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Juiz condena Carlinhos Cachoeira a 39 anos, e bicheiro volta a ser preso
Contraventor estava em casa,
quando foi preso, por volta das 13h.
Ele está detido na sede da Polícia Federal, em Goiânia.
Cachoeira durante sessão da CPI do Congresso (Foto: Globonews/Reprodução) |
O contraventor Carlinhos Cachoeira foi condenado nesta sexta-feira (7) a
39 anos de prisão pelos crimes de peculato, corrupção, violação de
sigilo e formação de quadrilha. As acusações são relativas à Operação
Monte Carlo, da Polícia Federal. Cachoeira voltou a ser preso logo após a
publicação da sentença, do juiz Alderico Rocha, da 11ª Vara Federal,
nesta tarde, em Goiânia. A defesa pode recorrer da decisão.
O mandado de prisão foi expedido pelo magistrado e cumprido pela Polícia Federal. Ao G1, Alderico informou que reavaliou a necessidade da prisão preventiva do contraventor.
Até então, Cachoeira permanecia em liberdade desde determinação da
Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) no
começo deste mês.
Cachoeira estava em casa quando foi preso, por volta das 13h. Ele foi
levado para a Polícia Federal, em Goiânia. O advogado dele, Nabor
Bulhões, informou ao G1 nesta tarde que está em Brasília e que vai apurar o motivo da prisão antes de se pronunciar.
Prisão anterior
No último dia 21, Cachoeira deixou o presídio da Papuda, em Brasília, beneficiado por um alvará de soltura expedido pela 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Ele havia ficado preso por nove meses.
No último dia 21, Cachoeira deixou o presídio da Papuda, em Brasília, beneficiado por um alvará de soltura expedido pela 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Ele havia ficado preso por nove meses.
Na ocasião, o bicheiro seguiu para Goiânia, onde tem residência, para reencontrar os filhos.
Operações
O nome de Cachoeira aparece envolvido em duas operações da PF: a Monte Carlo e a Saint Michel. A Saint Michel é um desdobramento da Operação Monte Carlo, que apurou o envolvimento de agentes públicos e empresários em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal e tráfico de influência em Goiás.
O nome de Cachoeira aparece envolvido em duas operações da PF: a Monte Carlo e a Saint Michel. A Saint Michel é um desdobramento da Operação Monte Carlo, que apurou o envolvimento de agentes públicos e empresários em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal e tráfico de influência em Goiás.
Cachoeira foi preso em fevereiro devido às investigação da Monte Carlo.
Já preso, foi expedido um novo mandado contra ele pela Operação Saint
Michel. Em outubro, ele obteve um habeas corpus relacionado às
investigações da Monte Carlo, mas continuou preso em razão do mandado
expedido pela Saint Michel.
Cachoeira é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no
Congresso Nacional, que investiga as relações dele com políticos e
empresários.
Policarpo não fez “mau jornalismo”; cometeu um crime
por Dr. Rosinha* - Do Vio Mundo
“Este é o retrato sem retoques de como se faz um jornalismo sem
ética, um jornalismo que, para destruir determinado alvo ou determinado
projeto político, não hesita em violar as leis, a Constituição e a
própria dignidade dos cidadãos.”
É dessa forma que o incisivo texto do relatório final da CPI do
Cachoeira define a relação de Policarpo Jr., diretor da sucursal de
Brasília da revista Veja, com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha com tentáculos no
poder público e na mídia.
O jornalista da CBN, Kennedy Alencar, em comentário sobre a CPI,
disse que o relatório final não apresenta provas contra Policarpo. Para
Alencar, Policarpo não cometeu nada além de “mau jornalismo”. “E mau
jornalismo não é crime”, afirma.
De fato, não é, embora isso também seja bastante questionável. Mas o
que emerge do relatório final é muito mais do que “mau jornalismo”. Só
um corporativismo ancestral pode explicar a declaração de Kennedy
Alencar. No relatório, Policarpo Jr. aparece encomendando grampos
clandestinos e pedindo ajuda para devassar, sem autorização legal, a
intimidade de um cidadão brasileiro (no caso, Zé Dirceu, quando
hospedado em um hotel de Brasília). Em troca desses “pequenos favores”,
Policarpo fazia o papel de assessor de imprensa da organização chefiada
por Cachoeira: publicava o que lhes era conveniente e omitia o resto.
Assassinava reputações e promovia jagunços de colarinho branco, como o
ex-senador Demóstenes Torres, também integrante da organização, a
exemplos éticos a serem seguidos pelas próximas gerações.
Quando a Delta não foi beneficiada por uma licitação para a
pavimentação de uma rodovia federal, Cachoeira acionou Policarpo para,
através de uma reportagem da Veja, “melar” a licitação. Posteriormente,
como os interesses da Delta continuaram a ser negligenciados, Cachoeira e
Policarpo montaram uma ofensiva para derrubar o ministro dos
Transportes – o que acabaram por conseguir.
Em troca, quando lhe interessava, Policarpo solicitava à organização
criminosa que, por exemplo, “levantasse” as ligações de um deputado.
Tudo isso está no relatório final, provado através das ligações
interceptadas pela PF com autorização judicial. Não é “mau jornalismo”
apenas. É crime.
“Não se pode confundir a exigência do exercício da responsabilidade
ética com cerceamento à liberdade de informar. Os diálogos revelam uma
profícua, antiga e bem azeitada parceria entre Carlos Cachoeira e
Policarpo Júnior”, diz o relatório.
Policarpo não é o único jornalista envolvido com a organização de
Cachoeira, mas é sem dúvida o que mais fundo foi neste lodaçal. Durante a
CPI, não foi possível convocá-lo para depor, porque não havia condições
políticas para tanto. Agora, porém, as provas falavam alto.
