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MOURÃO DIZ BOBAGEM E RECEBE RESPOSTA DURA NO FACEBOOK. RESPOSTA MAIS QUE OPORTUNA

Sobre a declaração do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, de que "Tem gente nas Universidades Federais que não devolve nada ao País", a amiga Rosane Angelo publicou no seu Facebbok este brilhante texto, que está recebendo dezenas de curtidas a cada hora:

"Mourão, eu quero saber o que as forças armadas devolvem pro Brasil?

São 400.000 vestidos de azeitona que custam aos cofres públicos mais de 65 bilhões ao ano.

Vocês defendem o quê?

Vocês entregaram nossa base de Alcântara, a Embraer, querem entregar o pré sal.

O Bolsonaro transformou o governo num cabide de emprego pra vocês.

O estado mínimo é só para os pobres, pra vocês o estado é máximo.

Vocês foram premiados na reforma da previdência, vocês já tiveram depois disso milhares de reajustes e penduricalhos, o Bolsonaro está transformando vocês numa casta de milionários.

Vocês servem pra quê?

Pra matar mosquito da dengue ?

Vocês não têm razão de existir, e está na hora da gente extinguir as forças armadas.

Vocês não têm mais utilidade, o Brasil preservou suas fronteiras há décadas sem forças armadas, se o Brasil entrar numa guerra, não têm munição pra mais de 1 hora de guerra.

O poder militar no Brasil não existe, vocês só servem pra servir de polícia militar ideológica pra matar preto e pobre.

Vamos acabar com as forças armadas, desmilitarizar a polícia, e vamos instituir polícias florestais, de fronteiras, polícias cidadãs, pra servir o povo.

As guerras hoje são totalmente diferentes.

O Brasil sofreu uma guerra híbrida, fomos atacados, eles destruíram nosso setor de tecnologia, engenharia, indústria, tiraram uma presidente e colocaram um fascista no poder, alinhado aos interesses do capitalismo financeiro mundial.

E pra isso não deram nem um tiro.

A maioria dos conflitos mundiais têm sido a partir de cortes bancários, quando o Obama quis atingir o Putin, o que ele fez ? Cortou as contas de Putin nos EUA.

Quando se quis perseguir o Bin Laden, o que se fez ?

Um rastreamento nos bancos.

Quando se quis pegar a Venezuela, o que se fez?

Se pegou os bancos onde os venezuelanos tinham dinheiro nos EUA.

Em um mundo assim é preciso investir em inteligência e tecnologia, e não mais em forças armadas.

Forças armadas num país que não vai entrar em guerra só serve pra eles ficarem se coçando.

E esses acordinhos de compra de arma servem pra quê?

Pra alimentar as milícias somente.

Essa é a verdade nua e crua. E quero que saibas Mourão, que as verbas inúteis que gastamos com vocês, vamos investir tudo em educação.

Foi assim que a Alemanha e o Japão fizeram depois que eles acabaram com as forças armadas.

Investiram em educação e eles decolaram.

Caiam fora, seus inúteis!"

ADOECEU DE BOLSONARO



(Fernando Tenório)

Estava conversando com um paciente que é militar sobre o isolamento social e as dificuldades de quem - como ele - mora sozinho. Lá pelas tantas, perguntei ao homem como estava fazendo para manter contato com os amigos e ele respondeu:

- Não tenho tido contato com meus amigos.

- Mas é importante manter alguma relação com as pessoas próximas, manter essa solidão em todos os âmbitos pode não fazer bem - retruquei.

- Aí que mora a minha questão, pois eu já não os reconheço mais. Não sei se são tão próximos.

- Como assim?

- Adoeceram de Bolsonaro, cara. Não sei se você votou nesse homem, mas ele entrou na cabeça das pessoas feito doença. Lá no trabalho virou uma coisa estranha. Ele parece ser um familiar das pessoas. Elas o defendem com unhas e dentes. O que ele fala vira verdade de forma instantânea.

O rapaz continuou falando sobre as dificuldades de estar em um meio no qual não se reconhece, afirmando que evita dar seus posicionamentos no ambiente militar:

- A minha resistência é o silêncio. Não pode falar de política nas forças armadas, no entanto se for para falar bem do Bolsonaro, pode. Então lá eu não me pronuncio. Eu reconheço quem pensa parecido comigo pelo silêncio. Quem cala não consente nesse caso. Quem cala não foi infectado essa doença.

- E você trata isso como doença por quê?

- Porque como em algumas doenças mentais não há argumento lógico que dê conta. Eu tentei conversar com amigos, parentes e todos ficam agressivos quando confrontados com as contradições. Parece um transe coletivo.

