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1200 terroristas são detidos em frente ao QG do Exército em Brasília

 

 Ônibus deixam o Quartel General do Exército em Brasília levando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) até a Polícia Federal. Foto: Reprodução/CNN

Publicado por Victor Dias

Bolsonaristas que foram retirados do acampamento montado em frente ao QG do Exército, em Brasília (DF), na manhã desta segunda-feira (9), foram levados para a Superintendência da Polícia Federal em uma ação coordenada entre o Exército e a Polícia Militar.

Um comboio com dezenas de ônibus deixou o setor militar em direção ao local, distante cerca de 9 km. Segundo o Ministério da Justiça, já foram 1.200 detidos. A expectativa é que o número aumente ao longo do dia com o restante da desocupação

A operação foi feita pela tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal e pela Polícia do Exército. Foram usados carros blindados, polícia montada e grande contingente para cercar os golpistas.

A medida aconteceu após ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na madrugada desta segunda (9), Moraes intimou os governadores de todos os estados a dissolverem os acampamentos de apoiadores de Jair Bolsonaro que ainda estão nas portas de quartéis-generais, e mobilizarem todas as forças de segurança desobstruírem as vias públicas em um prazo de 24 horas.

A intenção das autoridades é verificar quem participou dos ataques às sedes dos Três Poderes neste domingo (8). Pelo menos outros 270 terroristas foram presos ontem e já estão sendo levados para dois presídios do Distrito Federal.

Victor Dias, 21. Jornalista e trader esportivo. Trabalha no DCM desde 2020 e gerencia banca desde 2018. Amante de esportes, política, degustação de comidas, musculação, filmes e series. Gosta de viajar e jogar tênis nas horas vagas, além de editar vídeos e participar de campeonatos competitivos de FIFA, desde 2017. 

Conivência se estende ao Exército, que tem tropas estacionadas no subsolo do Palácio do Planalto

 

  Análise: Maria Cristina Fernandes | Valor

Se a Policia Militar falhou em não barrar os quase 170 ônibus que chegaram ao Distrito Federal, o Exército não poderia ter falhado em impedir que os invasores chegassem ao gabinete presidencial

A invasão dos Três Poderes neste domingo não teve a conivência apenas do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, mas também do Exército Brasileiro. A Força tem dois batalhões que se revezam no subsolo do Palácio do Planalto, o Regimento de Cavalaria de Guarda e o Batalhão da Guarda Presidencial.

As duas Forças respondem ao Comando Militar do Planalto e têm, como sua função primeira, a proteção do palácio presidencial. Se a Policia Militar falhou em não barrar os quase 170 ônibus que chegaram ao Distrito Federal, o Exército não poderia ter falhado em impedir que os invasores chegassem ao gabinete presidencial. Demonstra que faltou comando para movê-los no cumprimento de suas funções.

Se a omissão da Polícia Militar do Distrito Federal pode ser resolvida com uma intervenção do Distrito Federal, que é decretada pelo presidente da República e aprovada pelo Congresso Nacional, que pode ser convocado do recesso para este fim, a inação das forças do Exército depende da ação do comandante do Exército.

Se o governador do Distrito Federal e o secretário de segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, se ausentaram de Brasília e reagem pró-forma nas redes sociais condenando as invasões, ainda não há qualquer declaração das Forças Armadas a missão já vinha patente desde as manifestações em frente aos quartéis.

Se o ministro da Justiça, Flavio Dino, se precipitou em elogiar o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, pela segurança da posse, quando Anderson Torres já havia sido escolhido para a Segurança, o ministro José Múcio também errou na complacência com as manifestações em frente aos quartéis.

Ele chegou a dizer que estas manifestações são democráticas e têm a participação de seus familiares. Em seu discurso de posse, deu por debelada a crise e apostou na institucionalidade da atuação das Forças Armadas.

https://valor.globo.com/politica/noticia/2023/01/08/analise-conivencia-se-estende-ao-exercito-que-tem-tropas-estacionadas-no-subsolo-do-palacio-do-planalto.ghtml

Não vai dar coisa boa…