Porém as questões políticas (necessidade de aprovar o relatório) mais
uma vez se interpuseram. Assim como feito em relação ao
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, foi necessário retirar as
menções a Policarpo do documento. O relator entendeu, e eu o compreendo
e defendo, que Policarpo, perto do governador Marconi Perillo, do PSDB
de Goiás, é secundário. Mas, ser secundário não afasta a necessidade de a
Polícia Federal continuar a investigá-lo, e espero que o faça, mesmo
com seu nome não constando no relatório. Afinal, todo suspeito deve ser
investigado.
*Deputado federal do PT-PR
Leia também
Indiciada, Andressa diz que Policarpo Jr. era “empregado” de Cachoeira
by bloglimpinhoecheiroso |
O relatório do deputado Odair Cunha (PT/MG), que propõe o indiciamento do jornalista Policarpo Jr., diretor de Veja em Brasília, por formação de quadrilha, vem sendo bombardeado todos os dias pelos grandes meios de comunicação.
Além
disso, parlamentares da oposição argumentam que tanto a Polícia Federal
como o Ministério Público já avaliaram os grampos das operações Vegas e
Monte Carlo e concluíram que a parceria entre Policarpo e o bicheiro
Carlos Cachoeira traduz uma relação normal entre fonte e jornalista.
No
entanto, um fato novo, surgido na sexta-feira, dia 23, muda o quadro.
Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira, foi indiciada por corrupção
ativa pela Polícia Federal por tentar chantagear o juiz Alderico Rocha
Santos, responsável pela condução do caso.
A notícia foi publicada no
Globo e no portal G1, também da Globo, que protegeram tanto Veja, como Policarpo, assim como a Folha
já havia feito no sábado, dia 24.
“Segundo relato de Rocha Santos na
época, Andressa esteve em sua sala e disse que havia um dossiê contra
ele, envolvendo as pessoas cujos nomes foram escritos no pedaço de papel
que ela entregou ao magistrado. De acordo com ofício enviado pelo juiz
ao MPF, a tentativa de constrangimento tinha como objetivo ‘obter
decisão revogando a prisão preventiva e absolvição’ de Carlinhos
Cachoeira. Em troca, o suposto dossiê não seria divulgado pela
imprensa”, diz a reportagem.
Ao
sugerir a publicação do dossiê, Andressa não falou de forma genérica na
imprensa. Ela foi específica. Disse com todas as letras que o
jornalista Policarpo Jr. era “empregado de Cachoeira” e que as denúncias
contra o juiz seriam publicadas na revista Veja – e não em outro
veículo. Portanto, se Andressa está indiciada, não há razões para que
Policarpo não o seja. Até para que possa se explicar.
No primeiro momento no G1 saiu a declaração dela dizendo que "Policarpo Jr é empregado de meu marido" Depois eles tiraram. Varias publicações minha, aqui no blog, relatam isso. O PIG está é apavorado, porque na verdade, é "um bando" de jornalistas sugeridos pelo Odair. Só espero que ele não fique "amarelado"
O Broguero
Andressa, disse que Policarpo era "empregado do meu marido"
Andressa Mendonça acompanha Carlinhos Cachoeira em visita ao túmulo da mãe do marido |
PF indicia mulher de Cachoeira sob acusação de chantagear juiz
FERNANDO MELLO
A Polícia Federal indiciou Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos
Cachoeira, sob acusação de corrupção ativa. É o primeiro envolvimento
formal direto dela com o esquema Cachoeira.
A Folha teve acesso ao relatório do inquérito que investigou Andressa e ao despacho de indiciamento, que ocorreu em setembro.
De acordo com o documento, "o ato criminoso tinha como objetivo
favorecer Carlos Augusto de Almeida Ramos mediante a sua soltura". Trata-se do caso de suposta chantagem feita por Andressa sobre o juiz
Alderico Rocha dos Santos, o responsável pela ação penal decorrente da
Operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira em 29 de fevereiro.
Em 26 de julho, Andressa esteve no gabinete do juiz em Goiânia. Segundo o
magistrado relatou à PF e ao Ministério Público Federal, a mulher de
Cachoeira tentou constrangê-lo, na tentativa de conseguir a revogação da
prisão preventiva do marido.
Segundo o relatório, Andressa anotou em um pedaço de papel o nome de
pessoas que estariam com um suposto dossiê montado por Cachoeira com
informações contra o juiz. O documento só não seria divulgado caso o
magistrado determinasse a libertação do empresário.
Além de Alderico Santos, a PF ouviu uma funcionária da Justiça que presenciou o início da conversa entre os dois. A PF fez um exame da letra no papel entregue ao juiz e concluiu que não havia "sinais indicativos de que tais manuscritos questionados tenham sido produzidos por outro punho que não o de Andressa Alves Mendonça".
A PF diz que Andressa teve acesso a informações sobre o juiz Alderico que não estavam disponíveis em fontes de consulta aberta.
Para a polícia, "resta claro" que alguém repassou as informações a ela. Andressa visitou Cachoeira no presídio da Papuda, em Brasília, na véspera da audiência com o magistrado.
O Ministério Público solicitou à PF busca e apreensão na casa de Andressa, o que ocorreu em 30 de julho.
Foram apreendidos papéis e computadores. A polícia também obteve as imagens das câmeras de segurança de Andressa entrando no gabinete de Alderico.
O relatório e o despacho de indiciamento da PF foram enviados ao Ministério Público Federal, que poderá denunciar Andressa à Justiça.
Isso ainda não ocorreu, pois a Promotoria aguarda o fim das perícias feitas pela PF no computador dela.
Os peritos vasculham documentos que podem ter sido deletados com palavras chaves como dossiê.
ACUSAÇÃO
Segundo o relatório da PF, "no contexto das provas produzidas, os indícios apontam para uma conclusão segura e correta da veracidade dos fatos tais quais narrados pelo juiz federal Alderico Rocha dos Santos".
