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A USP estimula a iniquidade

A falta de cotas raciais na principal universidade brasileira é moralmente indefensável.

Tente encontrar um negro entre os calouros daUSP
Tente encontrar um negro entre os calouros da USP
Estou aqui de queixo caído?

Não!

Me lembrei de que, segundo os grandes filósofos, perplexidade é atributo dos tolos. “Não se espante com nada”, escreveu Sêneca. “Porque tudo se repete o tempo todo.”

Coloquemos assim.
Me chamou a atenção, negativamente, a notícia que li hoje na Folha. As três faculdades mais concorridas da USP não têm sequer um calouro negro.

Vou repetir: nem um. Zero.

Estamos em 2013. Em que ano está a USP?

Não existem cotas raciais lá, em nome de uma distorção criminosa e cínica da palavra meritocracia.
Mérito estaria na obtenção das notas necessárias para entrar na USP, pura e simplesmente.

Ora, ora, ora.

Que mérito existe nisso tão intransponível assim quando você estuda em escolas caras e concorre com alunos que enfrentaram o ensino público e jamais tiveram dinheiro para comprar livros, recorrer a professores particulares, fazer cursinhos e trocar de computador regularmente?

O sistema da USP, na verdade, perpetua a iniquidade.

É a negação da meritocracia.

Vejo que o novo reitor tem falado a favor de cotas raciais, mas sem poder de influência. Vejo que o governador Alckmin também já manifestou apoio, igualmente sem influência.

Há uma força inercial terrível que congela as coisas na USP e impede a modernização do pensamento.

Quero ver quem está por trás da negação da meritocracia, e pesquiso.

Claro.

Vou dar em Demetrio Magnolli, uma das cabeças mais reacionárias do país – e por isso mesmo uma personagem com presença frequente na mídia brasileira.

Magnolli dá, sobretudo à mídia das Organizações Globo, um pretenso verniz acadêmico a teses primitivas que significam, essencialmente, a manutenção de privilégios.

É uma daquelas pessoas que, estivéssemos na década de 1780, estariam se batendo por Versalhes, e que seriam tomadas de estupor reprobatório quando caísse a Bastilha.

Nada, a não ser o conservadorismo petrificado, justifica que seja mantido na USP um sistema que beneficia minúscula uma fração da sociedade já suficientemente privilegiada.

É um tapa na cara de todos nós a ausência de um só calouro nas três faculdades mais concorridas da USP.

PSDB de Minas quer continuar com "gatunagem" de energia.

Governo nega prorrogar concessão de hidrelétrica Jaguara da Cemig

SÃO PAULO,  (Reuters) - O Ministério de Minas e Energia negou prorrogar a concessão da hidrelétrica Jaguara à Cemig, depois que a estatal mineira pediu extensão do contrato da usina com base em regras antigas e não com aquelas estabelecidas pelo governo em 2012.


A prorrogação foi negada por meio de despacho publicado no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, no qual o governo indefere o pedido de prorrogação por ter sido apresentado "intempestivamente".

A Cemig queria que a concessão da hidrelétrica de 424 megawatts (MW) fosse prorrogada mais uma vez, por 20 anos, de acordo com as regras antigas do setor elétrico e conforme permitiria o contrato vigente, segundo a empresa.

Mas o governo determinou no fim do ano passado que a concessão da usina seria incluída na regra da renovação antecipada da concessões, por meio da qual sua energia seria considerada na distribuição de cotas que colaboram para a queda do preço da energia para os consumidores.

Como Cemig não renovou a concessão da usina --e nem das hidrelétricas São Simão e Miranda-- quando o contrato atual terminar, de acordo com as novas regras, os ativos serão revertidos à União que poderá relicitá-los.

A Cemig não pôde informar imediatamente o que fará em relação à decisão publicada no Diário Oficial, mas tinha sinalizado no início de abril que poderia entrar na Justiça para brigar pelas usinas.
(Por Anna Flávia Rochas)

Ministro do STF foi homenageado ao lado de Aécio Neves e Anastasia

Joaquim Barbosa recebe Grande Colar da Inconfidência Mineira em Ouro Preto (MG)

Entre os seus. Aliás o que Aétílico Never estava fazendo lá?
Com a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, foi realizada na manhã deste domingo (21), na Praça Tiradentes, no centro histórico de Ouro Preto (MG), a cerimônia de entrega da medalha da Inconfidência Mineira, comemorada hoje. 

Durante a solenidade, Barbosa, mineiro de Paracatu e que neste ano foi o orador oficial do ato, recebeu do governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), acompanhados pelo senador e ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB), o Grande Colar, considerada a mais alta condecoração do estado. 

A participação e o discurso de Barbosa no evento em Minas Gerais foram antecipados pelo Jornal do Brasil no último domingo (14).

A cerimônia de entrega das Medalhas da Inconfidência é realizada todo 21 de abril desde 1952, quando foi criada pelo então governador mineiro Juscelino Kubitscheck, e homenageia pessoas que prestaram relevantes serviços para Minas Gerias.

Neste ano, além de Joaquim Barbosa, outras personalidades receberam de Anastasia as medalhas, dentre eles, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, e o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. A ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, também estava na lista, mas não compareceu, assim como a também ministra do STF Rosa Maria Weber. 

Já o ex-governador de Minas e atual senador Aécio Neves (PSDB), mesmo não sendo um dos condecorados, esteve na cerimônia e ficou por todo tempo sentado na cadeira ao lado de Barbosa.

Evitando tocar em assuntos como mensalão, o presidente da mais alta corte do Brasil fez um discurso rápido de cerca de dez minutos e deu ênfase à importância histórica de Tiradentes, ressaltando os princípios de liberdade.

“É um imenso prazer retornar a Minas Gerais, minha terra natal, e uma grande honra para mim poder participar desta solenidade que rememora e dignifica o legado de Tiradentes e da luta pela independência de nosso País. Agradeço ao Excelentíssimo Senhor Governador Antonio Anastasia pelo prestigioso convite para estar aqui presente, e ter a oportunidade de prestar homenagem, nesta data histórica, àqueles que lutaram em prol da liberdade, em época sabidamente sombria, se comparada ao ambiente de plena liberdade hoje prevalecente no nosso país”, destacou Joaquim Barbosa.

