Bilionários estão indiferentes à pandemia.


Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Otto Lara Resende celebrizou a frase, com a qual nem concordo, “o mineiro só é solidário no câncer”. 

Numa paráfrase invertida, podemos dizer, com certeza, que os ricos do Brasil não são solidários nem na pandemia de coronavírus. 

Mesmo com ministros e técnicos de carreira tropeçando na burocracia, batendo cabeças e remando contra a inabalável ignorância de Bolsonaro, o Estado brasileiro está se endividando para viabilizar as poucas medidas de proteção social já aprovadas.

Em entrevista ao jornal Valor Econômica desta sexta-feira, 03 de abril, o médico e acionista do Banco Itaú José Luiz Setúbal afirmou que “a responsabilidade dos ricos será grande nesta crise”. 

Ele, pessoalmente, que atua no terceiro setor e em ações filantrópicas, pode até desejar uma elite mais solidária, mas não se viu até agora um bilionários brasileiro oferecer um mísero real para o enfrentamento da dupla tragédia, sanitária e social.

Se o Congresso tivesse coragem de tributar as grandes fortunas, o Estado brasileiro poderia arrecadar pelo menos R$ 116 bilhões anuais.

Se fosse criado um imposto de 3% sobre as fortunas dos 206 bilionários do país, possuidores de R$ 1,2 trilhão, a arrecadação seria de R$ 36 bilhões, mais de um terço dos R$ 98 bilhões que, segundo o ministro Paulo Guedes, será gasto com o socorro de R$ 600, que podem chegar a R$ 1200, aos mais vulneráveis. 

Milhares de pessoas anseiam por este dinheirinho, que não pagam sequer uma garrafa do bom vinho consumido pelos muitos ricos.

A riqueza de todas as famílias brasileiras soma R$ 16 trilhões, sendo que a metade disso pertence a apenas 1% das famílias. 

Esta é a verdadeira elite brasileira, egoísta e tacanha.

Se fosse também criado um imposto de apenas 1%, incidente sobre o patrimônio de R$ 8 trilhões destas famílias, teríamos mais R$ 80 bilhões. As contas são do presidente da Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital), Charles Alcântara.

A soma das duas tributações (3% sobre o patrimônio dos bilionários e 1% sobre o patrimônio das famílias mais ricas) renderia R$ 116 bilhões aos cofres públicos. 

Para enfrentar a pandemia, ainda seria pouco, diante dos gastos astronômicos que serão necessários para a compra de equipamentos e ampliação de leitos e UTIS, afora o parco socorro social que está sendo oferecido.

Mas, em tempos normais, este dinheiro poderia financiar ações importantes de redução das desigualdades e da pobreza. Os bilionários e os muitos ricos não comprometeriam em nada seus luxos, suas viagens, o padrão de vida que os mais pobres não conseguem sequer imaginar.

Os ricos no Brasil ganham sempre, até na desgraça. 

Os R$ 98 bilhões destinados ao socorro aos informais e desvalidos representam 1/6 do dinheiro grosso, R$ 650 bilhões que, segundo decisão de quinta-feira, o Banco Central vai injetar nos bancos, para que eles possam manter o crédito durante a crise. 

E o que eles têm feito é dificultar empréstimos e renegociações. Serão os bancos públicos que bancarão a maior parte dos empréstimos para pequenas e médias empresas pagarem os salários.

Os bilionários e os muito ricos pagam muito menos impostos que o conjunto de brasileiros que trabalham, juntando a classe média e os pobres. 

Estes últimos, mesmo quando não pagam imposto de renda, pagam os impostos indiretos que estão embutidos em cada quilo de feijão, em cada produto que compram. 

De imposto de renda, os ricos quase nada pagam. Recebem das empresas que possuem ou das quais são acionistas através de dividendos, que são isentos. Só os bancos, no ano passado, distribuíram a seus acionistas R$ 52 bilhões, isentos de imposto de renda.

Mas falar em taxação de grandes fortunas no Brasil é tabu, deixa a elite histérica e seus lacaios na política apavorados. Eles estão lá para impedir estas “maluquices” esquerdistas. 

Talvez o país ainda tenha que sangrar muito mais para que seu povo consiga um dia subverter tamanha iniquidade.

Esta elite contempla a tragédia brasileira de longe, com a indiferença olímpica de quem não se sente realmente parte do Brasil. Aqui ganham dinheiro para gastar lá fora. 

Mas desta vez sobrou para ela pelo menos um castigo: com a pandemia, não têm como embarcar para Paris, Nova York ou qualquer ilha do Caribe. O vírus também é global.

Estão transformando a PEC de GUERRA em PEC DOS BANQUEIROS!

Excelentíssimos(as) Senhores e Senhoras Parlamentares Congresso Nacional Brasília – DF

Excelentíssimos(as) Parlamentares,

Pela presente manifestação, alertamos Vossas Excelências para o imenso risco embutido nos § 9 o e 10 o do Art. 115 que a PEC 10/2020 pretende inserir no ADCT da Constituição Federal.