Andressa foi indiciada por corrupção ativa. Mesmo não tendo oferecido dinheiro ao juiz, a PF considerou que a "vantagem indevida" estava caracterizada pela proposta de não divulgar o suposto dossiê em troca da liberdade de Cachoeira.
"A vantagem não econômica pode surtir mais efeito às pretensões do responsável pela conduta do que se tivesse algum conteúdo patrimonial", diz o relatório policial.
Relatório da CPI é retaliação, diz Gurgel
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chamou de
"retaliação" o pedido do relatório da CPI do Cachoeira, redigido pelo
deputado Odair Cunha (PT-MG), para que o Conselho Nacional do Ministério Públicoinvestigue sua conduta. "Se (o pedido) vier a se materializar, acho que seria, sim, uma retaliação."
Para
Gurgel, o motivo seria sua atuação na denúncia do processo do mensalão
em julgamento no Supremo Tribunal Federal. "Há aqueles inconformados com
os resultados (da atuação do Ministério Público) e que promovem
retaliações, mas é algo ao qual todos nós, membros da Procuradoria-Geral
da República, estamos habituados", disse.
O relator da CPI acusa
o procurador-geral de deixar de investigar o senador cassado Demóstenes
Torres (sem partido-GO) após a Operação Vegas, da Polícia Federa],
apontar indícios da relação do parlamentar com o contraventor Carlos
Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Gurgel disse ter ouvido,
informalmente, que seu nome poderia ser excluído do documento. Apesar de
o conteúdo do relatório já ter sido divulgado na imprensa, o documento
só terá valor formal quando for lido no plenário da CPI. Por causa das
discordâncias dentro da comissão, a leitura foi adiada duas vezes e
remarcada para quarta-feira.
Se for para votação como está, o
texto sugere que Gurgel tenha cometido crime de prevaricação. "Curioso é
notar que, em 2009, o dr. Roberto Gurgel utilizou-se de rigores máximos
para não pedir a instauração de inquérito contra os parlamentares mas,
em 2012, pediu a instauração de inquérito contra os deputados federais
sem sequer fundamentar por quais indícios de crimes eles teriam
incorrido", diz o texto.
O procurador alegou ter adotado "uma
opção estratégica de investigação e que foi muito bem sucedida". "Houve
aquele 'sobrestamento' (paralisação) no sentido de permitir que as
investigações pudessem ser aprofundadas (...) e foi o que se verificou
com a deflagração da segunda operação (Monte Cario) e com os indícios de
crimes de uma amplitude maior." (O Estado de S. Paulo)
Qual é a dúvida, Miro Teixeira? VC tá defendendo mafioso!
Uma vergonha o que estão fazendo com o relatório. Esse video é antigo, mas perfeito mostra claramente quem era quem no esquema da VEJA/Cachoeira.
Uma vergonha ver gente do PSOL aliados a esses crápulas!
Vejam o video!Excelente artigo do Saraiva!
O SARAIVA
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
DEPUTADO MIRO TEIXEIRA ! EM QUE "TIME" JOGA SUA EXCELÊNCIA ?
O Deputado Miro Teixeira tem se mostrado um ferrenho advogado de
defesa do jornalista e editor da Revista VEJA, o senhor Policarpo Jr.
Miro se coloca sempre contrário a qualquer tentativa de se aprofundar as
investigações sobre as relações e assombrosa 'intimidade' entre
Policarpo Jr. e a quadrilha de jogatina, prostituição, crimes diversos,
tráfico de influência, da qual Carlos Cachoeira é considerado o chefe,
ou, um dos chefes.
As gravações revelam que Cachoeira e Policarpo combinavam matérias
para serem publicadas na revista Veja, sendo que o contraventor dizia
até em que dia e página/seção da revista deveriam ser publicada. As
gravações mostram que certas matérias e denúncias tinham a intenção de
prejudicar outros grupos de criminosos que eram contrários ao de
Cachoeira. As gravações mostram que Policarpo se servia de serviços
ilícitos de "arapongagem" produzidos por comparsas e capangas de
Cachoeira. As gravações mostram almoços e encontros para combinações que
nada tem com uma simples relação de jornalista e informante.
No mínimo, no mínimo, o senhor Policarpo Jr. precisa ser investigado,
como aconteceria com qualquer outro cidadão que fosse pego em gravações
"LEGAIS" trocando as 'figurinhas' que ele trocava com Cachoeira. Se
ninguém pode ser pré-julgado e condenado sem provas, ninguém pode ser
BLINDADO, como a MÍDIA e alguns parlamentares querem BLINDAR, o senhor
Policarpo Jr.
PAREM COM ESSA ARGUMENTAÇÃO FALSA E VERGONHOSAMENTE TENDENCIOSA de
que investigar jornalista é ameaçar a liberdade de expressão e de
imprensa.
Deputado Miro Teixeira, pare de jogar para a platéia, pare de querer
ficar bem com a MÍDIA, pare de querer cair nas graças da VEJA e da
Globo. O senhor está aí para defender os interesses dos cidadãos.
Neste momento, senhor deputado Miro Teixeira, é do interesse e do
direito dos brasileiros, saber se o senhor Policarpo Jr. integrava ou
não a QUADRILHA de Cachoeira. E isso nós só saberemos se ele for
investigado, da mesma forma que devem ser investigados todos os que
estejam em situação semelhante.
Saiba quem são os jornalistas da CPMI. Devem ser indiciados!
Em excelente artigo no Carta Maior Najla Passos descreve quem são os jornalistas que apareceram no Relatório da CPMI.
Vejam! 1 - Wagner Relâmpago
Repórter policial do DF Alerta, da TV Brasília/Rede TV, e do programa Na
Polícia e nas Ruas – Rádio Clube 105,5 FM - DF . Segundo a CPMI, ele
utilizou seu espaço na TV e no rádio para “bater” nos inimigos da
quadrilha ou personalidades públicas que atrapalhavam suas atividades
criminosas. Em 2011, foram creditados pelo menos três repasses da
quadrilha para sua conta pessoal de, aproximadamente, de R$ 300 mil
cada. As relações de Relâmpago com Cachoeira foram reveladas por Carta
Maior em 30/3, na reportagem Quadrilha de Cachoeira mantinha relações com a mídia.
