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Nassif destrincha a conspiração da Lava Jato

Por Luis Nassif, no Jornal GGN.
Os antecedentes da crise
Nos anos 1980 a 2000, a desregulação financeira permitiu que toda sorte de capitais circulasse pelo sistema financeiro internacional, de petrodólares ao tráfico internacional, dos novos bilionários da tecnologia à corrupção política.
O grande fator inicial de facilitação foram os avanços da telemática, das transações eletrônicas, permitindo transferir instantaneamente recursos de uma conta para outra. Está aí o grande acervo do Banestado para comprovar. Os Estados Unidos limitavam-se a cercar as atividades ligadas ao tráfico.
Com os atentados nas torres gêmeas, montou-se a cooperação internacional e o monitoramento de todas as transações financeiras.
Esse movimento causou terremotos sociais e políticos de monta. Na prática, acabou comprometendo todo um modelo de democracia representativa em países em desenvolvimento.
A influência dos poderes econômicos sobre a democracia é um dado histórico, financiando campanhas, pressionando através de parcerias midiáticas. Nos países centrais, muitas dessas práticas foram legalizadas, como o papel dos lobbies, a atuação dos procuradores punindo, mas resolvendo rapidamente a questão e, principalmente, zelando pela integridade das empresas - ao contrário da visão medieval dos MPs mais atrasados que julgam que, assim como os livros, empresas precisam ser queimadas para não propagar o pecado.
As jovens democracias, recém-emergindo de períodos autoritários, não conseguiram se adaptar aos novos tempos de transparência, não lograram sequer legalizar a atividade do lobby. Praticamente todos os partidos continuaram dependendo de financiamentos de campanha, caixa dois, quanto não da corrupção política explícita.
A partir daí, gerou-se uma indústria da denúncia.
Como as irregularidades eram generalizadas, bastava aos grupos que detinham poder de investigação ou de disseminação da informação – mídia, procuradores, policiais – escolher o lado e desequilibrar o jogo político.
Em muitos locais, as denúncias, inquéritos e processos tornaram-se instrumentos de disputa geopolítica ou de jogos políticos internos.
De qualquer modo, é um dos sinais mais evidentes de fim de ciclo. Não haverá mais espaço para o velho modelo de política, desmorona-se a velha ordem, com todas as instituições postas em xeque – a não apenas o Legislativo, mas os demais poderes.
A geração que chegou com as diretas, montou a Constituição, estabilizou a economia, passou a combater as desigualdades, chega ao fim. Sua derradeira contribuição será construir as pontes para os novos tempos.
Se falhar, legará para as novas gerações um país conflagrado.
Neste momento, encerra-se a fase Lava Jato e começa a fase Congresso da crise. Vamos a um apanhado dessas duas etapas.
Etapa Lava Jato
Em pouco tempo será levantada a gênese da Lava Jato. A versão de que viram um cordão solto, de nome Paulo Roberto, puxaram e explodiu a bomba A vale para séries de TV, não para o mundo real.


