Sete assessores de Flávio Bolsonaro fizeram depósitos para ex-motorista
Fabricio
Queiroz, que teve ‘movimentação atípica’ de R$ 1,2 milhão detectada pelo
Coaf, recebeu dinheiro de servidores que atuaram no gabinete do
deputado
O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) e seu ex-motorista Fabricio Queiroz (Mateus Bonomi/Agif/Folhapress/Facebook/Reprodução)
Sete servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que passaram pelo gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fizeram transferências bancárias para uma conta mantida pelo ex-policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz.
O levantamento foi feito por VEJA com base em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, mas que irá para a pasta da Justiça no governo deJair Bolsonaro,
pai de Flávio.
Segundo o relatório, esses servidores transferiram no
total 116.556 reais para a conta de Queiroz entre 1º de janeiro de 2016 e
31 de janeiro de 2017. O conteúdo do documento foi revelado pelo
jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, 6.
O ex-PM trabalhou durante cerca de dez anos com Flávio e foi
motorista dele na Alerj. Além desses sete servidores, o próprio Fabrício
Queiroz depositou outros 94.812 reais nesta conta, mantida em uma
agência do banco Itaú no bairro da Freguesia, zona oeste da capital
fluminense.
O relatório foi produzido no âmbito da Operação Furna da Onça, que
levou à prisão dez deputados estaduais do Rio em 8 de novembro. Flávio
não é investigado pela operação. Contudo, todos os servidores da Alerj
tiveram suas contas bancárias esmiuçadas pelo Coaf, a pedido da Polícia
Federal.
O Coaf alertou ao Ministério Público Federal (MPF) que havia uma
movimentação suspeita de 1.236.838 reais na conta de Queiroz entre
janeiro de 2016 e janeiro de 2017. No documento, foram listadas as
transferências dos servidores que passaram em diferentes momentos pelo
gabinete de Flávio.
Os nomes citados no relatório são os da filha do ex-PM Nathalia Melo
de Queiroz – que trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos
Deputados -, o de sua mulher, Márcia Oliveira Aguiar, e dos servidores
Agostinho Moraes da Silva, Jorge Luís de Souza, Luiza Souza Paes,
Raimunda Veras Magalhães e Wellington Servulo Rômulo da Silva.
O Coaf não informa as datas exatas dos repasses, apenas que eles
foram feitos no período investigado, entre 2016 e 2017. O órgão chama
atenção para a “recorrência de transferências envolvendo servidores da
Alerj”.
Nesse carnaval (digo,
eleição) Ciro resolveu participar fantasiado de esquerdista. O problema
é que os fundilhos ficam aparecendo o tempo todo e a gente acaba vendo
quem tá por baixo da fantasia. Quem conhece Ciro de outros
carnavais (digo eleições) sabe que o cabra é a Viviane Araújo da
política: desfila em tudo o que é partido (digo, Escola), mas é
direitista (digo, Salgueirense) de coração.
A sua porta-bandeira (digo, vice) é ninguém
menos que Katia Motossera Abreu, tão esquerdista quanto qualquer um da
bancada ruralista. Promete segurar a bandeira com a canhota (enquanto a
direita manda aquele dedo pro pessoal do MST). Não imagino ninguém
melhor promover a Reforma Agrária! (eu, hein...).
Não que ele não
tivesse tentado o cortejo de alguém daquele bloco do sujo, o "Tomando no
Centrão", com aqueles políticos (digo, foliões) que há muito tempo saem
no bloco do Vampirão cantando sempre "Mamãe Eu Quero, Mamãe Eu Quero
Mamar..." Se nem o pessoal da agremiação do Vampirão acreditou nele...
Em 2010 fingiu querer botar seu bloquinho na rua, mas não resistiu ao
enredo da GRESPSDB, também conhecida como Unidos da Privataria, com o
enredo "Aécio e as Maravilhas do anti-petismo descomprimindo fortemente a
necessidade de coroné bater pessoalmente em Dilma". Enredo de escola de
samba é comprido assim mesmo. Mas era o enredo, fazer o quê...?