Para a CPMI, Relâmpago incorreu no artigo 288 do Código Penal, o que
justifica seu indiciamento pelo crime de formação de quadrilha.
2 - Patrícia Moraes
2 - Patrícia Moraes
É sócia-administradora e editora de política do jornal Opção, de Goiás. Mantinha interlocução constante com Cachoeira e outros membros da quadrilha. Também recebia pagamentos periódicos do bando, na sua conta pessoal e na do jornal, para “divulgar as matérias de interesse da organização criminosa e fazer oposição e a desconstrução midiática de adversários”, conforme o relatório da CPMI. O documento sugere, inclusive, suspeitas de que o periódico possa pertencer à quadrilha de Cachoeira. Os recursos recebidos pela jornalista somam R$ 155 mil. A CPMI pediu seu indiciamento por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
3 - João Unes
Jornalista e advogado, trabalhou em O Estado de S.Paulo, O Popular, TV Anhanguera e TV Record. Segundo a CPMI, foi um dos jornalistas que receberam as mais vultosas quantias da quadrilha. Foi o idealizador e diretor do jornal online A Redação que, segundo a CPMI, foi adquirido posteriormente pela máfia. A soma dos valores transferidos para ele, conforme diálogos interceptados, chega a R$ 1, 85 milhão. Nem todos os valores mencionados nos diálogos foram comprovados na quebra dos sigilos do jornalista e das empresas fantasmas do bando. A CPMI pede seu indiciamento por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
4 - Carlos Antônio Nogueira, o Botina
Segundo o relatório, ele se apresenta como proprietário do jornal O Estado de Goiás, mas na verdade é sócio minoritário de Carlinhos Cachoeira no empreendimento que, conforme diálogos interceptados, também tem ou teve como sócio o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Botina também é proprietário da empresa WCR Comunicação e Produção e do Canal 5. Sob ordens de Cachoeira, utilizava o jornal para criar fatos políticos, fabricar notícias que pudessem prejudicar adversários ou constranger autoridades, enfim, que beneficiem as atividades da organização. Movimentou vultosas quantias. As maiores delas foram por meio da WCR Produção e Comunicação, que recebeu recursos das laranjas de Cachoeira da ordem de R$ 460 mil, R$ 1,42 milhão e R$ 584 mil, entre outros. A CPMI pede seu indiciamento por formação de quadrilha e lavagem de recursos.
5 - Policarpo Junior
É diretor da sucursal da Veja em Brasília. Segundo o relatório da CPMI, colaborou com os interesses da organização criminosa promovendo suas atividades ilícitas, eliminando ou inviabilizando a concorrência e desconstruindo imagens e biografias de adversários comuns da máfia e da publicação. O relacionamento entre Cachoeira e Policarpo começou em 2004. Apesar de atualmente mídia e oposição considerarem um acinte à liberdade de imprensa sua convocação para prestar esclarecimentos na CPMI do Cachoeira, ele depôs na CPI dos Bingos, em 2005, para defender o contraventor, como Carta Maior revelou na reportagem Jornalista da Veja favoreceu Cachoeira em depoimento de 2005, em 28/5. Suas relações com Cachoeira foram fartamente documentadas, como mostram, por exemplo, as reportagens Os encontros entre Policarpo, da Veja, e os homens de Cachoeira, de 10/5, e Cachoeira: “O Policarpo, ele confia muito em mim, viu?”, de 15/5. A CPMI pediu seu indiciamento por formação de quadrilha.
Confira também quem são os jornalistas que a CPMI pede que sejam alvos de mais investigações pelo MPF:
1 - Luiz Costa Pinto, o Lulinha
É o proprietário da empresa Ideias, Fatos e Textos (IFT), que prestou serviços para a Câmara durante a gestão de João Paulo Cunha (PT-SP), fato que acabou rendendo à ambos denúncias por crime de peculato no escândalo do “mensalão”. Cunha foi absolvido por este crime na ação penal 470, que tramita no STF. O processo contra Lulinha tramita na justiça comum. Conforme o relatório da CPMI, O jornalista foi contratado pela organização criminosa de Cachoeira para emplacar matérias favoráveis ao grupo nos meios jornalísticos. Entre fevereiro de 2011 e maio de 2012, recebeu o total de R$ 425 mil da Delta, por meio de transferências creditadas na conta da IFT.
2 - Cláudio Humberto
Citado em diversas gravações interceptadas pela Polícia Federal como uma
espécie de assessor de comunicação, ele também foi contratado via
Delta, a pedido do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Entre
2011 e 2012, recebeu R$ 187,7 mil, depositados pela Delta na conta da CT
Pontocom Ltda, empresa na qual é sócio-administrador desde maior de
2001.
3 - Jorge Kajuru
3 - Jorge Kajuru
É apresentador da TV Esporte Interativo. Também recebeu recursos da
organização de Cachoeira que, segundo ele, se referiam à patrocínio
feito pela Vitapan, empresa farmacêutica ligada ao esquema criminoso.
Ele teria recebido do grupo R$ 20 mil, entre 2011 e 2012, em contas das
suas empresas e na sua conta pessoal. A CPMI, porém, o isenta de
responsabilidades por conduta criminosa.
4 - Magno José, o Maguinho
4 - Magno José, o Maguinho
De acordo com a CPMI, o blogueiro Magno José, o Maguinho, também recebeu
recursos da organização criminosa para prestar serviços à quadrilha.
Ele é editor do blog Boletim de Novidades Lotéricas, que prega a
legalização dos jogos no país. Entretanto, os repasses dos recursos ao
jornalista não foram comprovado. Os indícios decorrem do material
publicado pelo blog e das conversas dos membros da quadrilha
interceptadas pela PF. Portanto, a CPMI optou por não propor seu
indicamento.
