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ATENÇÃO VÍTIMAS E TESTEMUNHAS do massacre do Centro Cívico.

PLANTÃO do Ministério Público do Paraná -PR esta colhendo informações, documentos, laudos e depoimentos de vítimas e testemunhas do massacre do dia "29 de abril" ocorridos no Centro Cívico de Curitiba.
 
As investigações são conduzidas pelos promotores de Justiça Paulo Sérgio Markowicz de Lima e Maurício Cirino dos Santos que, sob a Coordenação do procurador de justiça Eliezer Gomes da Silva.
 
Plantão no feriado – A equipe do MP/PR designada para cuidar da investigação trabalhará neste feriado de 1.º de maio. Portanto, os interessados deverão se dirigir à sede do MP-PR, em Curitiba (Rua Marechal Hermes, 751, Centro Cívico), no período das 9 às 12 horas e das 14 às 18 horas.
 
E-mail institucional – O e-mail institucional destinado a receber, da população, registros de imagens (fotos e vídeos) sobre o ocorrido, e que poderão auxiliar nas investigações é o seguinte: denuncias29deabril@mppr.mp.br. Neste endereço eletrônico serão recebidos especificamente registros em foto e vídeo dos acontecimentos da tarde do dia 29 de abril, em frente da Alep.
 
POR FAVOR COMPARTILHEM Essa Informação.

O desespero de um SACRIPANTA!