De concreto se tem o seguinte modus operandi:
1. Desde a Operação Banestado, Juiz e procuradores sabiam que o doleiro Alberto Yousseff era uma espécie de clearing que operava as propinas de empreiteiras para todo o universo político.
2. Para quem participou das investigações do Banestado – como os procuradores e o juiz – era evidente a existência de uma ampla rede de financiamento político por parte das empreiteiras, que abarcava todo o universo político brasileiro, União e estados. A rede era o todo; a Petrobrás, parte.
3. Qualquer investigação isenta colocaria como hipótese inicial essa grande clearing. A partir do levantamento de sua atuação, se desdobrariam as investigações para cada núcleo de corrupção – da Petrobras ao Rodoanel de São Paulo ou à Cidade Administrativa de Minas.
4. No entanto, optou-se exclusivamente por uma data de corte – 2003 –, e um foco único – a Petrobras - ignorando não apenas a corrupção passada, como a presente.
Esse foi o lance fundamental, que condicionou todas as investigações posteriores e transformou a Lava Jato, de uma operação destinada a limpar o país, em um instrumento poderoso de um jogo político montado com os grupos de mídia.
Em entrevista à Jovem Pan (http://migre.me/tmxrV), o entrevistador pergunta ao Procurador Carlos Fernando dos Santos se a Lava Jato não seria uma extensão do caso Banestado. Ele responde que a Lava Jato é a parte escondida do iceberg do “mensalão” e nem ousa mencionar Banestado em sua resposta.
Já para o procurador Deltan Dallagnol, “a investigação de fatos tão antigos não tem viabilidade prática, porque a guarda de documentos fiscais ou bancários não alcança tanto tempo. A lei exige que dados fiscais, por exemplo, sejam guardados só por cinco anos, o que libera as empresas de guardarem os documentos que embasam os lançamentos e colocaria empecilhos significativos à investigação”.
A Operação Banestado levantou dados de transações bancárias desde os anos 90. As contas do HSBC registram todas as transações desde os anos 90. O sistema bancário brasileiro, o suíço, o de Bahamas, têm armazenados todos os registros de transações efetuadas nas últimas décadas. A União tem registrado todos os contratos feitos com a administração pública, assim como Estados e municípios. A Receita Federal mantém bancos de dados de décadas.
Mas o bravo Dallagnol diz que não pode investigar porque os dados fiscais são guardados por apenas cinco anos. Dados fiscais são os comprovantes físicos que embasam as operações de uma empresa.
Como bem observou Tereza Cruvinel (http://migre.me/tmCGo) a entrada da lista da Odebrecht na parada – mostrando o funcionamento do “sistema” – liquidou com a narrativa da Lava Jato. Mas, à esta altura, o jogo migrou para o Congresso. Assim como no episódio da Mossak Fonseca, os detidos foram rapidamente libertados e o manto do sigilo encobriu as investigações. E, pela primeira vez, o PGR Rodrigo Janot procurou enquadrar os esbirros da operação.
Para registro histórico, há um conjunto de questões que serão levantadas com o tempo. Como, por exemplo, saber quem, quando, onde e por quê foi definido o escopo da Lava Jato exclusivamente em um partido e uma operação. Nessa decisão estão embutidas todas as consequências que permitiram alimentar a campanha do impeachment de um presidente eleito.
Levantando a história, sabendo-se em qual instância houve essa formatação, se terá o raio-x dos conspiradores.
Etapa Congresso
A lista da Odebrecht mudou a cena de batalha para o Congresso.
O Congresso é céu cheio de nuvens, que vão se formando de acordo com ventanias em todas as direções. As nuvens podem mudar repetinamente, da noite para o dia.
A lista Odebrecht foi o furacão que, no momento, empurrou parte expressiva da bancada para o lado do impeachment e ordenou Michel Temer condutor do golpe.
Há duas ilusões nesse movimento.
A primeira, a de que um acordão do Congresso para tirar Dilma saciaria a fome do leão, segurando o ímpeto da Lava Jato e permitindo o acordo por cima.
A segunda, a da ilusão econômica, o canto da sereia dos economistas mágicos, prato cheio para iludir governantes vazios.
Dilma caiu nessa história com o pacote radical do Joaquim Levy. Em março passado ela garantia que o pior da crise já havia passado e, agora, era apenas esperar a recuperação. Bastariam medidas radicais em janeiro, purgando os pecados, para que surgisse a salvação.
Temer está sendo induzido a jogada semelhante.
Ontem conversei com uma boa fonte de um grande banco sobre a ilusão Temer. A lógica que enfiaram na cabeça de Temer é a seguinte:
1. O impeachment será votado na Câmara entre 19 e 20 de abril, Dilma deixa o cargo em meados de maio e Temer assume.
2. O Senado acelera o rito e procede-se a uma intensa barganha de cargos.
3. Temer reduzirá o número de Ministérios imediatamente após assumir, nomeará equipe técnica de mercado na economia.
4. Esses movimentos ajudarão a turbinar a euforia do mercado, haverá melhor nos preços dos ativos e ele garantirá a popularidade via mídia até 2018, quando se apresentará como candidato.
5. A estratégia diversionista – de que o “tumor” PT foi extirpado - ajudará a segurar a Lava Jato, impedindo a continuidade da caça às bruxas.
Obviamente nessa lógica não entraram manifestações populares, Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal e cenários mais drásticos, como guerras de rua, violência, mortes.
Aliás, não existe nada mais divertido – e trágico - do que “cenários” montados por economistas para legitimar suas propostas políticas. Para fechar raciocínio, tiram todos os fatores que possam comprometer a conclusão final.
Nesse mundo idílico, só existem parlamentares ameaçados pela Justiça contando com a benevolência da rede Globo, bastando para tal saber distribuir benesses e montar um programa econômico neoliberal que imediatamente conquistará os mercados trazendo a paz e a felicidade para os nossos.
O programa Ponte para o Futuro tem um conjunto de princípios liberais, algumas recomendações de bom senso – que poderiam ser implementadas por qualquer governo racional – e um saco de maldades explicitado na edição de domingo do Estadão, em reportagem com Wellington Moreira Franco – um dos varões de Plutarco que cercam Temer (http://migre.me/tmDPJ):
· Acabar com o uso do FGTS para Minha Casa Minha Vida
· O combate à desigualdade será restrito aos 10% mais pobres.
· Estender o Pro-Uni ao ensino médio. É evidente o lobby das escolas privadas aí. Um programa visando redução de gastos fiscais que cria um Pro-Uni do ensino médio. Nem procura disfarçar. De um lado, a ideia de políticas sociais só para os 10% mais pobres. Com esses recursos, turbinarão o sistema de ensino médio privado.
· Intervenção no SUS. “O sistema é vital, mas está fora de controle”.
Demonstram ter menos conhecimento do país real do que o novo colunista de redes sociais e polemista de conversas grampeadas, Ministro Celso de Mello.
A não ser fundos abutres e fabricantes de armas, que investidor sério acreditará em um programa econômico conduzido por um governo provisório, ilegítimo, sitiado por processos de toda ordem, com medidas que produzirão um terremoto social no país e reverterão um dos grandes feitos sociais das últimas décadas, e que construirá sua base de apoio com ampla distribuição de benesses e cargos? E, além de tudo, vulnerável à imputação de crimes de responsabilidade - ao contrário de Dilma.
Em que ano vivem essas pessoas? Em 1964?

