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Em plena seca, Temer faz corte de 92% no Programa Cisternas

16/11/2017 16:58

Da Fundação Perseu Abramo
O governo ilegítimo de Temer anunciou um corte de 92% no orçamento do Programa Cisternas do Ministério de Desenvolvimento Social para o próximo ano. 

A seca no Nordeste é historicamente um problema social que atinge 23 milhões de brasileiros, muitos dos quais compartilham de histórias de fome, sede e migração devido à impossibilidade de continuar em suas comunidades em épocas de seca no passado.

O Programa Cisternas, iniciado pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) no começo dos anos 2000, é o resultado de uma tecnologia social que surgiu de experiências locais com a participação da sociedade civil e se tornou um programa de governo devido ao seu maior êxito, que foi possibilitar à população do semiárido a convivência com a seca.

Na prática, as cisternas são construções de cimento ao lado de casas de famílias que moram em zonas rurais do semiárido e tinham dificuldade de acesso à água devido à característica de municípios pequenos e domicílios difusos, dificultando soluções tradicionais de abastecimento público de água.

Essas construções armazenam a água da chuva e possibilitam que uma família de até cinco pessoas possa utilizar a água para consumo humano durante oito meses em período de seca. 

Também existe a modalidade de cisternas para a agricultura familiar e criação de animais para possibilitar que as famílias rurais mantenham as condições básicas de alimentação para o sustento no período da seca.

A importância do programa foi reconhecida na COP 13 (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima) como uma política de sucesso, sobretudo no contexto das mudanças climáticas previstas para o futuro. O programa foi contemplado com o segundo lugar no Prêmio Internacional de Política para o Futuro 2017 (World Future Council).

Desde o seu início, o Programa Cisternas possibilitou a cinco milhões de pessoas o acesso a água potável por meio da construção de mais de um milhão de cisternas entre tecnologias voltadas para o consumo humano, produção de alimentos e cisternas escolares. 

Segundo a ASA, ainda há a necessidade da construção de 350 mil novas cisternas, no entanto com o corte previsto só seriam possível construir cinco mil cisternas, bem no momento em que o semiárido vive a maior seca dos últimos cem anos.

Etchegoyen identifica o homem da CIA no Brasil!

Brito: tá vendo, ele existe!

publicado 19/06/2017
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Reprodução/Tijolaço
O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito no Tijolaço:

Onde está a CIA no Brasil? Perguntem ao General Etch


Pelo Twitter, João Augusto de Castro Neves, diretor da badalada consultoria Eurasia, pergunta se o general Sérgio Etchegoyen, todo poderoso chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Michel Temer, “tirou a cobertura” do chefe do posto da CIA, a Central Inteligence Agency, serviço de espionagem mundial do governo dos EUA.

E publica a agenda pública de Etchegoyen no último dia 9, onde se prevê um encontro com Duyane Norman, que ocupa este posto na Embaixada, embora lá não seja identificado entre os officers da representação diplomática norte-americana aqui.

Chequei e a agenda é exatamente essa, e você pode conferir aqui.

O velho Brizola costumava perguntar, para quem não cria que os nossos amigos ciáticos andavam por aqui: Onde está a CIA?

Agora, eu poderia dizer: Governador, dá uma ligada para o general Etchegoyen, que é gaúcho como o senhor, que ele sabe o endereço, telefone e até o nome do chefe local…

BNDES x JBS, a verdade. Por Luciano Coutinho

luciano
Luciano Coutinho, presidente do BNDES nos governos Lula e Dilma, mostra com números que o financiamento com compra de participação acionária que permitiram a expansão da JBS não apenas foram negócios regulares como deram ao banco lucros de cerca de R$ 3 bilhões.
Leia o artigo que ele publicou no Valor:

A instabilidade política provocada pelas delações da JBS colocou em foco a atuação do BNDES e de sua subsidiária de participações acionárias, a BNDESPar, durante minha gestão.
Devemos distinguir o debate substantivo quanto ao papel a ser desempenhado por um banco de desenvolvimento da ação oportunista dos que lançam dúvidas sobre a lisura do BNDES para desconstruí-lo.

Por isso, mais uma vez, devo deixar claro que nos nove anos em que estive à frente do BNDES fui testemunha de processos marcados por rigor técnico e impessoalidade. 

Tive o privilégio de presidir uma instituição que, por lei, segue orientações estratégicas de governos, mas faz isso com base em sólida governança, decisões colegiadas, excelência profissional, efetividade e transparência. Seu corpo técnico é íntegro e exemplar. As operações de participação acionária da BNDESPar, incluindo as da JBS, seguiram os procedimentos devidos, sem ingerências externas.

Com mais de 40 anos, a BNDESPar não é uma jabuticaba. Banco Mundial, BID e países como Alemanha, Japão, França, Itália, Coreia e China têm empresas similares de participação acionária. A missão dessas, em geral, é capitalizar empresas nacionais, fortalecer o mercado de capitais e administrar carteiras de valores mobiliários com perspectiva de longo prazo.

