncias, mobilizações, bem como com luta e resistência da categoria
através de um movimento paredista de âmbito nacional, com unidade do
movimento sindical e apoio dos Movimentos Sociais.
Vamos construir a maior greve da história da Categoria Petroleira!
A
Petrobras, cumprindo o artigo 12 da Instrução CVM nº 358, de 03/01/2002,
informou que foi comunicada pela BlackRock, Inc. ("BlackRock"), que
adquiriu ações preferenciais emitidas pela companhia, sendo que, em 4 de abril
de 2017, passou a gerir participação acionária de aproximadamente 5,00% das
ações preferenciais de emissão da Petrobras, se qualificando como detentora de
participação acionária relevante no capital social da companhia, conforme
informações abaixo.
I. as participações societárias detidas pela BlackRock alcançaram, de forma
agregada, 233.062.868 ações preferenciais e 23.607.381 American Depositary
Receipts (ADRs), representativos de ações preferenciais, totalizando
280.277.630 ações preferenciais, representando aproximadamente 5,00% do total
de ações preferenciais emitidas pela companhia, e 65.300 instrumentos
financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação
financeira, representando aproximadamente 0,001% do total de ações
preferenciais emitidas pela companhia;
II. o objetivo das participações societárias mencionadas é estritamente de
investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura
administrativa da Petrobras;
III. não foram celebrados, pela BlackRock, quaisquer contratos ou acordos que
regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores
mobiliários emitidos pela Petrobras;
IV. a BlackRock tem sede registrada em 55 East 52nd Street, Cidade de Nova
Iorque, Estado de Nova Iorque 10022-0002, Estados Unidos da América.
Esse grupo possui, também. ações da s Lojas Renner, aqui no Brasil.
Essa era a grande cartada do golpe, facilitar cada vez mais a entrada de grupos estrangeiros. O Brasil volta a ter pessoas na miséria e torna-se, novamente "quintal" dos EUA;
Com o nome de "Aliança Estratégica" e sob a capa de "contratos definitivos" a Petrobras e a Total iniciaram o processo que pode levar a privatização, em pedaços da empresa.
Com essa atitude o atual "governo" inicia o processo de entrega de campaos maduros e empresas lucrativas ao capital internacional.
Reparem o que a PETROBRÁS recebe em troca. É um escárnio ao povo brasileiro, que deu seu sangue e suor para construir a empresa e vê, sem reagira, a entrega deste patrionio.
Leiam a baixo o comunicado. e veja aqui o que é a TOTAL.
Atividades
A Total S.A. é o quarto maior grupo privado explorador de petróleo e de gás natural mundial e a primeira empresa do setor na França, seu país de origem.[4]
Seus negócios abrangem toda a cadeia da indústria petrolífera: exploração, produção, prospecção, refinamento, distribuição, trading e transporte marítimo. Na área de marketing seus 15.500 postos de combustível ao redor do mundo a posicionam como líder do mercado europeu e co-líder na África. Em 2014 sua produção de petróleo ultrapassou os 1,8 milhões de barris.[5]
—
Rio de Janeiro, 01 de março de 2017 - Petrobras e Total
informam que assinaram, ontem, os contratos de compra e venda relacionados aos
ativos da Aliança Estratégica definidos no Acordo Geral de Colaboração (Master
Agreement), firmado em 21/12/2016.
Os contratos assinados selam a Aliança Estratégica entre as duas
companhias, criando novas parcerias nos segmentos de upstream e downstream, (grifo meu)
juntamente com o fortalecimento da cooperação tecnológica que abrange as áreas
de operação, pesquisa e tecnologia. Essa Aliança Estratégica permite que ambas
as empresas combinem suas experiências, reconhecidas mundialmente, em todos os
segmentos da cadeia de petróleo e gás natural, no Brasil e exterior.
Os contratos firmados foram:
– Cessão de direitos de 22,5% da Petrobras para a Total, na área da concessão
denominada Iara (campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, que estão
sujeitos a acordos de unitização com a área denominada Entorno de Iara, sob
regime de cessão onerosa, na qual a Petrobras detém 100% de participação), no
Bloco BM-S-11.
