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Levy tem "prazo de validade" e crescem pressões para Meirelles assumir Fazenda, dizem fontes




BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - 

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem "prazo de validade" no cargo, onde deve ficar até o final do ano, no máximo início de 2016, segundo duas fontes com conhecimento sobre o assunto ouvidas pela Reuters, e crescem as pressões sobre a presidente Dilma Rousseff para escolher o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para substituí-lo.



A pressão sobre a saída de Levy não é nova e vem também da direção do PT, mais precisamente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da legenda, Rui Falcão, que apostam em Meirelles como a solução por considerá-lo mais "maleável", segundo outra fonte.

"Não tem nenhum sentido o Levy sair agora... mas tem prazo de validade", afirmou um parlamentar governista, que pediu anonimato, lembrando que boa parte do pacote fiscal desenhado por Levy ainda está em tramitação no Congresso Nacional.

A ideia é que, pelo seu perfil técnico, mas também político, Meirelles agradaria ao mercado financeiro mas também traria algum alento para os movimentos sociais que sustentam o PT.

O ex-presidente do BC poderia negociar melhor no Congresso Nacional, que vive verdadeiro pé de guerra com Dilma, e poupar os programas sociais do governo, com destaque ao Bolsa Família.

Com as contas fiscais em xeque, já há proposta no Congresso de que haja corte de 10 bilhões de reais do Bolsa Família no Orçamento de 2016. 


Presidente do Conselho da J&F, holding controladora da JBS JBSS3.SA, Meirelles foi filiado ao PSDB, partido pelo qual se elegeu deputado federal em 2002. Ele acabou não assumindo o mandato para presidir o BC no governo Lula e deixou o PSDB.

Em 2009 voltou a filiar-se a um partido político, o PMDB, onde ficou até 2011, e agora está no PSD, do ministro da Cidades, Gilberto Kassab.


A cúpula do PT e de parte do Executivo está incomodada com o discurso "negativo" de Levy, com o mantra em torno de aumento de impostos e cortes de gastos para resolver a questão fiscal do país.

A presidente Dilma nunca escondeu que não gosta de Meirelles mas, segundo as fontes, estaria sendo convencida de que ele seria a solução para o atual momento, com o país em recessão e inflação na casa dos 10 por cento.

"(A presidenta Dilma)já entendeu que não dá, vão-se os anéis e ficam os dedos", afirmou o parlamentar. "Ela está nas cordas."


Meirelles foi o presidente do BC mais longevo da história do país, tendo permanecido no cargo nos dois mandatos de Lula, de 2003 a 2010.


Dentro do Palácio do Planalto, a defesa é de permanência de Levy ao menos enquanto Dilma o considerar necessário. Segundo um ministro próximo à presidente, não há definição sobre eventual substituto de Levy.

"Ele (Levy) sempre foi um 'outsider` no governo. Apesar da presidente tentar falar para fora do governo que ele é um cara dela, ele não tem uma proteção tão forte do Planalto", avalia o ministro.

"Ele não conseguiu se firmar como o cara da economia. Ele está sempre na berlinda. O maior problema é a falta de um substituto.”

No Planalto também há a cobrança para que se comece a tratar de uma agenda pós-ajuste fiscal, de cunho mais positivo. Nos últimos dias, Dilma cobrou de Levy essa agenda, mas mesmo ministros próximos à presidente acreditam que Levy ficou marcado pelo ajuste e se desgastou a ponto de não ter mais espaço para falar de pós-ajuste.

Procurados para comentar o assunto via assessoria de imprensa, o Ministério da Fazenda e o Palácio do Planalto não haviam respondido até a publicação desta reportagem.

(Por Marcela Ayres, Patrícia Duarte e Lisandra Paraguassu; Edição de Alexandre Caverni)

Levy tem que sair. E Bendine também!


Não deu certo nada que fizeram. 

Tanto na economia do Brasil, quanto na economia de PETROBRÁS, os números mostram que estão ERRADOS.

No Brasil, a taxa de juros alta não segurou a inflação. A redução de investimentos e os cortes "neolibelês" não deram certo. A previsão é de retração na economia, com crescimento negativo(?).

Então, porque manter essa política? Por que manter um Ministro que fala que o que foi feito, estava errado?

Só quem vem lucrando, como sempre, são os bancos. 

É preciso retomar o crédito a casa própria para reaquecer a Construção Civil.

É preciso reduzir os juros e permitir que o consumo retorne aos patamares de antes. 

DILMA precisa fazer o que LULA fez e vir a público devolver a confiança ao povo.

Falar que o povo deve comprar , com parcimônia, mas deve comprar. 

Dizer que a economia está sob controle.

Trocar o Ministro da Fazenda, agora seria dar um soco na boca do estômago da oposição e do mercado.

A crise política, fabricada pela oposição, era esperteza. E a "esperteza, quando é demais, come o dono". Foi o que aconteceu com a queda da máscara de #cunhaladrão. Perderam o rumo, do quanto pior melhor.

Na PETROBRÁS se dá o mesmo

Bendine tem que ir embora.

Já fez o estrago que a empresa podia aguentar. 

Os números mostram que a previsão de lucro é de 20 bilhões de reais. 

Não era necessário o terror que está implantando dentro das fábricas.

Uma proposta aos trabalhadores, totalmente rebaixada, quando eles não tiveram poder de decisão sobre a corrupção que grassava na empresa.

Querem cortar consumo de palitos, quando é necessário terminar as obras começadas, para se produzir mais diesel e QAV (querosene de aviação) que são importados em dólar.

Essa política fracassou.

Os empresários que apostam no quanto pior melhor, mostram sua incompetência, querendo por a culpa na DILMA e no governo do PT.

A população está assustado devido ao noticiário de todo dia. 

Ontem a Goebbels(emissora dos marinho) teve o desplante de mostrar protestos de 15, 20 pessoas que gastam milhões em bonecos, para denegrir LULA. 

Ou seja, continuam a apavorar o povo, que, agora, começa a deixar de ver um jornal que não dá uma boa noticia sequer. 

Estão vendo novela na Record.

Então, a hora é de "dar um cavalo de pau na economia".