5 - Mino Pedrosa
5 - Mino Pedrosa
Já trabalhou no Jornal de Brasília, em O Estado de S.Paulo, em O Globo, na revista IstoÉ e hoje é editor-chefe do blog QuidNovi. É apontado como o responsável pela deflagração do Caso Loterj, que resultou na queda do assessor da Casa Civil do governo Lula, Waldomiro Diniz. De acordo com conversas interceptadas pela Polícia Federal (PF) entre membros da quadrilha de Cachoeira, ele teria recebido um apartamento e um carro para depôr em favor do contraventor, envolvido no esquema. É responsabilizado também como o autor de denúncias sobre o governo do Distrito Federal, com base em grampos ilegais feitos por Idalberto Matias, o Dadá, membro da quadrilha. E, também, como a pessoa que “vazou” para Cachoeira que a PF preparava a Operação Monte Carlo. A CPMI reconhece, porém, que não obteve provas suficientes para pedir o indiciamento do jornalista.
6 - Renato Alves
É jornalista do Correio Braziliense e editor do blog Última Parada. Segundo o relatório, as interceptações telefônicas revelaram que ele também mantinha interlocução frequente com a organização criminosa. Foi, inclusive, o autor de uma das matérias mais comemoradas pelos integrantes da quadrilha em 2011, que promovia os jogos eletrônicos do grupo pela internet no exterior. Em troca dos serviçcos prestados, Alves recebia presentes e vantagens, como ele mesmo atesta em ligação itnerceptada pela PF. Mas a CPMI afirma que não conseguiu colher provas suficientes de que ele tenha contribuído para a prática de crimes e pede novas investigações.
7 - Eumano Silva, o Doni
É ex-Diretor da Revista Época em Brasília. Também teria prestado
importantes serviços à quadrilha de Cachoeira, por meio de reportagens
que a beneficiava. A CPMI, porém não encontrou provas conclusivas sobre
sua participação no crime e, por isso, sugeriu ao MPF mais
investigações.
Postado por
Miro
às
11:26
Nomes dos indiciados! O Caneta tá lá!
O relatório pede indiciamento das seguintes pessoas:
* Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira: peculato, advocacia administrativa, tráfico de influência, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, crime previsto na Lei de Licitações e evasão de divisas.
* Fernando Cavendish, dono da construtora Delta: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
* Cláudio Dias Abreu, ex-diretor regional da Delta no Centro-Oeste: corrupção ativa, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e crime previsto na Lei de Licitações.
* Andrea Aprígio de Souza, ex-mulher de Cachoeira: quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
* Edvaldo Cardoso de Paula, ex-presidente do Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO): formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e crime previsto na Lei de Licitações.
* Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador de Goiás: formação de quadrilha, corrupção passiva, violação de sigilo funcional,
* Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor do governador de Goiás, Marconi Perillo: formação de quadrilha.
* José Carlos Feitoza, o Zunga: ex-subsecretário de Esporte do Distrito Federal: formação de quadrilha, corrupção passiva, tráfico de influência.
* Marcello de Oliveira Lopes, o Marcellão: ex-assessor da Casa Militar do Distrito Federal: formação de quadrilha, interceptação ilegal, corrupção passiva e tráfico de influência.
* Joaquim Gomes Thomé Neto, ex-policial federal: formação de quadrilha, interceptação ilegal.
* Jairo Martins de Souza, sargento da PM, furto e interceptação telefônica ilícita.
Rodrigo Jardim de Amaral Mello, servidor público no Distrito Federal: formação de quadrilha e corrupção passiva.
* José Raimundo Santos Lima, ex-servidor do Distrito Federal: formação de quadrilha e corrupção passiva.
* Marco Aurélio Bezerra da Rocha, ex-superintendente do Incra: formação de quadrilha e corrupção passiva.
* Santana da Silva Gomes, ex-vereador de Goiânia: formação de quadrilha, corrupção passiva, advocacia administrativa, crime previsto na Lei de Licitação,
* Elias Vaz de Andrade, ex-vereador de Goiânia: formação de quadrilha e advocacia administrativa.
* Fernando de Almeida Cunha, ex-vereador de Goiânia: formação de quadrilha e advocacia administrativa.
* Wladimir Garcez Henrique, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia: corrupção ativa, lavagem de dinheiro e crime previsto na Lei de Licitações.
* Gleyb Ferreira da Cruz, funcionário de Cachoeira, tido como laranja do grupo: corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
* Geovani Pereira da Silva, contador: lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
* Lenine Araújo de Souza, contador: lavagem de dinheiro e evasão de divisas
* Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado de Cachoeira: lavagem de dinheiro
* Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, ex-sargento da Aeronáutica: violação de sigilo funcional e interceptação ilegal
* André Teixeira Jorge, funcionário da Delta: lavagem de dinheiro
* Leide Ferreira Cruz, irmã de Gleyb Ferreira da Cruz, funcionário de Cachoeira: formação de quadrilha e evasão de divisas
* Rossini Aires Guimarães, dono da construtora Rio Tocantis: quadrilha, corrupção ativa.
* Antônio Pires Perillo, irmão do governador de Goiás: quadrilha, tráfico de influência, corrupção ativa e crime previsto na Lei de Licitações.
* Rubmaier ferreira de Carvalho, contador: formação de quadrilha
* Wagner Relâmpago, jornalista: formação de quadrilha.
* Patrícia Moraes, jornalista: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
* João Unes, jornalista: quadrilha e lavagem de dinheiro.
* Carlos Antônio Nogueira, Botina, jornalista: quadrilha e lavagem de dinheiro.
* Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira: peculato, advocacia administrativa, tráfico de influência, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, crime previsto na Lei de Licitações e evasão de divisas.
