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Grazziotin e a patranha da Oi

Isso começou com os tucanos gordos...

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O Conversa Afiada reproduz artigo da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), na Fel-lha:

Golpe das Teles

Conseguimos barrar, temporariamente, uma sórdida manobra de Temer contra o patrimônio público e a nossa soberania: o Golpe das Teles, pelo qual se pretendia entregar R$ 100 bilhões de bens públicos a empresas privadas, em troca de um vago compromisso de investimento.

O assunto é grave! Tentaram considerar aprovado um projeto estratégico como esse sem passar pelo plenário do Senado. Graças ao recurso que apresentamos à Mesa do Senado e ao mandado de segurança que impetramos ao STF, voltaremos a analisar a matéria em fevereiro.

O projeto favorece principalmente a Oi, que pediu recuperação judicial em 20 de junho de 2016 após acumular dívida de R$ 65,4 bilhões. Dias depois a imprensa divulgou o plano de Temer para salvar a empresa, cujo conteúdo é uma afronta aos interesses públicos e nacionais, e se baseia em dois pilares: mudar o marco regulatório da telefonia fixa; e perdoar 70% da dívida da Oi, cujos maiores credores são BB, Caixa, BNDES e Anatel.

A mudança permite transformar as concessões em autorizações e doar, às empresas, os prédios e equipamentos públicos atualmente usados por elas.

O ministro Kassab, em artigo na Folha, neste domingo (22), fala da necessidade de atualizar a Lei Geral das Telecomunicações, mas, em nenhum momento, explica o porquê da doação desse bilionário patrimônio às empresas privadas.

Tamanha licenciosidade encorajou o bilionário egípcio Naguib Sawiris (pretenso comprador da Oi) a atacar nossa soberania e nossa gente. Em entrevista à Folha ele defendeu a proposta de mudanças na regulamentação do setor e declarou: "não consigo entender como uma empresa que só vale US$ 650 milhões (na Bolsa) pode prestar serviços de qualidade com obrigações como conectar lugares na selva onde não tem ninguém".

Quanto despudor!

Devemos repelir e repudiar tal declaração, que expressa desprezo e desrespeito a nossa realidade de profunda desigualdade social e regional, e às pessoas humildes que vivem no interior da vasta e rica Amazônia.

Vale ainda ressaltar que o valor da empresa foi depreciado após anos de má gestão privada, o que desmoraliza a tese de que a gestão privada é eficiente e ética. Os fatos demonstram o contrário.

A ação do governo e a declaração do empresário mostram que vivemos tempos de retrocesso e de inversão de valores. Para eles o serviço de telecomunicações é somente um negócio lucrativo. Para mim é um serviço estratégico, essencial e imprescindível ao desenvolvimento nacional e ao bem-estar das pessoas, que vivem nos grandes centros urbanos ou nos longínquos pontos da Amazônia.

Espero que o sentimento patriótico dos parlamentares fale mais alto e esse absurdo seja barrado!

A conexão “Derziê” põe Temer de cabelos em pé. E ele finge que mal o conhece

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Não é preciso senão o Google para estabelecer a imensa proximidade entre Michel Temer e Roberto Derziê de Santa’anna, citado por Geddel Vieira Lima como peça importante do seu esquema de liberação de verbas em troca de propinas partilhado entre ele e Eduardo Cunha.
Vejam se é possivel acreditar na alegação publicada hoje na Folha de que “a assessoria da Presidência da República diz que Temer não tem proximidade com Derziê e não foi o responsável pela sua indicação a cargos na Caixa”.
Aos fatos. Derziê inciou sua ascensão ao primeiro escalão em 2011, Antes, era subordinado de Moreira Franco na diretoria de Loterias da Caixa:
Na última sexta-feira(17/6/2011)), ficou publica a informação sobre a saída do superintendente Nacional de Loterias da Caixa Econômica Federal, Roberto Derziê de Sant’Anna. O dirigente foi convidado pelo vice-presidência de Pessoa Jurídica, Geddel Vieira Lima, para assumir a Diretoria Executiva da Vice-presidência de Pessoa Jurídica do banco.
Brasília, 02/6/2015 – O vice-presidente de Operações Corporativas da Caixa Econômica Federal, Roberto Derziê de Sant’Anna, foi exonerado do cargo, segundo decreto publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 02. Sant’Anna vai trabalhar como secretário-executivo do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), na articulação política.
Secretário-executivo, para os menos versados em administração federal, é o segundo em comando, uma espécie de Vice-Ministro.
Meses depois, quando Temer deixa a articulação política do governo (e não a do golpe, na qual era ochefe, ao lado de Cunha), ele faz questão de colocar Derziê de volta na Caixa e tem uma briga com Mercadante por isso:
A indicação a uma das vice-presidências da Caixa provocou mais um atrito na já desgastada relação entre o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). Temer ficou irritado ao saber que Mercadante consultou o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), antes de definir o nome do futuro ocupante de uma das mais cobiçadas cadeiras do banco. O vice-presidente pretendia emplacar Roberto Derziê, que já ocupava este posto na Caixa, mas o deixou para assumir a secretearia-executiva da SRI (Secretaria de Relações Institucionais) quando Temer ficou responsável pela negociação do governo com o Congresso. Quando Temer abandonou a articulação política, tentou recolocar o aliado na Caixa
Temer ganhou a parada e Derziê voltou à Caixa, como vice-presidente de Pessoa Jurídica, mesmo cargo que Geddel ocupava antes. Mas  em abril de 2016, diante da traição de Temer, Dilma o exonera:
A presidenta Dilma Rousseff exonerou mais um funcionário do governo indicado pelo PMDB. O vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Roberto Derziê de Sant’anna, foi desligado do cargo hoje (1º). O PMDB decidiu deixar o governo em decisão na última terça-feira (29). Indicado pelos peemedebistas Moreira Franco e Geddel Vieira Lima, Derziê é funcionário de carreira da Caixa e trabalhou com o vice-presidente Michel Temer, que é presidente do PMDB, durante o período em que Temer atuou na articulação política do governo, até agosto do ano passado.
No poder, Temer nomeia Derziê outra vez para uma vice-Presidência da Caixa. A nomeação só saiu em dezembro por uma razão simples, que retardou a recolocação do amigo à boca do cofre: Derziê havia sido colocado em quarentena em junho de 2016 pela Comissão de Ética Pública, recebendo mesmo afastado do cargo e só podia ser nomeado depois de encerrado o período, exatamente como fez Michel Temer.