Ali Kamel processa o blogueiro que denunciou sonegação de impostos da Globo

by bloglimpinhoecheiroso
O blogueiro Miguel do Rosário está sendo processado pelo sacripanta Ali Kamel.
Rodrigo Vianna, via O Escrevinhador
Ali Kamel, diretor da Globo, abriu processo contra o bravo blogueiro Miguel do Rosário, de “O Cafezinho”. Por uma coincidência lancinante, Miguel (foto) foi o blogueiro que denunciou a bilionária sonegação fiscal de que a Globo é acusada.
Hum… Vamos por partes. Ali Kamel tem, evidentemente, o direito inalienável de processar quem bem entender. E nós temos o dever de mostrar: os processos movidos por Kamel são uma forma de intimidação e vingança.
Passada a eleição de 2010, ele abriu processos quase simultâneos contra cinco blogueiros: Cloaca, Nassif, Marco Aurélio Mello, Azenha e este escrevinhador. Paulo Henrique Amorim já era processado pelo diretor da Globo. Reparem: ele usou a Justiça numa tentativa de intimidar justamente aqueles que, durante a campanha de 2010, haviam ajudado a mostrar o golpe frustrado da “bolinha de papel”.
Os blogs desmontaram a farsa da bolinha. Kamel levara o perito Molina – que já servira como perito em ações particulares movidas por Kamel contra vizinhos dele, num prédio luxuoso do Leblon (sim, Kamel é dado a processar até vizinhos!) – para o JN. A tentativa era dar uma força ao Serra, na reta final da eleição. Aqui no Escrevinhador, você leu que até a redação da Globo sentiu vergonha da ação perpetrada por Kamel: “O dia em que até a Globo vaiou Ali Kamel”.
Kamel perdeu em 2010. Como já perdera em 2006 (no episódio do delegado Bruno, que terminou levando à minha demissão da Globo). E como já perdera ao dizer que no Brasil “não há racismo”, ou ao atacar o Bolsa Família. Kamel foi desmoralizado pelos fatos. Esses não podem ser processados. Kamel foi derrotado pelos blogs, e contra esses – sim – ele decidiu reagir. Na Justiça.
Não foi coincidência. Foi vingança.
No processo contra mim, Kamel alega que eu o teria acusado (?!) de ser ator pornográfico. Francamente… Os meus textos estão todos aí, basta uma leitura primária: jamais disse que Kamel era (ou deixava de ser) ator pornográfico. O que fiz foi usar a aparente homonímia entre ele e um ator pornográfico dos anos de 1980 (o filme Solar das taras proibidas é estrelado por um tal de Ali Kamel) para criticar o jornalismo que ele comanda na Globo.
Disse, sim, que o jornalismo de Kamel é – muitas vezes – pornográfico. Fui condenado por uma metáfora. Arnaldo Jabor, ex-cineasta que trabalha para Kamel, usou a mesma metáfora (Pornopolítica) como título de um livro – recheado de ataques a Lula. Jabor pode fazer metáforas. Blogueiro que critica a Globo não pode. Ok. Fui condenado em primeira e segunda instâncias na Justiça do Rio. Os amiguinhos de Kamel na Folha e na Veja comemoraram. Recorri a Brasília. Escrevi minha resposta aqui. E a vida seguiu…
O bravo blogueiro Miguel do Rosário, indignado com minha condenação, escreveu em janeiro de 2013 (atentem para essa data) um duro texto contra Kamel. Pois bem: o diretor da Globo levou dez meses para abrir o processo contra as supostas ofensas cometidas por Miguel. Não foi uma (suposta) ofensa que o fez babar na gravata imediatamente, nem ganir pela redação de ódio. Não. Chamado de “sacripanta” por Miguel do Rosário, Kamel esperou. Levou dez meses, talvez, para procurar no dicionário o significado de sacripanta.
Nesse meio tempo (entre o texto de Miguel do Rosário e a abertura do processo Kamel x Miguel), que fato novo surgiu? Ora, Miguel foi o autor da denúncia bombástica da sonegação fiscal que teria sido cometida pela Globo. Foi Miguel quem publicou na internet as páginas originais do processo (páginas que – logo depois, este Escrevinhador revelaria – haviam sido surrupiadas de uma agência da Receita no Rio). Quem roubou o processo? A mando de quem?
Nos meses seguintes, a denúncia de Miguel, titular do blog “O Cafezinho”, espalhou-se pelas redes sociais, foi parar nas telas da TV Record e virou mote para manifestações na porta da Globo.
“Globo sonega”, diziam os cartazes na porta da Globo. Roberto Requião, bravo senador, acaba de pedir explicações ao governo sobre a dívida da Globo. Dívida bilionária. E tudo começou lá, com a denúncia de “O Cafezinho”. Então, vocês imaginem o ódio da família Marinho contra o blogueiro Miguel.
Dia desses, encontrei com um velho amigo, funcionário da Globo, num evento em São Paulo. Por coincidência, Miguel do Rosário estava presente. Apresentei os dois: “Fulano, esse é o Miguel do Rosário, blogueiro no Rio. Miguel, esse é o fulano, que trabalha na Globo”. Miguel riu e disse a meu amigo global: “Bem, acho que lá na empresa onde você trabalha não devem gostar muito de mim”. Todos sorrimos, discretamente.
Perguntei ao amigo funcionário da Globo, mas que não é nenhum bozó, bem ao contrário, qual havia sido a reação, internamente, quando Miguel revelou o episódio da sonegação. E ele: “Rodrigo, foi uma bomba; você não tem ideia, uma bomba.”
Quem lançou a bomba foi Miguel do Rosário. Bomba contra a Globo, baseada em fatos.
Três meses depois da denúncia bombástica contra a Globo, Kamel resolve processar Miguel – por um texto escrito em janeiro. Pura coincidência.
Que nome dar a isso? Vingança? Retaliação judicial?
O Miguel do Rosário respondeu ao processo de Kamel com a firmeza que se esperava. Caracterizou a ação como “ataque sórdido” e disse mais:
“Ele [Kamel] simplesmente pretende destruir o blog que noticiou um dos maiores crimes de sonegação da história da mídia brasileira, cometido pela empresa para a qual ele mesmo trabalha, porque o blogueiro lhe chamou de “sacripanta reacionário” e fez críticas a sua empresa?
Tenho esperança que o Judiciário não vai deixar barato esse ataque sórdido à liberdade de expressão, ainda mais grave porque cometido por uma pessoa que dirige uma concessão pública confessadamente golpista e, como tal, com obrigação de ser humilde e tolerante no trato com aquelas mesmas vozes que ela ajudou a calar nos anos de chumbo.
O advogado de Ali Kamel, João Carlos Miranda Garcia de Souza, é também advogado da Rede Globo. É pago, portanto, com recursos oriundos de uma concessão pública que se consolidou durante um regime totalitário, e com apoio de um governo estrangeiro (EUA).”
O Miguel tem força moral e mostrou isso na resposta ao Ali Kamel. Mas precisa de nossa solidariedade. O Miguel não está enfrentando o Ali Kamel – que é uma espécie de capataz da família Marinho. Está enfrentando os mais poderosos barões da imprensa da América do Sul, de todos os tempos.
Os bilionários irmãos Marinho não aceitam ser desafiados por ninguém. Usam seus prepostos para dar o troco, sempre.
Por isso, dizemos bem alto: Miguel, conte com a gente! E prepare-se para a dura batalha: na justiça do Rio, a Globo joga em casa.