Da forma aberta como está redigido o § 9 o , ele está permitindo que o Banco Central compre qualquer papel financeiro privado (derivativos, papéis podres e qualquer outro “crédito”, inclusive privados!) de qualquer instituição nacional ou internacional, em qualquer
tipo de mercado, sem limite ou controle algum, sem necessidade de identificar os créditos ou a sua condição!


Adicionalmente, o § 10 o prevê que o Tesouro Nacional entrará com 25% do dinheiro para essa compra de papéis! Porém, na verdade, o Tesouro acabará arcando com muito mais, pois os prejuízos do Banco Central são integralmente transferidos ao Tesouro Nacional!

QUANTO PODE CUSTAR ISSO? TRILHÕES?


Alertamos Vossas Excelências para o ROMBO IMENSURÁVEL AO ORÇAMENTO PÚBLICO que esses § 9 e 10 do Art. 115 que a PEC 10/2020 pretendem inserir no ADCT da Constituição Federal! É um escândalo! Nenhum país faz isso!


O § 10 o menciona apenas que o valor da operação será informado ao Congresso Nacional, mas não exige a identificação de quais créditos estarão sendo comprados pelo Banco Central, de quem estão sendo comprados, quais as condições desses créditos, ou seja, uma verdadeira CARTA BRANCA para a compra de qualquer papel podre existente no mercado financeiro internacional! Nenhum país do mundo admite isso!


Essa autorização embutida nos dispositivos da PEC 10/2020 (§ 9 e 10 do Art. 115) acobertaria a compra de papéis podres até de bancos que foram salvos durante a crise de 2008 nos EUA. 

Diversos desses bancos se encontram tecnicamente quebrados, a exemplo do Bank of America, que só não fechou as portas naquela época (como o Lehman Brothers), porque recebeu o aporte de US1,344 Trilhão (segundo dados divulgados pela auditoria oficial feita pelo Departamento de Contabilidade Governamental dos EUA

(órgão semelhante à nossa CGU)! Cabe lembrar que o próprio ministro Paulo Guedes já declarou diversas vezes que gostaria de fazer uma associação com o Bank of America, conforme noticiado em vários
meios de comunicação ( Leia ).

Alguns parlamentares estão sendo iludidos com o discurso de que tais dispositivos da PEC 10 (§ 9 e 10 do Art. 115) estariam destinados a apoiar empresas brasileiras e preservar empregos, MAS NÃO É ISSO QUE ESTÁ DE FATO ESCRITO NA PEC! Se for essa a intenção do governo, ele terá que enviar outra proposta ao Congresso para apreciação, porque o que está escrito nessa PEC é outra coisa muito mais grave, sem limite ou controle algum, que pode quebrar o Brasil e comprometer de forma definitiva todo o nosso patrimônio.

Não podemos admitir o uso da pandemia para aprofundar o privilégio dos bancos nacionais e estrangeiros às custas do orçamento público, por isso os § 9 e 10 do Art. 115 devem ser suprimidos do texto da PEC 10/2020!


Exigimos que o Congresso vote de forma NOMINAL os destaques já feitos por parlamentares para esses parágrafos 9 e 10, para que a sociedade possa acompanhar de forma transparente a atuação dos representantes do povo!

Contamos com a atuação firme de V.Exa. para impedir que esse risco de rombo imensurável, sem controle ou limite algum, venha a fazer parte da Constituição Federal.


Atenciosamente,

Maria Lucia Fattorelli

Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida

NOTA DE OBROGUERO: os bancos já levaram 75 bilhões e não prestaram contas do que fizeram com esse dinheiro. Além disso, NADA AJUDARAM O BRASIL. Não fizeram uma doação somente. Os banqueiros são BILIONÁRIOS. Quem precisa de ajuda é o povo que está, já a muito tempo, PASSANDO FOME!

Empresa do Paraná administrará 192 (SAMU )no Rio de Janeiro - No minimo estranho!


O governado pode ter se aproveitado da Calamidade Pública.
Não houve licitação para que uma empresa concorresse a administração do 192 (SAMU) aqui no Rio de Janeiro. 

Um boletim da CBMERJ (Corpo de Bombeiros do RJ), atendendo uma determinação da Secretaria de Saúde do Estado, comunicou que essa empresa irá, daqui pra frente administrar o 192 (SAMU).

Com isso o serviço de 193 - BOMBEIROS - só atenderá pessoas nas ruas do Rio de Janeiro. Todas as outras chamadas deverão ser feitas ao 192 (SAMU) -Ambulâncias cedidas nos governos LULA e DILMA ao Rio de Janeiro.

Abaixo a situação e localização da empresa. A que ganhou é uma filial.

Vejam aqui o número de processos que a empresa tem em Santa Catarina, onde deve ser a Matriz.

