Em edição que sairá dia 24 nas bancas, a revista ÉPOCA denuncia o esquemão do clã bolsonaro, que usando seus mandatos, empregaram parentes de ex mulher do atual presidente de República.
Como mostra a revista, Ana Cristina, que foi casada com o atual presidente, emplacou uma série de pessoas ligadas a ela no Gabinete do, então deputado, Flavio Bolsonaro (o 01) Veja o que diz a reportagem:
"Ana Cristina Siqueira Valle, de 52
anos, vê impotente e calada a
investigação avançar sobre nove de seus familiares incluídos nesse grupo
. O Ministério Público apura se os funcionários devolviam parte de seus
salários ou seu valor integral para os parlamentares, a chamada
“rachadinha”, uma suspeita que surgiu depois de constatada a
movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de
Fabrício Queiroz, o ex-chefe de segurança do hoje senador
."
Ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle conheceu o
então deputado federal em Brasília, no início dos anos 90, quando ambos
participavam de uma manifestação de mulheres de militares que pediam
aumento nos salários da caserna. Tempos depois se envolveram e, em 1998,
passaram a viver juntos, o que durou uma década. Desde o ano em que Ana
Cristina Valle e Bolsonaro se tornaram marido e mulher, os parentes
dela começaram a aparecer nas listas de funcionários do gabinete do
deputado federal — então o único da família com mandato. Ao todo, seis
familiares de Ana Cristina Valle foram nomeados por Bolsonaro para seu
gabinete até 2008. A lista inclui seus ex-sogros (José Procópio Valle e
Henriqueta Siqueira Valle), dois irmãos (Andrea Siqueira Valle e André
Siqueira Valle) e dois primos (André Siqueira Hudson e Juliana Siqueira
Vargas).
A partir de 2003, Flávio Bolsonaro assumiu mandato na Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e também preencheu
as vagas de seus assessores com nove familiares da madrasta.
José Procópio Valle, Juliana Siqueira Vargas e Andrea Siqueira Valle
deixaram formalmente seus cargos na Câmara dos Deputados e passaram a
surgir nas listas de funcionários da Alerj. Também integravam o grupo de
nomeados, até o ano passado, os primos Francisco Diniz e Daniela Gomes e
os tios Guilherme dos Santos Hudson, Ana Maria Siqueira Hudson, Maria
José de Siqueira e Silva e Marina Siqueira Diniz."
A reportagem mostra ainda. que Carluxo (como é tratado pelo primo, que mora com ele) também atendeu aos reclamos da madrasta. Leiam:
"O que não se sabia até agora é que Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), o vereador
mais jovem a ser eleito na história do Rio, foi igualmente generoso com
a madrasta e sua família na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Eleito
aos 17 anos, Carlos — ou 02, como o presidente Jair Bolsonaro costuma
chamá-lo — transformou Ana Cristina Valle em assessora-chefe de seu
gabinete em 2001. Ela trouxe consigo outros sete familiares para as
listas de assessores no Palácio Pedro Ernesto, sede do Legislativo
carioca. Assim, ao todo, nos três gabinetes do clã Bolsonaro, 17
parentes de Ana Cristina Valle, além de ela própria, ganharam cargos
comissionados nos últimos 20 anos. ÉPOCA constatou, porém, que alguns
deles jamais moraram no Rio ou pisaram no prédio histórico onde
trabalham os vereadores, localizado na Cinelândia."
E Publica o que chama de "a genealogia bolsonarista".
Portanto tanto o 01 como o 02, tinha em seus gabinetes essas pessoas, que os alimentava de dinheiro público. A popular "rachadinha", era praticada por TODOS eles. Provavelmente se explica, com isso, porque a tamanha "prosperidade" alcançada por ambos e a ostentação de inúmeros imóveis, e patrimônio elevado, em tão pouco tempo.
Cabe a pergunta que TODOS fazem: cadê o Queiroz ? Por que o MP não o encontra com uma "condução coercitiva"?
Ele poderá explicar de que maneira administrava essa rachadinha e, definitivamente, retirar do clã a aura de honestidade e colocá-los no devido lugar:
A CADEIA!