Para refletir



"Arrasamos a selva, as selvas verdadeiras, e implantamos selvas anônimas de cimento. Enfrentamos o sedentarismo com esteiras, a insônia com comprimidos, a solidão com eletrônicos, porque somos felizes longe da convivência humana."
Pepe Mujica
Presidente do Uruguai, falando na ONU

Ministro do Trabalho cria comissão para investigar "Operação Esopo"

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº- 1.403, DE 13 DE SETEMBRO DE 2013O MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da competência prevista no inciso IV do art. 87 da Constituição Federal e com fundamento no art. 4º- , II, c/c art. 12, §1º-, da Portaria-CGU nº-335, de 30 de maio de 2006, resolve:
 
Art. 1º- Instaurar sindicância investigativa para apurar os fatos narrados no Processo nº - 47909.000641/2013-27, relacionados à investigação policial denominada "Operação Esopo", bem como outros fatos conexos que forem constatados no curso da apuração.
Art. 2º - Designar para comporem a Comissão sindicante os
seguintes servidores:
a) ANA CRISTINA DA SILVA BELFORT DE CARVALHO, Auditora-Fiscal do Trabalho, SIAPE nº-1.584.875, que a presidirá; e
b) FERNANDO ANTONIO DE ARAUJO LIMA JUNIOR,
Auditor-Fiscal do Trabalho, matrícula SIAPE nº 1.584.436.
Art. 3º- Fixar o prazo de 30 dias para a conclusão dos trabalhos.
Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MANOEL DIAS

O menino pobre que mudou..........de Brasilia para Miami!

Essas são fotos do "pequeno" apartamento do "frugal" Juiz Dom Joaquim Barbosa I - O Possesso. Vejam que é uma montagem de VÁRIAS FOTOS DO LOCAL.
Foram obtidas com exclusividade do Blog Tijolaço que foram copiadas do site oficial do Condominio onde foi comprado Clique aqui e veja.

Portanto não é uma invenção nem copiado de qualquer lugar, ou inventado, ou a foto de um hotel, ou de um avião.
É do local onde está localizado o condominio.

Segundo O Limpinho&Cheiroso, aqui está a "empresa" montada pelo menino pobre que mudou.....de Brasilía para Miami.

Os documentos da empresa de Joaquim Barbosa

O super-herói compra apartamento por US$10,00 para não pagar imposto.
Miguel do Rosário, via O Cafezinho
O Cafezinho obteve os documentos da empresa de Joaquim Barbosa, a Assas JB. É o relatório anual de 2013 e o contrato social. Não trazem valores, mas servem como provas a serem encaminhadas às autoridades para checarem se o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não infringiu a Lei da Magistratura.
Detalhe, a empresa de JB tem sede no Brasil.

Gestão da PETROBRÁS está "no limite da irresponsabilidade"


Já a muito tempo venho ouvindo queixas de meus amigos anistiados, a respeito da maneira com que a PETROBRÁS vem sendo administrada.
Uma sucessão de erros na condução da empresa, dando uma guinada para a direita na sua forma de lidar com a economia.
As noticias é que a atual Presidenta de empresa é muito mal assessorada.
São pessoas que não são do ramo e que estão dando "palpites" na condução da economia e da administração da empresa.
São chefes arrogantes, terceirizações descabidas e, agora recentemente, uma forma de risco de lidar com as dívidas.
Existem parlamentares em Brasilia dizendo, que a PETROBRÁS esta deixando de pagar a fornecedores.
O que está havendo?
Por que, de uma hora para outra, começou-se a pagar dividas antigas, que estavam sendo equacionadas em administração passada.
É preciso que alguém diga a verdade.
A empresa não precisa de ninguém que venha com idéias neo liberais em sua admnistração.
É preciso que os trabalhadores fiquem atentos e assumam a empresa.
Ela é nossa.
Quem não acredita na empresa peça para sair.
Deixem a PETROBRÁS em paz.