A MUSA DO GOLPE

              Janaina Conceição Paschoal.
Aos 41 anos, advogada, professora de direito penal na USP, Janaina é co-signatária do pedido de impeachment que deve ser arquivado por falta de provas (o terceiro autor é o jurista Miguel Reale Júnior).

Arquiconservadora, figura conhecida dos movimentos de direita que foram às ruas — chegou a discursar de cima de um carro de som no protesto de 16 de agosto —, Janaina ganhou maior visibilidade no Roda Viva.

 Fez um discurso longo e inflamado sobre as “ditaduras reverenciadas pelo PT”, repetindo clichês sobre “a institucionalização da corrupção”. O PSDB é diferente, diz ela.

É preciso fazer alguma coisa agora “para impedir que o Brasil vire uma Venezuela, antes que os oposicionistas comecem a apanhar no Congresso e que aqueles que ousam falar alguma coisa contra sejam presos”.

Essa ladainha paranoica revoltada on line é repetida ad nauseum. Janaina é a personificação de uma página de Facebook. Volta e meia, publica artigos alarmistas. 

Já se declarou preocupada com as “forças ocultas” que “manipulam nossos jovens marxistas de twitter” (??).

A falta de provas não a impede de acusar desafetos, reais ou fantasmagóricos. Pelo jeito, é uma marca que deveria servir de alerta para seus pobres alunos. Em 2013, mandou ver o seguinte sobre as manifestações: “Segundo consta, funcionários da Presidência da República, subordinados a Gilberto Carvalho, foram organizadores e fomentadores do protesto (sic)”.

Defendeu a estudante Mayara Petruso, aquela que convidou os paulistas a afogar os nordestinos em 2010, após a eleição de Dilma. 

Para Janaina, claro, a culpa era de Lula, que separa “o Brasil em Norte e Sul. É ele quem faz questão de cindir o povo brasileiro em pobres e ricos”.

Janaina afirma que foi dela que partiu a iniciativa do documento do impeachment com Bicudo. “Esse pedido nasceu aqui”, falou, orgulhosa, ao Estadão, no Largo de São Francisco.

Para um farol megalomaníaco da democracia, peca demais tecnicamente. O provável arquivamento é o desfecho de uma série de problemas da papelada encaminhada a Eduardo Cunha.

Quando o requerimento foi protocolado, descobriu-se que Bicudo não tinha título de eleitor. Mais tarde, no início de setembro, Cunha devolveu novamente a documentação porque havia “erros formais”. Para a infalível Janaina, um absurdo. “Foi uma sacanagem que fizeram comigo”, declarou.

Em maio, ainda segundo o Estado, recebeu 45 mil reais do PSDB para auxiliar Reale a produzir seu parecer sobre o impedimento de Dilma Roussef. Janaina pode ser uma patriota e uma cidadã de bem, mas não é trouxa e sabe que esse negócio de antibolivarianismo não dá apenas ibope.
Texto extraído do DCM, escrito por Kiko Nogueira

Farsa do “seminário” de Gilmar em Lisboa é revelada por políticos portugueses

A revelação da farsa do “seminário” de Gilmar mostra que sua fama cruzou o Atlântico. 

Por Kiko Nogueira do DCM

Gilmar Mendes está tendo dificuldade para explicar o que deveria ser simples de descrever se simples fosse.

O seminário em Lisboa organizado por seu IDP, Instituto Brasiliense de Direito Público — onde trabalha a advogada que apresentou liminar contra a posse de Lula, acatada por GM —, transformou-se num mico internacional.

Entres os palestrantes, estão os velhos amigos Aécio Neves e José Serra, além do ministro do STF Dias Toffoli . Michel Temer declinou para conspirar por aqui mesmo. Dois inocentes úteis, Jorge Viana, senador pelo PT do Acre, e Luís Inácio Adams, da AGU, estão no pacote.

O evento foi definido como “governo brasileiro no exílio”. Gilmar tem rebatido dizendo, cinicamente, que a crise “favorece o aparecimento de toda sorte de teoria conspiratória”.