De 2007 a 2014 a BNDESPar gerou R$ 23,8 bilhões de lucro para o BNDES. Em 2015, por conta da forte queda dos preços do petróleo, seguiu as normas de prudência contábil e reavaliou as ações da Petrobras, implicando resultado negativo de R$ 7,6 bilhões. 

Ainda assim, de 2007 a 2015 acumulou lucros de R$ 16,2 bilhões. Ao seguir à risca as regras de mercado, a BNDESPar precifica sua carteira de forma conservadora, sem inflar resultados.

Relevante registrar que a BNDESPar não dependeu de aportes do Tesouro. Ao contrário, entre 2007 e 2015 gerou caixa líquido de R$ 23,2 bilhões para o Sistema BNDES. Seus recursos próprios foram e têm sido aplicados a custo de mercado, sendo inteiramente falsa a versão repetida por críticos de que operou a “preço subsidiado” ou “custo zero” para sócios de empresas investidas.

Não é verdade que a BNDESPar não recicla sua carteira. Ela vende com lucro e faz caixa para reinvestir. 

Entre 2007 e 2015 vendeu nada menos que R$ 42,2 bilhões. Precifica os investimentos (isto é, calcula o valor justo de ativos) usando metodologia consagrada pela teoria financeira, com critérios, parâmetros e taxas de desconto rotineiramente praticados pelo mercado.

Em 2016, a BNDESPar tinha investimentos em 23 setores e mais de 280 empresas (diretamente ou via fundos). A diversificação permite diluir riscos de um investimento específico e analisar o desempenho sob a ótica de carteira, não isoladamente. O BNDES também tem sido fundamental para o desenvolvimento da indústria de fundos. 

Além de ter promovido o private equity, a BNDESPar foi pioneira no apoio a startups por meio dos fundos de capital semente (Criatecs), assim como fomentou os de venture capital. Ao fim de 2015, tinha 40 fundos em carteira, com 145 empresas investidas.
Ações da JBS não deram prejuízo, mas retorno expressivo ao banco, que financiou 1,7 mil empresas do setor.

Em relação à JBS, conforme as últimas demonstrações financeiras disponíveis, a lucratividade das operações para a BNDESPar estava em cerca de R$ 3 bilhões. Grosso modo, o valor compara os R$ 8,1 bilhões investidos (R$ 5,6 bilhões em JBS e R$ 2,5 bilhões em Bertin) com: R$ 457 milhões recebidos a título de dividendos, R$ 521 milhões de prêmio de debêntures, R$ 4 bilhões das vendas de ações realizadas e o valor das ações em carteira no total de R$ 6 bilhões (21,3% do capital da JBS) em 31/03/2017. Outra informação importante: embora expressivo, o valor de R$ 8,1 bilhões representou 2% dos desembolsos do banco entre 2007 e 2010, mesmo período do apoio à empresa.

Críticos do investimento na JBS omitem o fato de que a grande maioria das operações contou com recursos privados, e que em sua expansão a companhia valeu-se de expressivos financiamentos de bancos comerciais e emissão de títulos de dívida no mercado internacional.

Há, ainda, a alegação incorreta de que o banco concentrou seu apoio a frigoríficos na JBS, em detrimento dos pequenos. 

A verdade é que entre 2005 e 2017, os desembolsos do BNDES para empresas e cooperativas do setor de abate e fabricação de produtos de carne atingiram R$ 17,1 bilhões, a mais de 1.700 tomadores.

Recapitulando: diferentemente do que vem sendo dito, o BNDES não usou recursos subsidiados nas operações de participação acionária na JBS; estas não deram prejuízo, mas retorno expressivo; o apoio somou valor relevante, mas proporcionalmente pequeno em relação ao conjunto das operações; o BNDES atendeu não só a JBS, mas a milhares de companhias de todos os portes, com um volume de recursos superior ao destinado àquela empresa.

Infelizmente, informações distorcidas tentam amparar a tese de que o BNDES não deve atuar em renda variável. Mas não há dúvida de que essa atuação é desejável. 

Isso porque diversos projetos têm riscos que exigem o reforço do capital, impondo limites mais rígidos de alavancagem, ou seja, de financiamento via empréstimos. Ser acionista possibilita ter, como contrapartida ao risco, participação nos lucros e ganhos com a valorização da empresa, em vez de apenas os juros cobrados.

Entre 2008 e 2011 esteve em vigor a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que identificou oportunidades de internacionalização em setores competitivos. Naquele momento, as commodities estavam em alta, o real valorizado e o valor de empresas estrangeiras depreciado pela crise.

Foi nesse contexto que se intensificou a atuação do BNDES no setor de carnes, o que já ocorria desde os anos de 1990. 