Auler: impeachment do Gilmar vem aí

Ex-presidente da OAB vai pra cima do Renan

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O Conversa Afiada reproduz artigo do Blog do Marcelo Auler:
Por Gilmar Mendes, Renan Calheiros volta à berlinda
Se o ministro Gilmar Mendes imaginava que seus problemas na semana que se encerra se resumiriam à mal explicada carona no voo presidencial para Lisboa, enganou-se. Nesta sexta-feira 13, o advogado Marcello Lavenère Machado ingressou com um novo Mandado de Segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ato do presidente do Senado, Renan Calheiros, que arquivou o pedido de impeachment de Mendes, formulado por seis juristas em 21 de setembro de 2016.
Trata-se do segundo Mandado de Segurança por motivos idênticos, em pouco mais de um mês. Em 9 de dezembro, outro grupo de juristas recorreu ao STF com o mesmo pedido, conforme noticiamos aqui: Juristas acusam Renan Calheiros e Gilmar Mendes: troca de favores. O pedido de impeachment do ministro do STF apresentado ao Senado por eles em 13 de setembro passado recebeu o mesmo tratamento, foi arquivado. Ou, como definiu a advogada e defensora dos Direitos Humanos Eny Moreira, uma das subscritoras de um dos pedidos, “jogado na lixeira”.
Na peça protocolada nesta sexta-feira, Lavenère – ex-presidente da OAB que, em setembro de 1992, junto com Barbosa Lima Sobrinho, da ABI, assinou o pedido de impeachment contra Fernando Collor de Mello – enumera três motivos para que a decisão de Calheiros seja anulada pelo Supremo: 1) a incompetência do presidente do Senado para, isoladamente, decidir sobre o pedido, sem submetê-lo à apreciação dos demais membros da mesa diretora daquela casa legislativa; 2) a suspeição contra Calheiros, que por ser réu em processo no STF não poderia decidir sobre algo que beneficia um dos ministros que deverá julgá-lo; e 3) a falta de fundamentação jurídica para justificar o arquivamento da peça.
O pedido de impeachment do ministro Mendes que gerou este novo mandado de segurança foi assinado pelos juristas Alvaro Augusto Ribeiro Costa, Subprocurador-geral da República aposentado e os advogados Celso Antônio Bandeira De Mello, Fábio Konder Comparato, Sérgio Sérvulo Da Cunha, Eny Raymundo Moreira e Roberto Átila Amaral Vieira, que assina apenas Roberto Amaral.
Ao pedir que anule a decisão do arquivamento, Lavenère deixa claro que:

“(…) era e é óbvio e inegável o interesse do atual ocupante da Presidência do Senado Federal em não contrariar seu eventual futuro julgador – ou mesmo ser-lhe favorável”.
Ele solicita ainda que nenhum senado membro da mesa, que esteja denunciado junto ao Supremo Tribunal Federal, participe da apreciação do pedido de impeachment de Mendes:
“Por este motivo, é que é de ser concedida a segurança impetrada, reconhecendo essa C. Corte o impedimento legal do Senador Renan Calheiros para praticar o ato aqui guerreado, devendo ser determinada a apreciação do pedido de impeachment pela Mesa do Senado, afastado da decisão qualquer Senador que a integre e que eventualmente seja objeto de denúncia a ser apreciada nesse C. STF”.

Operador de Cerra lavou R$ 500 milhões

O Moro sabe de quem se trata

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Um dos muitos operadores do Cerra roubou R$ 23 milhões para a campanha do invariavelmente derrotado Padim Pade Cerra.
O Conversa Afiada assegura que o Cerra - com suas múltiplas operações - é um dos homens mais ricos do Brasil.
A Justiça brasileira sabe quem é Ronaldo Cezar Coelho.
O cachalote também.
E o DCM mais do que ninguém:
Operador de Serra, Ronaldo Cezar Coelho foi indiciado por sonegação fiscal e evasão de divisas. Por Joaquim de Carvalho

O homem apontado na delação premiada da Odebrecht como operador de caixa 2 eleitoral do chanceler José Serra foi indiciado em 2004 pela Polícia Federal pelo crime de sonegação fiscal e evasão de divisas.

Segundo manifestação da Procuradoria Geral da República, encaminhada em 2004 ao Supremo Tribunal Federal, a PF descobriu que, entre 1999 e 2002, período em que Serra era ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso, Ronaldo Cézar Coelho enviou para o exterior, via conta CC5, “a vultosa quantia” de R$ 197,9 milhões — o equivalente, hoje, a R$ 500 milhões.

O Ministério Público Federal chegou a Ronaldo Cezar Coelho depois de realizar “diligências junto à Receita Federal, à Controladoria-Geral da União e a autoridades americanas”. É o que informa o breve relatório da então ministra do STF Ellen Gracie, publicado no Diário da Justiça no dia 23 de novembro de 2004, em resposta a um pedido da Procuradoria Geral da República para abrir inquérito contra Ronaldo Cezar Coelho, que era deputado e tinha foro privilegiado.

Na ocasião, Ellen Gracie decidiu que a competência para abrir inquérito contra o deputado federal era da própria Procuradoria Geral da República, e para isso bastava determinar à autoridade policial, o que foi feito, com o deputado federal na condição de indiciado. Ronaldo Cezar Coelho terminou o mandato em 2007, não se candidatou à reeleição e deixou de ter foro privilegiado.

No Diário da Justiça, não há mais registro do inquérito. O indiciamento de Ronaldo Cezar Coelho, jamais noticiado pela imprensa, é revelador de forma como ele movimentava quantias milionárias.

A Conta CC5 (Carta Circular número 5) foi criada em 1969 pelo Banco Central para permitir que estrangeiros em trânsito no Brasil pudessem abrir e movimentar conta corrente. O objetivo era facilitar a vida de estudantes universitários, pesquisadores, professores e empresários estrangeiros que permanecessem no País por um período maior que o dos turistas e menor que o dos que pretendessem ter residência fixa.

Como movimentam dinheiro supostamente de origem estrangeira, os titulares das contas CC5 não pagam imposto no País e podem levar embora o saldo, sem nenhuma taxação. Com o tempo, as contas CC5 passaram a servir para escoamento de dinheiro sujo de toda natureza, com milionários fazendo transferências através de laranjas estrangeiros ou empresas de paraíso fiscal.