O trem da alegria de GM é explícito no timing e no tema: “Constituição e Crise — A Constituição no contexto das crises política e econômica”. A ideia, afirma o articulador, é discutir “semi presidencialismo”.

“Não é reunião de partido, é uma reunião acadêmica que foi programada há muito tempo, com convites preparados há mais de dez meses. A OAB e a FGV apoiam, por exemplo”, falou, como se isso fosse argumento.

Portugal não embarcou. O presidente Marcelo Rebelo de Sousa avisou que será difícil comparecer, embora conste desde o começo como estando confirmado.

Acusações de leniência e cumplicidade estão sendo dirigidas à Universidade de Lisboa, que sedia o fórum. Jaime Gama, ministro de Negócios Estrangeiros, também pulou fora, bem como Pedro Passos Coelho, ex-primeiro ministro.

De acordo com o Globo, que ouviu políticos portugueses, há uma consternação com o “tom conspiratório”. “Me parece um seminário muito enviesado”, disse o historiador e ex-deputado do Parlamento Europeu Rui Tavares. “As mesas de debate quase têm como preocupação procurar uma justificativa teórica ou acadêmica para o impeachment”.

O escritor português Francisco Loução, economista e ex-deputado, traduziu as intenções de Gilmar. “Só haveria uma razão, procurarem um endosso internacional para as suas diligências, fazerem-se fotografar ao lado das autoridades de Portugal. Se era esse o objetivo, fracassou”, escreveu no jornal Público.

“O seminário era de tão alta qualidade que os organizadores se esqueceram de consultar a ‘pertinência acadêmica’ do ‘contributo’ dos oradores que convidaram. 

Ficando deserto de autoridades, o seminário limitar-se-á então, se ainda se vier a manter com tantos abandonos, a uma conversa entre juristas e políticos brasileiros sobre a graça do golpe que está a decorrer. Suponho que só a TAP agradecerá a cortesia”.

O mistério que fica é relativo à presença de Viana e Adams. A certeza é em relação ao caráter e às intenções de Gilmar Mendes e apaniguados, que tentaram arrastar os portugueses para sua farsa achando que estavam em seu quintal, o Brasil.

O Partido do Judiciário, ESTÁ GOVERNANDO O PAÍS! NÃO TÊM UM VOTO!

Não tem um voto. Não se submete a escolha popular. Fazem campanhas na surdina, nos bastidores, para conseguir vaga de  juiz. 

É assim que funciona o Partido do Judiciário, grupo POLÍTICO que está governando o Brasil. Partidos incompetentes recorrem a toda hora e eles, do alto de suas togas, decidem:
- quem deve ser Ministro
- como governar
- dando poderes a A ou B

Um escárnio contra a população que vai as urnas escolher seus mandatários. Se escolhe mal, muda-se na eleição seguinte.

A última pérola é a do PPS que quer impedir o Ministro da Justiça de mandar na PF. É a República de Curitiba , capitaneada por um juizinho mequetrefe, usurpando os votos de milhões de brasileiros.

Nesse momento estamos numa crise de valores.
Temos um criminoso contumaz dirigindo a câmara.
Um indiciado 7 vezes dirigindo o Senado.

E, atacam LULA e DILMA que nada tem contra eles, apenas a campanha da mídia canalha.

O golpe vai se consolidando da pior forma possível; lentamente sem que o povo perceba. Uma parcela da sociedade, manipulada pela mídia canalha, reforça isso.
E, agora, pasmem, o judiciário é quem governa.

Ou vamos pras ruas e reagimos, ou pisarão em nossas cabeças. acabando de uma vez, com a DEMOCRACIA!

Agenda – Mobilizações do dia 18 de Março

Agenda – Mobilizações do dia 18 de Março
Ato em defesa da democracia, dos direitos sociais e contra o golpe
Confira abaixo os locais e horários confirmados:
ARACAJU (SE)
Onde: Praça General Valadão
Horário: 15h
Confira evento no Facebook.


ARAGUARINA (TO) Onde: Câmara de Vereadores Horário: 17h

BELÉM (PA) Onde: Praça da República Horário: 17h

BELO HORIZONTE (MG)
Onde: Concentração na Praça Afonso Arinos. Ato segue em marcha até a Praça da Estação
Horário: Concentração às 16h. Marcha começará às 18h
BRASÍLIA (DF) Onde: Museu da República Horário: 17h
CAMPINA GRANDE (PB)
Onde: Praça Clementino Procopio
Horário: 15h
Confira evento no Facebook.
CHAPECÓ  (SC) Onde: Praça Central Horário: 16h30

CUIABÁ (MT) Onde: Praça Alencastro Horário: 10h

CURITIBA (PR) Onde: Praça Santos Andrade Horário: 18h
FLORIANÓPOLIS (SC) Onde: TICEN Horário: 16h
FORTALEZA (CE) Onde: Praça da Bandeira Horário: 16h

JI-PARANÁ (RO) Onde: Praça Matriz Horário: 15 horas

JOÃO PESSOA (PB)
Onde: Em frente ao Lyceu Paraibano
Horário: 14h

JOINVILLE (SC) Onde: Praça da Bandeira – Centro Horário: 18h

JUIZ DE FORA (MG)
Onde: Praça da Estação
Horário: 17h30
Confira o evento no Facebook


NATAL (RN) Onde: Av. Sen. Salgado Filho, em frente ao Shopping Midway Mall Horário: 15h
Confira o evento no Facebook.