Continuamos conversar e eu falei que ele deveria ter outros amigos além do trabalho. Foi quando o militar sorriu laconicamente e disse:

- Estou cercado por todos os lados. Meus amigos de adolescência foram feitos na igreja evangélica que eu frequentava desde a infância. Quer dizer, que eu ainda frequento. Todos doentes de Bolsonaro também.

- E como se deu isso?

- O pastor de lá, sempre foi um cara do bem, e assumiu o voto no atual presidente e foi reproduzindo fake news nos grupos, postando coisas que abalavam a nossa fé. Foi adoecendo e adoecendo outros. Ficou duro, rígido, odioso e beligerante. Fez arminha com a mão no culto.

- Sério?

- Sério. Cada vez ele inflamava uma parcela da igreja com as notícias falsas. Eram tantas que cada pessoa ou grupo ia se identificando com uma. Não demorou para que a simpatia ao Bolsonaro fosse menor do que o ódio a quem se dizia progressista, de esquerda, feminista... Muita gente votou por ódio e isso não dá em boa coisa. Eu entrei nesse lugal de ser odiado por ser "esquerdista", simplesmente por não ter contraído essa "doença".

- E você se posicionou?

- Eu tentei e em alguns grupos trouxe informações verdadeiras conflitando com as do pastor, mas logo fui retirado da liderança do banda da igreja e excluído de alguns grupos. Ninguém me procurou. Senti o peso do que é ter um pastor contra você. Fui sendo evitado pelas pessoas, meus amigos começaram a me ver como um perigo.

- Mas você ainda frequenta?

- Não sei dizer direito. Hoje vou mais pela força do hábito e pela culpa. Desde quando uma das salas foi liberada para quem um grupo sobre terraplanismo pudesse debater, vi que ali não era o lugar de amor que eu idealizei a vida toda. Eu fiquei decepcionado não com Deus, mas com o que fazem em nome dele. Aí silenciei e não participo mais da coletividade que era o que me dava a noção de pertencimento. Eu vou, oro sozinho, e volto pra casa.

Tentei fugir daquele discurso duro e que não deixava margem para apontamentos e provoquei:

- Seus pais frequentam essa igreja também. Vocês os encontra? E sua família também adoeceu de Bolsonaro?

- Essa é a minha maior tristeza. Meu pai adoeceu e levou minha mãe junto.

- Como foi isso?

- Meu pai era meu maior orgulho. Começou a vida como engraxate e foi para vida militar. Sujeito boa praça que chegava aqui nos botecos no subúrbio e era amado. Torcedor do Bangu, fazia uma fé no bicho, tinha papo sobre tudo. Era da igreja, mas sabia fazer críticas e vivia feliz.

- Era?

- Sim. Ele adoeceu de Bolsonaro em 2018 e virou o avesso do que era. Ficou triste, com uma linguagem toda estereotipada de "esquerdalha", "globolixo", "volta AI-5". Virou um zumbi e não questiona nenhuma conduta do cara. Compartilha tudo que chega contra a esquerda, PT, Lula e Ciro... Não importa se é verdade, ele já vai postando ou compartilhando sem nenhuma crítica. Eu não consigo mais conversar com ele. Esse é o único assunto. Perdeu alguns amigos e só vive nos grupos bolsonaristas de Whatsapp e virou um ditador em casa. Foi por isso que fui morar sozinho.

- E sua mãe?

- Era uma senhora bondosa. Gostava muito de ir à igreja e fazer caridades. Todo mundo gostava dela, porém virou aquelas coroas que vai de verde e amarelo para Orla de Copacabana pedir a volta da ditadura militar. Uma professora que pede a volta da ditadura. Logo ela que sofre com uma em casa...

O paciente seguiu falando que as vezes não reconhecia as pessoas que ele jurava conhecer tão bem. Do nada, começou a chorar e disse:

- Eu só queria meus pais, meus amigos e minha igreja de volta. Eu queria que essa doença passasse de uma vez e a gente pudesse voltar a conversar sobre tudo. Eu queria poder discordar sem me sentir mal ou odiado por isso. Eu queria gritar um gol do Bangu com meu pai, fazer uma feijoada com a minha mãe ou fazer um som com meus amigos. Eu queria trabalhar sem medo de ser perseguido por meu silêncio diante do ufanismo da maioria. Vai demorar, mas eles voltam desse transe.

- Deve ser bem difícil mesmo.

- É sim. Não adoecer de Bolsonaro nos adoece de outras coisas. Já tive várias crises de pânico ao ver tudo isso que narrei e esse foi o motivo que me trouxe até aqui. Todos os dias eu faço um esforço enorme e sigo firme, reafirmando para mim mesmo que das doenças eu tive a menos grave.