Já
quis promover a Rei Momo o dindo Jereissati, já desfilou no "Boca de
Sovaco", no "Ih! tá marrr e vai ficar piorrrr", no "Lulinha Paz e Amor" e
em mais uma porção de bloquinhos com menos samba no pé, nessas festas
da carne por aí. Enfim, um folgazão incorrigível. Mas nesse "Carnaval",
teremos que tirar as máscaras!
Desta vez a festa e a folia será em
nome do Povo e o nosso enredo é "Devolve Meu Voto Que Você Roubou: Nada
Menos Do Que o PT Onde Ele Estava".
Nossa fantasia vai ser: "Cara
Limpa com arco e flecha, pareô, tamanco e cocar: índio do ano 2000",
inspirados em Aldir. Ah, e uma estrelinha vermelha, porque sabemos quem
somos, de onde viemos e onde queremos chegar: na apoteose do mundo! Sim,
e nossa Escola do coração é essa mesmo que você tá pensando. GRESPT.
Nosso carro Abre Alas é a constituição, nosso Mestre Sala é o Haddad,
nossa Porta-Bandeira a espetacular Manu e nosso destaque principal é ele
mesmo: LULA LÁ. Lá no alto do maior carro alegórico a nos saudar e
mandando axé pra todo o povo! Ninguém vai botar corda no nosso bloco.
Hoje, terça-feira 11/03/18, nossos tamborins começam a avisar!, Tarol,
caixas e repiques já estão esquentando e já estamos sentindo no peito o
bafio dos Treme-Terras.
Alô Trabalhador Brasileiro! Alô Comunidade LGBT! Alô Comunidades Quilombolas! Alô mulheres, índios, trabalhadores do campo e da cidade, camelôs, desempregados, aposentados, estudantes, servidores públicos! Alô micro, pequeno e grande empresário! Tem pra todo mundo! ALÔ POVO BRASILEIRO! CHEGOU A HORA! ABRAM ALAS QUE NÓS VAMOS PASSAR ATROPELANDO!
Treze partidos solicitaram candidaturas a presidente ao TSE (Tribunal
Superior Eleitoral). A campanha eleitoral começa oficialmente nesta 5ª
feira (16.ago.2018). Com o registro, também foram protocolados os planos
de governo.
As siglas registraram os seguintes nomes como candidatos: Alvaro Dias
(Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Eymael (DC),
Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (Psol), Henrique Meirelles
(MDB), Jair Bolsonaro (PSL), João Amoêdo (Novo), João Goulart Filho
(PPL), Lula (PT), Marina Silva (Rede) e Vera (PSTU).
Os políticos vão aparecer com essa denominação na urna eletrônica no dia da votação. Leia a seguir as principais diretrizes dos planos de governo dos 13 candidatos.
Alvaro Dias (Podemos)
O plano de governo do candidato do Podemos, Alvaro Dias, é divididido
em 3 eixos: Sociedade, Economia e Instituições. Eis as metas defendidas
pela campanha:
Sociedade
1 Emprego para Todos
2 – Segurança com Tolerância Zero
3 – Saúde com Pronto Atendimento
4 – Ciência, Cultura e Turismo
5 – Educação do Futuro
6 – Família Unida
7 – Verde Água, Saneamento 100%
Economia
8 – Estrutura Fiscal Eficiente (EFE)
9 – Menos Impostos Já!
10 – Capital para a Previdência Social
11 – Crédito Sem Vexame
12 – Indústria 4.i
13 – Planeta Agro
14 – Infraestrutura para o Século XXI
15 – Diplomacia para o Comércio
Instituições
16 – Burocracia Zero e Medidas Anticorrupção
17 – Legalização de Propriedades Urbanas e Rurais
18 – Autonomia Federativa + Reforma Política
19 – Projeto Integridade da Nação
O plano de governo do candidato Cabo Daciolo (Patriota) é denominado de “Plano de Nação Para a Colônia Brasileira”. Leia a íntegra. Eis algumas propostas defendidas por Daciolo:
Educação: destinar 10% do PIB para educação e construir mais universidades federais;
Forças Armadas: destinar 10% do PIB para as Forças Armadas;
Subsídios: dar fim aos subsídios públicos destinados aos planos e seguros privados de saúde.