Segundo Barbosa, a luta pela liberdade de Tiradentes, mesmo que tardia, gerou frutos e nos dias atuais a liberdade é assegurada pelo Constituição Federal, “que consagrou o estado democrático de direito e fortaleceu as instituições republicanas brasileiras. Mais que isso: liberdade e igualdade, dois dos pilares da nossa organização sócio-política, são hoje os fatores-chave que nos colocam entre as mais sólidas democracias do hemisfério ocidental”, afirmou o ministro do STF.

Joaquim Barbosa chegou à Praça Tiradentes acompanhado do governador de Minas, Anastasia, e, juntos, receberam as honras militares e realizaram uma revista à tropa da Guarda de Honra da Polícia Militar de Minas Gerais, formada por cadetes.

Durante seu discurso, o governador Anastasia agradeceu e elogiou muito a presença do presidente do STF, que segundo ele ilustra os caminhos da “alma mineira”.

“Ao receber Vossa Excelência em nossa indomável Vila Rica de Ouro Preto, quero lembrar a personalidade de alguns dos ilustres mineiros, já acolhidos pela Eternidade, e que o antecederam na presidência do mais alto tribunal brasileiro”, disse Anastasia.

Ao fim da solenidade, o ex-governador de Minas Aécio Neves falou rapidamente com os jornalistas e ressaltou que a presença de Joaquim Barbosa, que condenou seus rivais petistas no processo do mensalão, ao lado dos tucanos não se trata de estratégia política.

“Não é nenhum ato político, é uma honra tê-lo como conterrâneo e estou honrado de estar ao seu lado”, afirmou Aécio.

“Fora Anastasia”

Enquanto a entrega das medalhas ocorria na Praça Tiradentes, um protesto de cerca de 50 servidores da educação e saúde de Minas Gerais ocorreu na Rua Cláudio Manoel, que dá acesso à praça. Eles não puderam acompanhar a solenidade, que estava fechada ao público e, por isso, ficaram na grade que limitava o isolamento.

Os manifestantes gritavam “Liberdade “, “Pátria Livre” e Fora Anastasia”. Uma faixa do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) dizia: 

“Servidores da saúde exigem o fim da judicialização nas lutas dos servidores da Minas Gerais. Quando as músicas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais não soavam na Praça Tiradentes, podiam ser ouvidos os barulhos dos apitos e cornetas vindos do protesto.
*Do Programa de Estágio do Jornal do Brasil

Tráfico de órgãos: Um Feliciano piorado na Assembleia mineira

by bloglimpinhoecheiroso
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Sob suspeita: O tucano Carlos Mosconi, presidente da Comissão de Saúde do Parlamento estadual, é acusado de tráfico de órgãos.
Leandro Fortes, via Carta Capital e lido no Esquedopata
Enquanto o Congresso Nacional é submetido a um constrangimento diário desde a eleição do deputado Marcos Feliciano (PSC/SP), pastor evangélico de discurso homofóbico e racista, para o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, um caso semelhante na forma, mas muito mais grave no conteúdo, permanece escondido na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Em 1º de fevereiro, o tucano Carlos Mosconi assumiu pela quarta vez consecutiva a presidência da Comissão de Saúde do Parlamento mineiro.

Médico de formação, Mosconi é idealizador da MG Sul Transplantes, ONG que servia de central clandestina de receptação e distribuição de órgãos humanos em Poços de Caldas, no sul do estado. Segundo uma investigação da Polícia Federal, Mosconi chegou a encomendar um rim para o amigo de um prefeito da cidade mineira de Campanha.

Em 19 de fevereiro, o juiz Narciso Alvarenga de Castro, da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, condenou quatro médicos envolvidos no esquema de compra e venda de órgãos humanos, a chamada “Máfia dos Transplantes”. João Alberto Brandão, Celso Scafi, Cláudio Fernandes e Alexandre Zincone, todos da Irmandade Santa Casa, eram ligados a MG Sul Transplantes. Scafi era sócio de Mosconi em uma clínica da cidade. A ONG era responsável pela organização de uma lista de pacientes particulares que encomendavam e pagavam por órgãos retirados de pacientes ainda vivos. A quadrilha realizava os transplantes na Santa Casa, o que garantia, além do dinheiro tomado dos beneficiários da lista, recursos do SUS para o hospital.

A máfia de médicos do Poços de Caldas foi descoberta em 2002 por causa do chamado “Caso Pavesi”, que chegou a ser investigado na Câmara dos Deputados pela CPI do Tráfico de Órgãos Humanos, em 2004. Em 19 de abril de 2000, Paulo Veronesi Pavesi, 10 anos de idade à época, caiu de um brinquedo no prédio onde morava e foi levado à Santa Casa. O menino foi atendido pelo médico Álvaro Ianhez, coordenador do setor de transplantes do hospital e, soube-se depois, chefe da central clandestina de tráfico de órgãos. Ianhez é amigo particular do deputado Mosconi, responsável por sua nomeação no hospital.

A partir de uma denúncia do analista de sistemas Paulo Pavesi, pai do garoto, a PF abriu um inquérito e descobriu que a equipe de Ianhez havia decretado a morte encefálica de Paulo quando ele estava sob efeito de substâncias depressivas do sistema nervoso central. Ou seja, teve os rins, o fígado e as córneas retirados quando provavelmente ainda estava vivo. Pavesi pai foi obrigado a pedir asilo na Itália, depois de ser ameaçado de morte por diversas vezes em Minas Gerais. Atualmente, mora em Londres, onde aguarda até hoje o julgamento do caso do filho.

Outros oito casos semelhantes foram descobertos pela PF e pelo Ministério Público Federal durante as investigações. Um deles, o do trabalhador rural João Domingos de Carvalho, foi o que resultou nas condenações de fevereiro passado. Internado por sete dias na enfermaria da Santa Casa, entre 11 e 17 de abril de 2001, Carvalho foi dado como morto quando estava sentado e teve os rins, as córneas e o fígado retirados pelos médicos Fernandes e Scafi. “Era pura ganância, vontade de enriquecimento rápido, sem se preocupar com o sofrimento dos demais seres humanos”, escreveu o juiz Narciso de Castro na sentença que condenou os médicos da Santa Casa a penas de 8 a 11 anos de prisão, em primeira instância. Todos continuarão em liberdade até o julgamento dos recursos.