O esquema que saiu dos trilhos

Deu na Isto É

Um propinoduto criado para desviar milhões das obras do Metrô e dos trens metropolitanos foi montado durante os governos do PSDB em São Paulo. Lobistas e autoridades ligadas aos tucanos operavam por meio de empresas de fachada

Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas

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PROTEÇÃO GARANTIDA
Os governos tucanos de Mario Covas (abaixo), 
Geraldo Alckmin
José Serra (acima) nada fizeram para conter o esquema de corrupção
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Ao assinar um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a multinacional alemã Siemens lançou luz sobre um milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos.

 Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos. 

Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos em São Paulo – confessaram os executivos da multinacional alemã –, os empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão. 

O problema é que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse. Pelo contrário. 

Desde que foram feitas as primeras investigações, tanto na Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo. O Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom – que compete com a Siemens na área de maquinários de transporte e energia – em contrapartida a contratos obtidos. 

Somente o MP de São Paulo abriu 15 inquéritos sobre o tema. Agora, diante deste novo fato, é possível detalhar como age esta rede criminosa com conexões em paraísos fiscais e que teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na Europa.
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SUSPEITOS
Segundo o ex-funcionário da Siemens, Ronaldo Moriyama (foto menor),
diretor da MGE, e Décio Tambelli, ex-diretor do Metrô, integravam o esquema
As provas oferecidas pela Siemens e por seus executivos ao Cade são contundentes. Entre elas, consta um depoimento bombástico prestado no Brasil em junho de 2008 por um funcionário da Siemens da Alemanha. ISTOÉ teve acesso às sete páginas da denúncia. 

Nelas, o ex-funcionário, que prestou depoimento voluntário ao Ministério Público, revela como funciona o esquema de desvio de dinheiro dos cofres públicos e fornece os nomes de autoridades e empresários que participavam da tramoia. Segundo o ex-funcionário cujo nome é mantido em sigilo, após ganhar uma licitação, a Siemens subcontratava uma empresa para simular os serviços e, por meio dela, realizar o pagamento de propina. 

Foi o que aconteceu em junho de 2002, durante o governo de Geraldo Alckmin, quando a empresa alemã venceu o certame para manutenção preventiva de trens da série 3000 da CPTM (Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos). 

À época, a Siemens subcontratou a MGE Transportes. De acordo com uma planilha de pagamentos da Siemens obtida por ISTOÉ, a empresa alemã pagou à MGE R$ 2,8 milhões até junho de 2006. 

Desse total, pelo menos R$ 2,1 milhões foram sacados na boca do caixa por representantes da MGE para serem distribuídos a políticos e diretores da CPTM, segundo a denúncia. Para não deixar rastro da transação, os saques na boca do caixa eram sempre inferiores a R$ 10 mil. Com isso, o Banco Central não era notificado. “Durante muitos anos, a Siemens vem subornando políticos, na sua maioria do PSDB, e diretores da CPTM.

A MGE é frequentemente utilizada pela Siemens para pagamento de propina. Nesse caso, como de costume, a MGE ficou encarregada de pagar a propina de 5% à diretoria da CPTM”, denunciou o depoente ao Ministério Público paulista e ao ombudsman da empresa na Alemanha. 

Ainda de acordo com o depoimento, estariam envolvidos no esquema o diretor da MGE, Ronaldo Moriyama, segundo o delator “conhecido no mercado ferroviário por sua agressividade quando se fala em subornar o pessoal do Metrô de SP e da CPTM”, Carlos Freyze David e Décio Tambelli, respectivamente ex-presidente e ex-diretor do Metrô de São Paulo, Luiz Lavorente, ex-diretor de Operações da CPTM, e Nelson Scaglioni, ex-gerente de manutenção do metrô paulista. Scaglioni, diz o depoente, “está na folha de pagamento da MGE há dez anos”.

 “Ele controla diversas licitações como os lucrativos contratos de reforma dos motores de tração do Metrô, onde a MGE deita e rola”. O encarregado de receber o dinheiro da propina em mãos e repassar às autoridades era Lavorente.