Ciro Gomes (PDT)
O candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, divulgou 1 plano de
governo, de 62 páginas, chamado de “Diretrizes para uma estratégia de
desenvolvimento para o Brasil”, composto por 12 eixos. Os tópicos são:
geração de empregos;
recuperar e modernizar a infra-estrutura;
desenvolvimento e meio-ambiente;
ciência, tecnologia e inovação;
investir maciçamente na educação;
aprimorar o SUS;
combater o crime com inteligência policial e proteção aos jovens;
José Maria Eymael, o candidato da Democracia Cristã, apresentou 1 plano de governo genérico com propostas como “cumprir e fazer cumprir a Constituição”. Ao sugerir uma reforma tributária também não deu detalhes como pretende viabilizar a ideia. “Promover a reforma do sistema tributário nacional visando à
simplificação do Sistema, a redução da carga tributária e o respeito à
capacidade contributiva. Repensar o Pacto Federativo, distribuindo de
forma equitativa atribuições de recursos entre a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios”, diz trecho do programa de governo. Eis outros tópicos abordados:
incentivar a construção civil, através de política tributária específica e políticas de desenvolvimento urbano e saneamento básico;
valorizar o agronegócio e apoiá-lo com ações de governo específicas, valorizando e apoiando ao mesmo tempo os pequenos e médios produtores rurais.
O documento tem o nome de “Diretrizes Gerais de Governo para Construir uma Brasil Melhor”. Leia a íntegra.
Geraldo Alckmin (PSDB)
O candidato tucano promete eliminar o déficit fiscal em 2 anos e
promover uma reforma política, com a implementação do sistema de voto
distrital. Alckmin afirma que vai reduzir o número ministérios e
partidos. O ex-governador de São Paulo estabeleceu metas para educação.“Investiremos
na educação básica de qualidade e teremos como meta crescer 50 pontos
em 8 anos no Pisa – o mais importante exame internacional de avaliação
do ensino médio”. Entre o conjunto de medidas ainda estão “incrementar o programa Bolsa Família, aumentando os benefícios para os mais necessitados”, informa as diretrizes tucanas, no entanto sem dar maiores explicações. Também sem detalhar, Alckmin diz que vai “priorizar políticas que
permitam às regiões Norte e Nordeste desenvolver plenamente as suas
potencialidades em áreas como energias renováveis, turismo, industria,
agricultura e economia criativa”. Eis a íntegra
Guilherme Boulos (Psol)
O candidato do Psol promete fazer uma auditoria da dívida pública: “Mudança no perfil da dívida pública federal visando o
alongamento de prazos, a eliminação da indexação dos títulos emitidos às
variáveis macroeconômicas Selic, inflação e câmbio e, assim, a redução
do pagamento de juros sobre a dívida e seu caráter concentrador de
renda: realização de auditoria para evitar novos contratos lesivos ao
povo brasileiro junto a instituições financeiras”, consta trecho do plano de governo. Boulos também propõe taxar lucros e dividendos e cobrar imposto sobre herança. Leia a íntegra.
Henrique Meirelles (MDB)
O programa de governo do candidato Henrique Meirelles (MDB) se chama
“Pacto pela Confiança”. Leia algumas das diretrizes elaboradas pela
campanha do ex-ministro da Fazenda:
mercado de trabalho – facilitar a inserção dos jovens
no mercado de trabalho, expandindo a oferta de vagas no ensino técnico e
incentivando o 1º emprego, e incentivar a redução da diferença salarial
entre homens e mulheres;
educação – criar o Pró-Criança, oferecendo, nos moldes
do Prouni, a todas as famílias atendidas pelo Bolsa Família a opção de
colocar seus filhos em creches particulares;
saúde – ampliar os serviços de atenção básica e a
coordenação das redes de atenção à saúde, fortalecer e ampliar a
cobertura do Programa Saúde da Família e facilitar o acesso da população
a consultas e exames por meio da informatização das unidades de saúde;
concessões e privatizações – simplificar o processo de
concessões, possibilitando uma desconcentração dos investimentos, tanto
em termos regionais como de tamanho e acelerar o processo de
privatização, nas áreas em que isso for necessário;
agências reguladoras – dotar de efetiva autonomia
decisória e financeira as agências reguladoras, reduzindo a incerteza
regulatória que faz enorme dano ao país;
segurança – aumentar o policiamento ostensivo, com
incremento de parcerias público-privadas e investir em inteligência,
compartilhamento de informações, cooperação e coordenação entre órgãos
de segurança pública nos três níveis da Federação, com coordenação da
Presidência;
sistema penitenciário – reformar o sistema
penitenciário nacional, com a construção de novas penitenciárias, que
consigam separar os chefes de quadrilhas dos detentos de menor
periculosidade.