A Petrobras continuará como operadora e a deter a maior
participação nessa área, com 42,5%.
A parceria com a Total trará como
benefícios a desoneração de investimentos e a incorporação de soluções
tecnológicas para o seu desenvolvimento a serem estudadas em conjunto,
maximizando a rentabilidade e o volume de óleo a ser recuperado. A BG E&P
Brasil – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc, com 25% e a Petrogal
Brasil, com 10%, também fazem parte desse consórcio.
– Cessão de direitos de 35% da Petrobras para a Total, assim como a operação,
na área da concessão do campo de Lapa, no Bloco BM-S-9, ficando a Petrobras com
10%. O campo de Lapa encontra-se em fase de produção, tendo iniciado sua
operação em dezembro de 2016. A Total, como operadora deste campo, trará
benefícios para o consórcio, ao incorporar sua valiosa experiência em projetos
de águas profundas para as próximas fases do desenvolvimento desafiador de
Lapa, que possui características distintas dos demais campos do pré-sal em
operação. A BG E&P Brasil – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc,
com 30% e a RepsolSinopec Brasil, com 25%, também integram esse consórcio.
– Venda de 50% de participação da Petrobras para a Total na Termobahia, incluindo
as térmicas Rômulo de Almeida e Celso Furtado, localizadas na Bahia. As duas
térmicas estão ligadas ao terminal de regaseificação, localizado em São
Francisco do Conde, na Bahia, onde a Total terá acesso à capacidade de
regaseificação visando o suprimento de gás para as térmicas. Essa iniciativa
constitui-se em uma parceria inovadora no mercado térmico brasileiro.
Os contratos acima se somam a outros acordos já firmados em 21/12/2016, que
são: (i) Carta que concede à Petrobras a opção de aquisição de 20% de
participação no bloco 2 da área de Perdido Foldbelt, no setor mexicano do Golfo
do México, assumindo apenas as obrigações futuras proporcionais à sua
participação; (ii) Carta de Intenção para estudos exploratórios conjuntos nas
áreas exploratórias da Margem Equatorial, e na Bacia de
Santos; e (iii) Acordo de parceria tecnológica nas áreas de petrofísica
digital, processamento geológico e sistemas de produção submarinos.
Com as transações firmadas ontem, a Total pagará à Petrobras o valor global de
US$ 2,225 bilhões, composto de US$ 1,675 bilhão à vista, pelos ativos e
serviços, uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de
US$ 400 milhões, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos
da área de Iara, além de pagamentos contingentes no valor de US$ 150 milhões.
As conclusões das operações estão sujeitas às aprovações dos órgãos reguladores
competentes e ao potencial exercício do direito de preferência dos atuais
parceiros na área de Iara, além de outras condições precedentes.
Para a Petrobras, a realização dessa Aliança Estratégica é uma parte importante
do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, ao intensificar o compartilhamento de
informações, experiências e tecnologias, avançar no fortalecimento da governança
corporativa, além de melhorar a financiabilidade da companhia, através de
mitigação dos riscos, entrada de caixa e desoneração dos investimentos.
Para a Total, as novas parcerias com a Petrobras reforçam sua posição no
Brasil, através da sua participação em novos campos da Bacia de Santos e da sua
entrada na promissora cadeia de valor do gás natural.
Lembra
daquele bando de patos verde e amarelo que a Fiesp levou pras ruas, exigindo o impeachment
sem crime da presidente Dilma?
Essa mesma entidade que articulou e apoiou o
golpe agora corre atrás do prejuízo para não ter que dividir com os
trabalhadores a conta do pato que pariu.
Em estudo divulgado esta semana pela
imprensa, a Fiesp reconhece o que a FUP e outras entidades de classe vêm há
tempos afirmando: a mudança das regras de conteúdo local, como querem os
golpistas, é danosa à indústria nacional, pois reduz a produção, os empregos e
a arrecadação.
Em outras
palavras, a maior entidade patronal do país, que transformou sua sede “na casa
do impeachment de Dilma”, como seus dirigentes proclamaram na época, não quer
que os efeitos do golpe respinguem sobre os empresários brasileiros. Mas as
medidas entreguistas do governo Temer impactam diretamente na indústria
nacional.
