Motociatas de Bolsonaro tiveram custo médio de R$ 100 mil cada

 23.jul.2022 - O então presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de motociata na orla de Vila Velha, no Espírito Santo - RENATO CABRINI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

23.jul.2022 - O então presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de motociata 

na orla de Vila Velha, no Espírito Santo Imagem: 

RENATO CABRINI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Custos da motociata: As motociatas realizadas em diversas cidades eram acompanhadas por até 300 militares por passeio; As despesas incluem de hospedagens a alimentação; Esse tipo de evento exigia a presença de policiais militares, tropa de choque, socorristas e agentes do Exército para dar o suporte necessário. Quando esteve no governo, Bolsonaro costumava dizer que não utilizava o cartão corporativo; As informações foram adiantadas pelo jornal Estado de S.Paulo e confirmadas pelo UOL com base nos documentos obtidos pela agência Fiquem Sabendo

 

Gastos em padarias. Esse tipo de estabelecimento era um dos preferidos para o ex-presidente usar o cartão corporativo. Jair Bolsonaro chegou a gastar R$ 126 mil em 102 compras de lanches para alimentar as tropas, na padaria Tony e Thays, em São Paulo. Na padaria Santa Marta, no Rio de Janeiro, o ex-presidente efetuou 24 compras ao custo de R$ 364 mil. Os hotéis onde as equipes do ex-presidente se hospedavam tinham diária média de R$ 100 e R$ 250.

 

Nas férias, Jair Bolsonaro também realizava motociatas e aumentava ainda mais os gastos no cartão corporativo. Quando viajou com familiares e assessores para aproveitar as férias em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, em fevereiro de 2021, o então presidente se hospedou em um hotel pertencente às Forças Armadas. Nos quatro dias em que esteve na cidade, ele gastou R$ 9 mil em diárias. Nesse período, foram gastos R$ 48 mil apenas em compras de supermercados. Outros R$ 5 mil em reparos de jet-skis.

 

Entretanto, Bolsonaro mentia ao afirmar que as hospedagens em instalações militares não custavam nada aos cofres públicos. Até o momento, Jair Bolsonaro não se manifestou sobre os gastos no cartão corporativo.

Não da mais para usar a atual camisa amarela da CBF!

 

De verdade eu nunca fui de usar muito mesmo a camisa da CBF. Uso mesmo a do Mengão. Mas tem uma do Mengão, verde e amarela listrada em horizontal. Essa eu tenho. Também nunca mais vou usar.

 

Por que?

Virou símbolo do fascismo. Não dá mais para “resgatar nossa camisa amarela”. Não dá. Principalmente após os terroristas que quebraram os prédios do três poderes estarem usando, TODOS essas camisas que citei aqui.

Não dá. Essas camisas estão definitivamente ligadas a terroristas, bandidos, estupradores, assassinos, homens e mulheres defendendo golpe e xingando as pessoas dos três poderes.

Não dá. Por mais que o Presidente LULA tenha usado, dizendo que “a amarelinha é nossa”, não me vejo em momento nenhum usando qualquer uma dessas camisas.

Não dá. Nós vimos, ao vivo e a cores, pessoas se dizendo “patriotas” e até sendo chamadas assim por militares canalhas, defendendo essa gente.

Não dá. Ficaram acampados, financiados por empresários terroristas pedindo golpe e pretendendo manter no governo esse BOSTA que: destruiu a economia, desorganizou todas as iniciativas de atender ao povo, roubou descaradamente usando o cartão corporativo, debochou de pessoas morrendo por falta de ar, e é responsável por, pelo menos, 400 mil mortes ao não comprar vacinas disponíveis.

Não dá. Para usar camisas que viraram sim, símbolos de fascistas e terroristas, como O MUNDO TODO viu, comprometendo com isso os brasileiros de verdade.

Não dá. Pois se um de nós, verdadeiros brasileiros, democratas, humanistas, resolver viajar para o exterior, iremos ser confundidos com esses e essas que destruíram a imagem de nosso pais, mundo afora.

A CBF precisa URGENTEMENTE, mudar o layout da camisa de nossa seleção.

Não dá mais para usar essa, como usávamos. 

 

Paulo Morani

                                                                                                                           18/01/2023

 

Atos foram organizados em aplicativos de mensagens!

 

 Isso é um desses grupos!

Empresa de análise de dados acompanhou grupos bolsonaristas de Whatsapp onde golpistas foram convocados desde o dia 5 de janeiro.

Marlen Couto

marlon.couto@oglobo.com.br

copiado da pagina 11 do Jornal O Globo – 09 de janeiro de 2022

 

Grupos de WhatsApp tiveram papel central na organização da invasão das sedes dos Três Poderes  em Brasília por terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro ontem. O alerta e de um monitoramento conduzido pela empresa de análise de dados Palvet, que acompanha mais de 17 mil grupos  públicos no aplicativo de troca de mensagens, inclusive bolsonaristas.

Mensagens com orientações e convocações para a tomada de prédios públicos e ocupação das ruas circularam ao menos desde o dia 5 de janeiro no WhatsApp. Em algumas dessas mensagens , participantes bolsonaristas empregaram a expressão “festa da Selma” uma estratégia como meio de burlar os monitoramentos de autoridades para se referi aos ataques.

Uma das mensagens com maior circulação, ainda de acordo com dados da Palver, foi uma espécie de manual sobre como agir durante os ataques a prédios públicos, que circulou em diferentes versões. “Jamais iniciem a invasão sem haver uma multidão que tome todos os 3 Poderes ao mesmo tempo, ou seja, só iniciem a invasão aos 3 poderes quando houver patriotas suficientes pra invadir tudo”, dizia um trecho.

Outro trecho das mensagens indica que o objetivo da ação era permanecer nesses prédios após a invasão:”Essa ação tem que ser uma ação com regras de: Ninguém entra e ninguém sai! Ou seja, quem estiver lá dentro não poderá sair, não importa se são aliados ou não, ninguém sairá após a tomada dos 3 poderes”.

O texto também incentivava invasões a prédios de prefeituras e governos estaduais,”Aqueles que não puderem ir a Brasília deverão ir nas prefeituras, câmaras municipais, câmaras de vereadores, sede dos governadores de cada estado, devendo entrar todos juntos, não entrem em grupos pequenos pra naõ serem atacados por seguranças ou policiais (mercenários), pra entrarem nestes locais, certifiquem-se de haver multidão o suficiente para invadirem  todos os espaços”, dizia uma parte da mensagem.

Um vídeo distribuído ao canal LibertyBR também foi usado como forma de convocação. O conteúdo com discurso antipolítica mescla cenas do filme “V de vingança” com imagens de Brasilia e incentiva destruição de prédios públicos.