Eis os principais pontos do plano de governo de Jair Bolsonaro:
Ministério da Economia – volta a existir com a fusão
das pastas da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, além da
incorporação da Secretaria Executiva do PPI (Programa de Parcerias de
Investimentos);
escolas militares – construir uma unidade em cada uma das 26 capitais;
Previdência Social – criação de 1 sistema com contas individuais de capitalização;
tributação – simplificação e unificação de tributos
federais. Criação de 1 “sistema de imposto de renda negativo [o governo
paga a quem tem rendimentos abaixo de determinado valor] na direcão de
uma renda mínima universal”;
Banco Central – mandatos fixos para diretores e “independência formal do Banco Central”;
tripé da economia – “manter o tripé macroeconômico vigente: câmbio flexível, meta de inflação e meta fiscal”;
renda mínima – garantia de renda igual ou superior ao valor pago atualmente pelo Bolsa Família;
nova opção de carteira de trabalho – 2 modelos de carteira: a Azul (regras da atual CLT) e a Verde e Amarela (contrato individual prevalece sobre a CLT);
“Balcão Único” – sistema centralizador para abertura e fechamento de empresas;
empresas estatais – “algumas estatais serão extintas, outras privatizadas, e, em sua minoria, pelo caráter estratégico, serão preservadas”;
Petrobras e política de preços de combustíveis – “os
preços praticados pela Petrobras deverão seguir os mercados
internacionais, mas as flutuações de curto prazo deverão ser suavizadas
com mecanismos de hedge apropriados”;
óleo e gás – “promover a competição no setor de óleo e
gás, beneficiando os consumidores. Para tanto, a Petrobras deve vender
parcela substancial de sua capacidade de refino, varejo, transporte e
outras atividades onde tenha poder de mercado”;
gás natural – “exercerá papel fundamental na matriz
elétrica e energética nacional, propiciando a qualidade e segurança
energética para a expansão de forma combinada com as energias
fotovoltaica e eólica”;
maioridade penal – redução para 16 anos;
educação sem gênero – “mais matemática, ciências e
português, sem doutrinação e sexualização precoce”. A “prioridade
inicial precisa ser a educação básica e o ensino médio/técnico”;
educação sem ideologia – expurgar a “ideologia de Paulo Freire, mudando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), impedindo a aprovação automática”;
saúde e escola – “inclusão dos profissionais de
educação física no programa de Saúde da Família, com o objetivo de
ativar as academias ao ar livre como meio de combater o sedentarismo e a
obesidade e suas graves consequências à população como AVC e infarto do
miocárdio”;
progressão de penas – eliminar a redução de tempo de prisão hoje possível para vários crimes;
saídas de presos – extinção do benefício;
10 medidas contra a corrupção – ressuscitar as propostas feitas pelo Ministério Público.
O filho do ex-presidente João Goulart e candidato pelo Partido Pátria
Livre, João Goulart Filho, prometeu em seu plano de governo dobrar o
salário mínimo em 2 anos. O candidato do PPL também se comprometeu a elevar o investimento em pesquisa de 1% para 3% do PIB nos próximos quatro anos Seu pai foi citado em 2 trechos do seu plano de governo: Um quando prometeu fazer reforma agrária caso seja eleito presidente em 2018. “A
primeira e única política séria de Reforma Agrária no Brasil foi a
decretada pelo governo João Goulart. No Comício da Central do Brasil, a
13 de março de 1964, Jango assinou o decreto no. 53.700, que considerava
de interesse social, portanto passíveis de desapropriação, os imóveis
rurais de mais de 500 hectares situados até a 10 quilômetros da margem
das rodovias, ferrovias e açudes federais. Foi, infelizmente,
interrompida pelo golpe de 1964.” Outro quando comentou sobre política de relações exteriores. “A
retomada da política externa independente, praticada de forma mais firme
no Governo João Goulart, é uma condição imprescindíve lpara garantir a
autonomia necessária à criação das condições para o processo de
desenvolvimento nacional.” Leia a íntegra.