Retomar a política de crescimento, sem medo de ser feliz!
Dizer ao povo: 
- Não vamos participar dessa crise. Eu escolho não participar da crise.
DILMA tenha coragem!

Você não está sozinha!

Fora Levy!

Fora Bendine!

Viva o Brasil!

Viva a PETROBRÁS!

Imposto sobre grandes fortunas renderia R$ 14 bi, diz Flávio Dino


Deu no O Vermelho

A criação, por meio do Congresso Nacional, de um imposto sobre fortunas pessoais superiores a R$ 4 milhões, foi tema para o debate, no qual o governador do Maranhão, Flávio Dino, analisou os mais recentes acontecimentos acerca da crise econômica por que passa o Brasil. A tese foi defendida no evento realizado em Fortaleza (CE), que trazia como provocação para lideranças nacionais do Nordeste: “Alternativas ao Ajuste Fiscal”.


Foto: Fernando Neme/MA
Imposto sobre Grandes Fortunas adicionaria R$ 14 bilhões a cofres federais, diz Flávio Dino Imposto sobre Grandes Fortunas adicionaria R$ 14 bilhões a cofres federais, diz Flávio Dino
O tema tem sido debatido desde que o governo do Maranhão deu entrada em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão no Supremo Tribunal Federal, pedindo que a Corte Magna supra o vácuo legislativo sobre o assunto. A Constituição Brasileira prevê, desde 1989, que o Parlamento brasileiro deva criar o Imposto sobre Grandes Fortunas, mas o tema ainda não virou lei.

Analisando o atual cenário econômico brasileiro, Flávio Dino argumentou que a tributação de grandes fortunas renderia aos cofres públicos brasileiros aproximadamente R$ 14 bilhões em novas receitas. “As alíquotas de 0,4 % a 2,1%, estariam na média internacional e essa seria uma arrecadação tributaria expressiva, por se tratar de um imposto que legitima o sistema tributário”, disse Flávio. A medida atingiria apenas as 50 mil pessoas mais ricas do Brasil, que possui 200 milhões de habitantes.

“É um imposto que legitima o sistema tributário, porque ele torna o sistema tributário efetivamente promotor de igualdades, ele legitima que o conjunto da sociedade pague o imposto em menor nível de oposição, com maior nível de aceitação, bom senso, adesão”, afirmou Dino. A proposta que tramita hoje no Senado prevê alíquota variante entre 0,4% e 2,1% sobre a parcela tributada da população que concentra a maior parte da renda do país. Segundo Dino, o Brasil precisa atuar fortemente para promover Justiça Tributária. Outros países como a França, Espanha, Uruguai e Argentina, por exemplo, já praticam o tipo de taxa em debate.

O mediador do debate, Marcelo Lettieri, apoiou a iniciativa e lembrou que a primeira proposta sobre grandes fortunas foi apresentada por Fernando Henrique Cardoso em 1989 no Senado. “A justiça tributária no Brasil esbarra no poder econômico que incide sobre a política. É importante que a classe política tenha consciência da importância do projeto”, disse o auditor da Receita Federal e professor da Universidade Federal do Ceará.

Solução da crise fiscal só é possível com mais diálogo

Comentando a queda no grau de investimento do Brasil, definida por uma agência estrangeira, o governador do Maranhão comentou que o país precisa superar a crise política para que se comece a trabalhar na superação da crise econômica. Ele defendeu o diálogo entre as bases governistas e oposicionistas brasileiras num esforço geral pelo país.

Entre as medidas para recuperar a saúde financeira do país, Flávio Dino defende medidas tópicas para cortes de gastos, sem que isso incida nas despesas obrigatórias como investimentos em Educação, Saúde e Programas Sociais. “Esses investimentos não podem ser cortados porque chegam direto à parte mais vulnerável da sociedade, que mais precisam de atenção.”

Ao contrário, o governador defendeu o corte dos juros, cerca de um ponto percentual nos praticados atualmente, e uma série de pequenos ajustes que tenham como base a lógica da Justiça Tributária.

O secretário estadual da Fazenda, Marcellus Ribeiro, falou das iniciativas contracíclicas do governo do Maranhão ao adotar medidas de tributação mais justa, a exemplo da redução de impostos para motos de até R$ 10 mil, a taxação de herança de forma progressiva, além das políticas de incentivo às pequenas empresas no Maranhão.

“Precisamos cortar despesas? Sim! Mas de quem? É preciso que o Brasil pratique mais Justiça Tributária, e existem alguns caminhos: mais progressividade no Imposto de Renda e no Imposto sobre Heranças; voltar a tributar lucros e dividendos; superar as guerras fiscais, sobretudo do ICMS; e discutir melhor a CPMF por conta do subfinanciamento da Saúde, praticando alíquotas menores e combatendo a sonegação fiscal”, disse Flávio Dino.


Fonte: PCdoB São Luís

A medida impopular poderá ser ATACAR A POUPANÇA!

AROEIRA
Por trás do discurso de que é preciso usar medidas impopulares como:
- congelar o salário mínimo - pra banqueiro e empresário terem mais lucro ainda
- aumentar a taxa de juros estratosfericamente - para o capital internacional lucrar mais e mais.
- atacar a PETROBRÁS - para desacreditar a empresa e privatizar, esconde-se uma vil medida.
CONGELAR AS POUPANÇAS, QUE CRESCERAM ASSUSTADORAMENTE.
É preciso por a mão nesse dinheiro.
As últimas declarações de Aecim do Pó e de arminio fraga vão na direção de meter a mão no que é do povo brasileiro e que tanto LULA como DILMA vêm defendendo.
O ataque será 
EM CIMA DA POUPANÇA!
CUIDADO|!

Os coxinhas "pira"!

Mercado reduz estimativa de inflação e eleva projeção do PIB

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O mercado financeiro reduziu a projeção de inflação e elevou a estimativa de crescimento da produção industrial e do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas dos país. As informações fazem parte do boletim Focus – pesquisa semanal do Banco Central feita com os agentes do mercado financeiro.

Pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a expectativa é que a inflação fique em 5,81% este ano e não mais em 5,82%, estimados anteriormente pelos investidores e analistas. Para o PIB, o mercado prevê crescimento de 2,48% em 2013. Anteriormente, a estimativa era 2,47%. A produção industrial também vai melhorar, avalia o mercado que, agora, projeta alta de 1,80% e não mais de 1,70%.

A taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 9,75%, no final do ano, atualmente está em 9,5%. O dólar, na mesma comparação, foi reduzido para R$ 2,29 ante os R$ 2,30 da estimativa anterior. A projeção para o déficit em conta-corrente, um dos principais indicadores das contas externas, foi mantido em US$ 79 bilhões, com o saldo da balança comercial em US$ 1,99 bilhão e os investimentos estrangeiros diretos em US$ 60 bilhões.

Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil

Enquanto o PIG rosna o Brasil cresce mais ainda!

Receita dos serviços cresce 9,0% em julho

O setor de serviços no Brasil teve um crescimento nominal de 9,0% em julho de 2013, em relação a igual mês de 2012, superando as taxas de junho (8,8%) e maio (7,6%). Os Serviços prestados às famílias cresceram 12,8%, os Serviços de informação e comunicação, 6,9%, os Serviços profissionais, administrativos e complementares, 8,5%, Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, 12,4% e Outros serviços, 2,0%. O crescimento nominal acumulado no ano ficou em 8,6% e o acumulado em 12 meses, em 8,8%. Na série dos últimos 12 meses, a taxa de crescimento do setor de serviços em julho foi menor que em outubro de 2012 (11,7%), abril de 2013 (11,6%), janeiro de 2013 (9,7%) e agosto de 2012 (9,6%).
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada em www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/serviços/pms.
No acumulado de 2013, o segmento Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio acumulou o maior crescimento (11,1%), com destaque para os Transportes aquaviário e aéreo, com crescimento médio de 16,0%. Os Serviços prestados às famílias, registraram o segundo maior crescimento acumulado, com 9,8%, em que os Serviços de alojamento e alimentação cresceram 10,8%. Os Serviços profissionais, administrativos e complementares registraram crescimento acumulado de 8,4%, os Serviços de informação e comunicação, 6,9% e Outros serviços, 4,9%.
O segmento de Serviços prestados às famílias cresceu 12,8% em julho, sobre igual mês do ano anterior, a maior taxa registrada nos últimos 12 meses. Neste segmento destacam-se os Serviços de alojamento e alimentação com crescimento de 13,7% e Outros serviços prestados às famílias, com variação de 7,2% (Tabela 1). Tradicionalmente, julho é um mês em que ocorre um aumento natural da atividade turística, devido às férias escolares. Esse crescimento mais expressivo em 2013 decorre do movimento turístico superior ao de julho de 2012, quando o segmento cresceu 6,7% em relação à 2011. Observe-se que o rendimento médio real dos trabalhadores em julho de 2013 foi 1,5% maior em relação à julho de 2012 e a massa do rendimento médio real cresceu 2,7%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE. Contribuiu também para esse crescimento a maior demanda dos serviços de catering, principalmente por parte das empresas de transporte aéreo, cujo movimento foi incrementado pela Jornada Mundial da Juventude.
Os Serviços de informação e comunicação registraram crescimento de 6,9%, inferior ao registrado em junho (7,6%). Os Serviços de tecnologia da informação e comunicação-TIC registraram variação de 7,3% e os Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias registraram variação de 4,5%. Esse segmento representou 25,6% em termos de contribuição relativa no mês contribuindo com 2,3 pp para a composição do índice geral.
O crescimento dos Serviços profissionais, administrativos e complementares ficou em 8,5% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, contra 7,9% em junho e 7,6% em maio. Os Serviços técnico-profissionais, que abrangem os serviços intensivos em conhecimento, cresceram 0,9% e os Serviços administrativos e complementares, que abrangem os serviços intensivos em mão-de-obra, 11,6%. Com uma contribuição relativa de 21,1%, esse segmento contribuiu, em termos absolutos, com 1,9 pp para o índice geral.
O segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou um crescimento nominal de 12,4% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, superior às taxas registradas em junho (10,1%) e maio (9,9%). Analisando-se as taxas por modalidade, os dados revelam que as maiores taxas de crescimento foram registradas no Transporte aquaviário (21,6%) e no Transporte aéreo (19,4%). O Transporte terrestre registrou crescimento de 13,4% e os Serviços de armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio registraram variação menor (6,8%). Esse segmento contribui, em termos relativos, com 43,3% e com 3,9 pp, em termos absolutos, para a composição do índice geral.
O segmento Outros serviços apresentou crescimento nominal de 2,0%.
Em julho, Sergipe foi a única UF com variação negativa (-1,9%)
Os dados por Unidades da Federação revelam que apenas Sergipe registrou variação nominal negativa em julho (-1,9%) em relação ao mesmo mês de 2012. As maiores taxas foram em Mato Grosso (23,5%), Tocantins (17,7%), Ceará (17,4%) e Bahia (16,0%). As menores taxas positivas foram no Rio de Janeiro (5,0%), Amapá (4,6%) e Piauí (2,4%) (Gráfico 3).
Nos Serviços prestados às famílias, as maiores taxas de crescimento foram observadas em Goiás, São Paulo e Ceará, com crescimento em torno de 19,0%. As menores taxas foram registradas no Espírito Santo (3,7%), Pernambuco (3,4%) e Distrito Federal (1,4%).
Nos Serviços de Informação e Comunicação, Goiás, Distrito Federal e Santa Catarina com crescimento médio de 12,0% e Rio de Janeiro, com 10,6%, foram as Unidades da Federação com as maiores taxas de crescimento. Pernambuco (6,0%), Espírito Santo (5,6%) e São Paulo (4,6%) foram as Unidades da Federação com as menores taxas de crescimento.
Nos Serviços profissionais, administrativos e complementares, destaca-se Bahia com a maior taxa de crescimento (37,6%), seguida de Ceará (26,4%) e Distrito Federal (14,8%). Foram registradas variações nominais negativas em Pernambuco (-0,8%), Santa Catarina (-3,7%), Paraná (-4,9%) e Rio Grande do Sul (-9,1%).
Em Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, destacam-se, dentre as Unidades da Federação selecionadas, Santa Catarina (23,3%), Espírito Santo (19,2%) e Ceará (16,7%) com as maiores variações em relação ao mesmo mês do ano anterior. As menores variações foram registradas no Paraná (10,2%), Minas Gerais (6,4%) e Rio de Janeiro (4,2%).
No segmento Outros serviços, os maiores crescimentos foram observados no Distrito Federal (34,1%), Rio Grande do Sul (13,7%) e Santa Catarina (12,3%). Foram registradas variações negativas em Pernambuco (-2,9%), Espírito Santo (-8,3%) e Rio de Janeiro (-13,0%).