A primeira vez que esse tipo de conta apareceu vinculado a um escândalo foi na época da CPI que derrubou Fernando Collor. Seu tesoureiro, PC Farias, usava as contas CC5 para remeter dinheiro ao exterior.

Alguns anos depois, as contas CC5 voltaram a ser notícia, quando se descobriu uma lavanderia no Banestado, numa investigação que desaguou na Vara do juiz Sérgio Moro, em Curitiba, com delações do mesmo Alberto Yousseff.

Não se conhece nesta fase de Sérgio Moro nenhuma condenação de figurões, embora no escândalo do Banestado tenham surgido nomes de políticos e empresários famosos, alguns vinculados ao processo de privatização do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Ronaldo Cezar Coelho foi flagrado fora da alça de mira de Moro, em outra investigação, mas também não teve até agora nenhuma pena por remeter ao exterior cerca de meio bilhão de reais por meio da CC5.

Segundo o inquérito da Polícia Federal essa movimentação não foi declarada em seu Imposto de Renda, embora Ronaldo Cezar Coelho fosse um empresário milionário, um dos donos do Banco Multiplic.

Em 1986, ele era presidente do Multiplic, quando se candidatou a deputado constituinte pelo PMDB e se afastou, temporariamente, das funções executivas do banco. Era sócio do Lloyd’s, banco da Inglaterra que teve forte atuação no Brasil, durante o governo dos militares, e de Antônio José de Almeida Carneiro, conhecido no mercado como Bode, apontado pela Revista Forbes como uma das maiores fortunas do mundo.

Foi por sugestão de Bode que o Multiplic fez constar em ata “voto de reconhecimento e louvor pela valiosa, inestimável e efetiva colaboração dada pelo sr. Ronaldo Cezar Coelho ao desenvolvimento das empresas do Grupo Multiplic, do qual é um dos fundadores, manifestando a sua certeza de que na vida pública terá o mesmo sucesso e as mesmas alegrais conquistadas na condução dos negócios de suas empresas”.

Eleito deputado, se aproximou de Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso e José Serra, conforme registram os jornais da época. Em 1988, acompanhou seus líderes na fundação do PSDB e depois se transformou em presidente do Partido no Rio de Janeiro. Em seu Diário da Presidência, Fernando Henrique faz muitos elogios a Ronaldo Cézar Coelho.



“Almocei com o Ronaldo Cezar Coelho (9 de setembro de 1997). Conversa agradável, em que ele me falou sobre um projeto de ligação entre o Rio e Niterói, por meio de um túnel passando por São Gonçalo. O Ronaldo é cheio de imaginação, de ideias, acha que é preciso criar o Ministério de Desenvolvimento Urbano. Ele até seria um bom ministro, me pareceu”, diz o então presidente da República.

Entrevistei Ronaldo Cezar Coelho algumas vezes por telefone e estive com ele uma vez, no Hotel Copacabana Palace, quando Ronaldo me vazou um documento sobre o plano do Exército para agir no Rio de Janeiro, numa das crises de segurança que houve por lá. Era o governo de Marcelo Alencar, e o plano nunca chegou a ser executado.

Eu trabalhava para a revista Veja e vi em Ronaldo Cezar Coelho uma pessoa de conversa agradável, com o objetivo claro de estreitar seus laços com a imprensa. Ele me contou que era carioca da gema, cresceu numa família de classe média e estudou no Colégio Pedro II. Como estávamos no Copacabana Palace, contou que brincava perto dali na infância e citou o Beco das Garrafas, berço da Bossa Nova.

Na política, não passou de deputado. Entre 2000 e 2002, Ronaldo Cezar Coelho era secretário municipal da Saúde no Rio de Janeiro e José Serra, ministro na mesma área. Obteve de Serra verba para construir oito maternidades e três grandes hospitais. Sua gestão na saúde teve construções de mais e remédios de menos. Ele deixou a Secretaria depois de uma crise que quase o levou para a prisão, por descumprir ordem judicial que o obrigava a entregar remédios para pacientes.

Em 2006, tentou se eleger senador, mas ficou em quarto lugar. Como se vê agora nas memórias de Fernando Henrique, destacava-se mais nos bastidores. Em 2002, quando Serra se candidatou a presidente, seu sócio, Antônio José de Almeida Carneiro, o Bode, doou oficialmente R$ 1,1 milhão (o equivalente hoje a R$ 3,1 milhão) para a campanha. O sócio de Ronaldo Cézar Coelho foi o maior doador pessoa física de José Serra, segundo a contabilidade oficial da campanha.

Em 2010, na segunda tentativa de José Serra de se eleger presidente, o próprio Ronaldo Cezar Coelho colocou dinheiro na campanha. Na verdade, teria sido um adiantamento, ressarcido pela Odebrecht, através de um depósito de R$ 24 milhões (em valores corrigidos pelo IGP-M, cerca de R$ 35 milhões) numa conta da Suíça. Tudo caixa 2. A Odebrecht foi uma das estrelas do governo de Serra em São Paulo, marcado por grandes obras, como a terceira pista da Marginal Tietê e o Rodoanel.

Moro & Youssef: uma ligação de muito tempo atrás!

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Entre 1989 e 2003, Teori foi desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ingresso através do quinto constitucional, presidindo-o de 21 de junho de 2001 até 7 de maio de 2003. 

Foi nessa época que o atual Ministro do STF que juntamente com o Juiz Federal Sérgio Fernando Moro conheceram o doleiro Alberto Youssef. Foi no processo que tramitava na Justiça Federal do Paraná no escândalo Banestado, no qual o doleiro entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Laços de Família II 

O que chama a atenção nesse imbróglio todo, é novamente os "laços de família" da esposa de Moro, Rosângela Wolff Moro com pessoas ligadas as investigações da Lava Jato, como por exemplo a empresa de seu tio, o Curitibano Luiz Fernando Wolff de Carvalho, Presidente do Grupo Triunfo Participações e Investimentos, que detinha a Triunfo Petroquímica que foi expropriada, e entregue ao grupo Odebrecht, que detém o monopólio do setor petroquímico no Brasil.(isso explica a perseguição do juizeco à Odebrecht)

A Policia Federal chegou a investigar a participação societárias e movimentações financeiras do doleiro Alberto Youssef nos consórcios comandados pela Triunfo de dois dos maiores leilões de concessão do Governo Federal nas áreas de energia e transporte:** o da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos e do Aeroporto de Viracopos, mas sem dar maiores explicações, o Juiz Federal Sérgio Moro não deu prosseguimento as investigações que envolvia a empresa do Tio da Esposa....