A internacionalização de grupos nacionais era objetivo desafiador: visava criar novos espaços de lucratividade, expor os grupos à competição internacional e desenvolver atividades mais nobres e complexas (inovação, logística, marketing etc).

Também não se pode esquecer a atuação do BNDES/BNDESPar pós-crise financeira internacional: a ação de apoio a empresas golpeadas por prejuízos violentos oriundos de operações com derivativos cambiais. 

Junto com o mercado de capitais e bancos comerciais, o BNDES estruturou saídas para que as operações das companhias se mantivessem. Não houve escolha voluntariosa de “campeões”, mas ação coordenada e bem-sucedida com o sistema financeiro privado para debelar a crise através de consolidações.

Em resumo, é necessário olhar com objetividade para os resultados do BNDES em renda variável. Também é preciso cautela e, sobretudo, justiça. Não podemos permitir que o BNDES seja injustamente acusado por erros que não cometeu e nem que ataques oportunistas logrem enfraquecer e mutilar a instituição.
Luciano Coutinho, economista, é professor convidado do Instituto de Economia da Unicamp e presidente do BNDES entre 2007-2016. Publicado originalmente hoje, no Valor Econômico.

STF precisa se "desacorvadar" e anular impedimento de DILMA!

A foto é antiga, mas a covardia é a mesma!
O envolvimento de TODOS os que estavam a pedir o impedimento de DILMA, com as falcatruas descobertas pelo PGR e pela republiqueta de Curitiba, além da prisão dos chefes e articuladores do golpe fica claro que já passou da hora do STF se "desacorvadar" e anular o impedimento.

A prisão, hoje, de Henrique Alves, definitivamente põe a nu o golpe. As articulações entre partidos foi mera formalidade. O que se queria, mesmo, era travar o PT e por LULA na cadeia. Não conseguiram e, a questão da JBS ter saído das mãos da republiqueta de Curitiba, e ter ido parar nas mãos de Janot, fez com que tucanos et caterva fossem indiciados e presos, também.

Para completar o "desacovardamento", é preciso, além de anular o impedimento, autorizar a prisão de Aécio Neves e Temer. Será fechar com chave de ouro e mostrar à sociedade o verdadeiro papel do STF: guardião da democracia, sem olhar a bandeira partidária.

Como disse, passou da hora!

Um país não pode viver em meio à farsa

farsabrasileira
Michel Temer aos correspondentes estrangeiros, chamou a crise política de “desafios acidentais”. 

Há certo gosto pela palavra acidente, que ele já usou ao classificar como “acidente pavoroso” o massacre de presidiários.

Fernando Henrique, duas vezes presidente por eleição direta, enrola-se naquilo que seu primeiro-amigo e sócio, Sergio Motta, chamava de “masturbação sociológica“.

O mercado das delações, com a dolce vita concedida aos Batista – que continuarão, aliás,  sendo bilionários sem a empresa, que será, como eles mesmos planejavam, internacionalizada ou, para ficarmos na linguagem de açougue, “porcionada”- segue em alta temperatura, na base do “dede um e leve dois”.

O outro mercado, o financeiro, apóia a queda de juros que não caem, porque a inflação baixa, arrastada pela brutal recessão do país, num país que “subvive”, com uma legião de 14,2 milhões de desempregados.

A política passou a ser dos novos “grandes partidos”, o PPF (Partido da Polícia Federal), o PMP, do Ministério Público, e do PSTF, que teme ser dominado pelo gilmarismo

O Partido de Curitiba, que já teve dias melhores, serve agora  apenas para perseguir Lula e acalmar Cunha.

E assim viramos uma república carnavalesca, sem rumo, embriagada pelos escândalos, fantasiada de moralismo e correndo o risco de levar umas borrachadas do guarda Bolsonaro e suas agressivas milícias.

Os fracos espasmos de lucidez, que pedem uma eleição que reorganize o país pela vontade popular – no instante em que não se tem mais líderes por ela legitimados – são chamados por essa gente de “golpismo”, porque exigem emendar a Constituição, o que, claro, só é admissível para restabelecer a escravidão.

Um país imenso, rico, com uma população imensa condenada ao atraso e à brutalidade está dedicado a bisbilhotar, grampear, delatar.

Quase dá para ouvir a voz da Elis Regina, cantando para nossas elites políticas e econômicas: o Brasil não merece o Brasil…

Pensando melhor, antes vinha: “Do Brasil, S.O.S. ao Brasil”.