Comunicação Social
18 de setembro de 2013

PIB cresce 2,6% no primeiro semestre. E vai a 4% esse ano, como previu Chico Lopes

Contra tudo e todos.
Contra a Globo e o PIG em geral.
Não adianta fazer terrorismo.
O Brasil vai crescer!"

O PIB a preços de mercado no primero semestre de 2013 apresentou crescimento de 2,6%, em relação a igual período de 2012. Nesta base de comparação, o volume do valor adicionado da agropecuária cresceu 14,7%, seguido pelos serviços (2,1%) e pela indústria (0,8%).

No trimestre, taxa de investimento alcança 18,6% do PIB

A taxa de investimento no segundo trimestre de 2013 foi de 18,6% do PIB, superior à taxa referente a igual período do ano anterior (17,9%). A taxa de poupança ficou em 16,6% no segundo trimestre de 2013, ante 16,9% no mesmo trimestre de 2012.

No resultado do segundo trimestre de 2013, a necessidade de financiamento alcançou R$ 41,8 bilhões contra R$ 27,8 bilhões no mesmo período do ano anterior. A renda nacional bruta atingiu R$ 1,2 trilhão contra R$ 1,1 trilhão em igual período do ano anterior. Nessa mesma comparação, a poupança bruta atingiu R$ 200,1 bilhões, contra R$ 186,5 bilhões em 2012.

Comunicação Social
30 de agosto de 2013

Noticia que não dá em 1ª página. Preços sob controle!

Em julho, Índice de Preços ao Produtor (IPP) varia 1,19%

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 1,19% em julho, em relação a junho último, e ficou abaixo da taxa observada entre junho e maio (1,32%). Com isso, o acumulado no ano chegou a 2,77%, contra 1,56% em junho e o acumulado nos últimos 12 meses foi para 4,96%, contra 4,24% em junho.
O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação. A publicação completa pode ser acessada em
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipp/default.shtm.

Em julho/13, os preços das Indústrias de Transformação variaram, em média, 1,19% quando comparados a junho/13, número inferior ao observado na comparação entre junho/13 e maio/13 (1,32%). Os números de junho e julho de 2013 são os maiores observados desde maio de 2012 (1,69%). Dezoito das 23 atividades apresentaram variações positivas de preços, contra 19 do mês anterior.

As quatro maiores variações se deram em: outros produtos químicos (2,73%), fumo (2,62%), alimentos (2,57%) e produtos de metal (2,21%)e as maiores influências vieram de alimentos (0,50 p.p.), outros produtos químicos (0,30 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,10 p.p.) e produtos de metal (0,06 p.p.).
O acumulado no ano (julho/13 contra dezembro de 2012) atingiu 2,77%, contra 1,56% em junho/13. Neste indicador, as atividades com as maiores variações percentuais foram fumo (9,71%), papel e celulose (8,08%), têxtil (7,10%) e metalurgia (5,44%). Já os setores de maior influência foram: outros produtos químicos (0,45 p.p.), metalurgia (0,42 p.p.), papel e celulose (0,27 p.p.) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,24 p.p.).
Já o acumulado em 12 meses foi para 4,96%, contra 4,24% em junho. As quatro maiores variações de preços ocorreram em fumo (11,70%), outros produtos químicos (10,55%), papel e celulose (10,26%) e têxtil (6,97%) e as principais influências vieram de outros produtos químicos (1,12 p.p.), alimentos (0,71 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,60 p.p.) e metalurgia (0,46 p.p.).
A seguir são analisados com mais detalhes nove setores que, em julho encontravam-se entre os quatro principais destaques em pelo menos um dos seguintes critérios: maiores variações de preços, maiores influências, ambos nas três comparações: M/M-1, acumulado no ano e M/M-12, e as principais ponderações.

Alimentos

em julho de 2013, na comparação com junho de 2013, os preços do setor cresceram, em média, 2,57% e, com isso, pela primeira vez no ano, o acumulado tornou-se positivo, 1,04%. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a variação foi de 3,53%,o menor do ano e também o menor julho contra julho da série (15,25% em 2011 e 19,64% em 2012).
"Resíduos da extração de soja", "sucos concentrados de laranja", "farinha de trigo" e "leite esterilizado /UHT/longa vida" foram os quatro produtos de maior influência no resultado, respondendo por 1,70 p.p. dos 2,57%.
Dos quatro produtos destacados em relação a junho, a desvalorização do Real foi importante para os casos de "resíduos de extração de soja", "sucos concentrados de laranja" e "farinha de trigo" — mas, a geada no Sul, ao aumentar o preço do trigo, explicou em parte o aumento da farinha. No caso de "sucos concentrados de laranja", além do estímulo via câmbio, a produção menor nos EUA contribuiu para elevação dos preços do produto. Já para "resíduos de extração de soja", num mercado pouco ativo, o câmbio foi a principal explicação da elevação percebida em julho. Pesa ainda sobre o setor leiteiro a oferta menor das bacias leiteiras em período de seca, o que explica a elevação de "leite esterilizado /UHT/longa vida".

Papel e celulose

em julho, a atividade teve sua quinta elevação seguida de preços e, desta forma, o acumulado no ano evoluiu para 8,08% — não superando, ainda assim, o seu equivalente no ano passado (o acumulado em julho de 2012 havia sido de 10,37%). Já o acumulado em 12 meses foi para 10,26%, valor mais expressivo desde fevereiro (12,26%).
A “celulose” está entre os produtos que mais influenciaram o indicador, aparecendo nos indicadores mês contra mês anterior, acumulado no ano e acumulado em doze meses.
Tais resultados foram significativamente impactados pela combinação da valorização do dólar com o aumento dos valores praticados nas exportações de celulose.