Tio Comanda Esquema de Pedágio no Paraná
MPF (Ministério Público Federal) aponta que os contratos de concessão de rodovias federais no Paraná foram alterados de forma unilateral pelo governo de Beto Richa (PSDB), sem publicação em Diário Oficial ou comunicação ao governo federal. A maioria dos "atos secretos", como se refere o relatório do MPF, serviu para modificar as obrigações das concessionárias.

Em um dos casos, o consórcio Econorte de Luiz Fernando Wolff, administrador da BR-369 - que liga o norte do Paraná a São Paulo -, recebeu concessões adicionais de estradas estaduais por meio de aditivos contratuais, passando de 245 km para 350 km sob sua administração.

Fernando Wolff ligado ao Falecido PC Farias - Wolff foi acusado juntamente com o deputado José Carlos Martinez (PTB-PR) morto em acidente aéreo por sonegação fiscal, falsidade ideológica, falso testemunho e remessa ilegal de dinheiro para o exterior. 

Negou que fosse sócio de PC. 

A base de toda a denúncia, oferecida pelo Ministério Público Federal no Paraná, é a compra da TV.

Conforme a denúncia criminal, Martinez e o irmão Flávio Martinez (Sócio de Wolff) compraram a emissora de Silvio Santos por US$ 15 milhões e pagaram parte do valor com dinheiro de contas bancárias de “fantasmas", ou seja, abertas em nomes de pessoas fictícias, artifício usado pelo esquema PC. 

O empréstimo teria sido de US$ 8,4 milhões.

Consta que a movimentação bancária foi descoberta pela CPI que investigou o caso PC, em 1992.

Somente após aquela investigação parlamentar o deputado teria informado à Receita sobre o empréstimo, quando o prazo para entrega da declaração de rendimentos já havia sido encerrado.

Também é objeto de apuração na ação penal a suposta venda pelo deputado, também em 1991, de uma fazenda no Amazonas ao sócio Luiz Fernando Wolff, não registrada imediatamente em escritura e em valor aparentemente muito superior ao de mercado.

CONTAS 
 Como Wolff fez depósitos em contas de PC, a suspeita dos procuradores é que essa venda tenha sido montada após a descoberta do esquema PC para justificar o suposto empréstimo e a origem do dinheiro usado para pagamento do empresário alagoano.

No depoimento, Martinez disse que o dinheiro que receberia do sócio pela venda da fazenda foi transferido em parcelas diretamente para contas de PC.

O deputado disse que tomou o empréstimo porque PC teria uma “dívida de amizade" com ele. 

Pouco antes ele teria transferido para o empresário alagoano, gratuitamente, o título do jornal “Gazeta de Alagoas", de sua propriedade.

A sociedade precisa de explicação, senhor Ministro e Juiz Moro 

Como explicar que um requerimento da CPI da Petrobras pedindo providências à Policia Federal para fazer diligências nas empresas citadas abaixo, e inclusive pessoas "conhecidas" da Justiça Federal e em escândalos nacional, não surtiram efeito, quem blindou o bicheiro Carlinhos Cachoeira, Fernando Cavendish (Delta) Luiz Fernando Wolff (Tio da esposa de Moro)? 

Acompanhe a documentação:
http://www.jornali9.com/…/documentos-da-cpi-da-petrobras-re…

Presente para teles pode chegar a R$ 105 bilhões

Da coluna de André Forastieri no R7:

Está acontecendo nesse exato momento o maior golpe no bolso do brasileiro desde – bem, talvez desde sempre. Segundo o Tribunal de Contas da União, pode chegar a R$ 105 bilhões. Isso faz o prejuízo da Petrobras pelas mãos das empreiteiras e políticos envolvidos na Lava-Jato, de R$ 20 bilhões, parecer fichinha.

Para você ter uma idéia, dá para pagar quatro anos de Bolsa Família. 

Ou dá para cobrir os R$ 72,5 bilhões do rombo da Previdência da União em 2016 (e ainda sobra uma graninha boa, mais de trinta bi). Segundo outras fontes, talvez seja menos – só uns quarenta bilhões. Muito, muito dinheiro de qualquer jeito. Vamos dar um apelido fácil de lembrar? Que tal chamar de “Operação Oi”?

Essa trama começa em junho. Quando a Oi entrou com o maior pedido de recuperação judicial do país, no valor de R$ 65 bilhões. Poucos dias depois saíram as primeiras reportagens sobre uma possível “mudança regulatória” nas regras do setor das telecomunicaçoes, que o governo estudava para “estimular a economia”. 

Foi uma das primeiras iniciativas na área econômica de Michel Temer, então ainda presidente interino. O responsável era o Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab.

O que essa “mudança regulatória” propõe?

Pela lei vigente no Brasil, quando os contratos das Teles terminarem, em 2025, elas têm a obrigação de devolver parte do seu patrimônio físico à união, patrimônio que elas vem usando e administrando desde a privatização. 

São antenas, cabos, torres, instalações, redes e milhares de imóveis. É patrimônio do país, não das teles.

Mas com a nova lei essa dinheirama toda vai ficar com as empresas. Em troca, elas se “comprometem” a investir valor equivalente. Me engana que eu gosto… isso aí é uma iniciativa do governo para viabilizar uma “operação salvação” da Oi. 

As outras teles também saem ganhando: Claro, Vivo, Algar e Sercomtel. Mas sem esse alívio bilionário, investidor nenhum vai botar dinheiro na Oi, esse buraco sem fundo. E tem muita gente interessada em salvar Oi. Interesse próprio, principalmente.

Sem essa ajudinha do governo com o patrimônio público, a Oi quebra definitivamente. O que rende mais uma investigação tão complicada quanto a própria Lava-Jato.

Vejam aqui a hipocrisia do Procurador Mequetrefe

 O projeto é para moradia de quem compra e não para a especulação como fez o Procurador do power point. Uma vergonha! 

