Após greve histórica, onde o que se discutiu foi a manutenção de investimentos, a garantia dos empregos que a PETROBRÁS gera, e a criação de um GT (Grupo de Trabalho) paritário para se discutir a questão de desinvestimento (privatização), a FUP se runiu com a direção da empresa e foi, implantado o GT.
As reuniões serão as quinta feiras, de manhã e à tarde. A próxima já agendada par 7 de janeiro. Cinco representantes da FUP e cinco da PETROBRÁS. Para contribuir com o debate serão convidados o Professor Marcelo Colomer, do Grupo de Economia e Energia/UFRJ e o coordenador do estudo elaborado pelo Ministério da Fazenda, que trata deste assunto.
Na reunião do dia 7 de janeiro o assunto em pauta discutido será os impactos da redução dos investimentos da empresa na economia brasileira, com destaque para geração de empregos.
Através desse GT os trabalhadores, pela 1ª vez na história da empresa, terão a oportunidade de discutir e influenciar na construção do PNG. (Plano Nacional de Gerenciamento).
O eixo de todos os debates é a propostas constante da pauta de reivindicações e que fundamentou a greve realizados pela grande maioria dos sindicatos e trabalhadores.
Ao final dos trabalhos será gerado um relatório a ser encaminhado ao CA (conselho de Administração) da PETROBRÁS, ao governo e será dado conhecimento à toda a sociedade brasileira.
São membros da comissão:
FUP
José Maria RangelJoão Antonio de Moraes
Leonardo Urpia
Fernando Maia
Ademir Caetano
PETROBRÁS
José Alberto Bucheb (Universidade PETROBRÁs)Renata Nascimento Szczerbachi (Estudos de Mercado&Negócios)
Mauricio Lopes Ferreira (Recursos Humanos)
Edival Dan (Conteúdo Local).
A comissão tem um prazo de 60 dias para elaborar o relatório. É de suam importância a participação dos trabalhadores e da população em geral, pois as saídas apresentadas impactarão toda a economia brasileira.
Mais uma vitória da classe trabalhadora.