Fernando Morais: novo golpe dentro do golpe põe tucanos no poder e tira Temer



Publicado no Nocaute.
Por Fernando Morais.
Atenção movimentos sociais e lideranças populares: os golpistas estão rascunhando um golpe dentro do golpe para salvar a pele (não o cargo) de Michel Temer, formar um governo de maioria tucana e jogar por terra a campanha por eleições diretas já.
Um grande acordo da Casa Grande começou a ser costurado no último sábado em uma reunião “social” ocorrida no Palácio do Jaburu. Participaram do encontro, além de Temer, o general Sérgio Etchegoyen (ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional), os ministros Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidencia) e o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin. Para disfarçar, Marcela Temer recebeu em outro ambiente do palácio as esposas presentes. Por meio de mídia eletrônica o encontro foi acompanhado à distância pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Os principais termos do acordão são os seguintes:
  • Temer deve sair logo, para evitar a cassação pelo TSE e a eventual convocação de eleições diretas já para presidente da República.
  • Esvaziar a Operação Lava Jato.
  • Formar um governo de maioria tucana, no qual Henrique Meirelles seria substituído no Ministério da Fazenda por Armínio Fraga.
  • Garantir o silêncio de Eduardo Cunha com a preservação da liberdade de sua mulher e sua filha.
  • Controlar a delação de Palocci, que se torna irrelevante com o acordão.
Como o plano não contempla todos os problemas dos golpistas, há dúvidas sobre como solucionar algumas questões-chave e sobre a mesa ainda há obstáculos a serem superados:
  • Oferta de anistia aos crimes de Caixa 2, com o que livrariam a pele, entre outros, de Moreira Franco, Eliseu Padilha e demais congressistas que fazem parte da “lista de Fachin”. Com isso os golpistas imaginam neutralizar o ex-presidente Lula e seus familiares, que seriam beneficiados pela medida.
  • Não há consenso a respeito do nome que seria eleito indiretamente com a saída de Temer. O mais cotado parece ser mesmo o ex-ministro Nelson Jobim. O lançamento informal pelos tucanos do nome do senador Tasso Jereissati teria sido apenas uma cortina de fumaça, um “boi de piranha” previamente acordado com o político cearense.
  • Ainda não se conseguiu solucionar o “problema Rodrigo Maia” e a fórmula legal para oferecer garantias a Temer após sua saída – seja ela indulto, perdão ou salvo-conduto.
Aparentemente não há objeções maiores ao acordão por parte das Forças Armadas – aí incluídos os oficiais da reserva, que não mandam mas fazem barulho.

A força só leva à crise e a salvação de Temer é aceitar que acabou. Por Fernando Brito


Uma besta
Publicado no Tijolaço.
POR FERNANDO BRITO

A escalada de insanidade que o Brasil está vivendo tem seus remédios em duas coisas que a direita não quer aceitar.

A primeira é que se não havia antes condições políticas e legitimidade para aprovar as reformas trabalhista e previdenciária, agora isso é impossível e fazê-las adotar á força nos levará a confrontos de dimensões incalculáveis.

Nem se discute se são necessárias, nesta ou naquela direção ou neste ou naquele grau. Mas está evidente que não se pode fazê-las em um clima de ditadura, congressual que seja.

A segunda é que não parece um nome de consenso – que todos concordam ser a única saída imediata para o afastamento de Michel Temer – porque não há homem neste país que seja capaz de unir o Brasil.

Mas há uma ideia, sim, que só não é unânime porque os grupos conservadores e o “mercado” ainda se aferram à ideia exposta cruamente por Henrique Meirelles: “com Michel ou sem Michel, as reformas têm de sair”.

Tão grave quando o “fundamentalismo de mercado” é o “fundamentalismo judicial”. A finalidade da lei e da Justiça é a de preservar direitos e  solucionar conflitos. 

Se, numa casa conflagrada, no mesmo momento, quisermos examinar e julgar cada ato, pequeno ou grande, de cada um dos moradores, nada sobrará de pé.

Nada, até que surja um tirano que, à força, restabeleça a ordem, mas sem justiça alguma, porque só a sua vontade prevalecerá sobre as ruínas.

Se Michel Temer quer deixar o Planalto com um mínimo de dignidade e não ser chutado de lá, só tem um caminho.

Que não é chamar o Exército, mas chamar eleições, retirando as reformas que propôs ao Congresso, deixando ao novo governo, eleito, a decisão de levá-las em frente ou não, e de que forma.

Infelizmente, parece ser um gesto grande demais para um homúnculo como ele, que vive num mundo de dissimulação e golpes de esperteza e vaidade mediocre.

Dificilmente terá esta compreensão, embora seja a única coisa, a esta altura, que tornaria sua morte política digna e preservaria seu cadáver do vilipêndio inevitável que virá de sua derrubada.