PORTO VELHO (RO) Onde: SEEB – Bancarios, Rua Gonçalves Dias, 110 – Centro. Horário: 15h

RIO BRANCO (AC) Onde: Em frente ao Palácio Rio Branco Horário: 18h

SALVADOR (BA) Onde: Campo Grande Horário: 15h

SÃO PAULO (SP) Onde: Avenida Paulista – Vão livre do Masp Horário: Concentração a partir das 16h
RIO DE JANEIRO (RJ) Onde: Praça XV Horário: Concentração a partir das 16h
Da Redação da Agência PT de Notícias

A FACÇÃO sai da ficção e vem para a realidade! FACÇÃO ORGANIZAÇÕES GLOBO!

 
A FACÇÃO ORGANIZAÇÕES GLOBO
A reportagem da revista Isto É, saindo dois dias antes; a edição do JN levando 26 minutos descrevendo tópico a tópico; a machete da revista. o jornal O Globo no dia seguinte, dizendo que "delação premiada põe DILMA no centro da lava-jato"; Diego Escosteguy, na madrugada "babando" de satisfação, pois as 2 horas da manhã já sabia o que iria acontecer; a reportagem da Globo, 6h da manhã, à porta de LULA e; finalmente, o espetáculo deprimente da "coercitiva" levando LULA com 200 policiais, mostraram claramente como funciona a FACÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES GLOBO.

Não podemos negar que João Emanuel Carneiro, inspirado em seus patrões, vem demonstrando como funciona, na ficção a FACÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES GLOBO.

É a ficção mais verossímil dos últimos tempos. E com José de Abreu, um renhido PETISTA, no papel principal.

Na ficção e na realidade, tudo funciona como um relógio. 
É um passo atrás do outro, sem vacilação.

A revista saindo dois dias antes, deu tempo de preparar tudo, para o JN e o juiz Moro atacarem LULA numa sexta-feira.

Apenas não contavam com duas coisas:
1) a reação do Professor Luizinho, ex-parlamentar do PT, INOCENTADO na Ação AP 470 por unanimidade, que estava em Congonhas, na hora do sequestro e, aos gritos, chamou a atenção de todos atraindo a militância ao aeroporto.
2) A mobilização imediata do PT e de sua militância.

Isso obrigou a que ouvissem LULA no próprio aeroporto.

É preciso, daqui em diante, estar atentos a toda movimentação dessa FACÇÃO ORGANIZAÇÕES MARINHO. 

Eles não sossegarão enquanto não acabarem com o projeto popular. 

Neutralizar LULA é fundamental para eles.

A um conluio entre a FACÇÃO ORGANIZAÇÕES GLOBO, a Policia Federal, o ministério Público do Paraná e de São Paulo, e o juiz Moro. 

Eles formam o apoio à FACÇÃO ORGANIZAÇÕES GLOBO.

Essa FACÇÃO ORGANIZAÇÕES GLOBO detonou a Copa do Mundo. Está acabando com as Olimpíadas. 

Esconde as mazelas de FHC, Cunha e do PSDB e  TODOS os dias no noticia o "caos no país. Diz que está em crise e abandonado.

Todos já sabemos o que querem.

O personagem de Zé de Abreu (O PAI) fala em "mudar o Brasil" através de assaltos, falcatruas e armas. 

É O GOLPE!

Está TODO dia na TV mostrando com age a FACÇÃO ORGANIZAÇÕES GLOBO.

De forma metafórica, mostra a todos.

E essa semana vimos como funcionou bem concatenada, com a PF e o juiz Moro.

Portanto somente a reação popular irá barrar essa organização criminosa, que quer tomar conta do pais, novamente. 

E como na novela eles roubam, agem com falcatruas e gritam pega ladrão!

Dia 13 de março temos que ir para as ruas.

Enfrentar definitivamente esta FACÇÃO ORGANIZAÇÕES GLOBO!

Não podemos ter medo de confronto!

É chegada a hora!

Temer, um golpista?

 
O PMDB ocupa um lugar privilegiado na política de hoje. É o que era o antigo PSD. Um "centrão" sem muita ideologia, a não ser aquela de "estar sempre no geverno" se é que podemos chamar isso de ideologia. 