Pavesi não se amedrontou à toa. Em 24 de abril de 2002, Carlos Henrique Marcondes, administrador da Santa Casa, foi assassinado no dia exato de seu depoimento no Ministério Público sobre a atuação da máfia dos transplantes lotada no hospital. Ele tinha gravado todas as conversas com os médicos 
envolvidos no tráfico de órgãos e pretendia entregar as fitas às autoridades. Antes de falar, Marcondes foi encontrado morto no próprio carro com um tiro na boca. Segundo um delegado da Polícia Civil da cidade, o ex-PM Juarez Vinhas, tratou-se de suicídio. 

O caso foi sumariamente arquivado. O laudo pericial constatou, porém, que três tiros haviam sido disparados contra Marcondes, embora apenas um o tenha atingido. Mais ainda: a arma usada e colocada na mão da vítima desapareceu no fórum de Poços de Caldas, razão pela qual foi impossível pereciá-la. Levado à Santa Casa, o corpo do administrador foi recebido por dois médicos do hospital. Um deles, João Alberto Brandão, foi condenado em fevereiro. 

O outro, Félix Gamarra, chegou a ser indiciado, mas acabou beneficiado pela lei de prescrição penal, por ter mais de 70 anos de idade. A dupla raspou e enfaixou a mão direita de Marcondes, supostamente usada para apertar o gatilho, de modo a inviabilizar o exame de digitais e presença de resíduos de pólvora. E o advogado da Santa Casa, o também ex-PM Sérgio Roberto Lopes, providenciou a lavagem do carro.

O nome de Mosconi apareceu na trama em 2004, durante a CPI do Tráfico de Órgãos. Convocado pela comissão, o delegado Célio Jacinto, responsável pelas investigações da Polícia Federal, revelou a existência de uma carta do parlamentar na qual ele solicita ao amigo Ianhez o fornecimento de um rim para atender ao pedido do prefeito de Campanha, por R$8 mil. A carta, disse o delegado, foi apreendida entre os documentos de Ianhez, mas desapareceu misteriosamente do inquérito sob custódia do Ministério Público Estadual de Minas Gerais.

Mosconi foi ouvido pelo juiz Narciso de Castro e confirmou conhecer Ianhez desde os anos de 1970. O parlamentar disse “não se recordar” da existência de uma lista de receptores de órgãos da Santa Casa, da qual chegou a ser presidente do Conselho Curador por um período. Sobre a MG Sul Transplantes, que fundou e difundiu, afirmou apenas “ter ouvido falar” de sua existência. Declaração no mínimo estranha. O registro de criação da MG Sul Transplantes, em 1991, está publicado em um artigo no Jornal Brasileiro de Transplantes (volume 1, número 4), do qual os autores são o próprio Mosconi, além de Ianhez, Fernandes, Brandão, e Scafi, todos investigados ou réus de processos sobre a máfia de transplantes de Poços de Caldas.

FHC reconhece que "não fez o que devia fazer". Agora É TARDE!

'Cansei de ver o PSDB dividido', diz FHC

Fernando Henrique Cardoso diz que o partido 'tem tudo para vencer' em 2014

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, em um discurso inflamado neste sábado, 6, durante congresso estadual do PSDB paulista, que o partido "tem tudo para vencer (em 2014)" caso resolva o dilema da unidade interna. "O primeiro passo é a unidade. Cansei de ver o PSDB dividido. Chega!", disse ele, gritando, diante de uma plateia de dirigentes e militantes. 

FHC é um dos defensores da candidatura do senador mineiro Aécio Neves, que enfrenta percalços internos diante de resistências do ex-governador José Serra em apoiá-lo na disputa presidencial. Aécio trabalha para convencer o PSDB de São Paulo a aderir à sua candidatura e já disse publicamente que não há como disputar se não tiver o apoio do governador Geraldo Alckmin. Com a cobrança, Alckmin defendeu que Aécio assuma o comando do PSDB nacional, mas ainda não verbalizou ser a favor da candidatura presidencial do mineiro.

"O Brasil precisa de um novo programa. Estamos engasgados porque não fizemos o que tínhamos que fazer", prosseguiu, referindo-se às gestões do PT sob Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. "Vamos juntos. Se fizermos isso não tenho dúvida de que vamos vencer."

É clara aqui a opinião do jornalão decadente. Ele não se referia, em nada, a gestão de LULA e DILMA e sim ao fracasso de seu governo. O estadão (decadente) faz observação para defender e ajudar o seu partido. Isso não podemos deixar de reconhecer, o estadão (decadente) é o único que assume ter partido.
O Broguero



A fala de FHC, de 22 minutos, foi o ponto alto de um encontro de quase nove horas, em que a direção estadual aprovou a Carta de São Paulo, na qual faz um diagnóstico dos problemas do País, desfia fortes criticas ao governo petista e diz que o PSDB precisa "despertar o sentimento de mudança". Nem Serra nem Alckmin estavam presentes.

"Ninguém conhece (o caminho) melhor do que nós", diz trecho do documento. FHC começou o discurso defendendo seus dois mandatos, sendo interrompido continuamente por militantes entusiasmados. Subiu o tom ao citar um texto de recente documento da ONU sobre o Brasil. "O período em que o Brasil mais cresceu socialmente foi no meu governo", disse. "O crescimento veio antes (dos governos do PT). E por isso ganhamos duas vezes no primeiro turno. Ninguém mais fez isso no Brasil."

Em seguida, FHC foi ao ataque: "Não persegui, não fiz favores, não roubei." Criticou o que chamou de "política demagógica do governo federal", que fez o País "perder a proeminência na América Latina". O tucano criticou a paralisia na infraestrutura, problemas dos portos, aeroportos e estradas. "E isso tudo porque deram pra trás no que nós fizemos: leilões bem feitos."

O presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra, também defensor da candidatura de Aécio, fez uma rápida exortação: "A renovação da vida pública é uma palavra de ordem. Renovar o PSDB é indispensável".