  1. Confira se você precisa se cadastrar

    Se a sua família tem renda mensal menor que R$ 1.800,00 é preciso se inscrever na prefeitura da sua cidade ou numa entidade organizadora para iniciar o processo de seleção.
    Já para as famílias com renda mensal até R$ 6.5​00,00, além de poder contratar por meio de uma entidade organizadora, pode também contratar de forma individual, para isso é só fazer a simulação, para saber quanto você poderá investir, entregar a documentação em um Correspondente Caixa Aqui ou n​a agência Caixa mais próxima de você.​
  2. A Caixa avalia seu cadastro

    As famílias selecionadas pelas prefeituras e validadas pela Caixa serão comunicadas sobre a data do sorteio das unidades e da assinatura do contrato de compra e venda do imóvel.
    No caso de atendimento direto na agência ou no Correspondente Caixa Aqui, a Caixa recebe e analisa a sua documentação e a documentação do imóvel que você escolheu e mostra para você as melhores condições para o financiamento.
  3. Você assina o contrato

    Após a aprovação e validação do cadastro você assina o contrato de financiamento.

Condições

    • A prestação não pode ser maior que 30% da sua renda familiar mensal
    • Sua renda familiar bruta deve ser até R$ 6.500,00 por mês
    • O imóvel deve ser utilizado para sua moradia
    Documentação
    • Comprovante de renda
    • Documento oficial de identificação

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O regabofe dos covardes!


Para sacramentar um decisão de COVARDES, eles forma almoçar juntos. Onix e os MPs da "república de Curitiba, se fartaram num akmoço onde celebraram o "pacto da covardia". 

Ninguém pode processr juiz, propmotor ou membro do mp. NINGUÉM. O deputado covarde aquiesceu a "reivindicação" do mp do power point e retirou do projeto ANTI CORRUPÇÃO o artigo que responsabilizava criminalmente, por exemplo, atitudes como àquela pantomima de Curitiba, feita em power point grotesco e ginasial, atacanado a honra do MAIOR PRESIDENTE QUE ESSE PAÍS JÁ TEVE!

Uma vergonha!

Eles, que NÃO TÊM UM VOTO SIQUER, dominando e determinando o que pode e o que não pode. 

Mas nada DE BOM E HONESTO a esperar de pulhas, como são, TODOS aqueles que militam no PFL (atual DEM).

O que esperar dessas figuras grotescas, vistas aí na foto, a se refastelarem num regaboFe da covardia!

Delegados acusam Estadão de receber grana!

E o Estadão vai ficar calado?

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Reprodução: Tijolaço
Como se sabe, o ansioso blogueiro sugere fechar a Polícia Federal, sede da sedição, que só deveria reabrir depois de depurada por uma Assembleia Constituinte Exclusiva.
Como se sabe, Marcelo Auler é perseguido por delegados da Polícia Federal, a sede da sedição, porque demonstrou que a PF grava mictório de preso em Curitiba.
Veja o que publicou o Fernando Brito, a partir do Auler:
Delegados acusam Estadão de receber por matéria sobre PF aecista. E o Estadão, vai calar?

Marcelo Auler publica, em seu blog, documentos em que dois delegados da Polícia Federal dizem que o jornal O Estado de S. Paulo recebeu para publicar a reportagem sobre os alguns de seus colegas são mostrados em desabrida campanha pró-Aécio Neves nas eleições de 2014.

Em palavras mais clara: acusa o jornal de ter sido subornado para divulgar o comportamento partidarizado dos delegados, o que, não é preciso explicar, seria gravíssimo, se não fosse absolutamente improvável. Os delegados da Lava Jato Igor Romário de Paula e Marcio Adriano Anselmo dizem – e assinam embaixo – que o advogados Augusto Botelho, da Odebrecht, Marden Maués, de Nelma Penasso e outro delegado federal, Paulo Roberto Herrera teriam pago, através do primeiro, ao Estado de S. Paulo pela publicação da reportagem de Julia Duailibi em que se mostra a troca de mensagens hostil a Lula e a Dilma Rousseff e que o mentor do suborno seria o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, já falecido.

A história completa está no blog do Auler, mas reproduzo, pela gravidade de acusação, um dos documentos exibidos por ele, o assinado pelo delegado Igor Romário de Paula.

É inacreditável que o Estadão saiba desta acusação e muito menos que a aceite, silencioso.

O jornal, que é destino privilegiado de tantos vazamentos da Polícia Federal está sendo acusado de ser subornável e não pode aceitar isso silente, sob pena de desmoralizar seus profissionais e desmoralizar-se perante seus leitores, que podem supor, então, que o jornal aceita pagamento pela publicação de matéria jornalística.

A Lava Jato fará bem ou mal ao Brasil?



Ruben Bauer Naveira: 

O Jornal de todos Brasis
Em qualquer país do mundo, por “elite” se entende uma classe, ou casta, ou grupo dirigente (depende do país) que dispõe das capacidades tanto econômicas quanto políticas para formular e pôr em marcha os rumos desse seu país, bem como – e mais importante – que chama para si essa responsabilidade.
Salvo raras exceções (por exemplo, um Joaquim Nabuco), andorinhas que nunca puderam fazer verão, o Brasil jamais teve elite. Tivemos e temos, isso sim, uma classe dominante, o que é bem diferente. Dedicada à predação e à acumulação, e sem horizonte maior que o consumo ostentatório para si e para sua descendência.
Tomemos o caso das empreiteiras. Elas são parte importante daquilo que poderíamos chamar o patrimônio, ou o capital, de desenvolvimento do país. Se elas vierem a desaparecer, o desenvolvimento econômico do país será prejudicado (voltaremos a isso adiante).

Acontece que essa (desenvolver o Brasil) nunca foi a razão última de existir delas. Essas empreiteiras existem, desde sempre, no propósito da acumulação desenfreada pelas famílias suas proprietárias (a esse respeito recomenda-se esmiuçar este site), com espoliação da nação. Quantos dentre os parlamentares e os governantes deste país não devem às empreiteiras o favor de terem recebido delas generosas “doações” para as suas campanhas? Quantas dentre as obras públicas de médio e grande porte deste país não tiveram as suas licitações previamente combinadas entre as empreiteiras, para incalculáveis superfaturamentos? (lembrando que, na Lava-jato, os valores de corrupção divulgados referem-se apenas à propina, não ao sobrepreço).