Talvez mais uma forma de ser.

Com isso estão no "poder" desde o fim do golpe militar que assombrou o país por 21 anos. 

Ficou no governo desde Sarney, mas nunca no poder efetivo, já que Sarney pulou para o PMDB para se juntar a Tancredo, numa vice (como a de hoje, de Temer).

O que se avizinha na atual tentativa de golpe (lembre que #cunhaladrão é do PMDB) é a possibilidade de, pela 1ª vez efetivamente, eles se apoderarem do estado. 

Isso está, com certeza, rondando DILMA. 

Há um grupo deles que estão conspirando para que o golpe se instale e que Temer assuma.

Este por sua vez vem tomando atitudes dúbias, deixando claro que se o cavalo passar encilhado, ele monta. 

Será? 

Seria capaz de trair a LULA, DILMA e todos aqueles que bancaram essa "aliança"?

Só o tempo irá dizer.

Se isto acontecer, que se prepare, pois os movimentos sociais, sindicatos e todos os que votaram em DILMA lhe proporcionarão um pequeno inferno.

Espero que ele não pague para ver!

Para os catastrofistas de plantão, desemprego PARA DE AUMENTAR. Mesmo assim é MUITO menor!

Em setembro, desocupação foi de 7,6%

Indicador / período Setembro
de 2015
Agosto
de 2015
Setembro
de 2014
Taxa de desocupação
7,6%
7,6%
4,9%
Rendimento real habitual
R$ 2.179,80
R$ 2.196,54
R$ 2.278,58
Valor do rendimento em relação a
-0,8%
-4,3%
A taxa de desocupação em setembro de 2015 foi estimada em 7,6% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, mesmo resultado do mês anterior. No confronto com setembro de 2014, a taxa subiu 2,7 pontos percentuais (passou de 4,9% para 7,6%). A população desocupada (1,9 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a agosto, mas cresceu 56,6% em relação a setembro de 2014, representando mais 670 mil pessoas em busca de trabalho. A população ocupada foi estimada em 22,7 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo estabilidade na análise mensal e retração de 1,8% (menos 420 mil pessoas) na comparação com setembro de 2014. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,3 milhões) não variou na comparação mensal e, frente a setembro do ano passado, caiu 3,5% (menos 409 mil pessoas). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.179,80, ficando 0,8% menor que o verificado em agosto (R$ 2.196,54) e 4,3% abaixo do apurado em setembro de 2014 (R$ 2.278,58). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 50,1 bilhões em setembro de 2015 e ficou 0,6% menor que a estimada em agosto. Na comparação anual esta estimativa recuou 6,1%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 50,3 bilhões), estimada em agosto de 2015, caiu 0,5% frente a julho e recuou 6,3% na comparação com agosto de 2014. A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.



Rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas (a preços de setembro de 2015)
Mês/ano Total Rec Sal BH RJ SP PoA
set/02
1.933,50
1.381,73
1.353,09
1.661,49
2.011,31
2.156,63
1.788,55
set/03
1.679,43
1.224,91
1.333,67
1.458,66
1.707,92
1.847,69
1.649,16
set/04
1.715,78
1.276,16
1.298,56
1.531,32
1.711,60
1.913,49
1.649,24
set/05
1.743,81
1.364,52
1.393,08
1.537,35
1.729,42
1.937,16
1.641,33
set/06
1.784,09
1.275,41
1.454,83
1.601,60
1.787,49
1.985,51
1.703,87
set/07
1.827,21
1.308,95
1.409,47
1.624,19
1.889,44
2.012,39
1.763,73
set/08
1.943,67
1.313,09
1.583,11
1.770,51
2.041,08
2.126,13
1.782,89
set/09
1.980,33
1.382,33
1.627,32
1.781,17
2.074,84
2.154,86
1.875,71
set/10
2.103,78
1.568,50
1.724,11
1.984,15
2.256,79
2.221,95
2.017,97
set/11
2.104,12
1.442,81
1.806,81
1.983,97
2.286,60
2.207,37
2.002,49
set/12
2.195,18
1.622,64
1.743,73
2.168,62
2.277,97
2.346,13
2.125,18
set/13
2.243,87
1.609,92
1.696,30
2.180,10
2.432,13
2.367,85
2.199,77
set/14
2.278,58
1.729,00
1.592,53
2.122,02
2.586,97
2.361,56
2.339,20
ago/15
2.196,54
1.577,26
1.623,39
2.005,99
2.577,13
2.239,24
2.197,42
set/15
2.179,80
1.607,10
1.572,00
2.120,30
2.445,80
2.257,40
2.160,20
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, houve queda no rendimento médio real habitualmente recebido, na comparação com agosto de 2015, entre os empregados com carteira no setor privado (-0,5%) e conta própria (-1,6%) Em relação a setembro de 2014, houve redução para todas as categorias, sendo a mais intensa entre os empregados sem carteira no setor privado (-6,3%).