Refino de petróleo e produtos de álcool: 

 a atividade registrou variação de 0,92% em julho com relação a junho de 2013, invertendo trajetória negativa registrada desde maio. O setor acumula alta de 2,20% no ano, e de 5,57% em 12 meses.
Em termos de influência, em julho frente a junho, os quatro produtos que mais pesaram neste indicador explicaram 0,86 p.p. de 0,92% de todo o setor, todos com viés positivo e ligados ao refino de petróleo. O destaque ficou por conta de “querosenes”, que, apesar de reverter trajetória negativa do mês anterior, vem se colocando como limitante superior da curva de preços do setor para o caso do indicador mensal. Em seguida, “naftas” apresentaram o primeiro ponto de elevação dos preços desde março de 2013, refletindo o cenário de estabilidade recente nos preços do mercado internacional em conjunto com apreciação do dólar frente ao real. Completando os produtos em destaque, “óleo diesel e outros óleos combustíveis” e “óleos lubrificantes básicos” apresentaram trajetórias similares nos últimos meses.

 Outros produtos químicos: 

 a indústria química registrou em julho 2,73% com relação a junho, o segundo mês consecutivo de elevação no nível de preços. No acumulado do ano, o setor acumulou alta de 4,07%, e de 10,55% nos 12 meses.
Em se tratando dos valores de julho frente a junho, os quatro produtos em destaque são provenientes de três grupos distintos, todos com viés positivo. A química orgânica apresenta o “etileno” e o “propeno”. Estes produtos petroquímicos básicos possuem forte influência dos preços da nafta que, por sua vez, em julho voltou a se posicionar em níveis positivos.
Após desaceleração nos preços desta categoria desde o último trimestre de 2012, julho apresentou crescimento. A química inorgânica registrou influência de “adubos NPK”. Por fim, o grupo de resinas e elastômeros foi representado pelo “polipropileno“. Juntos, os quatro somaram 1,64 p.p. (em 2,73%).

Metalurgia

 em julho de 2013 o setor de metalurgia apresentou pela sexta vez no ano variação positiva de preços, 0,46% em relação a junho de 2013. Com esta variação, o setor de metalurgia acumula alta de 5,44% no ano - o maior, desde julho de 2010 (7,63%) e também a maior variação em 12 meses (5,94%) desde que o IPP começou a ser calculado (janeiro de 2010).

Produtos de metal

 os preços da atividade apresentaram, em julho, variação positiva de 2,21%, na comparação com o mês anterior, sendo a maior variação mensal observada para produtos de metal, nos últimos doze meses. Tal variação foi impactada pela apreciação do dólar frente à moeda brasileira, e esteve entre as quatro maiores observadas na indústria de transformação, cuja variação em relação a junho, como vimos, foi de 1,19%.
A atividade acumulou 4,63% no ano - também acima do observado para a indústria de transformação no mesmo período (2,77%) - e 6,52% em 12 meses, também acima da observada na indústria de transformação (4,96%). Os aumentos de preços observados no setor são condizentes com os aumentos na metalurgia do alumínio ocorridos durante o ano.

Comunicação Social
29 de agosto de 2013

A classe


O título desta coluna é uma reverência a Luiz Fernando Veríssimo que, em meados dos anos 80, escreveu uma crônica também assim intitulada. Naquele texto, o consagrado escritor, com deliciosa ironia, falava sobre o crescente empobrecimento da classe média.  Eram tempos difíceis, de que muitos parecem esquecer-se.

Mas a classe média não ficou pobre e hoje, em novo cenário, o que se vê, pelo contrário, é a ascensão social de segmentos até então excluídos. Chega-se a mencionar uma “nova classe média”, mas essa, creio,  é uma expressão forçada. O que há são algumas dezenas de milhões de miseráveis ou pobres que, em função de políticas públicas, estão alcançando um nível, ainda insuficiente, de dignidade e cidadania.   
  
A verdadeira classe média, a da crônica do Veríssimo – a tal que, naquela época, escapou da pobreza – essa não vê agora com bons olhos a “perigosa” aproximação da classe “C” e põe o seu bloco na rua, com a hipocrisia de sempre, parecendo defender aquilo que, na realidade, não quer que aconteça.  As paralisações dos médicos são emblemáticas nesse sentido e não é por acaso que ocorrem no exato momento em que estão ameaçados os seus interesses corporativos.

Em entrevista concedida à revista “Isto É”, de 24.07.2013, o escritor Ferreira Gullar declarou, possivelmente encantado com as últimas manifestações, que “quem faz revoluções é a classe média”.  Em abono da sua tese, citou, entre outros, Marx, Fidel e Lenin, que, sendo da classe média, teriam conduzido, na teoria e/ou na prática, processos revolucionários.

Ferreira Gullar é um dos meus poetas prediletos, particularmente na sua fase de artista engajado, com produção de forte cunho social, nos chamados “anos de chumbo”. Hoje, porém, não me sensibilizam nem um pouco as suas posturas que namoram o neoliberalismo. Em relação ao que afirmou, penso que se esqueceu de mencionar que as históricas personalidades  citadas foram revolucionárias justamente por não aceitar os valores de sua classe. Foram, por assim dizer, ovelhas desgarradas do rebanho da burguesia...

Na caracterização da classe média – que conheço bem porque a ela pertenço -  acho que, pelo menos em nosso país, longe de promover revoluções, ela é bem mais chegada a  golpes... Seus valores contraditórios a fazem, não raro,  acender velas a Deus e ao Diabo. 

Os seus arautos se dizem preocupados com a Educação, apregoam a necessidade de um ensino de qualidade por parte do Estado, mas, bem lá no fundo, sabem que a perpetuação de um ensino público deficiente garante para seus filhos – nos colégios particulares – a permanência de distinções que a desigualdade propicia. 

Uma espécie de reserva de domínio dos privilégios. Lembro-me bem de como foram dinamitados os CIEPS, um projeto de Darcy Ribeiro diretamente voltado para atacar e resolver o problema na raiz. Ainda me recordo do furor conservador que vociferava contra os gastos de Brizola com cada escola integral, considerado dinheiro que “daria para fazer várias escolas menores”. Tradução: para os pobres, a quantidade; para os ricos, a qualidade...   