Inflação dos mais pobres acelera a 0,89% em setembro com salto de 10,64% do arroz e feijão

 

Com o resultado, indicador da FGV acumula alta de 3,13% no ano e 4,54% nos últimos 12 meses, permanecendo em nível superior ao da inflação sentida pela população de maior renda.

Por G1

06/10/2020 08h07 Atualizado há uma hora


A inflação sentida pela população de baixa renda acelerou em setembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (6) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – ficou em 0,89% no mês passado, contra 0,55% em agosto.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,13% no ano e 4,54% nos últimos 12 meses.

Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, ficou em 0,82% em setembro, vindo de 0,53%. Com o resultado, acumula alta de 3,62% em 12 meses, permanecendo em um nível abaixo da inflação sentida pelos mais pobres.

A principal diferença entre o IPC-C1 e o IPC-Br está na ponderação da cesta de produtos e serviços para chegar ao indicador final. Para famílias mais pobres, por exemplo, alimentação costuma ter maior relevância, e educação particular, menor, dentro do total de despesas.

No acumulado no ano, a inflação para famílias mais pobres está mais que o dobro do que o registrado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país.

Destaques de alta e queda no mês


Destaques de setembro do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) — Foto: Divulgação/FGV

Dos 8 grupos de componentes do índice, 3 tiveram alta na passagem de agosto para setembro: Alimentação (0,76% para 2,23%), Educação, Leitura e Recreação (0,09% para 2,44%) e Vestuário (-0,42% para 0,12%).

Entre os itens com maior alta no mês, destaque para arroz e feijão (1,02% para 10,64%), passagem aérea (2,77% para 39,19%) e roupas (-0,54% para 0,12%).

Por outro lado, houve queda nos preços dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,61% para -0,10%), Despesas Diversas (0,58% para 0,26%), Habitação (0,61% para 0,54%), Comunicação (0,12% para 0,04%) e Transportes (0,68% para 0,61%). Nestas classes de despesa, os destaques foram os itens: médico, dentista e outros (0,57% para -1,49%), serviços bancários (0,81% para 0,08%), tarifa de eletricidade residencial (1% para 0,22%), mensalidade para tv por assinatura (0,44% para 0,07%) e gasolina (2,68% para 1,67%).

CPMF - Um imposto democrático!


ANM - Academia Nacional de Medicina - Adib Domingos Jatene ...
               Foto: Academia Nacional de Medicina
Só para lembrar: A CPMF foi criada por Adib Jatene, e era TODA para a saúde. Jatene lutou sozinho, pois FHC e Serra não acreditavam(Serra era o ministro da Fazenda de FHC).

Jatene peregrinou pelo congresso e conseguiu. Chegou a ficar uns 3 meses, esse dinheiro indo para a saúde. FH/Serra meteram a mão e botaram no buraco negro que o PSDB criou. Jatene então, pediu demissão e saiu atirando e contando toda a verdade.

Os tucanos e o DEM, no governo FHC, usaram e abusaram. Quando o PT/LULA entrou, botou o dinheiro para onde ele foi destinado. Em 2007 COVARDEMENTE os tucanos e o DEM(esse mesmo do Rodrigo Maia) bombardearam. Derrubaram no congresso e tiraram 22 bilhões por ano da saúde, somente para f**** o governo PT/LULA.

O imposto único - isso é uma criação do Álvaro Vale, do PL - é o imposto mais democrático que existe. TODOS pagam. Então, esse ataque agora, não é porra nenhuma em defesa do "povo", e sim defesa dos mais ricos, pois eles terão que pagar também. Não é porque é governo do genocida que nós devemos ser contra.

O PT tem que ter a coragem de defender. Basta falar a verdade ao povo. A mídia é contra, pois defende  "as zelites" canalhas desse país. Reduzir outros impostos, principalmente da cesta básica, e vigiar as especulações, pois mesmo na cesta básica, eles só querem aumentar lucros. Vejam lá. Vai pegar TODAS as transações financeiras. Pobre faz transação financeira?

Ora, temos que sair da toca. Dane-se que o bozo vai sair bem na foto. Basta termos coragem de defender e ir pra redes sociais que quem derrubar fez somente pra f**** PT/LULA e proteger os mais ricos.

Imposto único. Com redistribuição do arrecadado, principalmente, saúde - educação - segurança.

Ciro virou CIRINA



Em entrevista hoje, domingo 13/01/19 ao JB, Ciro destila todo seu ódio ao PT. Não é nova essa postura de quem é simpatizante, ou filiado ao PDT. O ódio deles remonta de 89, quando LULA desbancou Brizola do segundo turno, com Collor. Ciro apenas reproduz esse ódio e vocifera contra LULA e o PT, por ter deixado de ir ao segundo turno com "O Bunda Suja". 