Acontece ainda que os corruptores últimos não são os dirigentes das empreiteiras (esses que foram presos), embora criminosos também. São os acionistas donos das empreiteiras, de quem os dirigentes são testas-de-ferro. Mas os donos não se expõem a riscos, então não há como criminalizá-los. A única punição possível para eles é a supressão do seu poder de corromper. Foi por esta razão que o Ministério Público pediu à Justiça que declare inidôneas as empreiteiras, impedindo-as assim de firmar novos contratos com o poder público.

E o que é esse “Ministério Público” (MP)? Anteriormente à Constituição de 1988 (CF88), o MP era apenas mais um órgão auxiliar do Governo. Mas a CF88 entendeu que o MP seria, dali por diante, o defensor da sociedade. Mais, seria autônomo e independente: seria livre.

A formação de um Ministério Público com liberdade para defender os interesses maiores da sociedade foi um dos principais avanços da cidadania em toda a nossa História. Para que algo assim chegasse a ser conquistado, gente foi sequestrada, presa, torturada, morta e desaparecida. Cidadania não cai do céu – em especial aqui neste país.

Era inevitável que, mais cedo ou mais tarde, este novo MP se chocasse contra o status quo histórico da dominação – dominação, diga-se, exercida por um consórcio entre, de um lado, agentes econômicos (ontem, os senhores de engenho; hoje, as famílias muito ricas) e, de outro, agentes político-administrativos (parlamentares, governantes, dirigentes públicos e, sempre que necessário, juízes).

É precisamente esse choque o que estamos testemunhando agora.
Por quanto tempo (quantos séculos?) o país esperou pelo momento em que esse consórcio seria deslegitimado? Por quanto tempo o país aguardou pelo momento em que os acertos escusos entre empresários poderosos e políticos poderosos, tão normais, tão banais ao longo de toda a nossa História, viessem a ser escancarados à vista de todos, e tratados como a atividade criminosa que são? (a bem da verdade diga-se que o governo do PT tem sua parcela de mérito, por ter rompido com a tradição do “engavetador-geral” à frente do MP). Trata-se, pois, de um momento que nos empurra para uma posição ativa, de impulsionar essa verdadeira revolução que começa a tomar corpo de modo estritamente institucional. Deveríamos estar celebrando a chegada desse momento, mas...

Quis o destino que esse momento chegasse junto com a maior crise política desde a redemocratização do país. A grande mídia, em conluio com setores políticos e setores econômicos (por exemplo os que querem se apropriar das imensas riquezas do nosso petróleo), promove até as últimas consequências uma campanha de ódio para desestabilizar o Governo recém-eleito, nem que para isso seja necessário desestabilizar também a democracia. Trata-se, aqui, de um momento que nos empurra para uma posição reativa, de defender não somente o respeito ao resultado eleitoral mas a própria sobrevivência do Estado Democrático de Direito.

Nessa hora em que esses dois momentos históricos se entrelaçam, necessitamos mais do que nunca de clareza de princípios e de propósitos, para que os dilemas conjunturais, de superfície, não venham nublar a nossa visão dos dilemas estruturais, de fundo.
Seguem-se quatro considerações nesse sentido:

1.) O Ministério Público em breve estará sob ataque, e caberá a todos nós defendê-lo
Aparentemente, a grande imprensa exalta o trabalho do Ministério Público e do juiz Sergio Moro. Mas isso somente acontece porque ela, de forma oportunista, se aproveita das revelações parciais das investigações para denegrir a imagem do Governo (bem como, não esqueçamos, no intuito de levar a Petrobras e suas imensas reservas de petróleo a trocar de mãos).

A mídia pode não passar recibo, mas está desconfortável com o ataque do MP ao caráter predatório da parcela do grande capital no Brasil que são as empreiteiras. O grande capital opera como clube fechado, com forte espírito de corpo derivado do instinto de sobrevivência. Em breve – assim que o Governo deixar de ser o único, ou mesmo o principal, alvo – essas máscaras cairão. E o chumbo grosso que o Governo recebe, não só na imprensa como no Congresso, o MP passará a receber também.

O Ministério Público é o principal instrumento de cidadania no aparato do Estado. Defendê-lo dos ataques por parte do status quo da dominação será dever de todos.

2.) Não é ao Ministério Público que cabe distinguir as empreiteiras de seus donos
Como adiantamos, uma eventual falência das empreiteiras significará dilapidação do patrimônio/capital de desenvolvimento do país. A solução de retirar dos acionistas controladores a propriedade das suas empresas, permitindo preservá-las, ainda não está dada, mas poderá ser construída politicamente. Por “politicamente” entenda-se que essa tarefa cabe ao Executivo (Governo) e/ou ao Legislativo (Congresso), mas não ao Judiciário, nem ao Ministério Público. Ao MP cabe zelar pelo cumprimento da Lei, que é precisamente o que ele faz ao pedir que as empreiteiras sejam declaradas inidôneas (afinal idôneas para serem remuneradas com dinheiro público é tudo o que elas não são).

Até aqui o Governo apostou todas as suas fichas em evitar que as empreiteiras fossem declaradas inidôneas. Ao agir assim ele abdicou do protagonismo na luta contra a corrupção e, pela sua inação, empurrou o MP a assumir o papel que originariamente seria seu.

A aposta do Governo passa a ser, a partir de agora, salvar as empreiteiras por meio dos chamados acordos de leniência. O Governo parece não se importar que isso acabaria por poupar também a cultura/mentalidade histórica do país pela qual agentes econômicos e agentes político-administrativos se sentem à vontade para mancomunar-se uns com os outros – afinal, se os verdadeiros corruptores não se virem privados de seus meios de corromper, tal cultura terá sido conservada. E o país terá desperdiçado aquela que terá sido a sua melhor chance na História para amadurecer e superar o seu passado de apropriação do bem público e expoliação da nação por particulares privilegiados.

Deveria ao invés disso o Governo (se de fato comprometido com o avanço da cidadania) investir na construção de uma solução política para retirar as empreiteiras das mãos de seus atuais acionistas controladores. Nem se trataria algo assim de uma intervenção do Estado no domínio econômico, mas antes de combate ao crime.

Numa situação-limite, o Governo deveria ter a clareza de optar pelo desenvolvimento da cidadania (onde o ganho será estrutural) ainda que em detrimento do desenvolvimento econômico (onde a perda será conjuntural, com retomada mais adiante). Deveria, claro, mitigar essa perda econômica, sendo proativo e inventivo na construção de alternativas inovadoras (há sugestões no arquivo para download em PDF ao final do artigo). Em suma: governando – ainda que sob condições as mais desfavoráveis. Não pode o Governo, pela espinhosidade do trabalho que é seu, preferir que o Ministério Público deixe de fazer o dele.