Lobista da JBS ofereceu “aposentadoria” a Temer de até R$ 1 milhão por semana durante os próximos vinte e cinco anos

De Amoral Nato

Érika deu as primeiras pistas da ligação da Rodrimar com Temer, no porto de Santos, que a revista Veja expôs
Da Redação, com Garganta Profunda*
A mídia brasileira não é apenas ideologicamente contaminada. É, do ponto-de-vista de apuração, ruim.
Tudo o que ela faz, do ponto-de-vista “investigativo”, é republicar os documentos produzidos pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal. São os vazamentos.
Como diria Caco Barcellos, é o “jornalismo declaratório”, que não consegue ligar dois pontos.
Isso é tarefa para o Garganta Profunda, que não pode se identificar para não perder o emprego.
Depois de correr os olhos pela íntegra dos documentos da Operação Patmos, nosso veterano colega foi direto ao ponto central, ou seja, àquele que pode demolir a carreira de Michel Temer e colocá-lo na cadeia.
Está no documento Ac 4315, volume 2, que reproduzimos no pé do post.
Trata-se dos acertos entre o lobista Ricardo Saud, da JBS, e o deputado federal Rodrigo Santos da Rocha Loures (PMDB-PR), indicado por Michel Temer a Joesley Batista, da JBS, para representá-lo.
Com R$ 30 milhões, a JBS ajudou a financiar a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados — ou seja, abriu caminho para a derrubada de Dilma Rousseff.
Depois da conversa gravada entre Michel Temer e Joesley Batista, na calada da noite, no Palácio Jaburu, o lobista Saud passou a pressionar o deputado Loures a resolver pendencias financeiramente importantes que a JBS tinha junto ao governo federal.
    1. No CADE, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o pleito da JBS para comprar gás diretamente da Bolívia, sem intermediação da Petrobras, o que segundo Joesley Batista custava a ele um prejuízo de U$ 1 milhão por dia.
    2. Um crédito de R$ 2 bilhões que a JBS teria sobre o PIS/Cofins de exportação na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
O deputado Loures, intermediário de Temer, trabalhava informado de que o lobista da JBS fazia pagamentos para calar a boca de dois delatores em potencial que poderiam derrubar o governo Temer, o doleiro Dilson Funaro e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Loures trabalhava consciente de que ministros importantes do governo Temer poderiam ser afastados assim que se tornassem réus no Supremo Tribunal Federal — tudo isso aparece nos diálogos gravados.
O lobista Saud explorava essa instabilidade: prometia a Loures um negócio de longo prazo, que poderia render a Temer uma “aposentadoria” de até R$ 1 milhão por semana durante 25 anos.
Ricardo Saud, provavelmente estimulado pelo fato de que já “trabalhava” como delator da Procuradoria Geral da República, tentava o deputado Rodrigo Loures a receber dinheiro vivo o mais rapidamente possivel.
Era uma forma de permitir à Polícia Federal que “produzisse” provas.
Por isso, é preciso ter cuidado: o lobista pode ter feito promessas absurdas justamente por saber que as provas produzidas por ele mais tarde incriminariam Temer e sua turma.
É preciso debater, inclusive, se esse tipo de “pegadinha” é juridicamente aceitável.
Saud, agora livre, leve e solto nos Estados Unidos, comparecia aos encontros com sua Maserati. Um automóvel que, novo, sai por cerca de R$ 700 mil.
Como se vê no diálogo acima, o lobista Saud tenta fazer com que o deputado Loures, o representante de Temer, receba a propina em dinheiro vivo, não através de notas fiscais frias, que acarretariam o pagamento de impostos.
O tal Edgar, mencionado no diálogo e ainda não identificado, é mencionado como alternativa para receber os pagamentos semanais.
Entregas já haviam sido feitas, anteriormente, ao coronel aposentado da PM João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo do peito e suspeito de ser laranja de Temer.
Porém, o coronel já estava “queimado”. Tinha aparecido na imprensa por conta da estranha participação da empresa dele, a Argeplan — que não tinha nenhum conhecimento no ramo — numa concorrência vitoriosa em projeto da Eletronuclear, em parceria com uma empresa holandesa.
No diálogo acima, o deputado Loures comunica ao lobista da JBS que o coronel Lima não pode mais receber dinheiro vivo.
Sugere como alternativa um xará de Ricardo Saud, que ambos haviam encontrado durante uma entrega anterior.
O lobista da JBS diz que não gosta do tal Ricardo, mas que não se importa com quem for buscar a semanada desde que as entregas aconteçam no estacionamento do Instituto Germinare, uma escola bancada pela JBS nas proximidades da marginal do Tietê, em São Paulo.
Ricardo Saud é professor lá. Diz que o dinheiro vivo poderá inclusive ser entregue sob peças de carne, como se alguém fosse apanhar uma encomenda.
O deputado diz que vai conversar com o tal Edgar e oferece duas opções ao lobista para a entrega do dinheiro: Edgar ou Ricardo.
Eles também mencionam um certo Celso, que seria de integral confiança de Michel Temer.
A notícia do Valor Econômico mencionada no diálogo diz respeito a uma possível delação premiada de Eduardo Cunha.
Quanto ao valor da propina, ele depende do PLD, o Preço de Liquidação das Diferenças, uma medida do mercado de energia.
Se o PLD estiver entre 300 e 400 por semana, a propina paga será de 500 mil reais por semana.
Se o PLD estiver acima dos 400, Temer receberá R$ 1 milhão semanais.
É uma forma de incentivar Temer a atender o pleito da JBS, que produz energia em sua termelétrica de Cuiabá.
Quanto mais Joesley lucrar vendendo a energia da termelétrica, mais Temer e sua patota receberão.
Para Joesley lucrar, é preciso que ele compre gás diretamente dos bolivianos ou que feche um contrato de 25 anos com a Petrobras a preço de gás “camarada” para tocar a termelétrica.
No diálogo acima, o lobista da JBS revela que prefere entregar o dinheiro ao tal de Edgar.
“O problema é o seguinte, a gente já fez muito negócio lá com o Ricardo e com o Celso… bom se é da confiança do chefe, não tem problema nenhum…”, diz o homem da mala da JBS.
Fica definido que, se a entrega for na escola — e não na sede da JBS, que também fica na marginal — qualquer um indicado pelo deputado pode pegar o dinheiro.
Mas, quem é o tal Ricardo?
Trata-se, segundo a Polícia Federal, de Ricardo Mesquita, da empresa Rodrimar, baseada em Santos.
Mas, o que exatamente isso tem a ver com Michel Temer?
No final do ano 2000, um processo de separação tumultuou a vida do então deputado federal Michel Temer.
Érika Santos, em união estável com Marcelo de Azeredo, dirigente da Codesp, a Companhia Docas de Santos, pleiteou uma pensão de R$ 10 mil mensais depois da separação. Foi um divórcio litigioso.
Marcelo havia sido indicado para o cargo por Michel Temer.
Para garantir seu pleito, Érika retirou do computador do ex-marido informações sigilosas. Numa planilha, descobriu que as propinas obtidas em negócios do porto eram assim divididas: 50% para Michel Temer, 25% para o coronel Lima e 25% para Marcelo de Azeredo.
Pelos cálculos feitos a partir dos dados registrados no computador, Temer teria recebido ao menos R$ 2,7 milhões em propinas nos negócios do porto.
Deste total, R$ 500 mil teriam sido pagos pela Rodrimar, a mesma empresa agora indicada pelo deputado Rodrigo Loures para receber as semanadas de Temer.
É justamente por isso que a Polícia Federal fez buscas tanto na Argeplan, em São Paulo, quanto na Rodrimar, em Santos.
É o caminho para revelar o propinoduto que abasteceu a ascensão do político medíocre que é Temer, desde quando passou a mandar no maior porto do Brasil, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Ruim de voto, mas bom de acertos obscuros nos bastidores, por perto da meia noite, como ficou demonstrado no encontro com Joesley Batista no porão do Palácio Jaburu