Ozz Saúde - Eireli

Resumo jurídico          Processos 55

Estado com mais processos Santa Catarina

De acordo com os dados indexados: Ozz Saúde - Eireli possui 55 processos indexados, até então, pelo Escavador. Com 42 processos no Estado de Santa Catarina, além de 12 processos no Estado do Paraná. Desses processos, Ministerio Publico do Trabalho foi a parte que mais apareceu, totalizando 6 ou mais processos, seguida por Sindicato Empreg Estab Serv de Saude de Florianopolis com 5 ou mais processos. Todos os processos indexados são do Advogado(a) Nilson Roberto Martines Garcia.


Sergio Esteliodoro Pozzetti


 Vejam aqui o histórico do dono ÚNICO dessa empresa. Ele possui várias empresas, entre elas a que assumiu este serviço.
Observem que já teve o nome supostamente envolvido em problemas de desvio de verbas.


Sergio Esteliodoro Pozzetti
Número de empresas em que Sergio Esteliodoro Pozzetti possuí participação societária: 5
Sergio Esteliodoro Pozzetti é sócio de 4 empresas no estado de Paraná.
Valor do capital social das empresas de Sergio Esteliodoro Pozzetti: R$ 8.821.396,00
Sergio Esteliodoro Pozzetti abriu sua primeira empresa em: 29/05/2006
Sócios de Sergio Esteliodoro Pozzetti : Rita de Cassia Batista Pinto, Ozz Saúde - Eireli, S Esteliodoro Pozzetti Participacoes
Veja abaixo as empresas de Sergio Esteliodoro Pozzetti.
Razão social: Ysto Confeccoes Ltda
Nome fantasia: Ysto
CNPJ: 08.035.../0001-... (ver CNPJ completo)
Sergio Esteliodoro Pozzetti é sócio, administrador ou dono da empresa Ysto Confeccoes Ltda (Ysto).
Veja mais informações de Ysto Confeccoes Ltda (Ysto).
Razão social: Ozzlab Laboratorio De Analises Clinicas Ltda
Nome fantasia: Bioclin
CNPJ: 08.381.../0001-... (ver CNPJ completo)
Sergio Esteliodoro Pozzetti é sócio, administrador ou dono da empresa Ozzlab Laboratorio de Analises Clinicas Ltda (Bioclin).
Veja mais informações de Ozzlab Laboratorio de Analises Clinicas Ltda (Bioclin).
Razão social: Ozz Saúde - Eireli
Nome fantasia: Ozz Saude
CNPJ: 12.370.../0001-... (ver CNPJ completo)
Sergio Esteliodoro Pozzetti é sócio, administrador ou dono da empresa Ozz Saúde - Eireli (Ozz Saude).
Veja mais informações de Ozz Saúde - Eireli (Ozz Saude).
Razão social: Zaps Comercio E Servicos Ltda
Nome fantasia: Zaps
CNPJ: 19.129.../0001-... (ver CNPJ completo)
Sergio Esteliodoro Pozzetti é sócio, administrador ou dono da empresa Zaps Comercio e Servicos Ltda (Zaps).
Veja mais informações de Zaps Comercio e Servicos Ltda (Zaps).
Razão social: Sanpac Tecnologia Ambiental Ltda
Nome fantasia: Sanpac Tecnologia Ambiental
CNPJ: 22.013.../0001-... (ver CNPJ completo)
Sergio Esteliodoro Pozzetti é sócio, administrador ou dono da empresa Sanpac Tecnologia Ambiental Ltda (Sanpac Tecnologia Ambiental).
Veja mais informações de Sanpac Tecnologia Ambiental Ltda (Sanpac Tecnologia Ambiental).

Contratos são da gestão passada, diz Fundação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) disse ontem que irá analisar as denúncias do Ministério Público Federal de Santa Catarina e do Paraná, mas ressaltou que os convênios com a ONG Projeto Rondon foram firmados na gestão passada.

A coordenadora da ONG, Cleide Maria Marques Grando, negou as irregularidades e disse que a entidade atende todas as aldeias previstas nos convênios com a Funasa. Segundo ela, ao contrário do que diz o procurador Celso Três, a ONG tem uma equipe de profissionais qualificados para atender os índios e que não há objeção em se quebrar os sigilos da entidade.

Sobre os municípios citados no relatório do procurador como não atendidos pela ONG, ela disse que cada um tem sua "especificidade" e recomendou ao procurador que "leia os contratos".

Sobre a denúncia envolvendo a Funasa no Paraná, o órgão informou que decidiu, após ser procurado pelo Folha, afastar por 60 dias o coordenador Regional no Paraná, Vinícius Reali Paraná e abrir processo administrativo disciplinar contra ele e Sérgio Esteliodoro Pozzeti, ex-chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena.

A Funasa também decidiu recomendar ao Ministério da Saúde que revogue a portaria de 2005 que criou o Distrito Sanitário Especial Indígena do Paraná. Com relação aos valores repassados à ONG, a Funasa não informou até o fechamento desta edição quanto foi pago à entidade.

Antes de a Funasa tomar a decisão de afastá-lo, Paraná disse à Folha que não tinha conhecimento da denúncia de irregularidades no órgão nem das acusações de Cleide com relação ao seu irmão e Pozzetti: "Isso não existe. Nunca ouvi falar disso".