 “O mesmo dizia que (os valores) eram repassados integralmente a políticos do PSDB” de São Paulo e a partidos aliados. O modelo de operação feito pela Siemens por meio da MGE Transportes se repetiu com outra empresa, a japonesa Mitsui, segundo relato do funcionário da Siemens. Procurados por ISTOÉ, Moriyama, Freyze, Tambelli, Lavorente e Scaglioni não foram encontrados. A MGE, por sua vez, se nega a comentar as denúncias e disse que está colaborando com as investigações.
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Além de subcontratar empresas para simular serviços e servir de ponte para o desvio de dinheiro público, o esquema que distribuiu propina durante os governos do PSDB em São Paulo fluía a partir de operações internacionais. 

Nessa outra vertente do esquema, para chegar às mãos dos políticos e servidores públicos, a propina circulava em contas de pessoas físicas e jurídicas em paraísos fiscais. Uma dessas transações contou, de acordo com o depoimento do ex-funcionário da Siemens, com a participação dos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira, através de suas respectivas empresas Procint E Constech e de suas offshores no Uruguai, Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A. 

Neste caso específico, segundo o denunciante, a propina foi paga porque a Siemens, em parceria com a Alstom, uma das integrantes do cartel denunciado ao Cade, ganhou a licitação para implementação da linha G da CPTM. O acordo incluía uma comissão de 5% para os lobistas, segundo contrato ao qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade, e de 7,5% a políticos do PSDB e a diretores da área de transportes sobre trilho. 

“A Siemens AG (Alemanha) e a Siemens Limitada (Brasil) assinaram um contrato com (as offshores) a Leraway e com a Gantown para o pagamento da comissão”, afirma o delator. As reuniões, acrescentou ele, para discutir a distribuição da propina eram feitas em badaladas casas noturnas da capital paulista. 

Teriam participado da formação do cartel as empresas Alstom, Bombardier, CAF, Siemens, TTrans e Mitsui. Coube ao diretor da Mitsui, Masao Suzuki, guardar o documento que estabelecia o escopo de fornecimento e os preços a serem praticados por empresa na licitação.
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Além de subcontratar empresas que serviram de ponte para o desvio
de dinheiro público, o esquema valeu-se de operações em paraísos fiscais
Os depoimentos obtidos por ISTOÉ vão além das investigações sobre o caso iniciadas há cinco anos no Exterior. Em 2008, promotores da Alemanha, França e Suíça, após prender e bloquear contas de executivos do grupo Siemens e da francesa Alstom por suspeita de corrupção, descobriram que as empresas mantinham uma prática de pagar propinas a servidores públicos em cerca de 30 países. Entre eles, o Brasil. 

Um dos nomes próximos aos tucanos que apareceram na investigação dos promotores foi o de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) nomeado pelo então governador tucano Mário Covas. No período em que as propinas teriam sido negociadas, Marinho trabalhava diretamente com Covas. Proprietário de uma ilha paradisíaca na região de Paraty, no Rio de Janeiro, Marinho foi prefeito de São José dos Campos, ocupou a coordenação da campanha eleitoral de Covas em 1994 e foi chefe da Casa Civil do governo do Estado de 1995 a abril de 1997. 

Numa colaboração entre promotores de São Paulo e da Suíça, eles identificaram uma conta bancária pertencente a Marinho que teria sido abastecida pela francesa Alstom. O MP bloqueou cerca de US$ 1 milhão depositado. Marinho é até hoje alvo do MP de São Paulo. Procurado, ele não respondeu ao contato de ISTOÉ. Mas, desde que estourou o escândalo, ele, que era conhecido como “o homem da cozinha” – por sua proximidade com Covas –, tem negado a sua participação em negociatas que beneficiaram a Alstom.
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Entre as revelações feitas pela Siemens ao Cade em troca de imunidade está a de que ela e outras gigantes do setor, como a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui, reuniram-se durante anos para manipular por meios escusos o resultado de contratos na área de transporte sobre trilhos. 

Entre as licitações envolvidas sob a gestão do PSDB estão a fase 1 da Linha 5 do Metrô de São Paulo, as concorrências para a manutenção dos trens das Séries 2.000, 3.000 e 2.100 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a extensão da Linha 2 do metrô de São Paulo. Também ocorreram irregularidades no Projeto Boa Viagem da CPTM para reforma, modernização e serviço de manutenção de trens, além de concorrências para aquisição de carros de trens pela CPTM, com previsão de desenvolvimento de sistemas, treinamento de pessoal, apoio técnico e serviços complementares.