O
desmonte da Petrobrás caminha junto com o fim da política de conteúdo local. O
objetivo é escancarar todo o setor petróleo para as empresas estrangeiras, como
já fizeram com a operação do Pré-Sal e as novas encomendas de plataformas e equipamentos
da Petrobrás.
Na Pauta
pelo Brasil, conjunto de propostas que os petroleiros vêm defendendo desde 2015
para que a Petrobrás supere a crise sem ter que abrir mão de ativos e
investimentos estratégicos, a FUP destaca a importância de haver uma reserva
significativa de conteúdo local nos contratos firmados pela empresa.
Foram
elencados os ganhos para o país com a geração de empregos e renda, a
diversificação e o crescimento sustentável da economia, o desenvolvimento da
capacidade produtiva local, gerando também um ambiente seguro para atração de
investimentos e, consequentemente, o aumento da arrecadação de impostos.
O estudo
da Fiesp aponta que para cada R$ 1 bilhão de investimento na exploração e
produção de petróleo e gás, a produção interna de bens e serviços do setor gera
R$ 551 milhões para o PIB e 1.532 empregos.
A pesquisa também revela que a
redução de investimentos e das encomendas da Petrobrás causou
uma redução de 14% nos empregos do setor e uma retração de 14,5% na produção,
entre 2014 e 2015.
O
trabalho feito pela Fiesp só confirma o que os petroleiros sempre alertaram: a
Petrobrás é a mola mestra da indústria nacional e sem os seus investimentos a
economia e o desenvolvimento do país retrocedem.
É, no mínimo, estranho que o
empresariado brasileiro só agora se dê conta de que o maior beneficiadopelo
golpe é o capital estrangeiro. As multinacionais, que também apoiaram o golpe,
não querem só abocanhar o nosso petróleo, mas toda a sua cadeia produtiva
Em assembléia realizada nesse dia 31, o CA da PETROBRÁS, referendou a entrega da empresa LIQUIGÁS ao capital privado através da empresa ULTRA.(Ultrapar participações S.A)
Não é venda, é entrega.
Não houve licitação no mercado.
Pedro Parente cumpre, assim, o que o governo golpista prometeu: quebrar a espinha dorsal da maior empresa do país e entregá-la ao capital privado.
Os petroleiros estão prometendo muita luta.
Mas há um sentimento na sociedade, impingido pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista) de que "na PETROBRÁS só tem ladrão".
Petrobras, foi intimada
da decisão da 2ª Vara da Justiça Federal de Sergipe que concedeu liminar, em
ação popular, determinando a suspensão da alienação das ações da Companhia
Petroquímica de Pernambuco (“PetroquímicaSuape”) e da Companhia Integrada Têxtil
de Pernambuco (“Citepe”).
Em ação movida pelo sindicato de Sergipe/Alagoas, está suspensa, por liminar, essa venda.
Cabe recurso, mas fica claro que não haverá folga para a privatização que o governo golpista quer impingir à PETROBRÁS. Esse mês de fevereiro será de preparação para manifestações a partir de março, contra a privatização.
CARTA DE PEDRO PARENTE PARA LI KEQIANG (PRIMEIRO MINISTRO CHINÊS)
Por Cláudio da Costa Oliveira
Brasil, 05 de novembro de 2016
Ilmo. Sr. Li Keqiang, M.D. Primeiro Ministro da República Popular da China.
Serve a presente para agradecer a V.Exª. e ao povo chinês pelo cheque
especial no montante de US$ 10 bilhões, entregue pelo Banco de
Desenvolvimento da China á Petrobras, que poderia utiliza-lo da forma e
quando bem entendesse, sem nenhuma contrapartida à não ser a promessa de
fornecimento de petróleo no futuro.
Infelizmente teremos de devolver o referido cheque especial sem que tenha sido utilizado nenhum valor.
Como V.Exª. sabe nós tivemos uma mudança de governo no Brasil pelo qual fui conduzido á presidência da Petrobras.