Lula (PT)
O plano de governo da chapa petista tem propostas como mudanças no
STF (Supremo Tribunal Federal), taxar patrimônios e grandes fortunas. Pelo programa petista, haverá taxação progressiva sobre grandes
rendimentos. No entanto, aqueles que ganharem até 5 salários mínimos não
pagam imposto de renda. O programa de governo do PT propõe tempo de mandatos para os
ministros do STF não coincidentes com a troca de governos e
legislaturas. Atualmente, os juízes do Supremo possuem mandato vitalício e se aposentam compulsoriamente ao completarem 75 anos. Eis o documento.
Marina Silva (Rede)
A candidata da Rede Sustentabilidade reservou uma parte do seu plano
de governo para a população LBGT. Nas eleiçoes de 2014, ela foi
criticada por incluir propostas voltadas para esse segmento da sociedade
nas diretrizes de sua campanha, mas depois retirar após pressão de
setores evangélicos. “Promoveremos políticas para garantir o respeito e o exercício
pleno da cidadania por LGBTIs. Para enfrentarmos a situação de maior
vulnerabilidade criaremos políticas de prevenção e combate a todas as
formas de violência e discriminação e para garantir o acesso ao mercado
de trabalho e estimular o empreendedorismo. Investiremos em políticas de
prevenção e combate à violência, priorizando ações específicas para
frear o alto índice de homicídios e violência física contra LGBTIs. As
proposições do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos
Humanos LGBT serão consideradas na elaboração de políticas públicas
específicas. O Conselho Nacional de Justiça regulamentou a celebração de
casamento civil de pessoas do mesmo sexo, através da Resolução 175/13.
Acataremos a demanda de que os direitos decorrentes dessa decisão sejam
protegidos por lei. Em casos de adoção, defendemos que seja oferecido
tratamento igual aos casais adotantes, com todas as exigências e
cuidados iguais para ambas as modalidades de união, homo ou
heteroafetiva, atendendo à prioridade de garantir o melhor interesse da
criança”, diz trecho do programa sobre LGBT. Leia a íntegra do plano de governo.
Vera Lúcia (PSTU)
A candidata do PSTU, Vera Lúcia, divulgou 1 plano de governo denominado de “16 pontos de um programa socialista para o Brasil contra a crise capitalista“. Entre as propostas estão revogar a reforma trabalhista, a emenda
constitucional que estabelece teto de gastos públicos e a lei que
regulamenta o trabalho terceirizado. O plano de governo do PSTU também propõe estatizar as 100 maiores empresas privadas. Leia a íntegra.
O uso de drogas ilícitas constitui, na atualidade, séria e persistente ameaça à humanidade e à estabilidade das estruturas e valores políticos, econômicos, sociais e culturais de todos os Estados e da sociedade. Segundo relatório do CEBRID Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, a tendência mundial sinaliza que a iniciação no uso indevido de drogas ilícitas tem sido cada vez mais precoce
Não se pode negar que o Brasil possui um Sistema Nacional
de Políticas Públicas sobre as Drogas – SISNAD, instituído pela Lei n. 11.343, de 22 de agosto de 2006, que prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, estabelece normas de repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes.
Texto extraído da tese Marcos Henrique Machado
A discussão que pretendo provocar aqui, e daqui para frente, é uma velha idéia minha, desde a adolescência de que: "só se vende droga ilícita, porque tem que a compre".
Pronto! Toco numa ferida mal cicatrizada, pois os usuários moderados, que lutam por sua legalização, não admitem essa discussão.
Só que lá se vão mais de 35 anos dessa minha fase de vida e, o uso de drogas ilícitas só aumentou, poucos países a legalizaram,e, para mim o motivo de levantar essa polêmica, hoje no Rio de Janeiro, traficantes e milicianos, e até a polícia, se beneficiam da venda dessas drogas, e o muito pior, a violência só aumentou.
Colocar a culpa no estado que não coíbe a violência já virou lugar comum.
Quero deixar claro que sou totalmente a favor da legalização de todas droga. Depois administraremos as consequências.