* Fernando Cavendish, dono da construtora Delta: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
* Cláudio Dias Abreu, ex-diretor regional da Delta no Centro-Oeste: corrupção ativa, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e crime previsto na Lei de Licitações.
* Policarpo Júnior, jornalista, da revista Veja: formação de quadrilha.
* Andressa Mendonça, atual mulher de Cachoeira: formação de quadrilha e corrupção ativa.* Andrea Aprígio de Souza, ex-mulher de Cachoeira: quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
* Edvaldo Cardoso de Paula, ex-presidente do Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO): formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e crime previsto na Lei de Licitações.
* Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador de Goiás: formação de quadrilha, corrupção passiva, violação de sigilo funcional,
* Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor do governador de Goiás, Marconi Perillo: formação de quadrilha.
* José Carlos Feitoza, o Zunga: ex-subsecretário de Esporte do Distrito Federal: formação de quadrilha, corrupção passiva, tráfico de influência.
* Marcello de Oliveira Lopes, o Marcellão: ex-assessor da Casa Militar do Distrito Federal: formação de quadrilha, interceptação ilegal, corrupção passiva e tráfico de influência.
* Joaquim Gomes Thomé Neto, ex-policial federal: formação de quadrilha, interceptação ilegal.
* Jairo Martins de Souza, sargento da PM, furto e interceptação telefônica ilícita.
Rodrigo Jardim de Amaral Mello, servidor público no Distrito Federal: formação de quadrilha e corrupção passiva.
* José Raimundo Santos Lima, ex-servidor do Distrito Federal: formação de quadrilha e corrupção passiva.
* Marco Aurélio Bezerra da Rocha, ex-superintendente do Incra: formação de quadrilha e corrupção passiva.
* Santana da Silva Gomes, ex-vereador de Goiânia: formação de quadrilha, corrupção passiva, advocacia administrativa, crime previsto na Lei de Licitação,
* Elias Vaz de Andrade, ex-vereador de Goiânia: formação de quadrilha e advocacia administrativa.
* Fernando de Almeida Cunha, ex-vereador de Goiânia: formação de quadrilha e advocacia administrativa.
* Wladimir Garcez Henrique, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia: corrupção ativa, lavagem de dinheiro e crime previsto na Lei de Licitações.
* Gleyb Ferreira da Cruz, funcionário de Cachoeira, tido como laranja do grupo: corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
* Geovani Pereira da Silva, contador: lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
* Lenine Araújo de Souza, contador: lavagem de dinheiro e evasão de divisas
* Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado de Cachoeira: lavagem de dinheiro
* Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, ex-sargento da Aeronáutica: violação de sigilo funcional e interceptação ilegal
* André Teixeira Jorge, funcionário da Delta: lavagem de dinheiro
* Leide Ferreira Cruz, irmã de Gleyb Ferreira da Cruz, funcionário de Cachoeira: formação de quadrilha e evasão de divisas
* Rossini Aires Guimarães, dono da construtora Rio Tocantis: quadrilha, corrupção ativa.
* Antônio Pires Perillo, irmão do governador de Goiás: quadrilha, tráfico de influência, corrupção ativa e crime previsto na Lei de Licitações.
* Rubmaier ferreira de Carvalho, contador: formação de quadrilha
* Wagner Relâmpago, jornalista: formação de quadrilha.
* Patrícia Moraes, jornalista: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
* João Unes, jornalista: quadrilha e lavagem de dinheiro.
* Carlos Antônio Nogueira, Botina, jornalista: quadrilha e lavagem de dinheiro.
E o Caneta? Ninguém fala mais?
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Perde-se essa chance! |
"Um grupo formado pelos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro
Taques (PDT-MT) e pelos deputados Rubens Bueno (PPS-PR) e Onyx Lorenzoni
(DEM-RS) está preparando um documento para ser lido como um voto em
separado na comissão. O instrumento, que pode ser apresentado por
qualquer parlamentar, é uma espécie de manifestação alternativa ao
relatório."
Não é a primeira vez que isso acontece. Muito louvável apresentar um documento paralelo mostrando o que a CPMI deixou de analisar.
Mas um deles, O Senador Pedro Taques foi, junto com Miro Teixeira (que pulou fora dessa "comissão") contra a convocação do Caneta e dos donos da VEJA. A alegação de cerceamento a liberdade de imprensa é estapafúrdia.
E lá se vai mais uma CPMI que não vai dar em nada. Mesmo esse relatório paralelo é um "traque".
Enquanto isso, o PT apanha calado TODO DIA na imprensa.
Perdeu-se o elan, ou se está a espera que LULA tome uma providência.
Lamentável!
Miro Teixeira e suas "circunstâncias"!
"Eu
sou eu e minha circunstância" Ortega y Gasset.
Assim
é que vejo, hoje, a história de Miro Teixeira. Criado por Chagas Freitas, e na
época, citado como herdeiro do “chaguismo”, no Rio, Miro fo candidato a Governador
pelo PMDB, em 1982. Concorrendo com Brizola (PDT) e Moreira Franco (PDS) teve, papel fundamental no chamado
“Episódio PROCONSULT, uma das muita
histórias de interferência da Rede Globo, nas eleições. No auge da “contagem
de votos” Miro foi abordado por uma repórter da Globo, que queria ouvir dele,
uma declaração, provavelmente de congratulações a Moreira Franco. Miro disse
que só falaria se fosse “ao vivo”, no que foi prontamente atendido. Léo Batista
acabara de dar o resultado da apuração, dizendo que Moreira Franco estava à
frente das apurações, mas ressaltando que não haviam sido ainda, computados, os
votos da capital, numa clara preparação para o golpe. A repórter (não recordo quem era) entra, então ao vivo, com Miro, anunciado inclusive por Léo Batista.
Miro toma a palavra, é jornalista sabemos todos, e diz ”gostaria de parabenizar o Sr. Leonel de Moura Brizola, pela sua vitória nessa eleição. Lhe desejo boa
sorte”. A repórter completamente sem ação encerra a chamada.