Dinheiro da CIA para FHC

by bloglimpinhoecheiroso
Livro_Quem_Pagou_a_Conta
“Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de US$145 mil. Nasce o Cebrap”.
Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível, da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O “inverno do ano de 1969″ era fevereiro de 1969.
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Fundação Ford
Há menos de 60 dias daquele fevereiro de 1969, em 13 de dezembro de 1968 a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 1964, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos.
E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de US$145 mil para fundar o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos norte-americanos era de US$800 mil a US$1 milhão. Era muito dinheiro, naquela época, com o dólar supervalorizado.
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Agente da CIA
Os norte-americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro Dependência e desenvolvimento na América Latina, em que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos.
Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma “personalidade internacional” e passou a dar “aulas” e fazer “conferências” em universidades norte-americanas e europeias. Era “um homem da Fundação Ford”. E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.
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Quem pagou
Em 2008, chegou às livrarias brasileiras um livro interessantíssimo, indispensável, que tira a máscara da Fundação Ford e, com ela, a de Fernando Henrique e muita gente mais: Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura, da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editado no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro).
Quem “pagava a conta” era a CIA, quem pagou os US$145 mil (e os outros) entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique foi a CIA. Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas:
● “Consistente e fascinante” (The Washington Post)
● “Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA” (Spectator)
● “Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente” (The Times)
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Milhões de dólares
1. “A Fundação Farfield era uma fundação da CIA […] As fundações autênticas, como a Ford, a Rockefeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos […] permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas” (pág. 153).
2. “O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 1950, a intromissão no campo das fundações foi maciça […]” (pág. 152). “A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria” (pág. 443).
3. “A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares […] Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos […] com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos” (pág. 147).
***
FHC facinho
4. “Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante” (pág. 123).
5. “Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritórios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil” (pág. 119).
6. “A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana” (pág. 45).
Fernando Henrique foi facinho.

D. Joana devolve o cartão do Bolsa Família

E o que ela disse da Globo ? Quá, quá, quá !

O Conversa Afiada republica comentário que recebeu do amigo navegante Ary:


Ary


Em 2009 eu participei de um seminário em BH sobre os ODM (http://www.portalodm.com.br/) .

A então prefeita de Pombal-PB, contou a história de dona Joana. Um dia, dona Joana encontrou a prefeita e disse que queria devolver o cartão do Bolsa Família.

A prefeita perguntou o motivo. Ela: não preciso mais. Com o dinheiro do cartão fui comprando pintinhos. Hoje tenho 600 galinhas, vendo ovos e ganho mais do que o cartão me dá.

Disse mais, a dona Joana: “Esse cartão o Lula emprestou para quem precisa. Agora eu não preciso mais eu quero devolver para que ele dê para outra pessoa”. A prefeita disse: Você vai devolver, mas vai devolver no rádio.

Dito e feito. Depois de algum tempo, quase 300 pessoas devolveram o cartão, miradas no exemplo de dona Joana. O próprio Ministério do Desenvolvimento Social achou que algo estava errado e foi verificar o por que de tantas devoluções.

O bonito vem agora: Um repórter da Globo se bandeou para Pombal. Foi atrás de algum furo no programa. Foram procurar a dona Joana. Ao ver o carro da Globo, dona Joana tascou: “se vocês vieram aqui para falar mal do Lula podem ir embora já!”

O desespero de Serra!

Serra ameaça sair de partido se não for presidente do PSDB

Em conversas reservadas, ex-governador tucano faz exigências, chama Aécio de coronel e diz que poderá apoiar Campos em 2014

O ex-governador José Serra deu um ultimato à direção do PSDB e informou que deixará o partido caso não seja contemplado na nova formação da direção partidária, que será eleita em maio. Segundo os tucanos, Serra quer a presidência do PSDB, e ameaça sair da legenda e não apoiar a candidatura do senador Aécio Neves (MG) ao Palácio do Planalto.

A informação chegou à direção do PSDB no fim desta semana, por meio de três parlamentares alinhados ao ex-governador. Ciente da situação, Aécio telefonou para Serra na quarta-feira, mas até ontem não tinha conseguido falar com o ex-governador. O mineiro pretende desembarcar em São Paulo domingo ou segunda para ter uma nova conversa com o ex-governador. Serra, no entanto, teria dito que não está disposto a dialogar mais se o assunto da presidência da sigla não entrar na pauta.

A seus interlocutores, Serra passou a criticar duramente o senador mineiro. Chegou a chamá-lo de "coronel" e o acusou de ter prejudicado sua campanha presidencial em 2010, quando foi lançado o livro A Privataria Tucana, no qual sua filha é citada. Serra já disse mais de uma vez - e a várias pessoas - que o livro teria sido produzido com o apoio de Aécio, já que o autor é um jornalista de Minas Gerais.

Segundo o recado enviado à direção do PSDB, se Serra não tiver a presidência do partido, ele sairá da legenda e apoiará a candidatura ao Planalto do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). "O Aécio terá que escolher se prefere ter a presidência do PSDB, com Serra na campanha de Eduardo Campos, ou disputar a Presidência da República com o apoio de Serra", disse um dos parlamentares ligados ao tucano paulista.

A direção do PSDB já está fechada em torno da candidatura de Aécio à presidência do partido. A cúpula da legenda avalia que o cargo é imprescindível para que o senador prepare sua campanha ao Planalto. A direção tucana daria ao mineiro exposição e palanque pelos Estados.

No fim da semana passada, Serra se encontrou com o governador Geraldo Alckmin e manifestou insatisfação com o grupo de Minas, que estaria atropelando São Paulo. O tucano também teria manifestado insatisfação com o rumo das negociações internas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que passou a fazer um meio de campo entre os dois grupos. Procurado pelo Estado, o ex-presidente disse que não comentaria o assunto neste momento. Serra se limita a dizer que "há muita fofoca" sobre sua vida política.

De acordo com as conversas dos últimos dois dias, o ex-governador estaria disposto a apoiar a candidatura de Aécio à Presidência se obtivesse um sinal positivo em favor da unidade - ou seja, a presidência do partido. Serra poderia, inclusive, fazer o anúncio nas próximas semanas.
Serra mantém conversas com o presidente do PPS, Roberto Freire, e poderia migrar para a legenda do aliado, que já lhe ofereceu guarida desde 2010, quando perdeu a eleição presidencial. O partido de Freire busca uma fusão com o PMN. Se as duas siglas se unirem, parlamentares poderão migrar para o novo partido sem risco de perder os mandatos. A legenda teria, então, condições de criar uma bancada mais fortalecida, inclusive para ter candidato à Presidência.