Por que não delataram ao Moro?




Joesley e Wesley Batista


As delações dos irmãos da JBS foram feitas ao PGR. Segundo informações divulgadas, eles observaram que tanto Temer, como Aécio tinham relações “amistosas” com o juiz Sérgio Moro.

Eles não só fizeram acordo com o PGR, como também “armaram” arapucas, junto com a PF, inclusive anotando o número das cédulas que iriam ser entregues. Como dizemos aqui no Brasil “é baton na cueca” não tem explicação, não tem como negar!

Com isso, na minha opinião, Moro se desmoraliza  e os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico JBS,  deixam claro que não confiavam nele. 

A viagem deles ao exterior, para fugir de ameaças de morte, deixa claro a fragilidade que eles perceberam em Moro, em relação aos tucanos e a Temer.

Agora, a bem da verdade, Moro deveria rever suas opiniões e deixar a condução da Lava Jato. 

A foto dele (aqui abaixo), aos carinhos com Aécio e posteriormente ter dito na Alemanha que “Aécio não era acusado de nada”, bem como a desconfiança dos irmãos da JBS, deixam claro que é hora dele assumir que protegia uns e atacava outros.

Saia daí, juiz Moro, e não comprometa o trabalho que pode tomar outro rumo: o de limpar a política, sem proteções e poupando as empresas, como o PGR fez com a JBS.

Seja humilde, pelo menos uma vez. 

E a PF, espero que daqui para frente crie vergonha e tome as iniciativas sem olhar se “é vermelho, amarelo e azul", ou outra cor qualquer.

Ex presidente da FUNAI sai atirando em Temer!

Na entrevista, o agora ex-presidente disparou sem piedade contra o governo:
“O governo nega tudo, nega até que está passando por crise. O governo está na ilha da fantasia e não reconhece o sentimento do povo brasileiro. E isso é muito ruim para as políticas brasileiras, e principalmente para as minorias. O povo brasileiro precisa acordar, o povo brasileiro está anestesiado. Estamos prestes a se instalar neste País uma ditadura que a Funai já está vivendo, uma ditadura que não permite ao presidente da Funai executar as políticas constitucionais.”

Sistema da dívida quebra o Estado e impede os direitos sociais

Há um discurso uníssono, oficial, no país: sem a reforma da Previdência Pública, proposta pelo governo Temer o país periga quebrar, ameaçando outros direitos sociais. A Previdência Social, como está, seria insustentável, garantem a grande mídia e o governo.  A solução seria uma reforma que penaliza profundamente o povo e os trabalhadores.