Enfim, sem deixar de enfrentar o atraso ou paralisação naquelas obras que já estão contratadas (superfaturadas, lembremo-nos), o Governo deveria regozijar-se com a libertação das obras futuras da praga das licitações combinadas e do superfaturamento (que é o que se espera que venha finalmente a ser conquistado).

3.) A conspiração é um fato, mas “conspirismo” não contribui para nada
O aparato histórico da dominação consiste num consórcio integrado, de um lado, por poderes econômicos e, de outro, por poderes político-administrativos (poderes de Estado) – assim sendo, o Judiciário é também parte integrante desse consórcio.

A folha corrida do Judiciário ao longo da História do Brasil não é nada abonadora. Juízes procuram ser isentos e imparciais ao julgar questões triviais, mas, quando se trata de julgar questões que envolvam os interesses dos poderosos, isenção e imparcialidade são mais exceção do que regra. Por tudo o que se viu até o momento, o juiz Sergio Moro enquadra-se no rol das exceções.
Absolutamente isento e imparcial ninguém é, somos todos humanos e carregamos nossas preferências. O que se espera de um juiz é que refreie suas preferências pessoais, evitando contaminar suas decisões por elas.

Não foi o que se viu na Ação Penal 470, vulgo “mensalão”. Num diálogo que ficará para a eternidade, as palavras falam por si (segue transcrição deste vídeo):

Ministro Luís Roberto Barroso – [...] e nem estou explorando, presidente, porque não tenho interesse de polemizar, [...] que esta exacerbação [das penas pelo crime de formação de quadrilha] tenha sido feita para evitar a prescrição ou para mudar o regime de semiaberto para fechado, eu não preciso especular isso [...]
Ministro Joaquim Barbosa – foi feito para isso sim!
Em suma, os precedentes, históricos e recentes, não contribuem em nada para um clima de ponderação.

Nem por isso deveríamos nos esquivar de perceber que a situação atual é por demais complexa para que nos deixemos levar pela emotividade simplista do “quem não está conosco está contra nós”.
De forma no mínimo precipitada, o juiz Sergio Moro tem sido pintado como alguém guiado por uma agenda partidária, predisposto a encontrar qualquer evidência que permita dar base a um processo de impeachment no Congresso.

O trabalho do juiz Moro ainda está em fase inicial, as investigações prosseguem, e ele ainda não emitiu qualquer sentença. Então, lançar-lhe acusações como “algumas empreiteiras notoriamente culpadas não sofreram qualquer constrangimento” é descabido – ao menos por enquanto. Igualmente: “as conexões históricas de Alberto Youssef com políticos do PSDB do Paraná ficaram de fora das investigações”; “a corrupção na Petrobras anteriormente a 2002 ficou de fora das investigações”; “a CEMIG ficou de fora das investigações”. Cobrar que essas coisas aconteçam está correto, mas, assumir a priori que o juiz seja tendencioso, faccioso ou partidário, não – ao menos até que uma omissão desse tipo venha de fato a transcorrer.

Tudo o que vem até aqui embasando o prejulgamento desfavorável do juiz Moro (não custa lembrar, um juiz com coragem para enfrentar o poderio econômico histórico deste país) não passa de uma coleção de “pistas”. Não que se deva descartá-las de antemão, mas tampouco se deve permitir que elas envenenem precocemente – pior, equivocadamente – a imagem do juiz à testa do caso.

Assim, foi levantado que a esposa de Moro já trabalhou para o PSDB, e que seu pai foi um ferrenho antipetista (segundo este relato). Isso pode até indicar as preferências pessoais do juiz, mas não indica que ele vá se deixar contaminar por tais preferências na hora de julgar. E chega a ser risível que se tenha levantado que Moro depôs no contexto de um processo por corrupção contra um ex-prefeito de Maringá do PSDB, uma vez que comparecer quando arrolado como testemunha para responder perguntas que lhe serão feitas em juízo é dever de todo cidadão.

Muito mais sérias são as acusações de forçar delações, inclusive com a pesada adjetivação de “tortura” (tão cara a nosso passado recente que não deveria jamais ser banalizada). Acontece que o instrumento da prisão temporária é um dispositivo constitucional a serviço da Justiça, ou seja, é uma ferramenta legal à disposição dos juízes para que estes façam o seu trabalho (o mesmo se pode dizer das conduções coercitivas). Trata-se, aliás, de um dispositivo extensivamente utilizado quando os suspeitos pertencem às camadas mais pobres da população (ver esta matéria, da qual se reproduz a chamada: “Mais de 40% dos encarcerados brasileiros são presos provisórios que têm as vidas destruídas mesmo quando inocentes, antes de qualquer processo legal”).

Muitos se insurgem contra as condições carcerárias dos presos – como se fossem somente aqueles presos na Polícia Federal de Curitiba, e não a totalidade da população carcerária do país, a se verem submetidos a condições cruéis e desumanas. A lógica da dominação agora se mostra chocada ao ver o Estado tratar dominadores de modo idêntico ao que sempre tratou os dominados (a propósito, as condições na carceragem da PF em Curitiba são significativamente “melhores” – menos piores... – que na imensa maioria dos presídios do país; há banho quente, por exemplo).

O juiz cometeu um deslize ao chamar de “intolerável” o encontro do ministro da Justiça com advogados das empreiteiras. Mas, com alguma boa vontade, isso pode ser deixado na conta das pressões a que ele se vê submetido por se bater contra adversários tão poderosos.

Em todo esse contexto, a questão mais grave é a dos vazamentos seletivos. Um parêntesis: bem lá atrás, por ocasião da operação Satiagraha, os “desencontros” (chamemos assim; essa é uma história obscura que ainda está por ser contada) entre, de um lado, as investigações pelos delegados da Polícia Federal e, de outro, o modo de lidar com a PF adotado pelo Governo, acabaram levando a um fosso de incompreensão e desconfiança mútuas que envenena as relações até hoje. É óbvio que absolutamente nada justifica que delegados atuem partidariamente contra o Governo, mas ventos foram semeados e tempestades estão sendo colhidas.