Mas, apesar disso dá uns pitacos na economia e se contradiz, pois o PDT está decidindo apoiar Rodrigo Maia, para a presidência da Câmara e, com isso, postura do "Bunda Suja", se afastando do bloco de esquerda. Aparece dando conselhos ao atual presidente e demonstra, claramente, que se for "convidado" vai aceitar participar.
Não é nova essa postura. No governo FHC fez a mesma coisa. Agora deita falação e rotula LULA e FHC como sociais democratas, colocando os dois "no mesmo barco".

Qual a intenção disso?
Quer se lançar como "a terceira via". NUNCA foi de esquerda. Apenas se aproveitou de nossas bandeiras e queria, por que queria, que LULA, abandonasse o PT e lhe apoiasse. Vai pegar carona no fracasso que se avizinha, do atual "Bunda Suja", e vem com esse discursinho de economês, tentando seduzir a classe "mérdia" e entrar no vácuo deixado pela direita, menos conservadora, que se dividiu nas últimas eleições (Alvaro Vale/Alckimin/ Meirelles) e nada conseguiu. Além disso, atacando o PT, procura angariar votos dos "antis", que nem sabem em quem votaram, e busca a turma que se desesperou e não votou e/ou não votou em ninguém.
É meramente eleitoral o seu discurso. Ataca "O Bunda Suja" mas também não desce do palanque, e destila o seu ódio. O mais engraçado é que afirmou que seria a última eleição que participaria, mas, pelo visto e lido, virá se apresentando como "uma opção". Nem a esquerda (NUNCA foi mesmo) e a extrema direita. 
Mas o mais triste é sua afirmação de que o PT apodreceu. Desconhece, por exemplo, a vitória retumbante do PT e de Haddad, no nordeste. Não só do PT, mas de quem o PT teve e deu apoio, incluindo, aí o Ceará, sua terra. Isso aliado a eleição da maior bancada da câmara dos deputados. 
Mas isso faz parte de sua estratégia. Atacando o PT, busca apoios da classe "mérdia" direitista "aconselhando" "O Bunda Suja", e com isso tentando angariar votos de seus eleitores. Está em campanha desde já. O apoio do PDT, seu partido atual(vejam abaixo a quantos pertenceu e constatem que seu viés ideológico é NENHUM) a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) mostra bem a sua postura. Quer fugir de qualquer viés ideológico para se apresentar como "terceira via".
E, por isso o CIRINA. Quer, também, ocupar o espaço da Marina Silva, no seu vai e vem "ideológico" que, na verdade é oportunista e não leva a nada.
O bloco de esquerda deve ser formado e tem que caber ao PT o controle e o ditar normas desse bloco. Talvez seja importante buscar parte do PDT, para esse bloco e assim esvaziar o "novo" CIRINA. 
Lula foi bem feliz quando diz que Ciro é um bom político, mas não é um líder. Se perdeu na vida política, falou demais (que ia abandonar) e agora tenta aparecer como terceira via. Só falta ser enterrado, pois acaba de cometer suicídio político.
Ciro Gomes iniciou a carreira política no PDS (Partido Democrático Social), legenda sucessora da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que dava sustentação à Ditadura Militar Brasileira. 

Em 1982, foi eleito deputado estadual. Um ano depois, trocou de legenda, passando para o PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), sendo reeleito em 1986.

Em 1988 migrou para o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), onde foi eleito prefeito de Fortaleza e governador do Ceará. Opondo-se à aproximação da legenda ao Partido da Frente Liberal (PFL), Ciro Gomes rompeu com o PSDB e se filiou ao recém-criado PPS (Partido Popular Socialista), em 1996.

Após sete anos, por discordar da oposição da legenda ao governo federal, passou para o PSB (Partido Socialista Brasileiro). Em 2013, saiu do partido em razão da candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República em 2014. Ajudou, então, na fundação do Pros (Partido Republicano da Ordem Social). 

Em setembro de 2015, o ex-ministro decide deixar o Pros e se filiar ao PDT (Partido Democrático Trabalhista), numa clara manifestação de que a mudança se deu, entre outras razões, para concorrer à presidência em 2018.

Estamos diante do pior dos populismo no mundo: O POPULISMO JUDICIÁRIO!

Gente que não passa por eleições, pelo julgamento do povo. Fazem o que querem, não são julgados ou presos, quando são punidos, "são aposentados com o salário que ganham". 

E ganham salários estratosféricos. (há juízes ganhando 600 mil reais por mês).

Por isso, nossa democracia esta em perigo. Não podemos ser dirigidos por quem nós não elegemos. 

Eu não votei em juiz, desembargador ou qualquer membro do Ministério Público. 
Eles não me representam!