Como V.Exª. deve saber também, nosso atual Ministro de Relações
Exteriores, José Serra, já havia assumido compromisso anterior com a
Chevron de entregar o pré-sal brasileiro para eles.
A politica externa do Brasil está mudando e o objetivo é esfriar as
relações com os BRIC’s e apostar todas as fichas em nosso grande amigo
da américa do norte. Nosso Ministro de Relações Exteriores, José Serra,
está empenhado nisto, com o firme apoio da presidência.
Por outro lado, com as reservas de petróleo que descobrimos, que
valem US$ trilhões, e com a empresa reduzindo o custo de extração a
níveis nunca imaginados, todos os dias tenho banqueiros batendo na minha
porta oferecendo financiamento. É um inferno.
Mas nós tivemos uma idéia muito melhor, brilhante mesmo. Ao invés de
rolar nossa dívida , vamos vender diversos de nossos ativos e diminuir
nosso endividamento. Com isto vamos atingir rapidamente a alavancagem
2,5, exigida por nossos amigos de Wall Street. De quebra vamos recuperar
o “grau de investimento”.
Para isso eu acabo de fazer uma nova desvalorização dos ativos
(impairment) que vai facilitar muito as vendas. Mesmo que eles sejam
vendidos à “preço de banana” vão apresentar lucro contábil e o povo
brasileiro vai acreditar que estamos trabalhando bem. Para V.Exª ter uma
idéia alguns ativos nossos, com os ajustes, ficaram com valor
recuperável 0 (Zero).
Temos de evitar um vexame como o que ocorreu recentemente, em que
vendemos a Petrobras Argentina (PESA) e tivemos um prejuízo de R$ 3,6
bilhões . Ainda bem que esta informação saiu no bolo dos “impairments” e
pouca gente percebeu. Prometi a mim mesmo não deixar isto acontecer
novamente.
Inclusive o “grau de investimento” hoje não é muito importante para
nós, pois não pretendemos contrair novos empréstimos. No nosso PNG
2017/2021, eu retirei todos os investimentos em exploração. Daqui para
frente todos investimentos em exploração serão entregues às petroleiras
estrangeiras.
Não posso prometer a V.Exª. que vá sobrar alguma coisa
para a SINOPEC, pois nossos parceiros do norte tem preferência e são
muito gulosos.
Agora não tem mais “ajuste” de balanço por conta de Operação Lava Jato e de supostos superfaturamento de obras. Isso já foi expurgado no ano passado, contabilizado como prejuízo líquido da Petrobras. Agora, é operação normal da companhia e é por isso que é grave o que revela o balanço da empresa, divulgado hoje, para o terceiro trimestre de 2016. Olhe os números oficiais. O resultado operacional despencou. Reprodução: Tijolaço Queda de 10% no trimestre e de 81% (81%!!!!) comparado aos 9 primeiros meses de 2015. A despesa financeira (o tal saneamento de dívidas, que “justifica” a venda de tudo na bacia das almas) caiu apenas 5%. O resultado líquido final caiu 16,5% no trimestre. Reprodução: Tijolaço As
vendas de combustíveis caíram 7,5%, nos nove primeiros meses do ano e
1%no trimestre, com destaque para o óleo diesel (é a economias,
estúpido) que caiu mais de 13%. E a empresa, que detém o quase total monopólio da vendas, anuncia nova baixa de preços na refinaria! Mas não vão aparecer colunistas de economia dizendo que a empresa está fazendo demagogia com os preços dos combustíveis. Agora, pode, é para “aumentar” as vendas. Como se o consumo de combustível fosse regido por alguns centavos e não pela necessidade econômica do deslocamento. Depois vão dizer que não entendem porque o rebaixamento de preços de centavos na refinaria não chega na bomba. PS.
Há outros índices reveladores no balanço de como a companhia está sendo
desmontada, a começar pela redução de sua força de trabalho (10% na
comparação anual e 7% só neste semestre) , a redução nos investimentos
(-26%) e o baratíssimo custo de extração do pré-sal (US$ 8 por barril),
este que estão entregando de bandeja.