Rendimento médio real habitualmente recebido
Categorias de posição na ocupação
set/14
ago/15
set/15
% mensal
% anual
Empregados com carteira no setor privado
2.078,95
2.007,59
1.997,30
-0,5
-3,9
Empregados sem carteira no setor privado
1.584,79
1.450,89
1.485,60
2,4
-6,3
Militares e funcionários públicos
3.964,56
3.846,43
3.840,30
-0,2
-3,1
Pessoas que trabalharam por conta própria
1.954,61
1.928,29
1.896,60
-1,6
-3,0

Comunicação Social
22 de Outubro de 2015

Como usar o poder financeiro para calar críticos.

Abaixo o artigo publicado na Fel-ha de S. Paulo em que Guilherme Boulos, lider do MTST, crítica o o Juiz. 

Através de seu poder, o juiz processa o líder pedindo 100 mil reais de indenização, numa clara manifestação de totalitarismo financeiro.

Mas não vão calar as vozes das ruas e dos movimentos organizados!
Paulo Morani
 
Gilmar Mendes e o Bolivarianismo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, saiu “às falas” mais uma vez. Na semana passada, o ministro deu uma entrevista à Folha alardeando o risco de “bolivarianismo” no Judiciário brasileiro.

Afinado, como sempre, com o PSDB e ecoando as vergonhosas marchas de Jair Bolsonaro (PP) e companhia, apontou a iminente construção de um projeto ditatorial do PT, que passaria pela cooptação das cortes superiores. Não poderia deixar de recorrer ao jargão da moda.

Gilmar Mendes, todos sabem, é um bravateiro de notória ousadia. Certa vez, chamou o presidente Lula “às falas” por conta de um suposto grampo em seu gabinete, cujo áudio até hoje não apareceu. Lula cedeu e demitiu o diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Mais recentemente, o ministro comparou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a um “tribunal nazista” por ter barrado a candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal. O único voto contrário foi o dele.

O próprio Arruda afirmou que FHC –que indicou Mendes ao STF– trabalhou em favor de sua absolvição. Para quem não se recorda, Arruda saiu do palácio do governo direto para a prisão após ser filmado recebendo propina.

Quem vê o ministro Gilmar Mendes em suas afirmações taxativas e bradando contra o “bolivarianismo” pensa estar diante do guardião da República. Parece ser o arauto da moralidade, magistrado impermeável a influências de ordem política ou econômica e defensor da autonomia dos poderes.

Mas na prática a teoria é outra. Reportagem da revista “Carta Capital”, em 2008, mostrou condutas nada republicanas de Mendes em sua cidade natal, Diamantino (MT), onde sua família é proprietária de terras e seu irmão foi prefeito duas vezes.

Lobbies, favorecimentos e outras suspeitas mais. Mendes, que questionou o PT por entrar com ação contra a revista “Veja”, processou a revista “Carta Capital” por danos morais.

Já o livro “Operação Banqueiro”, de Rubens Valente, mostra as relações de Mendes com advogados de Daniel Dantas, que após ser preso pela Polícia Federal na Operação Satiagraha, foi solto duas vezes pelo ministro em circunstâncias bastante curiosas. Na época, ele também acusou uma ditadura da PF, mostrando o que parece ser seu estratagema predileto.

Mais recentemente, seu nome foi envolvido na investigação da Operação Monte Carlo, sob a suspeita de ter pego carona no jatinho do bicheiro Carlinhos Cachoeira, na ilustre companhia do senador Demóstenes Torres, cassado depois por seu envolvimento no escândalo. Em julho deste ano, Mendes deu uma liminar que permitiu a Demóstenes voltar ao trabalho como procurador de Justiça.

São denúncias públicas, nenhuma delas inventada pelo bolivariano que aqui escreve. Assim como é público que o ministro mantém parada há 7 meses a ação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que propõe a inconstitucionalidade do financiamento empresarial de campanhas e que já obteve a maioria dos votos no Supremo, antes de seu pedido de vistas.

Ou seja, a trajetória de Gilmar Mendes está repleta de ligações políticas e partidárias, aquelas que ele acusa nos outros magistrados, os bolivarianos. Afinal, o que seria uma “corte bolivariana”? Se tomarmos os três países sul-americanos que assim são identificados –Venezuela, Bolívia e Equador– veremos que todos passaram por processos de reformas no Judiciário.

No caso da Bolívia, a reforma incluiu o voto popular direto para juízes, estabelecendo um controle social inédito sobre o Poder Judiciário. O mesmo controle que já existe sobre o Executivo e o Legislativo.

Por que o Judiciário fica de fora? Por que não presta contas para a sociedade? Não, aí é bolivarianismo!