`recisamos nos unir e defender nossos votos e a nossa democracia contra o pior dos populismos:

 O POPULISMO DO JUDICIÁRIO!










Marinhos continuam a descuprir as leis!

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Exclusivo: Decisões judiciais sobre mansão de Paraty atribuída aos Marinho são descumpridas. 

Por Joaquim de Carvalho

Paraty House
A Paraty House

O juiz federal Ian Legal Vermelho, de Angra dos Reis, autorizou o uso da força policial para a União retomar a praia de Santa Rita, em Paraty, que é tratada como particular pelos proprietários da mansão atribuída à família Marinho, da Rede Globo.

A decisão é de 3 de maio deste ano e foi tomada em resposta a um relatório de dez páginas, com fotografias, em que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) denuncia o descumprimento da decisão judicial de seis anos atrás.

Nessa decisão, os proprietários da mansão eram obrigados a retirar a estrutura de cerco instalada no mar, aparentemente dedicada à criação de animais marinhos, mas que, na prática, servia para impedir a aproximação das pessoas à praia de Santa Rita.

A primeira decisão que mandou desobstruir a Praia de Santa Rita é de 30 de novembro de 2010. Os réus tinham prazo de sete dias para retirar a cerca e, além disso, desmontar os brinquedos instalados na areia da praia, como o tubo-água e uma piscina, e se abster “de criar qualquer tipo de embaraço ao acesso e permanência do público na Praia de Santa Rita”.

Segundo o relatório do ICMBIO, seguranças armados impediam o desembarque de banhistas na areia da praia. Não só de banhistas, mas, pelo menos em uma ocasião, os seguranças armados impediram o desembarque de uma equipe de fiscalização do ICMBIO, que estava ali para fazer um levantamento por determinação do Ministério Público Federal.
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A sentença de maio liberando o acesso à praia: ignorada

Um dos analistas ambientais que fazia parte da equipe conta que todos voltaram para Angra dos Reis e pediram o apoio da Polícia Federal. Alguns dias depois, retornaram para lá e fizeram o levantamento, que constatou diversas irregularidades na ocupação da área, como desmatamento sem autorização, construção acima do limite permitido e construção de equipamentos de lazer em área pública – no caso, a praia.

Mesmo com essa constatação, que gerou “três ou quatro autos de infração”, que fundamentaram decisões reiteradas da Justiça para que a área seja devolvida ao público e a natureza seja recuperada, os proprietários continuam descumprindo a sentença do juiz.

Em consequência dessa última decisão, a de 3 de maio de 2016 – duas semanas depois que a Câmara autorizou o Senado a abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff -, os fiscais do Instituto Chico Mendes voltaram lá e fizeram um levantamento fotográfico da área. Tudo continua como antes, ou seja, a praia continua privativa dos donos da mansão.

Por que a decisão não é cumprida, mesmo depois de seis anos da primeira sentença?

“Isso é o que eu também quero saber. Que força impede que a medida seja cumprida?”, questiona o analista ambiental do Instituto que acompanha o caso desde o início – ele já foi alvo de represália e pede para que o nome não seja divulgado.

“Em Paraty, todo mundo sabe que a mansão é da família Marinho, mas até hoje nós só tratamos com os advogados e já questionamos o Ministério Público sobre o não cumprimento da decisão. Mas não adianta. Ninguém consegue fazer essa decisão judicial ser cumprida. Isso é grave. Mostra que, no Brasil, é lei não é igual para todos”, acrescenta.

Durante cinco anos, a razão alegada no processo para o descumprimento da decisão é a não localização dos representantes da Veine Patrimonial Ltda, empresa formalmente responsável pela propriedade.

A Veine é uma brasileira empresa controlada por uma empresa do exterior, a Vaincre LCC, com sede em Las Vegas, Nevada, Estados Unidos, por sua vez aberta pela MF Corporate Service, com sede na mesma cidade de Las Vegas, e que tem como administrador uma empresa de paraíso fiscal, a Camille Services S.A., do Panamá.

Segundo registro da Receita Federal, a Veine funciona na Avenida Bulhões de Carvalho, 296, apartamento 601, Copacabana, Rio de Janeiro. Não é difícil chegar lá. Retirei uma imagem do Google Earth. O prédio fica numa rua movimentada de Copacabana (veja abaixo).
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Nesse endereço, também está formalmente sediada uma empresa registrada em nome de Paula Marinho e de seu pai, João Roberto Marinho, neta e filho de Roberto Marinho, fundador das Organizações Globo, já falecido.