Pressão. Apesar da movimentação nos bastidores, os tucanos avaliam que Serra não deixará o PSDB, partido que foi fundado por ele em 1988. O ex-governador estaria usando a possibilidade de deixar a legenda como forma de pressionar na negociação para compor a nova direção do PSDB.

O formato em estudo pela atual direção, alinhado ao projeto de Aécio, previa o senador mineiro na presidência do partido, com a cessão do segundo cargo na estrutura partidária, a secretaria-geral, a um paulista ligado a Alckmin.

Em 2011, Serra pleiteou a presidência do PSDB, mas o atual presidente, deputado Sérgio Guerra (PE), foi reeleito com o apoio de Aécio. Os tucanos ligados ao ex-governador tentaram emplacá-lo no Instituto Teotônio Vilela, centro de estudos do partido. Não conseguiram. Aliados de Aécio avaliaram que ele criaria uma presidência paralela no órgão.

Casamento acaba, ex-mulher permanece!

Andréa Falcão, a mulher que tira o sono dos Neves

by bloglimpinhoecheiroso
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Advogada, centrada e extremamente rigorosa. Esta é a ex-esposa de Aécio que vem assombrando o esquema montado em torno de seu ex-marido.


Ex-esposa de Aécio Neves, Andréa Falcão mora no Rio de Janeiro com a filha do casal, Gabriela. Ela e Aécio foram casados por oito anos. Separados há 14 anos, Andréa tem hábitos saudáveis e esportivos sendo considerada pelos amigos uma atleta. Discreta e reservada, poucos sabem de suas atitudes que colocam em risco o projeto de poder construído pela família Neves após a morte de Tancredo.

Embora apresentado como político, Aécio Neves na verdade é apenas um produto comercial como tantos outros disponíveis no mercado, fruto de pesados investimentos publicitário. No início patrocinado por seu padrasto, o falecido banqueiro Gilberto Faria, em curto espaço já servia ao pesado esquema de desestatização e desnacionalização da economia montado pelo ex-presidente FHC.

Eleito em seu primeiro mandato de deputado federal e Constituinte por Minas Gerais pelo PMDB, Pimenta da Veiga viu em Aécio a possibilidade de o PSDB se apropriar da imagem de Tancredo Neves. Porém, como hoje, na época Aécio não tinha gosto pela política, tinha de ser constantemente cobrado e policiado.

Entretanto, como sua carreira política tornava-se cada vez mais lucrativa, montou-se em sua volta uma eficiente estrutura com membros de sua família e políticos que viram nele a parceria ideal para ocupar o espaço político deixado por seu avô, Tancredo. Contudo, seus familiares e parceiros não contavam com um fato novo, o casamento de Aécio com Andréa Falcão.

Segundo amigos de Andréa, rígida por princípios, passou a questionar o comportamento de Aécio e a farsa montada para manter sua imagem. A amigos ela reclamava que isto impedia que Aécio amadurecesse.

Separada de Aécio em 1998, procurou organizar sua vida, porém, com a eleição de Aécio para governador em 2002, no intuito de passar para a população uma imagem de homem de família, o esquema passou a utilizar sua filha Gabriela, sendo histórica a presença da mesma em sua posse.

Sabedora do que realmente ocorria, Andréa passou a questionar esta utilização com receio de que a exposição, as companhias e hábitos de Aécio fossem prejudiciais a sua filha. Entretanto, o esquema montado em torno de Aécio insistiu, mesmo diante de sua recusa.

Esta prática foi bastante reduzida nos últimos anos de governo de Aécio Neves, contudo, o mal já havia sido concretizado. Com a denúncia dos deputados mineiros Sávio Souza Cruz (PMDB) e Rogério Correia (PT) de enriquecimento ilícito dos irmãos Andréa e Aécio Neves perante a Procuradoria da República e Receita Federal descobriu-se uma gigantesca movimentação financeira de Aécio nos Estados Unidos.

Constatou-se que os maiores depósitos coincidiam com as datas das viagens de Aécio Neves a Aspen, uma estação de esqui no Colorado, para onde Aécio se dirigia sobre a justificativa de que estaria levando a filha para esquiar. As suspeitas aumentaram ao se descobrir que as viagens foram feitas em jatinho fretado sem que sua bagagem passasse por qualquer alfândega, seja no Brasil ou USA.

A área de inteligência da Receita Federal descobriu que uma integrante da inteligência da Polícia Militar de Minas Gerais, conhecida como PM2, havia relatado uma discussão entre Aécio e Andréa Falcão, onde ela, de maneira enérgica, reclama: “Deixe minha filha fora dos seus rolos, não quero que fique utilizando ela para servir de justificativa para você fazer o que faz”; Aécio pergunta: “Que rolo?”; Andréa Falcão responde: “Levar estas malas de dinheiro e diamante para Aspen.”

Este procedimento encontra-se desde o final do ano passado nas mãos do procurador-geral, Roberto Gurgel, parado. Segundo amigos de Andréa Falcão, se ela for convocada a esclarecer os fatos ela irá contar tudo que sabe para defender sua filha. Pelo visto a família Neves finalmente terá a oportunidade de constatar que Andréa Falcão sempre falou sério.

O senador Aécio Neves, consultado sobre o tema que seria abordado na matéria, optou por nada comentar e Andréa Falcão recusa-se a falar com a imprensa.

Clique na imagem e ouça!

Os 10 anos dos tucanos em Minas Gerais e o desastre na saúde, educação e segurança

Vejam como os tucanos querem entregar a PETROBRÁS!

De olho em 2014, PSDB faz seminário para "salvar" Petrobras

 BRASÍLIA,  (Reuters) - O PSDB deu início a um ciclo de seminários em que pretende apresentar nos próximos meses suas propostas para voltar ao poder em 2014, e o alvo das críticas tucanas nesta terça-feira foi a Petrobras, que na avaliação do partido é vítima da gestão política do governo e precisa ser "salva" do PT. A estatal emitiu nota para rebater as críticas.

Esse é mais um dos movimentos do PSDB em resposta à movimentação da presidente Dilma Rousseff, que desde o começo do ano tem costurado politicamente seu projeto de reeleição.

