O jornal Valor Econômico de hoje traz texto com um suposto vazamento
de uma suposta delação de um executivo da Odebrecht.
Como a delação está
sob sigilo, esse vazamento seletivo é ilegal.
O texto do jornal alega
que o tal executivo ouviu dizer que houve uma suposta compra de um
terreno para a sede do Instituto Lula.
Como já dissemos em outras
ocasiões, esse suposto terreno nunca foi do Instituto, que está sediado
na mesma casa desde 1991.
Uma parte da imprensa tem de recorrer a vazamentos ilegais para continuar sua tarefa de gerar manchetes contra Lula.
Mesmo que, para isso, tenham de recorrer ao "ouvi dizer" e a documentos sem comprovação.
Outro problema são os erros factuais a respeito da agenda de
audiências do processo.
O texto diz que Sérgio Moro irá ouvir
testemunhas desse processo essa semana, o que não procede de forma
alguma.
O processo em questão ainda não está na fase de audiências com o
juiz.
Trata-se de mais um erro primário e grosseiro do jornal.
As acusações trazidas por delações vazadas com estardalhaço para
parte da imprensa brasileira não têm se confirmado nos depoimentos
desses mesmos delatores.
Todos os ouvidos até agora afirmaram, frente ao
juiz, não ter conhecimento de qualquer ilegalidade ou vantagem indevida
obtida pelo ex-presidente Lula.