O endereço é também de outras empresas de Alexandre Chiapetta de Azevedo, até outubro do ano passado marido de Paula. MF Corporates em Las Vegas, que abriu a Vaincre, controladora da Veine, é uma empresa da Mossak & Fonseca, do Panamá, epicentro de uma dos maiores escândalos de lavagem de dinheiro da história, conhecido como Panamá Papers.


No processo sobre a mansão em Paraty, em seis anos, as duas pessoas que constam da papelada da Veine como seus representantes, Lúcia Cortes Rosemburgue e Celso de Campos, não foram localizados para assinar o mandado que mandava desobstruir a Praia de Santa Rita.


Mas, nesse período, seus advogados informaram à Justiça que haviam obtido autorização legal para a maricultura nas águas da praia, razão pela qual o juiz, seis anos depois, restringiu a obrigação, “por ora”, à retirada dos brinquedos e à devolução da praia ao público.


Mas nem essa decisão foi cumprida.

Alguns anos atrás, depois que o caso da mansão da Praia de Santa Rita foi denunciado pelo Ministério Público, o programa Fantástico, da Rede Globo fez uma reportagem que foi apresentada assim pelo apresentador, Zeca Camargo. Mas não menciona a família Marinho.

“Mais um flagrante de desrespeito à lei e à natureza. É mais um escândalo da ocupação ilegal de terra no Brasil”, diz o apresentador.


Corte para a apresentadora, também séria:

“A gente está falando de áreas de proteção ambiental que deveriam ser preservadas, mas que são invadidas para dar lugar a casas de alto luxo, para conforto de poucos.”


O repórter Rodrigo Alvarez começa a narrar:

“A gente se aproxima da Ilha das Cavalas, em Angra dos Reis…”


Alvarez aparece de helicóptero, num parapente com motor, de barco e também a pé. Entra e mostra mansões e hotéis de luxo construídos em área de proteção.


A reportagem tem quase 13 minutos, detona um deputado federal do Maranhão, dois empresários de Campos de Jordão, um dono de mansão em Angra dos Reis, o do Ilha das Cavalas, e outro de Paraty, cujo nome o coordenador da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, que acompanha a reportagem no voo de helicóptero, tenta esconder:


“Quem é o proprietário desta casa?”, pergunta o repórter, ao sobrevoar a propriedade, que tem mansão e heliporto.


“Não é bom falar isso, não”, responde o coordenador José Maurício Padrone.


Mas o repórter, corajoso, denuncia:

“O dono é o empresário Alexandre Negrão”.

Nenhuma palavra sobre a casa atribuída a seus patrões, perto dali.


Na última cena, a imagem mostra a mansão do Negrão e o repórter da Globo conclui:

“Pode até parecer contraditório, mas, para aqueles que se empenham na defesa do meio ambiente, ainda vai ser preciso muita dinamite para deixar a natureza em paz”.


Era uma referência à ordem da Justiça para demolir construções irregulares como a casa atribuída à família Marinho.

O mundo mudou de lá para cá.


No período de muita tensão, no início do ano, com o cerco a Dilma Rousseff se fechando, emergiu o escândalo da Paraty House. 

Dilma caiu, mas mansão e seus brinquedos continuam de pé.

Alvo da Resta Um, Queiroz Galvão deu R$ 10 milhões a ex-presidente do PSDB

Mas...colocam a culpa num morto........
São Paulo - O alvo da Operação Resta Um, deflagrada nesta terça-feira pela Polícia Federal, é a construtora Queiroz Galvão, suspeita de ter pago R$ 10 milhões ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra. A PF está cumprindo 23 mandados em vários Estados brasileiros.

A PF informou que os executivos da empresa são investigados, "pela prática sistemática de pagamentos indevidos a diretores e funcionários da Petrobras".

Na 33.ª fase da Operação da Lava-Jato, são cumpridos pela Polícia Federal mandados com a finalidade de obter provas adicionais de crimes de organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro, relacionados a contratos firmados pela empreiteira Queiroz Galvão com a estatal petrolífera.

Os alvos são dirigentes e funcionários da Queiroz Galvão e do consórcio Quip S/A, do qual a empreiteira mencionada era acionista líder.

As investigações indicam que a Queiroz Galvão formou, com outras empresas, um cartel de empreiteiras que participou ativamente de ajustes para fraudar licitações da Petrobras. Esse cartel maximizou os lucros das empresas privadas e gerou prejuízos bilionários para a estatal.

Além dos ajustes e fraude a licitações, as evidências colhidas nas investigações revelam que houve corrupção, com o pagamento de propina a funcionários da Petrobras.

Segundo a Lava-Jato, executivos da Queiroz Galvão pagaram valores indevidos em favor de altos funcionários das diretorias de Serviços e de Abastecimento. Em sua parte já rastreada e comprovada, as propinas se aproximam da cifra de R$ 10 milhões. Esses crimes estão comprovados, segundo a PF, por farta prova documental que corroborou o depoimento de, pelo menos, cinco colaboradores, sendo três deles dirigentes de empreiteiras.