Com a formação do cartel, as empresas combinavam preços e condicionavam
a derrota de um grupo delas à vitória em outra licitação superfaturada

Com a formação do cartel, as empresas combinavam preços e condicionavam a derrota de um grupo delas à vitória em outra licitação também superfaturada. Outra estratégia comum era o compromisso de que aquela que ganhasse o certame previamente acertado subcontratasse outra derrotada. 

Tamanha era a desfaçatez dos negócios que os acordos por diversas vezes foram celebrados em reuniões nos escritórios das empresas e referendados por correspondência eletrônica. No início do mês, a Superintendência-Geral do Cade realizou busca e apreensão nas sedes das companhias delatadas. A Operação Linha Cruzada da Polícia Federal executou mandados judiciais em diversas cidades em São Paulo e Brasília. 

Apenas em um local visitado, agentes da PF ficaram mais de 18 horas coletando documentos. Ao abrir o esquema, a Siemens assinou um acordo de leniência, que pode garantir à companhia e a seus executivos isenção caso o cartel seja confirmado e condenado. A imunidade administrativa e criminal integral é assegurada quando um participante do esquema denuncia o cartel, suspende a prática e coopera com as investigações. 

Em caso de condenação, o cartel está sujeito à multa que pode chegar a até 20% do faturamento bruto. O acordo entre a Siemens e o Cade vem sendo negociado desde maio de 2012. Desde então, o órgão exige que a multinacional alemã coopere fornecendo detalhes sobre a manipulação de preços em licitações. 
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Só em contratos com os governos comandados pelo PSDB em São Paulo, duas importantes integrantes do cartel apurado pelo Cade, Siemens e Alstom, faturaram juntas até 2008 R$ 12,6 bilhões. “Os tucanos têm a sensação de impunidade permanente. Estamos denunciando esse caso há décadas. 

Entrarei com um processo de improbidade por omissão contra o governador Geraldo Alckmin”, diz o deputado estadual do PT João Paulo Rillo. Raras vezes um esquema de corrupção atravessou incólume por tantos governos seguidos de um mesmo partido numa das principais capitais do País, mesmo com réus confessos – no caso, funcionários de uma das empresas participantes da tramoia, a Siemens –, e com a existência de depoimentos contundentes no Brasil e no Exterior que resultaram em pelo menos 15 processos no Ministério Público. 

Agora, espera-se uma apuração profunda sobre a teia de corrupção montada pelos governos do PSDB em São Paulo. No Palácio dos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin disse que espera rigor nas investigações e cobrará o dinheiro que tenha sido desviado dos cofres públicos.
Montagem sobre foto de: Carol Guedes/Folhapress (abre); FOTOS: RICARDO STUCKERT; Folhapress; EVELSON DE FREITAS/AE

Sérgio Cabral é acusado de criar perfis falsos Objetivo seria atacar políticos adversários






O governador Sérgio Cabral foi acusado nesta quarta-feira (17/07) pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) de criar vários perfis  falsos no twitter com o objetivo de atacar políticos adversários e, ao mesmo tempo, elogiar seu trabalho à frente do governo do estado.   

As contas, que foram identificadas por meio de monitoramento das redes sociais, possuem as mesmas características: são criações de 2010, remontadas em 2012 e reativadas na semana passada.

De acordo com a denúncia feita por Garotinho, postado em seu blog, os ataques dos perfis falsos são direcionados principalmente a ele e ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). 

As mensagens, de acordo com as acusações, têm posts com informações banais similares; utilizam o diminutivo nos nomes; e normalmente se “retuítam” entre si.

As centenas de perfis falsos no Twitter, acusa Garotinho, foram criados em 2010, durante a greve dos bombeiros, e reativados em 9 de julho deste ano. Esses perfis também tentaram, associar as manifestações populares no Rio de Janeiro aos dois deputados. 

Os elogios a Cabral são comuns nos posts enviados para a rede, como o perfil @danilinhoflu, que diz que o “governador está fazendo tudo que pode para que o Rio seja um exemplo de sede para a Copa”, citando a privatização do Maracanã. 