O seminário apontou falhas na gestão da estatal, questionou o regime de partilha para exploração de óleo da camada pré-sal e a política de conteúdo nacional orientada pelo governo.
Segundo o PSDB, a Petrobras perdeu em dois anos 47,7 por cento do seu valor de mercado, e está sendo vista com desconfiança pelo mercado.

A estatal reconheceu a perda de valor de mercado nesse período, mas questionou o valor apresentado pelos tucanos.

"(Em) 2011, o valor de mercado da Petrobras era de 398 bilhões de reais e hoje 234 bilhões de reais, tendo uma perda de 164 bilhões de reais, perdendo 41,2 por cento do seu valor de mercado", disse a empresa em nota.

Os tucanos também criticaram a queda na produção de petróleo da empresa numa comparação entre a gestão do PSDB no governo federal, entre 1995 e 2002, e a gestão petista desde 2003.

"Após registrar aumentos médios de 10 por cento na produção de petróleo entre 1995 e 2002, a Petrobras viu esse índice despencar para 2,4 por cento ao ano, desde que o PT chegou ao poder. Já a dívida líquida da empresa saltou de 26 bilhões de reais para mais de 130 bilhões entre 2007 e 2012", diz um trecho do folheto entregue pelos tucanos no Congresso.

A petroleira, porém, contestou esse cálculo da queda na produção destacada pelo PSDB.
"A produção de petróleo da Petrobras foi de 700 mil barris por dia em 1995 e chegou a 1,5 milhão de barris por dia em 2003. De 2003 a 2012, o patamar de produção de óleo da Petrobras elevou-se de 1,5 milhão de barris por dia para 2,0 milhões de barris por dia, e chegará a 2,5 milhões de barris por dia em 2016 e 4,2 milhões de barris por dia em 2020", segundo a nota da estatal.

Sobre o aumento da dívida, a Petrobras argumentou que o mercado não considera essa questão um problema, tanto que a estatal não tem sofrido dificuldades para captar financiamentos.

"A dívida líquida da Petrobras ficou em 148 bilhões de reais no final de 2012. Porém, isso não é visto como negativo pelo mercado. Pelo contrário, ao longo dos últimos anos, o aumento do endividamento veio acompanhado da redução do custo de captação da companhia e da melhora da avaliação de risco por parte das agências de rating", disse em comunicado.

EM CAMPANHA

"Cabe a nós da oposição com a responsabilidade que temos para com o Brasil... estar atentos vigilantes, denunciando, condenando e cobrando os abusos, mas principalmente apresentando propostas e alternativas a isso que está aí", disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que deve ser o candidato do partido à Presidência em 2014.

Segundo ele, é preciso rever o modelo de partilha adotado pelo governo para a exploração da camada pré-sal, retirando a obrigatoriedade para que a Petrobras seja operadora única dos campos a serem licitados por esse modelo.

"Hoje é irreal e contraproducente manter a obrigatoriedade de 30 por cento da Petrobras em cada um dos campos", criticou Aécio. O tucano disse ainda que é favorável à regra de conteúdo nacional para as compras da estatal, mas que ela deveria ser flexibilizada porque tem metas muito elevadas.

Já a Petrobras considera essa política um sucesso e disse que não sente dificuldades em ser atendida pelo mercado doméstico.
"A indústria nacional de bens e serviços tem respondido à altura das demandas da Petrobras, com conteúdo nacional que por vezes supera o índice de 85 por cento que é o caso dos projetos do refino", argumentou a estatal.

Outro ponto da atual gestão da Petrobras criticado no seminário tucano foi a não equiparação dos preços da gasolina nas refinarias aos patamares praticados pelo mercado internacional. Segundo o engenheiro Wagner Freire, ex-diretor da estatal que foi convidado para o evento do PSDB, a Petrobras continuará amargando prejuízos sem a equiparação.

A Petrobras vende atualmente derivados do petróleo no mercado interno a preços inferiores aos praticados no mercado internacional, por não ter repassado recentemente a totalidade dos maiores custos com petróleo. Com isso, o governo federal, controlador da companhia, evita maiores altas na inflação.

Neste ano, a Petrobras já anunciou duas altas nos preços do diesel e uma para a gasolina, após outros reajustes em 2012, num movimento que busca alinhamento dos valores com a cotação internacional em uma perspectiva de médio e longo prazos.

Segundo Aécio, os próximos seminários dos tucanos vão discutir as concessões anunciadas pelo governo recentemente na área de logística, os problemas de competitividade da economia e as questões federativas.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

O que Aécio faria do Brasil que temos hoje?



Encarregado de fazer o contraponto à la carte para a mídia, Aécio Neves sequer roçou a grande pergunta embutida no feixe de avanços sociais e econômicos reunidos pela Fundação Perseu Abramo, para o evento da última 4ª feira, '10 Anos do PT'.

A pergunta é:

'Se voltasse ao poder, o que o conservadorismo faria do Brasil que temos hoje?'

A omissão não deve ser debitada à superficialidade pessoal do provável candidato tucano em 2014.Colunistas da cota reservada a José Serra sibilam essa interpretação.

Maldade.

O fato de Aécio ter omitido preferências não significa que não as tenha.

Ele as tem.

São as mesmas dos seus rivais de partido; as mesmas dos vulgarizadores de seu credo na mídia.

As mesmas marteladas pelos professores-banqueiros encarregados de pavimentar a candidatura conservadora até 2014.

Fácil é defendê-las em artigos acadêmicos.

Palatável, discorrer sobre elas em colunas dirigidas aos iniciados da mesma igreja.

Complicado assumi-las em uma tribuna pública.

Quase inviável assoalhar um palanque presidencial com o seu conteúdo.

A tarefa consiste em desqualificar e desautorizar grandezas sociais de uma mutação histórica dificilmente reversível pelas urnas.

Para ir direto ao ponto mais agudo de uma dinâmica inconclusa mas incontrolável:

As favelas brasileiras reúnem 12 milhões de habitantes e formam hoje um mercado de R$ 56 bilhões.

O equivalente a uma Bolívia.

Não é propaganda do PT. É o resultado da pesquisa feito pelo Data Favela em 2011.

Ela mostra que 65% das populações faveladas pertencem agora ao que se convencionou denominar de nova classe média, ou classe C.

Em 2002 o percentual era de 37%.