Para além disso, a investigação também objetiva se aprofundar sobre os fortes indícios existentes de que milhões de dólares em propinas foram transferidos em operações feitas por meio de contas secretas no exterior.

As evidências apontam que os pagamentos foram feitos tanto pela Queiroz Galvão quanto pelo consórcio Quip. A hipótese tem por base depoimentos de colaboradores e comprovantes de repasses milionários feitos pelo trust Quadris, vinculado ao Quip, para diversas contas, favorecendo funcionários da Petrobras.

Por fim, as medidas deflagradas buscam colher provas adicionais do delito de obstrução à investigação de organização criminosa pela então realizada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em 2009.

Há indícios, que incluem a palavra de colaboradores e um vídeo, de que 10 milhões de reais em propina foram pagos pela Queiroz Galvão com o objetivo de evitar que as apurações da CPI tivessem sucesso em descobrir os crimes que já haviam sido praticados até então.

A procuradora da República Jerusa Viecili destacou a importância para a investigação dos acordos de colaboração e de leniência firmados pelo Ministério Público, "pois iluminam o caminho a percorrer para a obtenção de provas, quando não são acompanhados já pela apresentação de evidências consistentes dos crimes praticados".

Afirmou ainda que chama a atenção "a ousadia da empresa investigada, traduzida pela atuação profissional e sofisticada no pagamento de propinas em contratos públicos durante longo período de tempo, mediante a utilização de expedientes complexos de lavagem de dinheiro, inclusive no exterior".

O Grupo Queiroz Galvão foi identificado, durante a Lava-Jato, como o terceiro com maior volume de contratos celebrados com a Petrobras, alcançando um total superior a R$ 20 bilhões.

O histórico de envolvimento do grupo com grandes esquemas de corrupção não é inédito, já figurado nas operações Monte Carlo, Castelo de Areia e Navalha - tendo sido as duas últimas anuladas nos tribunais superiores.

Segundo o procurador Diogo Castor, a banalização das anulações de provas representa um alento para os criminosos que já tiveram participação em esquemas criminosos provados. "Infelizmente se essas operações tivessem um mínimo de efetividade, talvez a Lava-Jato nem precisasse existir" assinalou.

Já o coordenador da força-tarefa Lava-Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, ressaltou a gravidade da obstrução dos trabalhos de apuração de 2009, porque "a investigação da CPI era como um guardião da Petrobras. As evidências indicam que o ladrão roubou a casa e, em seguida, matou o vigia".

Dallagnol sublinhou, ainda, na mesma linha de Castor que "a corrupção que colhemos é fruto da impunidade dos crimes passados. Esses crimes investigados hoje são filhos de um sistema de justiça criminal disfuncional, o qual falhou em punir casos pretéritos em que as mesmas empresas da Lava-Jato eram investigadas".

Radicalização da política no Brasil!

A radicalização e a polarização política colocam em risco a estabilidade das instituições e da democracia brasileira, afirma o sociólogo e cientista político Fernando Lattman-Weltman.

"Existe ameaça, porque todos os poderes da República estão submetidos a essa dinâmica de radicalização. Mesmo o Poder Judiciário, que deveria ser o mais neutro, já está na berlinda. Há fortes críticas e suspeitas à lisura e funcionamento de setores do Judiciário", diz o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Segundo Weltman, que desenvolve pesquisa sobre a relação entre as mídias sociais, imprensa e radicalização no Brasil, bem como sobre a estabilidade dos regimes, o atual acirramento dos ânimos é alarmante. Ele menciona os recentes confrontos entre manifestantes contra e a favor do PT e se diz preocupado com possíveis embates nos protestos de domingo (13/03), organizados por movimentos pró-impeachment.

"O processo de radicalização, quando vira esse ciclo vicioso de ação, reação e provocação, torna-se autônomo e se retroalimenta", explica. "Os dois lados consolidaram posições, e tudo que o outro faz só reforça essa convicção de que é uma guerra."

DW: O Brasil vive um processo de radicalização e polarização?

Fernando Lattman-Weltman: Sem dúvida nenhuma. É uma radicalização porque há um partido que ganhou e quer governar, e uma oposição que quer inviabilizar esse governo e acha que tem argumentos justos para isso. Um lado não tolera o outro, não há espaço de negociação ou diálogo. É uma disputa de poder. No meio disso, também existe uma polarização de caráter ideológico. Certos grupos pró-PT defendem determinada linha política, que, para eles, estaria condenada se outro partido assumisse.