A reforma da previdência, a reforma trabalhista recém-aprovada, a diminuição dos gastos sociais com saúde e educação, a entrega das riquezas nacionais, a volta do país a uma posição internacional subordinada, tudo isso faz parte de um objetivo: que o Estado beneficie uns poucos poderosos, pouco importando a imensa maioria da população. 
 
Objetivo de um governo ilegítimo e, literalmente, reacionário - pois o espírito que o anima, que congrega todos que o apóiam, é a reação aos ganhos sociais que, mesmo insuficientes, caracterizaram a história recente brasileira. Chancelando esse programa, o discurso que garante: “o Estado está falido, gastou demais, de forma irresponsável e paternalista, com políticas públicas desarrazoadas, com direitos sociais excessivos......o jeito, agora, é fazer sacrifícios em prol da retomada do desenvolvimento, do emprego e da renda no futuro”. Sacrifícios sempre maiores para os mais pobres e futuro incerto, sempre postergado.
 
Mas há, realmente, desequilíbrio nas contas públicas? Se há, qual sua verdadeira origem? Maria Lucia Fattorelli responde que há, sim, desequilíbrio, mas que sua causa não é, de forma alguma, o investimento social, mas o gasto com uma dívida pública imensa, e deliberadamente mal explicada à população.Auditora da Receita Federal por 30 anos, Maria Lucia Fattorelli tem estudado, há quase 20 anos, a dívida pública, como coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, uma organização sem fins lucrativos que tem se debruçado sobre um pesado jogo de interesses que traz ganhos nababescos a uma minúscula camada do setor financeiro e prejuízo ao povo e às contas públicas. Fattorelli tem o conhecimento de quem já estudou a fundo, munida da expertise de auditora, a dívida pública do Brasil e de países como o Equador e a Grécia. 

Golpista cria cargos e subordina comunicação à Presidencia!

O atual golpista, no cargo de Presidente da República, usurpado ilegitimamente, mexe na estrutura de Ministérios e cria cabidaço de emprego. De quebra ainda comete dois atentados contra a Democracia brasileira:

1) Coloca TODA a área de comunicação atrelada à Presidência da República

2) Condecora o atual presidente da Argentina, que implanta, como ele no Brasil, o maior programa de perdas de direitos da história da América do Sul.
Leiam abaixo a Medida provisória e os decretos infames.

O golpe foi também pra roubar você, coxinha: Petrobrás está sendo saqueada




INACREDITÁVEL: REFINARIAS PREMIUM DO NORDESTE CONSIDERADAS INVIÁVEIS PELA PETROBRAS, AGORA, NUM PASSE DE MÁGICA, SE TORNARAM VIÁVEIS PARA ESTRANGEIROS
Por Cláudio da Costa Oliveira, colunista do Cafezinho
Moloc, o Deus dos amonitas e dos brasileiros. Aquele que devora os próprios filhos. Com certeza, deve estar acompanhando, com muito interesse, a evolução dos fatos que vou relatar a seguir.

Em 28 janeiro de 2015, na divulgação do balanço do 4º trimestre de 2014, a Petrobras anunciou a paralização das Refinarias Premium do Maranhão e do Ceará, por considerá-las economicamente inviáveis. 

Com isto a empresa registrou um prejuízo de R$ 2,11 bilhões com a baixa contábil (impairment) da Refinaria do Maranhão, e de R$ 596 milhões, com a baixa da Refinaria do Ceará. 

Só este fato seria motivo de indignação de qualquer pessoa com um mínimo de bom senso. A decisão de novos investimentos é antecedida por muitos estudos e passa por diversos órgãos na estrutura da empresa. 

Como um projeto pode ser definido como inviável somente depois de já terem sido gastos R$ 2,7 bilhões na obra? Quem são os responsáveis por este verdadeiro escândalo? Eles foram punidos? 

Até hoje essas perguntas não foram respondidas. E não se fala mais nisso. Ficou no passado. Talvez o Brasil seja muito grande para se deter em pequenos detalhes (apenas R$ 2,7 bi). 

Mais surpreendente ainda, foi, um ano depois, em 11 fevereiro de 2016, ler o artigo do jornalista Leonardo Goy: “O Irã tem interesse em investir na construção das refinarias Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará, cujos projetos foram abandonados pela Petrobras no ano passado, após uma longa busca por investidores, disse à Reuters uma fonte do governo brasileiro que acompanha o assunto”. 

De acordo com o artigo: “ O Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, esteve reunido com a Presidente Dilma Rousseff e um grupo de Ministros, entre eles o da Fazenda, Nelson Barbosa, para discutir sobre possíveis parcerias comerciais com a Irã”. 

Neste ponto a curiosidade era querer saber o que poderia motivar o governo do Irã a investir no Brasil, num projeto que já havia sido taxado de economicamente inviável?