Favela continua sendo favela.

Mas o recheio humano mudou. E aí reside o paradoxo de uma dinâmica infernal para aécios e assemelhados.

O mesmo ocorre nas periferias metropolitanas que continuam sendo periferias conflagradas.

Ou nos bairros distantes que continuam carentes de serviços essencias.

E também nos conjuntos habitacionais, vilas e arruamentos rurais do resto do país.

Que continuam sendo tratados como resto do país.

A população aí residente saiu do rodapé da renda para o segmento do consumo popular. Representa agora 52% do Brasil.

O dado banalizou-se.

Mas não a completa extensão do paradoxo político que encerra.

Não o desconforto eleitoral que constrange o discurso do conservadorismo.

A ponto de Aécio recitar frases de efeito que não tem nenhum efeito.

A ponto de Lula, Dilma e o PT, de um modo geral, apostarem que esse impulso ainda pode encher as velas de mais uma vitória eleitoral. Guiada pela promessa do passo seguinte dessa história: a cidadania plena.

Mesmo difuso e ainda sem projeto --que cabe ao PT esclarecer-- o aceno tem receptividade expressiva.

Milhões de brasileiros que formariam um país do tamanho da Argentina deixaram de ser meros sobreviventes de um naufrágido de 500 anos.

Chegara à praia.

Querem mais.

Como dizer-lhes: 'Não, o regime de metas de inflação não comporta vocês'.

Ou, como preferem os professores-banqueiros do PSDB:

'O populismo petista aqueceu a demanda para além do hiato do produto (potencial produtivo acionável na economia; que eles interpretam como um grandeza inelástica)'.

A receita para reverter o desmando é a plataforma que os tucanos e assemelhados hesitam em explicitar em palanque.

Um lactopurga feito de choque de juros e cortes no salário real; a começar pelo salário mínimo.

Quase tão simples assim.

A dificuldade reside no fato de que o 'voluntarismo petista' consumou um colégio eleitoral que hoje elege sozinho um presidente da República, se quiser.

De modo que o problema não é Aécio.

Um Aécio careca enfrentaria a mesma dificuldade.

O balanço reunido pelo PT (http://www.fpabramo.org.br/sites/default/files/Folheto_PT_10anos_governo_Net.pdf) envolve escolhas e desdobramentos que vão além das platitudes da má vontade conservadora.

A tal ponto que argui a zona de conforto da própria agenda progressista.

Para que o fim da miséria seja só o começo, como promete a provável bandeira da reeleição da Presidenta Dilma, há perguntas à espera de uma resposta.

Sobre uma delas o governo se debruça exaustivamente nesse momento.

Trata-se de viabilizar um novo ciclo de investimentos que redesenhe os contornos de um país previsto originalmente para acomodar apenas o terço superior da renda.

A nova cartografia escapa às receitas técnicas que seduzem uma parte do governo.

Reequilíbrios macroeconômicos são indispensáveis.

Mas as soluções imaginadas cobram um protagonista social que as legitimem e ferramentas que as executem.

A hegemonia numérica da chamada classe C sobreviveu à crise mundial do capitalismo porque, entre outras coisas, Lula e Dilma colocaram os bancos estatais a seu serviço.

No ano passado, o Banco do Brasil expandiu em 25% a sua carteira de crédito, à base de agressiva redução dos juros.

A Caixa Econômica Federal ampliou a sua em arrojados 42%.

Para desgosto da mídia que vaticinou prejuízos calamitosos, o BB e a CEF registraram lucros recordes em 2012.

As taxas de inadimplência foram inferiores às da banca privada que, exceto o Bradesco, viu seus lucros minguarem em relação a 2011.

Bancos estatais dominam agora 47% do mercado de crédito no país.

Dispor de ferramentas autônomas permitiu ao governo criar um fenômeno de consumo indissociável da aspiração por cidadania plena.

Isso mudou a pauta política do país ao dificultar sobremaneira o discurso conservador.

Qual seria o equivalente na batalha do investimento?

Por enquanto não existe.

Daí as dificildades dilacerantes que empurram o governo de concessão em concessão. Com resultados ainda imponderáveis.

Como compartilhar esse desafio com quem tem mais interesse num desenlace progressista e bem sucedido: milhões de brasileiros à procura de um país onde caiba a sua cidadania?

A cartilha dos '10 anos do PT' deixou esse capítulo em aberto.

Cabe ao V Congresso do partido escrevê-lo em 2014.

Mas é quase tarde. É preciso correr e começar já.

por Saul Leblon

45 fracassos do Governo dos DEMO/Tucanos


Compare as diferenças. Não há mais pulsos a cortar!


1)    Fragilização do Mercosul.
2)    Ênfase excessiva na dimensão do livre comércio
3)    Baixa ênfase nos aspectos estratégicos e sociais do processo de integração.
4)    Assimetrias comerciais com a Argentina não equacionadas .
5)    Atitude defensiva e protelatória nas negociações da ALCA .  
6)    Ausência d e proposta alternativa ao modelo da ALCA   ampla norte-americana.
7)    Pouco progresso na integração econômica, política e física da América do Sul
8)    Ausência de iniciativas em relação à África ao Oriente Médio
9)    Ênfase excessiva na relação com os tradicionais parceiros desenvolvidos (EUA , União Européia, Japão etc.)
10)                      Ênfase apenas mediana na formação de novas parcerias estratégicas com países em desenvolvimento.
11)                      Baixa capacidade de geração de espaços comerciais e geopolíticos
12)                      Capacidade de articulação nas negociações multilaterais de comércio apenas mediana.
13)                      Inexistência de projeto consequente para tornar a geografia comercial menos assimétrica
14)                      Protagonismo internacional tímido e declinante
15)                      Exportações: 2002: us $ 60,4bilhões
         (LULA Exportação (2005): us $ 118,3bilhões
16)                      Taxa Anual de Crescimento das Exportações: 4,2% 
          Lula - Taxa Anual de Crescimento das Exportações: 25,1%

17) Saldo Comercial Acumulado (8 anos) Deficit us$8,7 bilões
          LULA - Saldo Comercial Acumulado (3 anos)  Superavit  us $103,8 bilhões

18)                      Saldo Acumulado Transações Correntes (8 anos) Deficit us$189 bilhões
          LULA - Saldo Acumulado Transações Correntes (3 anos) Superavit us$ 28 bilhões