Da mesma forma, outros partidos podem culpar as políticas econômicas de esquerda por tudo que deu errado. Então tem radicalização e polarização, as duas coisas juntas. É difícil separar uma da outra, mas é preciso, porque elas requerem soluções diferentes.

A radicalização é sempre negativa para a sociedade?

Isso depende da perspectiva. Para quem acha que a democracia e a estabilidade das instituições são um valor em si mesmo, algo pelo qual lutamos muito, evidentemente que essa radicalização é alarmante. Já para quem acha que essa crise indica uma contradição mais profunda da sociedade, que não vai se resolver sem uma transformação violenta, a radicalização pode ser boa.

O mesmo vale para os partidários de processos revolucionários ou regimes autoritários. Mas, para a maioria das pessoas, preocupadas com a situação social e econômica, esse agravamento é ruim, independentemente das suas posições políticas.

O senhor acha que esse radicalismo ameaça a estabilidade da nossa democracia e das nossas instituições?

Eu acho que sim, infelizmente. A situação é hoje muito grave. Todos os poderes da República estão submetidos a essa dinâmica de radicalização. Mesmo o poder que deveria ser o mais neutro, o Judiciário, já entrou na berlinda. Há fortes críticas e suspeitas à lisura e funcionamento de setores do Judiciário ou do sistema de Justiça mais amplo, que inclui a Polícia Federal e o Ministério Público.

Até supostas soluções, como o projeto de adoção a toque de caixa do parlamentarismo, só aumentam a instabilidade. Não vou entrar no mérito desse sistema, mas propostas assim, nesse contexto, só jogam mais lenha na fogueira. Projetos assim certamente serão interpretados como golpe, mesmo que essa não seja a intenção. Se a gente abrir a porteira para soluções extraordinárias, qual é o limite?

E qual é o papel da imprensa nesse processo?

É um papel muito preocupante, porque ela pré-julga e seleciona. Por conta da crise que está vivendo, também ligada às novas tecnologias, a imprensa parece estar querendo fidelizar o seu público através da radicalização partidária.

E as mídias sociais, como elas influenciam a radicalização?

Elas têm um lado muito positivo de democratizar o acesso à informação, mas também geram uma exacerbação. Há mecanismos das redes que fazem com que as pessoas se entusiasmem com a exposição e coloquem argumentos só para gerar determinadas reações.

E há uma dinâmica perversa desses algoritmos, que fazem com que o usuário veja cada vez mais aquilo que buscou, sempre mais do mesmo. Isso gera uma falsa sensação de que há uma multidão que pensa igual a ele, mas talvez sejam só algumas pessoas. Para quem se sentia isolado ou excluído, as redes oferecem esse pertencimento, que é positivo. Mas elas também contribuem para acirrar os ânimos.

E radicalização em geral aumenta a adesão aos protestos de domingo?

Sem dúvida nenhuma. E há um risco muito grande de confronto. Os movimentos sociais ligados ao PT decidiram não convocar manifestações no domingo, o que eu acho uma medida responsável. Quanto mais se puder evitar confronto, melhor.

E o pedido de prisão do Lula só piora essa radicalização...

Só aumenta. Do ponto de vista de quem está na esquerda, isso é uma perseguição política para inviabilizar o governo e uma candidatura do Lula em 2018. E é muito difícil convencer alguém da esquerda de que não é assim. Da mesma forma, para a direita, a Lava Jato é apenas uma investigação natural, que está desmontando a máquina de corrupção e poder do PT – um partido que, no fundo, queria instalar um sistema bolivariano no Brasil.

E ninguém os convence do contrário. A radicalização chegou a esse ponto. Os dois lados consolidaram posições, e tudo que o outro faz só reforça a convicção de que é uma guerra. Há um ano o país está sendo preparado para esse conflito. Não que alguém tenha manipulado os cordéis para isso. O processo de radicalização começou nas eleições, se acelerou no ano passado e chegou a esse confronto.

O que o senhor acha que poderia ser feito na esfera pública para diminuir essa radicalização?
O processo de radicalização, quando vira esse ciclo vicioso de ação, reação e provocação, torna-se autônomo e se retroalimenta. Não adianta tentar dialogar, porque você não vai encontrar bom senso em ambos os lados. O pessoal não vai depor as armas e sentar para conversar.

A única saída é romper com o outro círculo vicioso, da crise econômica e política. O governo tenta há um ano, de maneira mais ou menos desastrada, fazer isso e governar. A rede pode estar radicalizada, mas as lideranças da sociedade civil, dos trabalhadores, das associações, dos empresários, do Poder Judiciário, do Congresso, precisam se articular para tentar achar uma saída para a crise.


Fernando Lattman-Weltman.










Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro - IUPERJ