No campo da saúde, a classe adora fazer piadinhas com o SUS, um dos maiores sistemas públicos de saúde do planeta. Divertem-se destacando os seus defeitos – que existem, é claro -  e deliberadamente omitem as múltiplas atividades positivas desses segmentos no atendimento aos milhões de brasileiros que só têm o SUS como solução. Masoquistas, talvez, parecem gostar de planos de saúde que achacam seus bolsos, ou de médicos que fazem da  profissão um negócio. Pouco se lhes dá se existem 700 municípios no país sem um profissional da área.

Ao invés de festejar as vitórias registradas no IDH, que deu saltos nos últimos anos e que tem, esse sim, tudo a ver com a felicidade dos brasileiros, a nossa classe média prefere seguir o posicionamento dos suspeitíssimos  gurus e “especialistas” que elegem como divindades o PIB, o Mercado, a Bolsa, o dólar... E, fiéis a uma mídia calhorda,  estão sempre dispostos a encaixar um “mas” ou um “porém”, cada vez que se deparam com uma vitória da cidadania na luta contra a desigualdade.   

Quando faltam todos os seus  argumentos –invariavelmente colhidos no Jornal Nacional ou naquela conhecida revista semanal -, adoram indignar-se com a corrupção. Não com toda e qualquer corrupção,  como conviria aos espíritos realmente preocupados com a ética,  mas com uma de endereço certo, carimbada exclusivamente  naqueles que lhe querem retirar certa exclusividade na zona de conforto. Não lhes preocupam, de forma alguma, os malfeitos dos seus ídolos na mídia ou na política –  convenientemente omitidos -  ou mesmo os seus próprios deslizes do cotidiano, materializados em propinas a guardas de trânsito, sonegações no imposto de renda, logros na alfândega e coisas do gênero...  

A filósofa Marilena Chuaí talvez exagere ao caracterizar a classe média como fascista, violenta e ignorante. Prefiro achar que esse grupo social é desinformado, egoísta e hipócrita, com falso discurso voltado para o social. E, sem muita filosofia,  convido os leitores a ouvir os críticos versos do cantor popular Max Gonzaga, na música “Sou classe média”, cujas frases finais apregoam: “Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta / Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida...”

Nota do autor - O Urariano e a Leila já traduziram o sentimento que acredito seja o de todos os que, como eu, colocam aqui no Dr as suas ideias, seus sonhos, suas esperanças e, muitas vezes, sua revolta.  Assim, por ocasião da passagem dos 12  anos do site, quero  encampar totalmente as palavras desses dois magníficos colegas, deixando registrado  o meu orgulho de participar desse time de colunistas,  os meus agradecimentos pela fidalguia de sempre do Eliakim  e  o meu apreço pela contribuição dos leitores/comentaristas, que, com a diversidade de suas opiniões,  constroem esse invulgar  espaço de liberdade e, por isso, de cidadania.

Vivandeiras da inflação choram copiosamente! Chupa PIG!

Alguns empresários, numa posição de total incompetência estão espalhando que a inflação voltou. É preciso ficar atento aos contratos, pois alguns estão querendo voltar com "gatilho" inflacionário numa postura de total desrespeito ao governo e ao povo brasileiro.
Ai está a resposta.
Não há inflação alguma voltando.
O poder econômico está cada vez melhor.
Mas o PIG continua a fazer terror e empresários descomrometidos com o crescimento e que só pensam em lucros escorchantes, fazem eco a esse terror.
Chupa PIG!



Últimos Resultados IBGE

  • PIM-PF
    1,9%
    Jun/2013
  • IPP
    1,33%
    Jun/2013
  • PME
    6,0%
    Jun/2013 (taxa de desocupação)
  • IPCA-15
    0,07%

IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20 anos, aponta Pnud

País estava no nível 'muito baixo' de desenvolvimento humano em 1991.
Com resultado de 2010, divulgado nesta segunda (29), saltou para 'alto'.

Cíntia Acayaba e Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
 
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com a publicação, a cidade com o IDHM mais elevado é São Caetano (SP), e os municípios que tiveram maior evolução no quesito "renda" são das regiões Norte e Nordeste.

A classificação do IDHM geral do Brasil mudou de "muito baixo" (0,493), em 1991 para "alto desenvolvimento humano" (0,727), em 2010. Em 2000, o IDHM geral do Brasil era 0,612, considerado "médio".

O IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).
O IDHM do país não é a média municipal do índice, mas é um cálculo feito a partir das informações do conjunto da população brasileiras em relação aos três indicadores. O IDH municipal também tem critérios diferentes do IDH global, que o Pnud divulga anualmente e que compara o desenvolvimento humano entre países.

Entre os três indicadores que compõem o IDHM, o que mais contribuiu para a pontuação geral do Brasil em 2013 foi o de longevidade, com 0,816 (classificação "desenvolvimento muito alto", seguido por renda (0,739; "alto") e por educação (0,637; "médio").
 
Apesar de educação ter o índice mais baixo dos três, foi o indicador que mais cresceu nos últimos 20 anos: de 0,279 para 0,637 (128%). Segundo o Pnud, esse avanço é motivado por uma maior frequência de jovens na escola (2,5 vezes mais que em 1991). No indicador longevidade, o crescimento foi 23% entre 1991 e 2010; no caso de renda, a alta foi de 14%.

 Categoria 'muito baixo' encolhe

Em 20 anos, 85% dos municípios do Brasil saíram da faixa de “muito baixo desenvolvimento humano”, segundo classificação criada pelo Pnud. Atualmente, 0,57% dos municípios, ou 32 cidades das 5.565 do país, são consideradas de “muito baixo desenvolvimento humano”.

De acordo com os dados do "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", 85,8% dos municípios brasileiros faziam parte do grupo de “muito baixo desenvolvimento humano” em 1991. Em 2000, esse número caiu para 70% e, em 2010, despencou para 0,57% .