Na Venezuela e no Equador o foco das reformas foi o combate das máfias de toga e dos privilégios de juízes. Privilégios do tipo do auxílio-moradia que os juízes brasileiros ganharam de presente do STF neste ano. Mais de R$ 4.000 por mês para cada juiz. A maioria deles tem casa própria, mas mesmo assim poderá receber o auxílio. Cada auxílio de um juiz poderia atender a oito famílias em situação de risco.

O Judiciário é o único poder da República que, no Brasil, não tem nenhum controle social. Regula a si próprio e estabelece seus próprios privilégios. Mas questionar isso, dizem, é questionar a democracia. É bolivarianismo.

Este tal bolivarianismo produziu reformas estruturais e populares por onde passou. Os indicadores mostram redução da desigualdade social, da pobreza, dos privilégios oligárquicos e avanços consideráveis nos direitos sociais. Basta ter olhos para ver e iniciativa para pesquisar. Os dados naturalmente são de organismos bolivarianos como a ONU e a Unesco.

Pena que nessas terras o bolivarianismo seja apenas um fantasma. Fantasma que a oposição usa para acuar o governo e o governo repele como se fosse praga. Afinal, Gilmar Mendes pode chamá-lo “às falas”.

Reação aos Golpistas! E tinha que ser uma mulher! Viva Manu!

A importância simbólica do gesto de Manu ao ‘matar’ o Lula inflado. Por Paulo Nogueira

Plácida em pleno fragor
Plácida em pleno fragor

Que você faz diante de um boneco que para você simboliza o que há de pior – preconceito, ignorância, vulgaridade, calúnia e achincalhe?

A líder estudantil Manu Thomazielli descobriu uma resposta simples e eficaz: fura.

Manu, com a ousadia típica da juventude e de quem tem convicções, aplicou assim, com um furo, um contragolpe extraordinário nos extremistas de direita que estavam usando o boneco de Lula presidiário como um símbolo de sua campanha insolente contra a democracia.

Manu, que milita na União da Juventude Socialista, a UJS, virou instantaneamente, na tarde de sexta, uma vagaba comunista para os direitistas e uma heroína para os progressistas.

Isso ficou patente em sua conta no Facebook.

A Folha publicou seu nome, e os revoltados descobriram sua página no Facebook.

Manu sofreu um linchamento virtual. Os insultos mostram, acima de tudo, a mente tumultuada dos militantes arquiconservadores.

O local escolhido pelos fanáticos foram os comentários sob a foto de perfil que Manu postou depois de furar o boneco. Nela, está abraçada a Lula.

Demorou algum tempo para que simpatizantes da causa de Manu fossem em seu socorro no Facebook.

Mas eles chegaram, e a polarização que domina hoje o país se reproduziu, em escala reduzida, na página de Manu.

A mensagem mais expressiva pró-Manu veio de uma amiga sua de UJS.

Ela avisou: “E se encherem o boneco a gente fura de novo.”

Eis aí a força maior do gesto de Manu. Ela deixou clara a vulnerabilidade do Pixuleco, uma fragilidade tão grande quanto seu tamanho.
Um furo e a festa acaba.

Tudo indica, por isso, que o Pixuleco morreu ontem.
Era uma vez
Era uma vez


Sobrou a zoeira típica da internet. O Sensacionalista anunciou que com a morte do boneco assume o Aécio de Papelão.

Um outro meme afirmou o seguinte. “Boneco inflado de Lula: 12 mil reais. Ver as minas da UJS acabar com a palhaçada: não tem preço.”

Entre as histórias, a maior delas ainda não confirmadas, em torno do episódio, uma é o retrato dos manifestantes.

O que contam é que os donos do boneco foram prestar queixa na polícia contra Manu por destruição de bem privado.

Um policial teria pedido a nota fiscal para formalizar a queixa. Mas cadê a nota fiscal?

Sonegação é um dos piores tipos de corrupção, mas isso parece ser um detalhe para os radicais da direita.

Para os progressistas, o gesto de Manu tem um forte significado simbólico. Finalmente alguém deu uma resposta, e que resposta, aos conservadores.

Manu deixou claro que não há motivo para os militantes progressistas ficarem de braços cruzados diante da escalada da extrema direita.
Sozinha, ela colocou de joelhos dezenas, centenas de fanáticos.

Duas fotografias contam tudo sobre a história.
Numa delas, está o boneco miseravelmente esvaziado.

Na outra, protegida por policiais da fúria dos revoltados, Manu aparece sorrindo, plácida, tranquila no meio do fragor que provocou.
Seu sorriso é de quem cumpriu uma missão, e muito bem.

Era como se ela dissesse aos que vociferavam xingamentos, como o grande general romano Mário diante de um bárbaro que o desafiara para um duelo: “Estão com raiva? Se matem. Eu estou muito bem.”
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.