Mas, enquanto isso, que as usa, está sim, alimentando essa violência. Não dá mais para vir com discurso de "isso é botar a culpa no viciado". Não falo aqui do viciado. Dados estatísticos e até depoimentos mostram o consumo para fins apenas recreativos. E aí? Onde compram? Na farmácia? No boteco? De mãos limpas? A resposta é NÃO!
Compram de traficantes, que são violentos e estão matando as pessoas de bem, que usam drogas lícitas (como eu).
Este é o primeiro.
Vou começar, a partir de hoje esta cruzada. Não aguento mais ver pessoas serem assassinadas, não aguento mais viver numa cidade onde o poder público covarde, se esconde. A mídia canalha mostrando a cidade apartada e pondo a culpa nos morros e nas comunidades.
Os grandes barões do tráfico precisam acabar. E, quem usa, mesmo que seja de forma recreativa, está, sim, contribuindo para que eles fiquem cada vez mais ricos. A violência precisa parar!
Ex-diretor de Gás e
Energia da Petrobras no governo Lula, o engenheiro Ildo Sauer,
vice-diretor do Instituto de Energia e Ambiente da USP, não tem papas na
língua. Em entrevista ao JORNAL DO BRASIL, critica a venda de ativos da
estatal com o objetivo de reduzir seu endividamento e acusa:
“Estão
privatizando a Petrobras e ninguém vê”. Sauer não poupa os erros da
gestão Dilma, e diz ser embuste da mídia a versão de que a estatal não
tem capacidade de investir por estar endividada. “Com garantia do
petróleo, os chineses financiariam”. E condena “o putrefato governo
Temer” pela abertura de 70% do óleo do pré-sal que a própria Petrobras
descobriu”.
O que o Sr. pensa do plano de negócios da Petrobras que foca a venda de ativos?
Não
está à altura do Brasil, nem da Petrobras. Há um enorme equívoco na
forma como o atual governo e os gestores tratam a empresa, como se fosse
um negócio convencional, subordinado às regras do sistema financeiro do
eixo Nova Iorque-Londres. A Petrobras deveria estar fora disso. Muitos
analistas celebraram as intervenções iniciadas pelo (Aldemir) Bendine no
governo (Dilma) Rousseff e replicada com absoluta ortodoxia sob Temer.
Essas pessoas entendem que o único papel da empresa é gerar dividendos e
prestar contas sob ótica míope que só olha o curto prazo. É evidente
que a Petrobras passou, especialmente de 2011 para cá, por processo de
má gestão, de ausência de visão estratégica e de instrumentalizacão
política.
Houve os episódios criminosos que todos conhecemos, mas que
também aconteciam antes. Mas a resposta dada agora em função da má
gestão nos projetos de refinaria é absolutamente escandalosa. Em momento
de crise, em vez de buscarem a solução no aprofundamento da estratégia
de negócio chamaram o “contador”.
Primeiro veio o Bendine, que ainda se
revelou um corrupto. Com ele veio o Ivan Monteiro, que montou toda essa
estratégia, foi mantido pelo Parente e hoje é o presidente. O Ivan
Monteiro é o continuador dessa estratégia que pode ser o início do fim
da Petrobras.
As soluções que deram foram as piores possíveis: vender
ativos como campos de petróleo, além de refinarias e gasodutos
construídos a preços elevados em momento de baixa do petróleo e alta do
aço. Vender gasodutos para a Brookfield e depois pagar valores de
pedágio que, em dois ou três anos, se equiparam ao montante recebido, é
absolutamente equivocado. Uma empresa que tem controle potencial da
produção de 100 bilhões de barris, não deveria se submeter aos ditames
da ortodoxia financeira.
Deveria buscar parceiros como a China e a Índia
para garantir créditos e aumentar a capacidade de produção. Não era o
caso de amputar, mas sim de empreender.
É um processo de privatização velado?
Há
uma privatização explícita da Petrobras e ninguém vê, porque é tudo
mistificado. Se privatiza três mil quilômetros de gasodutos e as pessoas
não sabem. Entregaram o campo de Carcará, por menos de US$ 2 o barril,
quando a Petrobras pagou entre US$ 8/11 à União pelo óleo que ela mesmo
descobriu. A população é contra a privatização, mas estão privatizando.