As faixas classificatórias do Índice de Desenvolvimento Municipal (IDHM) são "muito baixo" (0 a 0,499); "baixo" (0,500 a 0,599); "médio" (0,600 a 0,699); "alto" (0,700 a 0,799) e "muito alto" (0,800 a 1).

Atualmente, 74% das cidades se encontram nas faixas de “médio” e “alto desenvolvimento”, e cerca de 25% deles estão na faixa de “baixo desenvolvimento”. Apesar da evolução, o Nordeste ainda tem 61,3% dos municípios na faixa de “baixo desenvolvimento humano” e no Norte, 40,1% das cidades estão nessa classificação. As duas regiões não têm nenhum município nas faixas de “muito alto” e “alto” desenvolvimento.

Para Jorge Chediek, representante residente do Pnud no Brasil, o país teve "progresso extraordinário".
"O Brasil tem mostrado um progresso extraordinário em termos de saúde, educação e distribuição de renda. Isso mostra que é possível, em pouco tempo, mudar as condições de um país", disse Chediek.

As regiões Sul e Sudeste têm a maioria dos municípios concentrada na faixa de “alto desenvolvimento humano”, 64,7% e 52,2%, respectivamente. No Centro-Oeste e no Norte, a maioria dos municípios é considerada como “médio desenvolvimento”: 56,9% e 50,3%, respectivamente.


PETROBRÁS precisa vir a público e explicar isso!

Brasil Econômico (25/07/2013)

Fundos: A contabilidade de hedge da Petrobras

A situação da Petrobras não é nada satisfatória. Apesar da tão propagada autossuficiência na produção do petróleo – tanto pela empresa quanto por politicos — a realidade hoje é bem outra.

Mesmo com a busca por capital de giro e capital fixo para investimentos na exploração de novos campos e do pré-sal, tal objetivo se distancia cada vez mais.

De um lado, a empresa necessita de altos investimentos para financiar a exploração, enquanto por outro vê-se a descapitalização da companhia em virtude os gastos com importação de petróleo para abastecer o mercado interno.

Fato, alias, que o governo tentou minimizar freando o repasse ao consumidor para manter os indicadores em patamares compatíveis com o equilíbrio das contas públicas.

A opção da equipe econômica, no final de dezembro de 2012, foi apelar para a "contabilidade criativa" para jogar para debaixo do tapete aquilo que já era sabido: a situação econômica do país estava ruim.

Se não bastasse os atrasos no reconhecimento das importações de petróleo, prorrogados para o primeiro trimestre de 2013, a Petrobrás se viu envolvida em escândalos que delapidaram o seu caixa em pelo menos US$ 1 bilhão, como o caso Pasadena. Agora novos problemas surgem.

Recentemente, o Fisco vem cobrando R$ 7,3 bilhões em dívidas apuradas entre 1999 e 2002, referente às remessas efetuadas para o exterior para pagamento de afretamento de plataformas petrolíferas móveis. A empresa contesta a dívida, mas se não houver acordo certamente novos reflexos serão sentidos nos resultados.

Para que possa gerar caixa para novos investimentos, a Petrobrás vem se desfazendo de ativos pelo mundo. Os recursos devem ser destinados em capital de giro e redução do endividamento.

Os valores, porém, estão aquém das necessidades da companhia, tanto que sua nota de risco esteve em perspectiva negativa de acordo com a S&P, prejudicando a busca por empréstimos com taxas mais baixas.

A recente desvalorização do real frente ao dólar foi outro fator que trouxe sensíveis prejuízos aos resultados da Petrobras, uma vez que o endividamento está indexado ao dólar. Sua dívida líquida exposta de cerca de R$ 100 bilhões geraria algo em torno de R$ 10 bilhões em resultado negativo.

A manobra de Contabilidade de Hedge levará a uma inversão de valores no resultado na ordem de R$ 7 bilhões possibilitando, inclusive, o pagamento de dividendos aos acionistas no segundo trimestre.

Como será a mágica: a Petrobrás utilizará de um recurso contábil previsto pela Comissão de Valores Monetário (CVM) através do qual, havendo grande valorização do câmbio em determinado período, o montante do ajuste poderá ser lançado no patrimônio líquido da companhia e reconhecido em até sete anos, prevendo que futuramento dos resultados positivos possam diminuir os seus efeitos negativos do reconhecimento da mini ou maxidesvalorização da moeda nacional.

A manobra elevará o lucro e possibilitará o pagamento maior de Imposto de Renda, Contribuição Social, assim como de dividendos para os acionistas (leia-se governo como maior acionista). Caso houvesse o reconhecimento da totalidade da perda cambial nada seria desembolsado, evitando nova descapitalização da empresa.

Portanto, se a situação de mercado permanecer, é possível que o crescimento déficir seja maior. O fato é que os analistas já estão de olho nesse cenário e o reconhecimento da perda cambial ainda não refletida no resultado vai reduzir o patrimônio líquido contábil da empresa. 
 
Colaborou petrodinho

VEJA A VERDADEIRA INFLAÇÃO!

INPC perde força e fecha junho em 0,28%

Jornal GGN - Divulgado em conjunto com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) atingiu 0,28% em junho, abaixo do resultado de 0,35% de maio, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com isto, a variação acumulada ao longo do ano foi de 3,30%, acima da taxa de 2,56% relativa a igual período de 2012. 

Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 6,97%, próximo da taxa de 6,95% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2012, o INPC havia ficado em 0,26%.

De acordo com os dados divulgados, os alimentos registraram uma deflação de -0,10% em junho, enquanto os itens não alimentícios aumentaram 0,44%. Em maio, os resultados ficaram em 0,27% e 0,38%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi o do Rio de Janeiro (0,72%), onde os alimentos consumidos fora de casa aumentaram 1,62%. Houve pressão, também, dos ônibus urbanos (5,09%), que refletiram o reajuste de 7,20% vigente do dia 1º a 20 de junho. 

O menor índice foi registrado em Belém (-0,10%), onde os preços dos alimentos chegaram a cair 0,62 %, com impacto de -0,24 ponto percentual no índice da região.

Como desmoralizar o governo federal utilizando a bolsa de valores

by bloglimpinhoecheiroso

O que está por trás do aluguel de ações. Governo federal e acionistas minoritários são os principais prejudicados.