Aquilo
soou como uma bomba e um alerta no comando da campanha de Brizola. Miro era seu adversário
mais forte e aquilo não era normal.
Dai
então o comando decide chamar a imprensa internacional e Brizola diz a célebre frase “só
perco por fraude”.
Horas
depois, foi anunciado um “tilte” no computador da PROCONSULT, e ao ser retomada
a contagem, Brizola estava eleito.
O
tempo passou Miro foi para o PDT. Tornou-se
o deputado federal mais votado no Rio.
Esteve
no PT, até o escândalo do mensalão, e hoje, de volta ao PDT, espanta por sua
postura em defesa de Policarpo Jr. e de não aceitar que se convoque jornalistas
a CPMI, sendo um dos responsáveis pelo esvaziamento dessa que poderia ser a
chance de pegar o “caneta” e outros “chumbetas” com a boca na botija.
Quais
as circunstância de Miro Teixeira?
Não sei dizer. Apenas temos que lamentar
agora, um tal, “relatório” paralelo que será entregue, com a sua assinatura.
Requerimento de prorrogação da CPI do Cachoeira é lido em Plenário
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Tem qque convocar o Chumbeta |
Da Redação
O 1º vice-presidente do Senado, Anibal Diniz (PT-AC), no início da
sessão plenária desta quarta-feira (1º), fez a leitura do requerimento
de prorrogação, por mais 48 dias, dos trabalhos da Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) Mista, destinada a investigar as relações do
contravetor Carlos Cachoeira com agentes públicos e privados.
O encerramento dos trabalhos da comissão estava previsto para o dia 4 de novembro. Com a prorrogação, o fim das atividades coincidirá com o da sessão legislativa de 2012, em 22 de dezembro. Parlamentares de oposição, no entanto, queriam um prazo maior, de 180 dias, que levaria as investigações da CPI ao próximo ano.
Segundo Aníbal Diniz, o requerimento contém o número regimental exigido de assinaturas – 27 senadores e 171 deputados – e será publicado no Diário do Senado do dia 2 de novembro. Também será feita a comunicação à Câmara dos Deputados.
O encerramento dos trabalhos da comissão estava previsto para o dia 4 de novembro. Com a prorrogação, o fim das atividades coincidirá com o da sessão legislativa de 2012, em 22 de dezembro. Parlamentares de oposição, no entanto, queriam um prazo maior, de 180 dias, que levaria as investigações da CPI ao próximo ano.
Segundo Aníbal Diniz, o requerimento contém o número regimental exigido de assinaturas – 27 senadores e 171 deputados – e será publicado no Diário do Senado do dia 2 de novembro. Também será feita a comunicação à Câmara dos Deputados.
Agência Senado
Falta o PT tomar coragem! Muro é para tucano!
Collor diz estar comprovado que procuradores vazaram dados sigilosos para 'Veja'
Da Redação
VEJA MAIS
Em discurso nesta terça-feira (30), o senador Fernando Collor
(PTB-AL) voltou a acusar jornalista da revista ‘Veja’ de terem ligações
estreitas com a quadrilha comandada por Carlinhos Cachoeira. O senador
também disse que já está comprovado que membros do Ministério Público
Federal (MPF) vazaram informações sigilosas dos inquéritos das operações
Vegas e Monte Carlo para a publicação, que classificou como “folhetim
semanal”.
- Não há mais dúvidas de que são verdadeiras as informações sobre
vazamento de inquéritos que corriam em segredo de justiça – afirmou
Collor.
Segundo Collor, o jornalista Policarpo Junior, “o grão vizir da chumbetagem da revista Veja”,
é um empregado de Carlinhos Cachoeira. Juntos com outros funcionários
da revista, disse Collor, Policarpo fornecia à quadrilha de Cachoeira
“toda espécie de serviços e informações” e recebia parte dos lucros da
organização.
- Esse fato, inclusive, é fartamente demonstrado nos diálogos das
inúmeras interceptações telefônicas em que Policarpo Junior aparece como
um dos interlocutores - lembrou.
Para o senador, será “fora de propósito” se os profissionais da
revista envolvidos com a quadrilha não forem convocados para depor na
CPI do Cachoeira. Ele disse apoiar a prorrogação dos trabalhos da CPI
mista para ampliar as investigações.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
CPI volta aos trabalhos com depoimento de Carlos Leréia e votação de requerimentos
Vejam, abaixo,requerimentos para convocação de de Gurgel e Policarpo
Isabela Vilar e Anderson Vieira
Depois de ter as reuniões suspensas durante o mês de
setembro, a CPI do Cachoeira volta aos trabalhos nesta terça-feira (9)
com o depoimento do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) e a votação
de requerimentos. Entre os pedidos a serem apreciados estão convocações
e quebras de sigilo de empresas supostamente ligadas à organização
criminosa que Carlinhos Cachoeira é acusado de comandar.
Já o depoimento de Carlos Leréia está marcado para a terça-feira (9),
às 15h. Investigação da Polícia Federal apontou ligação do deputado com
a organização de Cachoeira. De acordo com as investigações, Leréia
teria recebido dinheiro da organização. Além disso, teria alertado
Carlinhos Cachoeira sobre uma operação policial e usado o cartão do
contraventor para fazer compras.
Em entrevistas concedidas após as denúncias, o deputado se declarou
amigo de Cachoeira e negou ter ligação com a exploração de jogos
ilegais. O deputado se mostrou disposto a falar, mas, convocado pela CPI
para depor no início de setembro, enviou um ofício com a informação de
que não poderia depor “em virtude de importantes e inadiáveis
compromissos pessoais”.
Novas convocações
Atualmente, 504 requerimentos
aguardam o exame dos membros da CPI. Na lista, há pedidos para a
convocação do ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa; de Antônio
Pires Perillo, irmão do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); e
do deputado e ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff à Presidência,
José de Filippi Júnior (PT-SP), que teria pedido ao Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) uma relação de
empreiteiras, possíveis doadoras à campanha petista em 2010.