Dizem que estão repassando ativos para tapar o buraco deixado pela má
gestão anterior. Este é o discurso. mas é tudo mistificação. Também usam
os escândalos para legitimar a ortodoxia financeira como a única capaz
de salvar a empresa e destruir valor da população brasileira. É um
modelo de negócio errado. No futuro, aparecerão as verdadeiras razões,
hoje impublicáveis.
O Sr. tem opinião formada sobre o imbroglio da cessão onerosa?
Se
tivessem me ouvido à época, não teria havido nem cessão onerosa e nem
partilha. Por mim, quando estes campos foram descobertos, o governo
teria contratado a Petrobras para produzir o petróleo a preços que
compensassem todos os custos de produção e gerassem uma margem excelente
de retorno para mantê-la como a empresa mais capacitada em termos
tecnológicos do mundo.
Mas, em uma operação para aumentar a participação
acionária do governo, criaram a lei e cederam à Petrobras todo o volume
do petróleo estimado por meio de um contrato que guardava gatilhos de
correção dos valores para cima ou pra baixo, a depender do preço do
petróleo no mercado internacional.
Esse contrato foi assinado e a
Petrobras, como empresa de capital aberto, tem de fazer valer o
contrato. Se confirmada a correção, o contrato deve ser cumprido. No
fim, é verdade, a União perde. Quem ganha são os 42% de acionistas
privados, dos quais 30% estão em NY. Mas foi um problema criado lá
atrás, na concepção do modelo.
Corre no Congresso Projeto de
Lei que libera a venda de 70% da cessão onerosa ao setor privado sob o
argumento de que a Petrobras não tem capacidade de investir sozinha.
Concorda?
Este é o maior embuste já criado pela mídia. Em
quase todo o pré-sal, o operador é a Petrobras, que tem a
responsabilidade de dirigir a exploração (pesquisa), coordenar a
contratação das plataformas e toda a operação. Cabe às outras
petroleiras dos consórcios acompanhar e dizer sim. Qual é o papel delas?
A Petrobras informa o cronograma e coordena os investimentos. Se alguém
não cumprir, outro assume ou a cota é vendida. E de onde sai o
dinheiro? O dinheiro não está no caixa dessas empresas. É no sistema
financeiro onde buscam o dinheiro. Elas dão em garantia a existência do
petróleo e pegam o dinheiro, ficando com parte da receita.
Detendo o
ativo maior, qualquer um faz. A Petrobras não teria de captar dinheiro
no mercado. Tem muita gente pra fazê-lo. Nos anos 1990, o sistema
financeiro não queria financiar a Petrobras.
O Banco do Japão fez isso
até 2002 em troca da preferência de compra do petróleo. Hoje, os
chineses estão ávidos por isso. Dinheiro não falta. É complicado quando
há alto grau de risco, mas ele é baixo porque estão assegurados o
petróleo do pré-sal, a capacidade tecnológica e a demanda pela produção.
Quadro
histórico do PT, o senhor é critico ferrenho da política energética da
direita, mas também de Lula e Dilma. Já tem voto definido para outubro?
Não.
Ia votar em mim mesmo, fui cotado para ser candidato do PPL, mas
desisti para atuar como analista na academia, fazer proposições ao
debate, que é o mais importante agora.
Há conversas com o ex-presidente Lula?
Não.
Junto com o (Luís) Pinguelli Rosa, pensei o programa para área de
energia do governo do PT, que depois foi jogado no lixo para fazerem
essa lambança toda aí.
Então não vejo o porquê de alguém que já teve a
chance de construir uma vez precisar voltar. Se o Lula me procurar, eu
falo com ele, mas não vou atrás. Acho que o mundo gira para frente.
Falar isso me dói muito. Desde a adolescência, quando o PT foi criado,
estive junto.
Fui massacrado dentro do partido, expulso da Petrobras e
fizeram o que fizeram depois que saí de lá. Tenho consciência dos graves
erros que aconteceram, mas também acho que quanto mais a gente pisar
nas feridas, pior é a saída para o futuro.
Nesse momento, é hora de
aglutinar em torno de um programa capaz de nos afastar desses criminosos
que estão no poder, desse governo putrefato, rejeitado por mais de 90%
da população.