19)                      Variação da Dívida Externa Bruta (8 anos)Aumento: us$ 79,3 bilhões
      LULA - Variação da Dívida Externa Bruta(3 anos)Diminuição:us$ 41,9 bilhões

20)                      Dívida Externa Líquida/ PIB  Aumento de 17,4% (1994) para 40,4% (2002)
LULA - Dívida Externa Líquida/pib Diminuição de 40,4% (2002)para 14,7% (2005

21)                      Reservas Internacionais Diminuição de us$38,8 bilões(1994) para us$16,3 bilões (2002)

LULA - Reservas Internacionais Aumento de us$ 16,3 bilões(2002) para us$ 53,8 bilhões (2005)

22)                      Dívida Líquida do Setor Público Taxa média anual de                                crescimento:24,5%

LULA - Dívida Líquida do Setor Público Taxa média anual de crescimento:4,4%
Evolução em Valores Absolutos:1994: r$ 153,2 bilhões2002: 881,1 bilhões

LULA - Evolução em Valores Absolutos: 2002: r$ 881,1 bilhões2005: r$
1.002,5 bilhões Evolução caso se tivesse mantido a mesma taxa de crescimento do governo fhc 2002:r$881,1 bilhões2005:   r$1.698,3 bilhões

23)                      Relação Dívida Líquida/ PIB  1994: 29,2%2002: 56,5%
              LULA - Relação Dívida Líquida/ PIB  2002: 56,5%2005: 51,7%

24)                      Deficit  Público (média anual):6,2% do pib
            LULA - Deficit  Público (média anual):3,4% do pib

25)                      Aumento da Carga Tributária acumulado em 8 anos: 20,3% do PIB   (equivalente a uma média anual de 2,34%
    LULA - Aumento da Carga Tributária acumulado em 3 anos:5,0% do PIB   (equivalente a uma média anual de 1,66%)

26)                      Inflação: média Anual de aumento do ipca: 9,10%
                  LULA: Média Anual de aumento do IPCA :7,52%

27)                      Crescimento do PIB  Média Anual: 2,32%
              LULA - Crescimento do PIB  Média Anual: 2,54%

28)                      Taxa de Desemprego Aberto(Regiões Metropolitanas/ IBGE )1994: 8,65%2002: 11,68%Aumento de 35,0%
     LULA - Taxa de Desemprego Aberto(Regiões Metropolitanas/IBGE )2002:  11,68%2005: 9,83%Diminuição de 15,8%

29)                      Aumento do Emprego formal (caged – Ministério do Trabalho  e Emprego)796.000 novos empregos Ano de 2002: 762.000 Média Mensal (pnad )1996/2002: 38.909

Aumento do Emprego formal (caged – Ministério do Trabalho e Emprego)3.422.000 novos empregos Média Anual do Triênio:1.140.667Média Mensal (pnad) 2003/2004: 114.970

30)                      Crédito consignado apenas para funcionários públicos

LULA - Crédito consignado para todos os trabalhadores.Crédito consignado para Aposentados do INSS
LULA - Mais de 6 milhões de contas bancárias simplificadas, isentas de tarifa. Destinação de 2% dos Depósitos à Vista nos bancos para microcrédito com taxa de juros máxima de 2%.Mais de 7,5 milhões de contratos de microcrédito

31)                      Nenhuma obrigação de destinar parte dos recursos do sistema bancário para o microcrédito

LULA - Destinação de 2% dos Depósitos àVista nos bancos paramicrocrédito com taxa de jurosmáxima de 2%.Mais de 7,5 milões de contratosde microcrédito.


32)                      Recursos federais para Habitação no último ano de governo: r$ 5,2 bilhões Atendimento Habitacional para famílias com renda de até 3 salários-mínimos = 32%Média Anual de Unidades habitacionais Financiadas: 238 mil

LULA - Recursos federais para Habitação no último ano de governo: r$ 10,3 bilhões (projeção) Atendimento Habitacional para Famílias com renda de até 3 salários mínimos = 46%Média Anual de Unidades habitacionais Financiadas: 397 mil.

33)                      Média anual de Assentamentos da Reforma Agrária: 67.588
34)                       Crédito para Agricultura familiar(PRONAF) r$ 2,4 bilões (safra 2002/2003)
LULA - Média anual de Assentamentos da Reforma Agrária: 81.687
Crédito para Agricultura familiar(pronaf)r$ 9 bilões (sara 2005/2006

35)                      Média em % do PIB dos valores transferidos por programas de proteção social: 1,9%
36)                      Valor médio do benefício dos Programas de transferência de renda(pré-Bolsa família): r$ 24,75
37)                      Total transferido por programas de transferência de renda (pré-Bolsa família) em 2002: r$ 2,5 bilhões

LULA - Média em % pib dos valores transferidos por programas de proteção social: 2,58%Valor médio do benefício do Bolsa família: r$ 64,67Total transferido pelo Bolsa família em 2005(até novembro) = r$ 5,9 bilhões.

38)                      Trabalhadores libertados do trabalho escravo entre 1995 e 2002: 5.125
LULA - Trabalhadores libertados do trabalho escravo entre 2003 e2005: 12.110

39)                      Crianças de 5 a 14 anos em situação de trabalho infantil(2001): 2,2 milhões
LULA - Crianças de 5 a 14 anos em situação de trabalho infantil(2004): 1,8 milhões

40)                      FHC – Não existiu nenhum programa
LULA Vagas públicas adicionais em Universidades Particulares (Prouni ): 120 mil/ano, a partir de 2005

41)                      Valor Fundef  x inflação = perda de2%
LULA – Valor Fundef  x inflação = ganho de 26%

42)                      Equipes de Saúde da família 2002:16.698Cobertura populacional: 31,9%
LULA - Equipes de Saúde da família 2005:24.269Cobertura populacional: 43,9%Cobertura do SAMU: 73,7 milhões de pessoas
43)                      Diplomacia externa que pôs o Brasil de joelhos (embaixador brasileiro foi obrigado a tirar os sapatos num aeroporto Americano)
44)                      Entregou o pais com inflação de dois dígitos e dólar a 4,00
45)                      Levou puxão de orelhas de ex-presidente americano, em conferência internacional!