Num post comum a todos os perfis, Marcelo Freixo é associado aos Black Bocs, um dos grupos que participam das manifestações e são citados nos perfis como milícias.

A Assessoria de Imprensa do governador informou que Sérgio Cabral não irá se pronunciar sobre a denúncia.

A verdade sobre a PEC 37



Chega de Mentiras!
A verdade precisa ser esclarecida.
Quem controla o MP?
Entenda porque a PEC 37/2010 não retira o poder de investigação do Ministério Público.

1-    A campanha do Ministério Público contra a PEC 37 é enganosa e visa apenas induzir a sociedade e os meios de comunicção a erro;
2-    PEC 37 NÃO ALTERA NENHUMA COMPETÊNCIA DO MINISTÉRIO Público. O MP continuará podendo requisitar instauração de inquérito policial e diligências no curso das investigações;
3-    Não há na Constituição Federal nenhum artigo que autorize o Ministério Público a realizar investigação criminal; portanto não se pode dizer que a PEC 37  lhes suprime tal direito, POIS NÃO SE PERDE AQUILO QUE NÃO SE DETÉM;
4-    A Constituição, de forma expressa, dispões que compete às Policias Civis e à Polícia Federal aa apuração de infrações penais;
5-    A PEC 37 não impede a criação de CPI´s;
6-    A PEC 37 não impede a atividade de controle e fiscalização atribuídas legalmente a outros órgãos públicos, tais como TCU, CGU, IBAMA, COAF e Receita Federal;
7-    A PEC 37 não impede  o trabalho integrado dos órgãos de investigação;
8-    A PEC 37 evita a prática de investigação casuísticas, abusivas, ilegais e seletivas, despidas de controle e com o propósito meramente midiático;
9-    O Congresso Nacional já rejeitou diversas emendas com o objetivo de conferir poder de investigação ao MP;
10-                      A Ordem dos Advogados do Brasil, Advocacia Geral da União, as Defensorias Públicas e a comunidade jurídica já se manifestaram expressamente contrárias ao poder de investigação do MP;
11-                      A PEC 37 não invalida nenhuma investigação já realizada pelo MP até a sua promulgação;
12-                      A PEC 37 fortalece o COMBATE à corrupção;
13-                      Votar a favor da PEC 37 é combater a ditadura do Ministério Público.

A favor da legalidade das investigações e pelo respeito `ordem constitucional.

DIGA SIM À PEC 37!

Documento distribuído em Brasília pela ADEPOL do Brasil

Maior comunidade do mundo dedicada à “cura gay” fecha as portas.

 Líder assume ser homossexual

Em carta, Chambers pediu desculpas por todo sofrimento causado à comunidade LGBT. Crédito: Exodus/Divulgação
Em carta, Chambers pediu desculpas por todo sofrimento causado à comunidade LGBT. Crédito: Exodus/Divulgação

A Exodus International, a maior comunidade cristã do mundo dedicada à “cura gay” fechou suas portas após 37 anos de funcionamento nos Estados Unidos. A decisão foi anunciada após o líder do grupo, Alan Chambers, divulgar uma carta na qual se assume homossexual.

Em carta publicada no site da comunidade, Chambers pede perdão aos gays, lésbicas e bissexuais por toda dor e sofrimento que causou à comunidade LGBT por todos esses anos.

“É estranho se tornar alguém que foi ferido pela comunidade cristã e LGBT e ter que se desculpar por ter sido parte de um sistema que promoveu a ignorância e o sofrimento. Hoje, eu acordei entendendo como é doloroso ser o pecador dentro de uma igreja raivosa. Nós estamos presos em uma visão de mundo que não honra os nossos companheiros seres humanos, nem a Bíblia”, concluiu Chambers.

O método utilizado pelo grupo, chamado Exodus, era conhecido por propagar a “cura através da fé”.

Brasil

Na última terça-feira, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados – presidida pelo queridinho (#soqn) Marco Feliciano – aprovou proposta que permite aos profissionais de psicologia realizarem tratamentos para “curar” a homossexualidade dos pacientes. Agora, o texto precisa passar pelas comissões de Seguridade Social e de Constituição e Justiça antes de ir ao plenário.