Logo o Irã, um país distante do nosso, com o qual o Brasil tem poucas relações comerciais. Tudo muito estranho. Não podia ser verdade. 

Passado mais um ano, em 22 de janeiro último , o jornalista Lucas Hadade , do jornal “O Imparcial” de São Luiz, MA, publicou artigo dizendo : “Refinaria de Bacabeira é sonho possível” (…) “A nova refinaria pelo perfil atual da negociação, é uma parceria público-privada, entre o banco indiano Exim Bank, que dará o dinheiro para a construção, o governo do Irã, que fará exploração do refino e pagará o investimento com petróleo, e o Brasil, que cederá o terreno para o empreendimento” (…) “A área utilizada será a mesma da Premium, com a terraplanagem da área já concluída e atualmente abandonada. 

O Governo do Maranhão, que solicitou e obteve o terreno de volta após o cancelamento da obra, já se comprometeu a cedê-lo para a nova refinaria. Uma reunião está marcada para o próximo dia 14 de fevereiro, com a presença de iranianos e indianos, no Brasil, e pode selar de vez as negociações”. 

Segundo o artigo o investimento previsto é de US$ 10 bilhões. Ora, num ambiente de incerteza política como o brasileiro, este é um negócio de altíssimo risco para os iranianos e indianos. No mundo dos negócios, quanto maior for o risco, maior deve ser o prêmio.

Para os indianos o prêmio está no fato de que eles vão fornecer a engenharia e os equipamentos, gerando muitos empregos na Índia. Não vai haver fornecimento brasileiro, e eles não terão dificuldades para receber os recursos aplicados, que serão pagos em petróleo, que eles necessitam, pelo Irã. 

Para os iranianos o prêmio está no fato de que o projeto prevê o consumo de 650 mil barris/dia de petróleo, que virá todo do Irã . Portanto, não haverá consumo de petróleo brasileiro nesta refinaria. 

Por outro lado, todo o derivado produzido vai ser vendido no Brasil, tomando mercado da Petrobras. Isto transformará o Brasil em mercado cativo para o petróleo iraniano. Evidentemente o contrato deve prever ainda pesadas multas, em caso de rescisão por parte do governo brasileiro. 

Os Ayatollahs devem estar agradecendo a Allah pelo grande presente concedido ao sofrido povo iraniano. 

Do lado brasileiro, o que posso imaginar, é que a premissa é de que no futuro, o Brasil não terá petróleo para suprir a refinaria, uma vez que todo o petróleo do pré-sal será entregue para petroleiras estrangeiras, e o regime de partilha revogado. Moloc, o Deus brasileiro, abençoa a transação e certamente vai querer assinar o contrato como testemunha. 

Provavelmente, mesmo que tudo dê errado, no pior dos cenários, e por pressão dos sindicatos, revoltas populares e ações na justiça, parte do pré-sal ainda permaneça com os brasileiros, os súditos de Moloc devem ter um plano “B”, que pode ser seguinte: em 2025 a Petrobras compra a refinaria por US$ 20 bilhões e paga mais US$ 5 bilhões de indenizações para os iranianos. Pode deixar que o Brasil suporta tudo. 

Uma última notícia. Ontem (25/01), o jornal Dário do Nordeste, de Fortaleza, CE, informava: “Em busca de trazer uma refinaria para o Ceará, o secretário de Assuntos Internacionais do Governo do Estado do Ceará, Antonio Balhmann, reuniu-se na última sexta-feira (20), na China, com o corpo técnico montado pela empresa Guangdong Zherong Energy Co.(GDZR). Na ocasião, segundo informou a assessoria do secretário, foram iniciados os trabalhos de formatação para implantação de uma refinaria no Estado do Ceará. 

Após a assinatura do memorando de entendimento entre o Governador Camilo Santana e a empresa chinesa em novembro, Balhmann esteve em Guangzhou, para a primeira reunião com o grupo que, designado pela empresa chinesa, irá encabeçar o esforço técnico para instalação da refinaria. “ 

Este projeto irá substituir a refinaria Premium abandonada pela Petrobras e vai aproveitar os estudos fundamentais já realizados, como o Estudo de Impacto Ambiental e o respectivo Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/RIMA).
A refinaria vai consumir US$ 4 bilhões na sua implantação e 300 mil barris/dia de petróleo na operação. 

As duas novas refinarias do Maranhão e Ceará, estão sendo desenvolvidas na surdina, sem nenhuma divulgação pela grande mídia. Vão demandar recursos de US$ 14 bilhões nas obras, equivalentes a R$ 45 bilhões, perdidos pelas empresas nacionais, além de milhares de empregos, que poderiam ser de brasileiros, e serão transferidos para os asiáticos.
Evidentemente Moloc agradece sensibilizado. É fantástico. 

Cláudio da Costa Oliveira é Economista aposentado da Petrobras.