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Essa a estratégia da mídia canalha. E o novo Joseph Goebbels, no Brasil chama-se Arnaldo Jabour.
Em seu último "vaticineo" ataca DILMA e o PT. Não se conforma com a derrota. Vomita impropérios sem respeitar a história de LULA e DILMA. Um bosta, que vivia a xingar a Blobo até que virou seu atual capacho. Fala o que os patrões mandam e vociferam enlouquecidamente contra o PT, desprezando a história de um partido que mudou a politica desse país, tentando jogá-lo numa vala comum. Usa a mentira, o escárnio, a maledicência. Não diz UMA só verdade!
Controlem a ânsia de vômito e leiam.
O califado petista
As eleições para presidente não serão “normais” – apenas uma disputa
entre dois partidos para ver quem fica com o poder. Não. Trata-se de uma
batalha entre democratas e não democratas. Está na hora de abrirmos os
olhos, porque está em curso o desejo de Dilma e seu partido de tomar o
governo para mudar o Estado.
Não tenho mais saco para tentar análises
políticas sobre a “não política”. Não aguento mais tentar ser “sensato”
sobre a insensatez. Por isso, só me resta fazer a lista do que considero
as doenças infantis do petismo, cuja permanência no poder pode arrasar a
sociedade brasileira de forma irreversível.
O petismo tem a compulsão à repetição do que houve em 1963; querem
refazer o tempo do Jango, quando não conseguiram levá-lo para uma
revolução imaginária, infactível. Os petistas querem a democracia do
Comitê Central, o centralismo democrático, o eufemismo que Lênin
inventou para controlar Estado e sociedade. Eles não confiam na
“sociedade”; só pensam no Estado, na interferência em tudo, no
comportamento dos bancos, nos analistas de mercado e principalmente no
velho sonho de limitar a liberdade de opinião.
Assinam embaixo da frase
de Stálin: “As ideias são muito mais poderosas do que as armas. Nós não
permitimos que nossos inimigos tenham armas, por que deveríamos permitir
que tenham ideias?” Nossa maior doença – o Estado canceroso – será
ignorada e terá uma recaída talvez fatal. Não fazem autocrítica e não
querem ser criticados. A teimosia de Dilma é total – vai continuar
errando com galhardia brizolista.
Sua ideologia é falha, mal-assimilada
nessa correria sindicalista e pelega. Até agora governaram um país
capitalista com regras e métodos anticapitalistas – dá no desastre
econômico a que assistimos. Eles odeiam a competência.
Acham que administrar é coisa de burguês – vejam o estrago atual.
Acham que planejam a História, que “fazem” a História. Por isso,
adotaram a mui útil “mentira revolucionária”. Assim, podem ocultar tudo
da sociedade para o “bem dela”.
Aliaram-se ao que há de pior entre os
reacionários brasileiros e vivem a volúpia de imitá-los, com um adorável
“frisson” perverso ao cometerem malfeitos para “fins justos”. Aliás,
nem sabem o que são seus “fins”; têm uma vaga ideia de “projeto”, que
não passa de um sarapatel de “gramscianismo” vulgar com getulismo tardio
e um desenvolvimentismo dos anos 60.
Foi assim que criaram a
“roubalheira de esquerda”, que chamam de “desapropriação” de dinheiro da
burguesia. Isso justificou o mensalão, feito para eleger Dirceu
presidente em 2010. Fracassaram. Aliás, o PT abriga muitos fracassados
porque, ao se dizerem “revolucionários”, sentem-se superiores a nós, os
alienados, os neoliberais, os direitistas, os vendidos ao imperialismo.
Não entendem o mundo atual e continuam com os pressupostos de uma
política dos anos 30 na URSS. Leiam os livros do período e constatem se
um Gilberto Carvalho não pensa igualzinho ao Molotov. Para eles, a
oposição é a união da “burguesia” contra o “povo”. No entanto, quem se
aliou à pior burguesia patrimonialista foram eles; ou Sarney, Renan,
Jucá, Maluf e Severino do macarrão são bolcheviques?
Petistas só pensam
no passado como vítimas ou no futuro como salvadores e heróis. O
presente é ignorado, pois eles não têm reflexão crítica para entendê-lo.
Adoram estar num partido que pensa por eles. Dá um alívio não ter de
pensar – só obedecer. A mediocridade sonha com o futuro onipotente. A
morte súbita de Eduardo Campos pirou os “hegelianozinhos de pacotilha”
que descobriram que a História é intempestiva e não obedece ao Rui
Falcão. Agora, rumam em massa para Pernambuco para elogiar quem chamavam
de “traidor e menino mimado”.
Querem criar os tais “conselhos” sociais, para adiar os problemas,
fingindo uma “humildade democrática” para “ouvir” a população, de modo a
ocultar seu autoritarismo renitente. Vivem a ideia de um futuro
socialista como o substituto do sonho de “imortalidade” dos cristãos.
Comunista não morre; vira um conceito.
O homem é um ser social, e o “ser
social” nunca morre. Para eles (e para o Kim da Coreia do Norte), o
indivíduo é uma ilusão que criou essa dor melodramática. Quem morre é
pequeno-burguês. Muitos intelectuais e artistas que sabem dessas doenças
infantis preferem cavalgar o erro a mudar de ideia. Consola a
consciência ter uma estrelinha vermelha pendurada na alma.
Os petistas têm uma visão de mundo deturpada por conceitos
compartimentados e acusatórios: luta de classes, vitimização, culpados e
inocentes, traidores e traídos. Acham que a complexidade é um complô
contra eles, acham a circularidade inevitável da vida uma armação do
neoliberalismo internacional. Confundem simplicidade com simplismo.
Nunca fazem parte do erro do mundo; sentem-se superiores a nós, tocados
pelo dedo de Deus.
Agora, no mundo modificado pelo fim do socialismo real, pelos
impasses do Oriente Médio, pela crise financeira do capitalismo, pela
revolução digital, sentem falta de uma ideologia que os justifique e
absolva.
E como não existe nenhuma disponível (social-democracia, nem
pensar...), apelam para o tosco bolivarianismo que nos contamina aos
poucos. É inacreditável como batem cabeça para ditadores e criminosos,
de Ahmadinejad a Maduro, de Putin a Fidel, tudo em volta do fascismo
populista de Chávez.
Dilma se acha Brizola, Lula imita Getúlio: nacionalismo, manipulação
da liberdade, ódio a estrangeiros, desconfiança dos desejos da
sociedade. Nada pior do que o brizolismo-getulista neste momento do
país. Estávamos prontos para decolar no mundo contemporâneo, mas
seguraram o avião e voltamos para trás.
Por isso, repito a frase oportuna de Baudrillard:
“O comunismo, hoje desintegrado, tornou-se viral, capaz de contaminar
o mundo inteiro; não por meio da ideologia, nem do seu modelo de
funcionamento, mas por meio do seu modelo de des-funcionamento e da
desestruturação da vida social”.