Também há dois pedidos, protocolados nesta semana, para a
convocação do presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras
Rodoviárias (Aneor), José Alberto Pereira Ribeiro. Os parlamentares
querem apurar denúncia de fraude em licitações por meio da combinação
prévia entre as empresas. Outros pedidos que podem ser apreciados pedem a
convocação de sócios de empresas apontadas como “laranjas” da
organização.
Quebras de sigilo
Várias dessas empresas podem ter os sigilos bancário,
fiscal e telefônico quebrados. As empresas Galula Empreendimentos e
Participações e Diluca Hotelaria e Turismo também podem ter o sigilo
fiscal quebrado. De propriedade do secretário de Planejamento de Goiás,
Giuseppe Vecci, as empresas teriam emprestado mais de R$ 1,2 milhão a
Marconi Perillo, em 2007 e 2008. Os valores, no entanto, não teriam sido
devolvidos, o que pode indicar uma tentativa de dissimular crescimento
patrimonial.
Além disso, há pedidos de informações a empresas que
teriam recebido dinheiro da Delta Construções, requerimentos à Receita
Federal para a obtenção de endereços de computadores que enviaram
declarações de imposto de renda e pedidos de compartilhamento de
informações. A reunião administrativa está marcada para a quarta-feira
(10), às 10h15.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
AQUI OS REQUERIMENTOS SOLICITANDO A PRESENÇA DE GURGEL E POLICARPO JR.
É obrigação da CPMI convocá-los
Pedro Simon pede prorrogação dos trabalhos da CPI
Isabela Vilar
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) sugeriu que a CPI do Cachoeira
prorrogue seus trabalhos para garantir a continuidade das investigações.
Em ofício
enviado ao presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), Simon
afirma que a interrupção das reuniões da comissão parlamentar de
inquérito no período eleitoral pode inviabilizar a sequência das
investigações. A data prevista para o encerramento dos trabalhos é 4 de
novembro.
A interrupção das reuniões foi anunciada no início de setembro. O
principal motivo alegado foi a dificuldade para marcar as reuniões no
período eleitoral, já que os esforços concentrados da Câmara e do Senado
não coincidem. Na ocasião, o relator, senador Odair Cunha (PT-MG),
garantiu que se dedicaria a analisar os dados disponíveis para
apresentar um balanço das atividades da CPI.
Apesar de afirmar que a CPI conseguiu entrar para a história ao
quebrar o sigilo bancário da empreiteira Delta Construções, Pedro Simon
disse considerar “tarefa inadiável” a aprovação de requerimentos de
quebra de sigilo de empresas que receberam recursos da construtora.
Assim, segundo o senador, seria possível “seguir a trilha do dinheiro
desviado”. De acordo com a Polícia Federal, a Delta, que detém contratos
públicos em todo o país, repassava recursos para empresas de fachada
ligadas a Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Além da prorrogação dos trabalhos, Simon pede ao presidente da CPI
que não inclua na pauta de votações qualquer relatório que, “de forma
explícita ao não, tente restringir o foco das investigações”. Em pronunciamento
recente, Simon havia anunciado a apresentação de requerimento ao
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar para investigar o comportamento
dos parlamentares que integram a CPI. Para ele, haveria uma tentativa de
evitar o avanço das investigações.
No final do documento, o senador afirma que as medidas sugeridas são
essenciais para assegurar a confiança da população na “CPI dos
Corruptores” e para defender a imagem do Congresso.
Ainda não há resposta da CPI ao documento do senador.Relator solicita banco de dados com a quebra de sigilos
CPI Cachoeira: Relator pede a Anatel banco de dados com a quebra de sigilos
Dos 88 pedidos de quebra de sigilo encaminhados
pela CPI às operadoras, apenas 18 resultaram no envio de dados
completos. Os outros 70 estão incompletos e apresentam formatos
diferentes, o que dificulta a análise.
O relator da CPMI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG),
reuniu-se com o presidente da Anatel, João Rezende, e com representantes
das empresas de telefonia para negociar a criação de um banco de dados
obtidos pela quebra de sigilos telefônicos.
Dos 88 pedidos de quebra de sigilo encaminhados pela CPI às operadoras, apenas 18 resultaram no envio de dados completos. Os outros 70 estão incompletos e apresentam formatos diferentes, o que dificulta a análise.
Segundo o relator, as informações são importantes para que a CPI identifique a rede de contatos do principal investigado, Carlinhos Cachoeira. Cunha espera que o novo sistema esteja disponível nos próximos 15 dias. “Queremos criar um sistema que vincule, por exemplo, o CPF do investigado, a data da ligação telefônica, o nome da pessoa que recebe e da pessoa que faz a chamada e os telefones de origem e destino. Queremos produzir um sistema de banco de dados que seja único em todas as companhias telefônicas”, explicou.
A CPI do Cachoeira retomará os trabalhos na segunda semana de outubro
Dos 88 pedidos de quebra de sigilo encaminhados pela CPI às operadoras, apenas 18 resultaram no envio de dados completos. Os outros 70 estão incompletos e apresentam formatos diferentes, o que dificulta a análise.
Segundo o relator, as informações são importantes para que a CPI identifique a rede de contatos do principal investigado, Carlinhos Cachoeira. Cunha espera que o novo sistema esteja disponível nos próximos 15 dias. “Queremos criar um sistema que vincule, por exemplo, o CPF do investigado, a data da ligação telefônica, o nome da pessoa que recebe e da pessoa que faz a chamada e os telefones de origem e destino. Queremos produzir um sistema de banco de dados que seja único em todas as companhias telefônicas”, explicou.
A CPI do Cachoeira retomará os trabalhos na segunda semana de outubro
Jornal do Senado
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