É certo que cabe também ao juiz Moro e ao procurador-geral Rodrigo Janot coibir os vazamentos seletivos, mas essa é uma tarefa delicada também para eles, afinal a PF é uma outra instituição, sem subordinação hierárquica. Não obstante, não ter sido nenhum delegado vazador preso ou processado não quer dizer que nada tenha sido feito.

A febre do “conspirismo” se volta também contra o Ministério Público (lembrando tratar-se de uma instituição cujo propósito é a defesa da cidadania). Acontece que o MP investe contra as empreiteiras porque esse é o seu papel e a sua obrigação (fazer valer a Lei), não para sabotar deliberadamente a economia e assim inviabilizar o Governo. Ou ainda, quando procuradores viajam aos Estados Unidos para buscar cooperação junto a seus pares no sentido de aprofundar as investigações, isso não quer dizer que eles foram lá para subsidiar os promotores americanos para acusar a Petrobras.

Outro parêntesis: nada do que está sendo postulado aqui significa que o Ministério Público seja uma instituição “perfeita”. Longe disso: basta lembrar o caso do MP de São Paulo, que não apenas omitiu-se da investigação do escândalo do superfaturamento dos trens e metrôs (o chamado “tremsalão”) como a obstruiu.
Do juiz Moro, do procurador-geral Janot e, muito em breve, também do ministro do Supremo Teori Zavascki, importa, mais ainda que imparcialidade e isenção, que deem conta de alcançar a dimensão histórica do momento que o país atravessa, e do seu papel nele. E que estejam à altura de tamanho desafio.

Enfim, o Governo, a cidadania e a própria democracia já têm inimigos reais demais para precisarmos ficar arrebanhando novos, prejulgando à primeira desconfiança e acusando dolo onde muitas vezes só há indícios. Pressionar e cobrar é legítimo, e profilático. Mas minar a credibilidade daqueles que deveriam estar trabalhando a favor do avanço da cidadania, e que até prova em contrário estão, é ilógico.

4.) Esse Ministério Público da Lava-jato é o mesmo Ministério Público a quem compete defender a democracia
Está evidente aos olhos de todos (todos aqueles que se dispõem a ver) a escalada da campanha de ódio para desestabilização do Governo. É obrigação de todos aqueles defensores do Estado Democrático de Direito prepararmo-nos para dias piores, que certamente virão.

Existe uma instituição cuja missão é defender a democracia: é o mesmo MP que investiga a Lava-jato e que pede que as empreiteiras sejam declaradas inidôneas e assim impedidas de celebrar contratos com o poder público.

Reza o artigo 127 da Constituição (grifo nosso): “O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”.
Pois já passa da hora do Ministério Público sinalizar para a nação que não tolerará a desestabilização do regime democrático.

Inexiste qualquer fronteira clara entre aquilo que seja liberdade de manifestação e expressão (“sentar o pau” no governo, qualquer governo, é um esporte universal e milenar da Humanidade, e naturalmente não deve ser restringido) e aquilo que seja desestabilização intencional da democracia. Pois essa fronteira precisará ser delineada, e aqueles que a ultrapassarem precisarão estar cientes de que aquilo que fazem deixa de ser liberdade de manifestação e expressão e passa a configurar crime. A responsabilidade por delinear essa fronteira é do Ministério Público, de ninguém mais. E esse é um trabalho que deve começar o quanto antes – antes que se torne tarde demais para fazê-lo.

Uma firme sinalização à sociedade de que o Ministério Público encontra-se atento, atuante e diligente na defesa do regime democrático seria, no delicado momento que atravessamos, muito bem vinda para desanuviar, ao menos um pouco, o ambiente carregado.

Viva as instituições que se insurgem contra a predação histórica do Brasil. Viva o Ministério Público.
Viva a Petrobras. Viva o futuro do país.
Viva o povo brasileiro. Viva o Brasil.

Ruben Bauer Naveira tem 52 anos, é pai de dois filhos, tricolor de coração e cidadão brasileiro.

A direita saiu do armário





Eles conviviam com você. Trocavam ideias e falavam que concordavam com tudo que o LULA estava fazendo. Tinha mesmo  que ajudar aos pobres e a tirar o país da miséria. 

Posavam com esse discurso, mas em casa, no escondido do lar de cada um ODIAVAM o que o PT e LULA estavam fazendo.

Mas nada poderiam dizer, pois o país crescia, pagava a dívida externa, tirava 40 milhões da miséria e elevava mais de 30 milhões à classe média. O povão andava de avião de bermudas e chinelos. Iam a Parias, Miami e Nova York, coisa inimagináveis em outros tempos.

Eles riam, amarelo, mas riam, afinal pegava mal falar mal disso tudo. Mas, por dentro, o ódio os corria. Aquilo não podia ser verdade.
20 milhões de empregos.
Obra de expansão do S. Francisco (vai acabar com a a seca)
Hidrelétricas
5% de desemprego.
Reeleição do LULA
Eleição da DILMA
Reeleição da DILMA

Não dava mais para suportar tudo isso. E agora doméstica com FGTS e tudo o mais.

CHEGA!

Se agarraram no PIG. Reproduzem em suas casas tudo o que a Goebbels(emissora dos marinho) diz e tudo o que sai no jornal. 

Pouco importa se é mentira. Falou do PT, do LULA, da DILMA e do governo, é o bastante. Eles pegam e reproduzem. 

Sem verificar se é verdade ou não.

Sempre foram de direita. Sempre foram contra ajudar os pobres. São a favor da meritocracia, que quiser crescer que seja por méritos pessoais. 

Como se isso fosse possível numa sociedade desigual. 

E aí são contra as cotas para qualquer coisa. “tem que disputar como qualquer um”. Nem querem saber se a igualdade ou não.

SEMPRE FORAM DE DIREITA
 São neo liberais. A favor da pena de morte. Contra a igualdade de gênero. Contra qualquer projeto social que ajude aos mais necessitados. Por eles as favelas deveriam ser removidas. 

SEMPRE pensaram assim.

Mas viviam “no armário”. Escondidos com vergonha de assumir.

PERDERAM A VERGONHA.
Eles saíram do armário. Foram para as ruas e usando o mote do PIG, acabar com a corrupção (como se ele mesmo não alimentasse essa corrupção) estão destilando todo o ódio que tinha guardado dentro de si. 

Aqueles seus parentes, que até te suportavam, agora rasgaram o véu.

Eles, a direita, definitivamente, saíram do armário.