Amadeu Leite Furtado, texto recebido por e-mail

O que é o short selling?
Short selling é uma estratégia especulativa no mercado de ações composta por duas operações: uma operação de aluguel de um respectivo titular (mediante uma taxa de aluguel) com a subsequente venda do mesmo ativo, ou seja, aluga-se a ação de um investidor para em seguida vendê-la. 

A aposta é comprar o ativo numa data futura, com o preço mais baixo e, dessa forma, ganhar com a queda do preço, devolvendo-a a seu titular original auferindo ganhos, já descontados os custos da transação.

As operações de aluguel de ações são feitas dentro do ambiente de negociação e liquidação da BM&FBovespa e cujos limites e regras para sua realização são estabelecidas pela própria Bolsa, de acordo com Instrução CVM 441/06, podendo ser realizada por um prazo mínimo de um dia útil.

Apesar de a operação ser considerada promovedora de liquidez conforme explicado pelos experts do mercado, da forma como vem ocorrendo, ela está se tornando extremamente danosa para o mercado de ações deteriorando os preços e reduzindo o valor do mercado acionário.

Mas o que se quer realmente com isso? Apenas uma estratégia operacional que visa ganhar no mercado long short ou promover o derretimento do mercado de ações nacional para desacreditar a política econômica governamental? É o que explicamos nesse artigo.

Crise! Mas que crise?

Acreditamos que por traz das operações de short selling está um estratagema montado por um grupo de instituições financeiras com a participação da chamada mídia especializada [sic] e da BM&FBovespa para denegrir a imagem do governo no plano nacional e internacional, promovendo a falsa ideia de crise econômica, atingindo o principal indicador, o mercado de ações, referência de saúde econômica do País. Assim, o que é uma operação especulativa traz consigo uma intenção perversa de prejudicar a política governamental gerando um clima de fracasso econômico em que o principal benchmark (o Índice BM&FBovespa) entrou em processo de colapso (derretimento).

O curioso é que esse tipo de estratégia foi feito contra o Brasil no final dos anos de 1990 por um banco brasileiro no exterior com os chamados bradies bonds para forçar ao governo da época a desvalorização da cotação do dólar. Esse banco já não existe mais, porém sua estratégia parece estar sendo repetida cuja intenção de gerar um clima de caos no ambiente econômico.

 Como desmoralizar o governo

Brasil: "É o rentismo, estúpidos!"



As manifestações ocorridas no Brasil, nas últimas semanas, reuniram milhões de pessoas com motivações bastante distintas, mas, subjacente a todas, estão uma percepção e um inconformismo crescentes com o fato de que o Estado brasileiro não atende adequadamente às demandas da sociedade como um todo, deixando-as subordinadas aos interesses setoriais mais poderosos que o dominam. 

Nada simboliza melhor tal constatação que a hegemonia dos interesses pró-rentistas na formulação das políticas públicas, refletida na destinação de quase metade do orçamento do governo federal para o serviço da dívida pública (vide o quadro abaixo, baseado em dados do SIAFI).



Efetivamente, com os juros e amortizações da dívida recebendo cerca de 44% do orçamento e a atenção prioritária do governo, além do montante colossal das despesas de custeio de uma máquina pública ostensivamente inchada, os recursos para os investimentos em infraestrutura e nos serviços públicos que interessam diretamente à população são relegados a planos bastante secundários nas prioridades oficiais. 

Para piorar o quadro, na maioria dos casos, apenas uma fração dos investimentos previstos no orçamento tem sido efetivamente empregada, por conta da inércia tecnoburocrática, contingenciamentos para reforçar o sacrossanto superávit primário e outros fatores. Um levantamento feito pela ONG Contas Abertas para o jornal O Globo demonstrou que, entre 2003 e 2012, apenas 39% do orçamento setorial de saúde aprovado pelo Congresso foram gastos. 

Nas rubricas saneamento, transportes e educação, a proporção ficou, respectivamente, em 49%, 61% e 60,5% (O Globo, 29/06/2013).

A preocupação fundamental com a dinâmica rentista ficou evidenciada no discurso da presidente Dilma Rousseff diante dos governadores estaduais e prefeitos das capitais, na segunda-feira 24 de junho, na qual apresentou a sua questionável proposta dos cinco "pactos" (já por si uma das palavras mais desmoralizadas do léxico político nacional) como resposta às manifestações. 

O primeiro deles se referia, precisamente, à estabilidade fiscal, que, geralmente, é um virtual eufemismo para justificar a prioridade dada à dívida pública. 

Como a crise global está demonstrando cabalmente, o sistema de financiamento dos governos via endividamento privado, prevalecente na grande maioria dos países, não atende às exigências das crescentemente complexas e interdependentes economias do século XXI e, se não for reformado, não haverá solução duradoura para a instabilidade financeira global. 

Portanto, cedo ou tarde, os países terão que encarar a sério o desafio de colocar limites na dinâmica rentista e os que tardarem muito poderão ter que fazê-lo sob condições de crise aguda, semelhantes ou até piores que a crise argentina de 2001-2002, que popularizou os "panelaços" como manifestações populares, derrubou dois presidentes e forçou grande parte da população a recorrer a práticas econômicas de sobrevivência, como o escambo.

O Brasil, inegavelmente, se beneficiou da grande valorização, nos mercados internacionais, das commodities que hoje constituem o grosso das exportações nacionais, principalmente, produtos agropecuários. 

Porém, este modelo de "plantation pós-moderna" encontra-se em visível fase de esgotamento, como se depreende, dentre outras evidências, dos sinais de retração econômica da China, a principal parceira comercial do País. 

As manifestações das últimas semanas criaram um novo cenário de demandas sociais, o qual exigirá respostas mais efetivas do que escapismos como o de uma proposta de reforma política apressada. 

Portanto, o momento exige que seja recolocada sobre a mesa uma pauta para a elaboração de um novo projeto nacional de desenvolvimento, envolvendo todos os segmentos da sociedade, o qual, acima de tudo, crie condições para que a formulação das políticas públicas deixe de ser dominada pelos interesses pró-rentistas e passe a ser, em medida significativa, orientada pelo princípio do bem comum.